quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Economia - Brasil Maior beneficia RS

Rio Grande do Sul é beneficiado com
Plano Brasil Maior

Fiergs iniciará consulta aos sindicatos para avaliar efeitos
e o que pode ser agregado em relação a outros segmentos

O Rio Grande do Sul é um dos estados que mais se beneficiam do Plano Brasil Maior, constatou o presidente da Fiergs, Heitor Müller, principalmente no item que desonera a folha de pagamento para alguns setores intensivos em mão de obra, como confecções, calçados e artefatos e móveis. “Neste caso, o Rio Grande do Sul terá maiores ganhos em relação ao restante do País, pois possui uma grande concentração dessas indústrias”, analisou.

“A política industrial é importante para o planejamento das empresas, mas as medidas anunciadas são abrangentes e uma avaliação concreta dependerá das suas regulamentações. Esperamos que sejam rapidamente viabilizadas”, disse, após participar do anúncio do pacote, em Brasília.

O industrial argumenta que agora é necessário fazer o trabalho de sintonia fina da política anunciada para atender às realidades regionais do País e às características dos segmentos de atividade, em uma visão de cadeias produtivas. “A Fiergs inicia hoje uma consulta aos sindicatos filiados para avaliar os efeitos das medidas e o que pode ser agregado em relação aos setores específicos”, antecipou Müller. Outra frente de trabalho, afirmou, será monitorar a operacionalização das propostas divulgadas pelo governo para que sejam plenamente implementadas e aproveitadas, dando acesso às indústrias de menor porte e sem burocracia.

O presidente da Fiergs também citou o ressarcimento de créditos tributários - o chamado reintegro -, a defesa comercial, o estímulo à inovação, as desonerações e as compras federais com preferências a fornecedores aqui estabelecidos. “Várias medidas estão no sentido do que a Fiergs vinha defendendo. Por exemplo, criar uma base de compensação competitiva para enfrentar a questão cambial.”

Entre os temas que ficaram em aberto e que preocupam o setor industrial gaúcho estão a falta de uma visão de longo prazo e de medidas permanentes, tais como a redução da carga tributária, mais investimentos em infraestrutura e menos burocracia. “O governo deu foco na questão do financiamento e deixou de fora as questões estruturais”, disse Heitor Müller.

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