sábado, 7 de julho de 2012

Novo estudo reforça que Brasil tem a maior carga fiscal do BRIC

Novo estudo reforça que Brasil tem a maior carga fiscal do BRIC

Em média, os países do G8 e as nações "BRIC" de alto crescimento ficam ambos com 28% do PIB em impostos

Por Redação, www.administradores.com.br
 
O Brasil recolhe 34% do PIB em impostos, superior a todos os outros países do BRIC e mais da metade das economias do G8. Esta é uma das conclusões da mais recente pesquisa internacional realizada pela UHY, rede internacional de contabilidade e consultoria, representada no Brasil pela UHY Moreira-Auditores.

Em média, os países do G8 e as nações "BRIC" de alto crescimento ficam ambos com 28% do PIB em impostos (no caso dos BRIC) e 29% (no caso do G8). Entre o G8, os EUA, Canadá, Japão e Rússia impõem impostos mais baixos do que o Brasil. O Reino Unido impõe o mesmo montante: 34%.

O Brasil recolheu US$ 704,1 bilhões de impostos do PIB de US$ 2.081,2 bilhões no ano fiscal mais recente. Desse total, os impostos indiretos compõem US$ 215,9 bilhões, a seguridade social US$ 284,6 bilhões, imposto de renda US$ 121,8 bilhões, e outras contribuições e tributos não usuais em operações convencionais.

Entre as nações da Zona do Euro incluídas no estudo, apenas a Irlanda e Eslováquia têm carga tributária inferior a 30% do PIB. Alemanha, França e Itália têm cargas tributárias de 43%, 44% e 43% do PIB, respectivamente. A UHY afirma que isso mostra o quão pouco espaço eles têm de manobra em termos de aumento de impostos para reforçar as finanças públicas, enquanto tentam estimular o crescimento econômico. 

Carga tributária total como percentagem do PIB

      
 

TOTAL DE IMPOSTOS RECOLHIDOS (US$bn)

PIB (US$bn)

TOTAL IMPOSTO COMO % DO PIB

 
      
 México120.21,154.810% 
 Índia*197.31,676.112% 
 Nigéria31.0238.913% 
 Rússia354.51,850.419% 
 EUA3,648.015,094.024% 
 Malásia49.8238.821% 
 Japão1,232.85,458.823% 
 Austrália354.11,507.423% 
 China1,796.97,484.124% 
 Eslováquia24.087.328% 
 Irlanda64.3217.730% 
 Espanha425.01,407.430% 
 România57.4189.830% 
 República Checa63.5198.532% 
 Canadá559.01,736.932% 
 Estônia7.022.232% 
 Dinamarca104.5333.033% 
 Reino Unido817.62,417.634% 
 Brasil704.12,081.234% 
 Holanda300.0780.738% 
 Alemanha1,394.23,255.543% 
 Itália891.82,060.943% 
 França1,225.62,776.344% 
 G810,123.534,650.429% 
 BRIC3,052.711,010.628% 
* Não inclui impostos locais   



Diego Moreira comenta: "A comparação entre os países da Zona do Euro e as nações do BRIC e outras nações ocidentais é extrema. De um modo geral, os países de baixa taxa impositiva estão experimentando um crescimento mais elevado, enquanto a maioria dos países de crescimento mais baixo têm maiores taxas de impostos. As nações do G8 e do BRIC coletaram ambas, em média, 28% do PIB em impostos (BRIC) e 29% (G8), mas o montante do G8 foi puxado para cima pelos seus membros europeus".

Segundo ele, quando você olha para estes números, é evidente que do ponto de vista fiscal as nações da Zona do Euro estão aumentando os impostos para pagar as dívidas, corroendo a competitividade ainda mais.

O diretor técnico da UHY Moreira-Auditores acrescenta: "Os países da Zona do Euro têm poucas armas fiscais restantes em seus arsenais, mas retêm o controle da política fiscal. Cortar impostos parece ser uma das opções mais viáveis para estimular a demanda, mas com as receitas fiscais ainda em queda ou estagnadas, assegurar a recuperação mantendo finanças públicas sólidas será um grande desafio". 

Você sabe tomar decisões?

Você sabe tomar decisões?

Os rumos que sua vida tomará no futuro dependem das decisões que você tomar hoje

Por Sérgio David, www.administradores.com.br
 
Reflita um pouco sobre o questionamento feito no título acima. Então, responda. Como você faz todas as vezes que precisa tomar uma importante decisão? Age imediatamente ou adia seu posicionamento? Assume a responsabilidade por suas decisões ou sofre sempre que precisa se posicionar?

Todos os dias profissionais passam pelo desconforto de tomar decisões que podem mudar o rumo das coisas nas empresas. Desconforto? Sim, para algumas pessoas ter o ônus de decidir algo traz consigo grande ansiedade. Em particular, quando a decisão implica em optar entre duas ou mais possibilidades, essa ansiedade aumenta ainda mais.

Se pararmos para pensar, tomamos decisões o tempo inteiro. Decidimos que roupa vestir, o que comer, o que assistir na TV ou no cinema, etc. Logo, a todo momento nós temos que fazer escolhas. Entendo que o grande problema para alguns é que toda escolha implica em renúncia. Isso mesmo, para decidir por um novo rumo na vida ou para realizar uma nova atividade, é preciso abrir mão do desejo e dos benefícios que outra decisão me traria.

Pensando nisso, eu pergunto: você se sente preparado para tomar decisões em sua vida? Ao se decidir por algo, fica inseguro, pensando "será que fiz bem?". Depois de tomar uma decisão, você gasta um tempão ruminando como seria se tivesse tomado outra decisão?

Bom, quando nos sentimos assim em nossa vida pessoal, apesar de perdermos muito tempo e de embarcarmos em grande sofrimento, muitas vezes, o prejuízo é só nosso. Contudo, quando levamos toda essa insegurança para nossa vida profissional, podemos promover grande desastre nos resultados de uma empresa.

Para buscar uma solução para essa questão, sem dúvida, o primeiro passo é se perguntar do que você tem medo. E, para auxiliar suas reflexões, seguem alguns possíveis motivos:

- Medo de se sentir incompetente;

- Medo de decepcionar o outro;

- Medo de represália, bronca ou rejeição;

- Medo do arrependimento de não fazer a coisa certa (autopunição).

Poderíamos listar uma série de outros possíveis motivos, mas, pensando sobre esses listados acima, o que têm em comum é o medo de não aguentar as consequências de uma decisão errada. Pense: qualquer que seja a decisão tomada você terá consequências. Positivas ou negativas, suas escolhas sempre trarão algum resultado. Porém, é através de um exercício de reflexão prévia, pesando prós e contras, que será possível prever resultados e se preparar para eles. Portanto, baixe a ansiedade e reflita que se cabe a você tal decisão (seja ela qual for) talvez seja porque consideram você capaz de tomá-la.

Seja na vida profissional, ou na vida pessoal, avalie as consequências e vá em frente. Sem arrependimentos. A decisão, quando pensada racionalmente, tende a trazer menor ansiedade. Faça esse exercício de reflexão para avaliar se seu medo não é infundado. É possível que perceba que está sendo mais severo consigo do que qualquer outro o seria. Mas, independente de qualquer coisa, não deixe de tomar decisões pelo medo das consequências. Adiar uma decisão ou deixar de tomá-la, por si só, já será uma decisão. Você terá decidido deixar que o navio navegue ao sabor das ondas. E as ondas podem te arremessar contra as pedras.

Os rumos que sua vida tomará no futuro dependem das decisões que você tomar hoje. Mesmo que você erre, a experiência já servirá para alertar você sobre o caminho que não servirá mais, ou que exigirá maior atenção da próxima vez.

Em boa parte dos casos, o pior que pode acontecer é, justamente, aquilo que você já teme. Afinal, quem é que nunca pintou o demônio pior do que de fato é? E, se sua mente imagina o pior cenário, não haverá surpresas, não é mesmo? Se você já espera o pior, previna-se e prepare-se para lidar com ele, e não seja pego de surpresa. Vá em frente!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

TAM realiza megapromoção neste fim de semana

TAM realiza megapromoção neste fim de semana


Companhia oferecerá passagens com até 90% de desconto entre sexta-feira e domingo


 
A TAM inicia nesta sexta-feira mais uma edição da campanha Megapromo. A partir das 20h até as 6h de segunda-feira, os clientes poderão adquirir passagens com até 90% de desconto para voos nacionais com saídas de todo o Brasil. Os valores poderão ser divididos em até seis vezes sem juros, com parcela mínima de R$ 35, em qualquer cartão de crédito, e em até dez vezes no cartão TAM Itaucard.

A promoção é válida para viagens de ida e volta a serem realizadas no período de 1º de agosto a 30 de setembro, com permanência mínima de dois dias no destino. A única exceção é para passageiros que adquirirem passagens para a ida no sábado, já que a regra permite a estadia de apenas um dia nesses casos. Os voos com tarifas dessa oferta não pontuarão no Programa TAM Fidelidade e a tarifa não é reembolsável.

As passagens podem ser adquiridas em agências de viagens e em todos os canais de venda da companhia aérea. No site www.tam.com.br, call center (4002-5700 para capitais ou 0800 5705700 para demais cidades), lojas da TAM nos aeroportos e da TAM Viagens em todo o País e no exterior.

Hospitais universitários gaúchos receberão R$ 16 milhões

Hospitais universitários gaúchos receberão R$ 16 milhões do governo federal para projetos de reestruturação


Ministério da Saúde anunciou investimento de R$ 101,5 milhões em 45 unidades em todo o Brasil


O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira a liberação de recursos para 45 hospitais universitários em todo o Brasil. Todas as unidades de saúde integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf), desenvolvido e financiado pelos mistérios da Saúde e da Educação.

A soma total estabelecida pela Saúde chega a R$ 270 milhões, porém, a primeira parcela atinge R$ 101,5 milhões. O restante pode ser repassado em até 60 dias.

No Rio Grande do Sul, quatro hospitais serão beneficiados. Somados, receberão mais de R$ 16 milhões. São eles: Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS - R$ 9.072.094,23), Hospital Universitário de Santa Maria (UFSM - R$ 4.130.924,31), Fundação de Apoio ao Hospital de Ensino do Rio Grande (Furg - R$ 2.139.268,94) e Hospital Escola de Pelotas (UFPel - R$ 1.390.675,18).

O Ministério da Saúde ainda repassará recursos para obras de reforma (R$ 180 milhões) e compra de equipamentos (R$ 135 milhões) às instituições sanitárias. Os valores totalizam R$ 585 milhões, que devem ser disponibilizados ainda em 2012.

— Estes devem ser os focos da aplicação de recursos do programa, que, em última instância, contribui para a modernização dos hospitais e a melhoria das condições de ensino para os alunos da área da saúde — disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre o Rehuf.

Segundo o ministério, os hospitais universitários brasileiros receberam, no ano passado, R$ 1,9 bilhão do governo federal.

Airbus recebe 104 pedidos de aviões em junho

Airbus recebe 104 pedidos de aviões em junho

Encomendas foram impulsionadas pela aérea norueguesa Norwegian Air Shuttle, que solicitou cem aeronaves A320 para modernizar a frota da empresa

A fabricante europeia de aviões Airbus acrescentou 104 aviões a sua lista de pedidos em junho. As encomendas foram impulsionadas pela aérea norueguesa Norwegian Air Shuttle, que solicitou cem aeronaves A320 para modernizar a frota da empresa.

A companhia aérea Transaero Airlines foi responsável por adquirir quatro aviões modelo A380, completando as encomendas do período.

Com as duas transações, os pedidos líquidos da Airbus - excluindo cancelamentos - somam 230 em 2012. As entregas em junho foram lideradas pela família A320, com 41 jatos destinados a clientes internacionais.

Air France e Lufthansa receberam um avião A380 cada uma, enquanto à empresa de leasing BOC foram entregues dois cargueiros para uso da Hong Kong Airlines e Yangtze River Express Airlines.
Em junho, as entregas foram completadas por quatro modelos A330-200 e dois A330-300 para clientes nos Estados Unidos, Austrália, China e Europa.

Produção industrial cai em 6 de 14 regiões em maio

Produção industrial cai em 6 de 14 regiões em maio, diz IBGE

Goiás apresentou o melhor desempenho, com alta de 6,5% na produção industrial; na outra ponta, o Espírito Santo teve o pior desempenho, com baixa de 7,2%

Valor Online

A produção da indústria brasileira diminuiu em seis dos 14 locais pesquisados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (PIM-PF Regional), divulgada nesta sexta-feira. Na série com ajustes sazonais, Goiás apresentou o melhor desempenho, com alta de 6,5% na produção industrial na passagem de abril para maio, seguido por Pará, com crescimento de 4,9%, e Ceará, com avanço de 2,9%, no mesmo período.

Na outra ponta, o Espírito Santo teve o pior desempenho, com baixa de 7,2% na passagem de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais. Em seguida, veio Pernambuco, com queda de 4%. A terceira maior queda foi do Amazonas, baixa de 2,8%.

A produção industrial de São Paulo recuou 1,5% no período, o mesmo desempenho apresentado pela indústria de Minas Gerais. A produção industrial nacional caiu 0,9% entre abril e maio, na série dessazonalizada, segundo o IBGE.

Lista dos importados mais procurados

Mustang, Camaro e Nissan 370Z lideram a lista dos importados mais procurados

Levantamento foi feito por importadora independente nos primeiros seis meses do ano com clientes que solicitaram cotações online

Sueli Osório | 6/7/2012 17:38
Foto: DivulgaçãoVeja mais fotos
Ford Mustang GT 2013

O Ford Mustang GT Premium é o esportivo mais procurado pelos brasileiros que desejam importar automóveis. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pela importadora independente Direct Imports nos primeiros seis meses do ano com usuários que solicitaram cotações online no site www.directimports.com.br. Nesse período, cerca de 28.500 usuários acessaram o endereço.

Em segundo lugar ficou o Chevrolet Camaro V6, seguido pelo Nissan 370Z, outro concorrente direto no segmento de modelos esportivos de luxo no mercado nacional. A quarta colocação pertence ao Porsche Cayenne S, utilitário esportivo que completa dez anos de existência em 2012, e a quinta posição fica com o Infiniti FX35.

A versão mais procurada do Ford Mustang é a GT Premium, com o motor 302 V8 de 5 litros e 402cv de potência, câmbio manual de seis velocidades, rodas aro 18” com pneus 235/50, sistema bluetooth; rádio via satélite SiriusXM com CD player, MP3, entrada para iPod e oito alto-falantes, além de freios ABS com EBD, airbags dianteiros e laterais, controle de tração e estabilidade eletrônicos.

Do Camaro, a configuração mais procurada é a V6 2LT, equipada com motor de 3,6 litros e 323cv, câmbio automático de seis velocidades, rodas aro 19”, sistema bluetooth, rádio via satélite SiriusXM e sistema de navegação com nove alto-falantes, entrada para iPod e USB, controle de tração e estabilidade eletrônicos, além de oito airbags. A Chevrolet comercializa no Brasil a versão SS, dotada de motor 6.2 V8 de 406 cv, que custa R$ 201.000.

O Nissan 370z vem equipado com motor V6 de 3,3 litros e 332cv, câmbio manual de seis marchas, sistema bluetooth, rádio via satélite SiriusXM com quatro alto-falantes e sistema Bose, controle de tração e estabilidade eletrônicos e airbags frontais e laterais.

O Porsche Cayenne S conta com motor V8 de 4,8 litros e 400cv, câmbio automático de oito velocidades, freios ABS com EBD, controle de tração e estabilidade, teto solar elétrico e sistema de som Burmester. A Porsche comercializa o modelo no País, por meio da Stuttgart Sportcar , ao preço de R$ 449.000.

Já o Infiniti FX35, outro utilitário esportivo, vem equipado com motor V6 de 3,5 litros e 303cv, câmbio automático de sete velocidades com opção de trocas manuais, freios ABS com EBD, controle de tração e estabilidade, sistema de som Bose com 11 alto-falantes e rádio satélite Sirius, entrada para iPod, MP3 e USB, airbags frontais, laterais e de cortina com controle eletrônico e duplo estágio.

Com variação de 0,08% em junho, inflação oficial tem menor taxa mensal desde agosto de 2010

Com variação de 0,08% em junho, inflação oficial tem menor taxa mensal desde agosto de 2010


No acumulado dos último 12 meses, IPCA registra elevação de 4,92%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, diminuiu para 0,08% em junho. O resultado ficou abaixo do observado um mês antes, quando a taxa ficou em 0,36%. Em junho de 2011, o IPCA registrou variação de 0,15%.

O resultado de junho deste ano, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o menor desde agosto de 2010 (0,04%). Com isso, o IPCA fechou o primeiro semestre do ano com alta acumulada de 2,32%, inferior aos 3,87% relativos ao primeiro semestre de 2011.

Considerando os últimos 12 meses encerrados em junho, o índice acumulou elevação de 4,92%, o mais baixo resultado desde setembro de 2010 (4,7%) e inferior ao relativo aos 12 meses imediatamente anteriores (4,99%).

RS tem 92% das crianças até cinco anos vacinadas contra a paralisia infantil

RS tem 92% das crianças até cinco anos vacinadas contra a paralisia infantil


Brasil não registra casos da doença desde 1989, mas vacinação continua para evitar a recirculação do vírus


RS tem 92% das crianças até cinco anos vacinadas contra a paralisia infantil Roberto Scola/Agencia RBS
Em todo o país, 13 milhões de crianças já tomaram as gotinhas Foto: Roberto Scola / Agencia RBS

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina nesta sexta-feira. Pais e responsáveis têm até o final da tarde desta sexta-feira para levarem seus filhos menores de cinco anos aos postos de vacinação.

No Rio Grande do Sul, 92% das crianças já foram imunizadas. A meta do Ministério da Saúde é atingir 95% do público-alvo da campanha, índice cumprido por apenas quatro Estados até a quinta-feira: Goiás(96,91%), Paraná (97%), Rio de Janeiro (98%), Santa Catarina (99%). Em todo o país, quase 13 milhões de crianças já foram vacinadas. As regiões que não conseguirem atingir a cobertura ideal, devem avaliar a necessidade de continuar a vacinação até cumprirem a meta.

A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Como transformar seu negócio em franquia

Como transformar seu negócio em franquia?

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011

 
Depois de conseguir consolidar um negócio, é natural a vontade de caminhar a passos largos para expandi-lo. E uma das opções para multiplicar o modelo do seu empreendimento de sucesso é transformá-lo em uma franquia. Para isso, é importante fazer algumas adaptações, de modo que seu negócio possa ser replicado seguindo sempre o mesmo padrão.

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011. Em números, são 2.031 redes e 93.098 unidades, que geram 837.882 empregos diretos. E a expectativa é que o faturamento seja 15% maior neste ano.

Há muitas vantagens em franquear o negócio. Porém, não basta apenas achar que sua ideia é franqueável, é preciso preencher outros requisitos antes de entrar nesse promissor mercado. A essência do sistema de franquia é o que se oferece ao consumidor final, tanto em serviços quanto em produtos. Sendo assim, é fundamental buscar um diferencial no que se vende, para que desperte o interesse dos investidores.

Imagem: Thinkstock

Uma das principais vantagens para o dono da marca é a expansão com baixo investimento de capital, o que acelera o processo de consolidação territorial em comparação à montagem de uma rede própria. Isso porque são os franqueados que arcam com os gastos na instalação de suas unidades, enquanto que ao franqueador cabe a tarefa de fornecer uma estrutura de suporte à rede e também a de fiscalizar se tudo está sendo seguido à risca. Desse modo, a imagem da marca se fortalece e há economia de escala, já que o fato de se trabalhar em rede permite que a matriz negocie melhor com seus fornecedores. E esses benefícios devem ser repassados aos parceiros, claro.

Há potenciais franqueadores com os mais variados perfis, dos extremamente centralizadores, que gostam de "colocar a mão na massa" e trabalhar no dia a dia do negócio, aos que delegam totalmente a execução para se dedicar à administração do empreendimento. Independentemente do estilo de trabalho, é importante analisar se o know-how é sistemático, transmissível e replicável; ou seja, se o negócio pode ser rentável nas mãos de outras pessoas além do seu fundador e se tem futuro em longo prazo.

Por que o Brasil é um bom negócio para executivos estrangeiros

Por que o Brasil é um bom negócio para executivos estrangeiros?

Roteiro produzido pela Iese Business School, da Espanha, dá dicas para profissionais que se interessarem em dirigir negócios em solo brasileiro

Por José Ramón Pin Arboledas, Pilar García-Lombardía e Ángela Gallifa, Da IESE, especial para o Administradores.com
Muitos dirigentes empresariais espanhóis que trabalham no Brasil coincidem em classificar a sociedade brasileira como acolhedora e criativa e em destacar sua profissionalidade. Mas alguns também reconhecem que a experiência de viver no Brasil pode ser prejudicada por uma gestão deficiente ou inadequada a partir da matriz.

Os trâmites burocráticos e o desconhecimento da língua e da cultura podem complicar um processo de designação internacional que, bem gerido, chega a ser uma experiência muito enriquecedora, tanto para os dirigentes como para suas empresas.

Em nosso informe Destino: Brasil, procuramos oferecer uma espécie de roteiro para que uma temporada no Brasil tenha êxito. Para isso, recolhemos as opiniões de alguns dirigentes espanhóis que se animaram a dar o passo e trabalham hoje no Brasil.

Oportunidade para empresas

O Brasil tem fronteiras com praticamente todos os países da América do Sul. É a porta de entrada para o mercado íberoamericano. É o quinto país do mundo em extensão territorial e o maior da América Latina. Sua diversidade geográfica o transforma em um dos principais exportadores mundiais de matérias primas.

Graças ao seu enorme mercado interno, as perspectivas de desenvolvimento econômico do país são positivas. De fato, o Brasil está vivendo seu melhor momento desde a década de 60. O país foi afetado pela crise mundial em 2009, mas um ano depois começou a recuperar-se e hoje mostra dados de crescimento do PIB próximos a 4 por cento, com o nível de endividamento em declínio.

Como fruto desse ritmo de crescimento, o Brasil precisa de mais dirigentes do que é capaz de produzir, o que o transforma em uma oportunidade profissional. No entanto, a capacidade de aspiração do Brasil pode embutir um risco a ser levado em conta pela empresa, pois faz aumentar as possibilidades de que o executivo expatriado não regresse e seja "fisgado" por uma empresa brasileira.

Imagem: Thinkstock

Nem tudo é brilhante no país: a distribuição de renda entre a população brasileira é uma das mais desiguais no mundo. Além disso, o Brasil precisa melhorar sua infraestrutura, que é insuficiente e pouco competitiva. A organização do Campeonato Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 pode ser um bom incentivo para impulsionar essa melhora.

Espanha e Brasil praticamente se deram as costas até 1996, quando a realização da Expotecnia deu visibilidade ao país e uma reforma na Constituição reduziu o protecionismo e faciliitou os investimentos estrangeiros. Desde então, as relações entre os dois países se estreitaram e hoje a maior parte das empresas do Ibex 35 está presente no gigante americano. O Brasil é atualmente o maior receptor de investimentos estrangeiros diretos da América Latina.

Em um momento em que a recessão europeia empurra as empresas da área a buscarem novos mercados e a se internacionalizarem, o Brasil é um destino a ser muito levado em conta, tanto pelas empresas espanholas como pelos dirigentes, apesar de as barreiras burocráticas e certas políticas do tipo protecionista poderem complicar a marcha dos negócios e o processo de expatriação de trabalhadores.

Viver no Brasil

O Brasil difere do resto da América Latina em idioma, costumes, cultura e desenvolvimento econômico. "Há diferenças culturais e a maneira de trabalhar e entender os negócios é diferente", explica um dirigente que está há meio ano no país.

Pelo tipo de negócios e setores de maior potencial (infraestrutura e energia), o expatriado para o Brasil que se encaixa melhor tem perfil técnico e de nível médio-alto.

As diferenças de idioma e de sistema educacional, além das condições do visto de trabalho temporário (varia entre dois e quatro anos), podem tornar recomendável a escolha de profissionais solteiros, que costumam se encaixar melhor em estadas relativamente curtas.

O custo de vida no Brasil é o mais alto da América Latina, sobretudo nas cidades principais de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A roupa, o transporte, os produtos de higiene pessoal e o lazer são substancialmente mais caros do que na Espanha. As diferenças de preços na alimentação e na habitação serem menores.

A falta de segurança é uma das marcas do país e é necessário tomar certos cuidados. Se a escolha for morar em uma casa, recomenda-se que seja em um conjunto com vigilância. Na hora de deslocar-se, é aconselhável ir de automóvel e preferencialmente de dia e acompanhado.

Trabalho

No Brasil, os salários dos executivos são mais altos do que na Espanha, acompanhando o custo de vida. Por isso, as condições da nomeação com relação ao retorno e possíveis ajudas devem ser consideradas com cuidado.

O presidente de uma organização pode pedir uma média de 12.400 euros por mês, um diretor financeiro em torno de 8.200 e um recepcionista apenas 430 euros, números que mostram as desigualdades existentes na distribuição de renda.

O horário de trabalho é longo e costuma ir das 8h30 até além das 18h. Em São Paulo, por exemplo, é frequente prolongar o dia de trabalho até as 21h. Não é habitual, no entanto, trabalhar nos fins de semana.

A cultura brasileira é bastante similar à espanhola. O contato físico é um elemento importante na comunicação. "Para fazer negócios, é necessário tempo, muita relação e muito diálogo", comenta um dirigente expatriado no Brasil.

As conversas informais têm um papel chave. É comum que dirigentes e subordinados almocem juntos, falando do que viram na televisão ou de futebol, que, no Brasil, é quase "uma religião", explica um executivo.

"O grande problema dos empresários espanhóis desembarcados no Brasil é que cometemos o erro de valorizar de menos esta sociedade", adverte um dirigente que trabalha há vários meses no país. O Brasil é um grande país, que merece ser admirado por muitas razões, entre elas "sua grande profissionalidade", acrescenta outro executivo, que trabalha há cinco anos no país.

Os trabalhadores estrangeiros precisam de visto de residência e permissão de trabalho. Os espanhóis não precisam de visto se viajarem como turistas ou a negócios., mas, nesses casos, a permanência não pode ultrapassar os três meses. A complexidade da burocracia é uma das principais dificuldades: pode levar até seis meses para se conseguir todos os papéis.

"Paciência, vontade e esforço", são os conselhos de um dirigente espanhol transferido para o Brasil há um ano e meio. Isso é "um planejamento prévio muito consciente". Bem preparada, "a experiência do Brasil significa um desafio muito interessante e uma grande oportunidade de enriquecimento profissional".

Senado aprova licença de quatro meses a homem que adotar criança

Senado aprova licença de quatro meses a homem que adotar criança

Em 2009, a lei trabalhista foi modificada para estabelecer que a licença-maternidade passasse a ser integral quando da adoção de crianças de qualquer idade.


O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que dá direito a licença de 120 dias e remuneração equivalente ao chamado salário-maternidade por igual período ao homem que, sozinho, adotar uma criança.

O direito já é assegurado à mãe adotante desde 2002, mas a legislação previa a concessão dos benefícios de acordo com a idade do adotado: 120 dias quando da adoção de criança até um ano, 60 dias em caso de adoção de criança entre um e quatro anos e 30 dias para crianças de quatro a oito.

Em 2009, a lei trabalhista foi modificada para estabelecer que a licença-maternidade passasse a ser integral quando da adoção de crianças de qualquer idade.

A lei que trata de benefícios da Previdência, no entanto, não foi modificada e continuou fazendo referência à idade da criança adotada como critério para concessão do salário-maternidade.

O projeto foi aprovado pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado em caráter terminativo. O texto segue para votação na Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação também no plenário do Senado.

Carga tributária é a maior barreira para o crescimento das empresas

Carga tributária é a maior barreira para o crescimento das empresas

O levantamento revelou também 54% dos empresários pretendem manter o número de profissionais na empresa este ano.

Luiza Belloni Veronesi


A carga tributária é o fator que mais impede o crescimento de uma  empresa na opinião de 64% dos empresários paulistas. A informação faz parte da 78ª edição da pesquisa de Índice LIDE-FGV de Clima Empresarial, divulgada durante evento na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Em segundo lugar, o nível de procura foi o mais citado, com  21% das indicações, o cenário político aparece com 13% e taxa de juros é o principal motivo para 2% dos entrevistados.
Previsão de empregos

O levantamento revelou também  54% dos empresários pretendem manter o número de profissionais na empresa este ano. Já 22% estão com previsão de aumentar o quadro de pfuncionários e o restante, 24%, acreditam que terão de demitir. Em relação a junho, houve um crescimento de 8 pontos percentuais, já que, na época, o número de empresários que pretendiam demitir era de 16%.

Para o cenário de 2013, a pesquisa mostra que  32% dos empresários pretendem contratar, enquanto 54% acreditam que irão manter o quadro de funcioários e 14% preveem demissões.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Otimismo marca visão dos empreendedores brasileiros

Otimismo marca visão dos empreendedores brasileiros

Pesquisa mostra que 15 milhões de pessoas estão envolvidas na criação ou abriram um negócio há menos de 3,5 anos

Por Mariana Flores, Agência Sebrae
Um levantamento que reúne informações sobre empreendedorismo em 54 países revela que no Brasil 15 milhões de pessoas possuem um negócio há, no máximo, 3,5 anos ou estão se preparando para isso. O percentual mede a taxa de empreendedorismo nacional. Desse total, 11 milhões estão no mercado há menos de 42 meses e quatro milhões estão envolvidos na criação de um novo negócio.

Os dados constam da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), realizada anualmente pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e produtividade (IBQP).

"A maioria dos que estão entrando no mercado como empreendedor é jovem e aposta no crescimento dos negócios nos próximos anos, gerando mais emprego, renda e desenvolvimento ao país", assinala o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Isso porque outro indicador nesse segmento é a proporção dos que pensam em contratar novos funcionários: maior do que a verificada na pesquisa anterior e superior também a dos empreendedores já estabelecidos no mercado.

O otimismo entre os empreendedores brasileiros que criaram um negócio há menos de 3,5 anos é maior que a média dos outros países pesquisados. A GEM 2011 mostra que 58% dos que possuem negócios em estágios iniciais percebem boas oportunidades para os próximos seis meses para começar um negócio na região em que vivem. Entre a população adulta brasileira em geral esse percentual é de 43%, e na média dos 54 países é de 39%.

Apenas 21% dos empreendedores em estágio inicial dizem que o medo de fracassar impediria que começassem um novo negócio. Tanto a população adulta do Brasil em geral como a média dos países pesquisados apresentaram resultados menos otimistas. Os percentuais foram de 35% e 39%, respectivamente.

Produtividade: confira 10 comportamentos simples que ajudam a impulsionar a sua

Produtividade: confira 10 comportamentos simples que ajudam a impulsionar a sua

Lista de afazeres e break time podem ser grandes aliados para profissionais que querem produzir mais

Infomoney
O mundo corporativo exige profissionais produtivos e eficientes. Para aumentar a produtividade, porém, há diversas estratégias. Pensando nisso, a equipe InfoMoney listou uma série de dicas para os profissionais observarem, praticarem e analisar os resultados. Confira.

1. Break time - assim como as férias são extremamente importantes para limpar a mente, relaxar o corpo e recarregar as baterias para voltar ao trabalho altamente produtivo, alguns momentos de descanso durante o expediente vão ajudar a clarear as ideias, e dar uma boa reduzida no estresse.
Simples cinco minutos de caminhada não só serão extremamente úteis para arejar a mente como ajuda no fluxo sanguíneo. Portanto, vá para fora do escritório, respire profundamente e mude um pouco de cenário. Você retornará ao ambiente de trabalho com mais disposição.

Imagem: Thinkstock


2. Defina suas prioridades - quanto mais organizado seu dia, mas fácil será evitar o estresse e mais produtivo você poderá ser. A recomendação aqui é assim que você levantar, antes de iniciar suas atividades diárias, fazer uma lista de afazeres. Se quiser economizar tempo, faça essa lista sempre no final do dia, com as atividades que deverão ser realizadas no próximo expediente.
A lista deve ter uma ordem, ou seja, liste as atividades de acordo com suas prioridades. À medida que for realizando suas tarefas, vá retirando ou sinalizando na sua listinha que a tarefa foi concluída. Isso te ajuda a sentir mais produtivo.

3. Pense a longo prazo - um grande problema dos profissionais é pensar apenas no curto prazo, ou seja, limitam-se nas suas atividades diárias e rotineiras. Claro que elas são importantes, porém, tudo que as pessoas fazem devem ter um sentido maior, um significado maior.
A sugestão, portanto, é refletir sobre o que você quer atingir ao final de um ano de trabalho, aonde você quer chegar. Defina seus objetivos de longo prazo, escreva em um papel e cole ao lado do seu computador ou perto da sua principal ferramenta de trabalho. Essas metas vão te dar mais motivação para trabalhar, o que refletirá na sua produtividade. Além disso, use esses objetivos como argumento quando for avaliado por seus superiores na avaliação de desempenho e mesmo na hora de pedir um aumento de salário.

4. Chegue cedo - produtividade não combina com distrações. Um escritório silencioso e vazio significa paz e a possibilidade de se concentrar mais. Os colegas de trabalho são as principais distrações e podem realmente afetar sua produtividade. Portanto, chegar mais cedo e evitar a bagunça do escritório lotado podem trazer grandes retornos.

5. Use a internet como sua aliada - alguns estudos já comprovaram que dar uma 'surfada' na internet, com o objetivo de refrescar a mente pode ajudar na produtividade. Portanto, não se sinta culpado ao fazer algumas pequenas paradas para surfar na internet. Invista de 5 a 10 minutos navegando nos seus sites preferidos. Isso ajuda a refrescar a mente e te devolve a produtividade.

6. Foque em apenas uma tarefa - você pode achar que é um profissional mais produtivo fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo. Ou que precisa fazer isso, pois o ambiente de trabalho exige. Porém, coachs de carreira concordam que o cérebro trabalha melhor quando está focado em apenas uma atividade.
Se quiser aumentar sua produtividade, foque em apenas uma tarefa e insista nela até terminar, sem desviar sua atenção para outras questões. Evite ficar trocando de uma tarefa para a outra, sem terminar nenhuma.

7. Medite - meditação não significa apenas sentar em uma posição estranha e ficar emitindo ruídos. O que você precisa é fazer alguma coisa que te relaxe. Alguns momentos de respiração profunda e um pouco de alongamento pode ser feito com facilidade na sua própria mesa e contribuem bastante para a produtividade.

8. Lembre-se do lanchinho - alimentos com alto teor de proteína e fibras ajudam bastante na produtividade. Se for comer alguma fruta, ótimo. Mas tente adicionar no seu lanchinho alimentos com fibras, como cereais. Evite, sempre, biscoitos e salgadinhos, eles possuem açúcares simples em sua composição que rapidamente aumentam os níveis de açúcar no sangue, o que não é bom para a saúde no longo prazo.

9. Tire uma sonequinha - nem todos os profissionais trabalham ao lado de casa, mas, para os que têm a sua disposição uma cama, a sugestão é descansar de 15 a 20 minutos no começo da tarde. Estudos médicos já mostraram que poucos minutos de sono nesse período podem aumentar a produtividade, a atenção e melhorar o humor das pessoas.

10. Por fim: lembre-se da água - quando o seu corpo está desidratado, todos os seus sistemas trabalham aquém da capacidade máxima. Isso faz com que seja mais difícil para você se manter focado e, consequentemente, afeta na produtividade. Muitos profissionais acabam se rendendo ao café e aos energéticos, mas eles só conferem curtos períodos de energia e debilitam a saúde. Portanto, prefira os bons copos de água.

Sem IPI, carro 1.0 volta a ganhar mercado após cinco meses


Sem IPI, carro 1.0 volta a ganhar mercado após cinco meses

Automóveis com motorização menor representam 44,39% das unidades negociadas em junho


Os automóveis com motor 1.0 voltaram, em junho, a aumentar sua participação no total de vendas de veículos, após cinco meses de queda contínua e depois de atingir uma baixa histórica em maio. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgados na terça-feira, foram emplacados 121.921 automóveis com motor 1.0 em junho, o que representa 44,39% do total de unidades negociadas no mês.

Em maio, a percentagem era de 39,51%. Em dezembro de 2011, haviam sido emplacados 113.729 veículos 1.0, ou 45,23% do total. A série histórica da Fenabrave mostra que a participação dos carros 1.0 no total de emplacamentos era de 51,58% em fevereiro de 2010, início da série de vendas por motorização. No mês seguinte, a participação foi de 54% — melhor resultado da série.

De acordo com especialistas do setor, o aumento da participação dos automóveis de menor cilindrada está ligado à política de redução tributária para o setor automotivo estabelecida pelo governo federal no final de maio. O pacote estipulou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, com isenção para os veículos com motor 1.0. Para cilindradas maiores, o IPI caiu menos.

Andre Beer, ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e consultor da Andre Beer Consult & Associados, diz que o desempenho do mercado depende do preço.
— A relação entre os preços dos dois tipos de carro era menor antes do pacote do IPI. Como o 1.0 teve isenção e os motores com maior cilindrada apenas uma redução, a distância aumentou. O consumidor reage de imediato à questão do preço — diz.

Porém, para o professor de economia do curso de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Eduardo Balian, a tendência, cada vez mais, é os veículos 1.0 perderem espaço no mercado. Além da concorrência com os carros importados, o avanço na tecnologia de motores tornou os preços dos veículos de maior cilindrada competitivos.

— A diferença entre preços vem caindo e hoje existe uma maior diversidade de lançamentos — explica.
A tabela de preços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas — de maio, antes do IPI reduzido — mostra que um carro Fox Mi Total Flex, cinco portas, por exemplo, tem uma diferença de R$ 3.237 do modelo com motor 1.6 para o 1.0 — o equivalente a 9,59% no preço.

— Com crédito e uma renda maior, o consumidor opta pagar um pouquinho mais e comprar um carro melhor — afirma Balian.

Pouco frio impulsiona liquidações de inverno


Pouco frio impulsiona liquidações de inverno

Consumidor deve ficar atento para não fazer compras por impulso e evitar endividamento


Pouco frio impulsiona liquidações de inverno Tadeu Vilani/Agencia RBS
Vitrinas com anúncios de descontos tentam atrair clientes Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

A menos de um mês da chegada da coleção primavera-verão, o comércio aposta em promoções com até 70% de desconto para girar os estoques de inverno, represados pelo atraso do frio. Para aproveitar esse período, no entanto, o consumidor deve ficar atento à diferença real de preço e tomar cuidado para não se endividar no impulso.

Embora algumas redes de varejo tenham iniciado as promoções ainda em junho, o ambiente de liquidação tomou conta de shoppings e lojas de Porto Alegre na última semana.

— Estamos em julho e tivemos poucos dias de frio. Com estoques cheios e caixa comprometido, não há outra alternativa a não ser liquidar — explica Alcides Debus, vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da Capital.

Com vendas abaixo do esperado, muitos lojistas estão preferindo vender sem lucro do que ficar com a mercadoria encalhada e sem dinheiro para pagar fornecedores.

— Incentivos dados pelo governo a determinados setores, como veículos e habitação, acabam prejudicando outros setores, como vestuário — afirma Daniel Plá, professor de varejo da Fundação Getulio Vargas.

Além do endividamento da população brasileira, que em maio atingiu o maior nível desde novembro de 2009, o especialista cita as compras feitas no Exterior como outro fator negativo para o comércio local.

— Muitas viagens para fora se pagam com o dinheiro economizado em compras de roupas, que custariam mais do dobro aqui — diz Plá.

O excesso de oferta é bom para o consumidor, que encontra lojas com descontos e opções variadas.
— Não queria gastar agora, mas o desconto acima de 50% acaba sendo um incentivo para investir em peças, seja de inverno ou meia estação — conta Laís Longhi, que aproveitou a companhia da amiga Luiza Reis para comprar blusão de lã, vestido e sapatilha em um shopping.

Os descontos podem ficar ainda mais atrativos no decorrer do mês, quando as promoções forem chegando ao fim, diz o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado, Vitor Koch.


O BOLSO AGRADECE

Como aproveitar melhor as liquidações:

— Fique atento aos preços reais das mercadorias e não apenas ao desconto concedido

— A técnica de anunciar descontos no valor dos artigos é antiga, mas nem sempre verdadeira

— Às vezes, uma loja que não anuncia desconto tem preço menor do que outras em liquidação

— Mesmo nos produtos em promoção, não deixe de pedir desconto quando o pagamento for à vista

— Pesquise preço e compare a utilidade das peças

— Embora a tendência é de que os preços caiam ainda mais até o final do mês, a espera representa um risco de não encontrar a numeração ou modelo desejado

— Não se endivide para aproveitar liquidações

— Compre o que for necessário ou deseja, mas sem comprometer o orçamento 

Ministro quer votar mudança na aposentadoria em agosto


Ministro quer votar mudança na aposentadoria em agosto

Ideia é usar a fórmula 5-95 — soma das idades e período de contribuição de mulheres e homens, respectivamente


O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, afirmou nesta terça-feira que o governo está fazendo esforço para que uma proposta de mudança nas regras das aposentadorias seja votada no Congresso em agosto, com objetivo de atenuar o crescente déficit previdenciário.

A ideia é utilizar uma fórmula conhecida como 85-95 (soma das idades e período de contribuição de mulheres e homens, respectivamente), mas que seja progressiva. Ou seja, que esse número possa ser ampliado de acordo com o envelhecimento da população.

A fórmula vai substituir o fator previdenciário e é uma alternativa à tentativa do Congresso de acabar com o fator sem que haja uma compensação parcial. A regra 85-95 não compensa totalmente o fim do fator, que gerará neste ano uma economia de R$ 10 bilhões para a Previdência, segundo Garibaldi.

Segundo dados do ministério, mesmo com o fator, a expectativa é de aumento no déficit da Previdência, que hoje está abaixo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), para cerca de 5% do PIB. Nesta terça-feira, o ministério divulgou os dados de maio, que apontaram déficit de R$ 2,573 bilhões, ante R$ 2,419 bilhões em maio de 2011.

O resultado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) no acumulado de janeiro a maio foi de um déficit de R$ 17,802 bilhões, ante R$ 17,622 bilhões no mesmo período do ano passado. 

Cientistas anunciam "sólidas evidências" da “partícula de Deus”


Cientistas anunciam "sólidas evidências" da “partícula de Deus”

Partícula subatômica que daria massa à matéria foi anunciada durante conferência na Suiça


Cientistas anunciam "sólidas evidências" da “partícula de Deus” Denis Balibouse/AFP
Cientistas fizeram um pacto de silêncio e só revelaram descoberta nesta quarta Foto: Denis Balibouse / AFP
Uma das revelações científicas mais importantes do século foi anunciada na madrugada desta quarta-feira, na Suíça. Uma conferência do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern) anunciou a descoberta de "sólidas evidências" da existência do bóson de Higgs, também conhecida com a “partícula de Deus”, a misteriosa partícula subatômica que daria massa à matéria – e cuja existência foi prevista em teoria.

Os cientistas — entre os quais, dezenas de brasileiros — fizeram um pacto de silêncio e só divulgaram as revelações às 4h desta quarta-feira, horário de Brasília.

— Este é um resultado preliminar, mas nós achamos que é muito forte e muito sólido — afirmou Joe Incandela, porta-voz do Cern, na conferência.

A partícula batizada pelo britânico Peter Higgs em 1964 nunca teve a existência comprovada. Na prática, porém, a física não consegue encontrar outra explicação para completar o chamado Modelo Padrão.

Agricultura familiar terá crédito de R$ 22,3 bilhões


Agricultura familiar terá crédito de R$ 22,3 bilhões

Dilma anuncia nesta quarta recursos para o setor, que tiveram aumento de 40%


Com reforço nas linhas de crédito para custeio e investimento, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 que será lançado nesta quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff terá aumento de 40% nos recursos em relação ao ano passado. O pacote, que também virá com redução de juros, totaliza R$ 22,3 bilhões.

Deste montante, R$ 18 bilhões serão pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o restante em programas como de seguro agrícola, assistência técnica e políticas de preços mínimos. Como historicamente o Rio Grande do Sul absorve de 15% a 20% dos recursos contratados para custeio e investimento no país, até R$ 3,6 bilhões poderão ser contratados do Pronaf por agricultores familiares gaúchos.

Para custear a lavoura, o limite de crédito passará para R$ 80 mil com taxas de 4% ao ano — queda de meio ponto percentual. No pacote anterior, o produtor que solicitava crédito de R$ 20 mil a R$ 50 mil — faixa considerada mais alta — pagava juros de 4,5% ao ano.

Com aumento de crédito de R$ 6,3 bi em relação ao ano passado e juros mais baixos, o plano deverá contemplar ainda a ampliação do crédito para recuperação de áreas de preservação permanente e reserva legal desmatadas. É esperado também a elevação do limite de renda anual para se enquadrar no Pronaf de R$ 110 mil para R$ 130 mil.

— É positivo, porque muitos agricultores desenvolveram a propriedade, aumentaram a renda e teriam de sair do Pronaf e se enquadrar em um programa mais caro — avalia o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) no Estado, Elton Weber.

Cleonice Back, coordenadora no Estado da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), considera positivo o aumento de recursos e dos limites e o corte nos juros, mas avalia que, para os produtores acessarem as linhas, seria preciso solucionar o endividamento agravado pela seca.

— Estamos na expectativa de um programa para captação e armazenamento de água para consumo humano, animal e irrigação para amenizar os efeitos de estiagens — afirma a representante.

Vacinação restrita amplia riscos da gripe A no Rio Grande do Sul


Vacinação restrita amplia riscos da gripe A no Rio Grande do Sul

Mortes de pacientes que em outros anos integravam grupos imunizados pelo Estado colocam em xeque estratégia contra a doença


Vacinação restrita amplia riscos da gripe A no Rio Grande do Sul Emílio Pedroso/Agencia RBS
Idosos procuram vacina nos postos de saúde da Capital Foto: Emílio Pedroso / Agencia RBS

As 13 mortes por gripe A neste começo de inverno no Estado, contra as 14 computadas ao longo de todo o ano passado, lançam questionamentos sobre a política de imunização contra a doença.

Em 2010, no primeiro ano em que a vacina esteve disponível, o governo investiu na aquisição de doses e protegeu mais de 5 milhões de gaúchos. Não houve nenhum caso da enfermidade e nenhuma morte, contra 297 em 2009.

No ano passado, a política de vacinação foi revista e ficou restrita a grupos considerados de risco – reduzindo-se para cerca de 1,5 milhão de pessoas. Os casos de gripe A e as mortes voltaram.

Neste ano, estão atingindo pessoas fora dos grupos considerados vulneráveis e sem oferta de vacina na rede pública. Uma cobertura mais ampla da vacinação teria evitado essas mortes?

A questão ganha importância porque o inverno deve começar para valer nesta semana. Sem doses suficientes para imunizar toda a população, o Estado viu morrerem neste ano cinco pessoas na faixa etária de 20 a 39 anos, que, em 2010, no primeiro ano da campanha de vacinação, tiveram o direito de ser imunizadas gratuitamente.

Rígido, o Ministério da Saúde diz que segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para definir em quem aplicar as vacinas contra a gripe A. Já o secretário de Estado da Saúde, Ciro Simoni, é categórico ao garantir que o Estado não vacina mais gente porque não consegue comprar doses além das repassadas pela União.

— Não tenho como comprar a vacina, porque não existe vacina para vender. Se existisse, o Estado já teria comprado no ano passado — afirma.

Ele não soube esclarecer de que forma, em 2010, o triplo de pessoas recebeu a vacina, mas como atualmente não existiria maneira de aumentar a prevenção, o secretário investe na remediação. Segundo ele, há Tamiflu – medicamento antiviral usado para combater os sintomas da gripe A – suficiente para os mais de 10 milhões de gaúchos.

As cinco qualidades dos bons chefes

As cinco qualidades dos bons chefes

O jornalista Jeff Haden, da revista Time, lista cinco qualidades imprescindíveis aos bons líderes

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br
 
Bons chefes não são existem apenas no papel. Grandes líderes se baseiam em ações. É o que diz o jornalista Jeff Haden na revista Time. Em seu artigo, Haden lista cinco qualidades que os chefes precisam possuir para obter resultados melhores na empresa e extrair o melhor de cada funcionário.
Ele diz que o trabalho do líder é oferecer o treinamento e as oportunidades que cada um merece, e completa que a preocupação em atingir metas é desnecessária, o importante é promover as habilidades individuais dos membros da equipe.

Conheça as 5 dicas de Hadden para se tornar um chefe melhor:

1. Desenvolva cada funcionário
Você pode focar em cumprir metas e alcançar resultados, esses são os objetivos concretos. Mas não seja individualista, lembre-se que treinar, orientar e buscar oportunidades para as pessoas também faz parte do seu trabalho. Desenvolva o potencial de cada funcionário, e os lucros virão por conseqüência.

Imagem: Thinkstock

2. Lide com os problemas imediatamente
Nada destrói a moral de uma equipe mais rápido que problemas não-resolvidos. Disputas interpessoais, questões de produtividade, falta de comunicação entre departamentos possuem um impacto negativo na motivação e entusiasmo das pessoas. Elas se distraem por pequenos problemas, e você, como chefe, perde seu respeito por não tomar uma atitude.

3. Resgate seu pior funcionário
Sabe aquele que não acompanha as reuniões, falha nas tarefas ou é até um pouco temperamental? Bem, Hadden aconselha a tratá-lo melhor e ajudá-lo a se recuperar. Expresse confiança e lembre-se que estará sempre disposto a ajudá-lo a reencontrar suas qualidades profissionais. Acredite que o esforço será sempre bem recompensado.

4. Sirva aos outros, não a você mesmo
Nunca faça comentários que excluam a equipe dos holofotes e passem uma imagem egoísta sua. Seja gentil com seus funcionários, reconheça seus feitos e lembre-se que a sua glória devem ser refletidas sempre indiretamente.

5- Lembre-se das suas origens
Quando um funcionário deseja conversar com você, lembre-se que você pode aproveitar esse momento para inspirá-lo e motivá-lo profissionalmente. Aos olhos dos funcionários, um bom chefe é como uma celebridade, então se lembre das suas origens e seja humilde ao falar com eles. 

CEOs elegem as 20 melhores empresas para se trabalhar

CEOs elegem as 20 melhores empresas para se trabalhar

Bain & Company segue com a primeira posição. Já em segundo e terceiro lugar, no entanto, a McKinsey & Company e o Facebook é que se destacam, dando sequência à lista

Infomoney
 
O site Glassdoor divulgou uma lista com as melhores empresas para se trabalhar. De acordo com os CEOs (Chief Executive Officer) consultados para a pesquisa, a Bain & Company segue com a primeira posição. Já em segundo e terceiro lugar, no entanto, a McKinsey & Company e o Facebook é que se destacam, dando sequência à lista.

Outras empresas que também se destacaram no levantamento foram ainda o Google, com a 5º posição, o CareerBuilder (6º) e a Apple, com a 10º colocação.

Para realizar o estudo, o Glassdoor avaliou as notas dadas pelos executivos para cada empregador. Enquanto os valores de 3.5 a 4.0 pontos demonstravam satisfação, os indicadores acima de 4.0 pontos revelavam muita satisfação.

Confira abaixo a relação: 
TOP 30
PosiçãoEmpresaNota
1Bain & Company4.7
2McKinsey & Company4.3
3Facebook4.3
4MITRE4.1
5Google4.0
6CareerBuilder4.0
7Slalom Consulting4.0
8REI4.0
9Trader Joe's4.0
10Apple3.9
11General Mills3.9
12Rackspace3.9
13Salesforce.com3.9
14United Space Alliance3.9
15Dow Chemical3.9
16Chevron3.8
17Southwest Airlines3.8
18National Instruments3.8
19Wayfair (formerly CSN Stores)3.8
20Citrix Systems3.8
Fonte: Glassdoor

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Balança comercial de junho acende 'sinal de alerta' no governo

Balança comercial de junho acende 'sinal de alerta' no governo

Resultados para mês e para o primeiro semestre são os piores dos últimos 10 anos

iG São Paulo
Divulgação
Preço de commodities cai, exportações diminuem, mas importações atingem recorde no ano

O superávit comercial de junho foi o menor para o mês desde 2002, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O saldo comercial no mês passado foi de US$ 807 milhões. Em 2002, foi de US$ 685 milhões. O resultado do primeiro semestre do ano (US$ 7,073 bilhões) também é o pior desde 2002, quando o saldo em seis meses somou US$ 2,6 bilhões.

Esses dados, segundo a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, levaram o governo a acender “um sinal de alerta”. “A expectativa é que no segundo semestre melhorasse o desempenho da economia e das exportações. Se continuar dessa forma, não vai melhorar”, disse o secretário-executivo do ministério, Alessandro Teixeira.

Para o secretário, os números da balança comercial em julho, abrindo o segundo semestre, serão determinantes para deixar mais claro o comportamento do comércio exterior brasileiro no restante do ano.

No acumulado de 2012, as exportações brasileiras caíram 14,2% em relação ao mesmo período de 2011, considerando a média diária. Teixeira destacou que isso havia acontecido em 2002 (queda de 19,1%), em meio à crise da Argentina, e em 2009 (redução de 22,2%), no rastro do agravamento da crise financeira internacional.

Por outro lado, as importações de janeiro a junho de 2012 foram recorde para o período ao totalizarem US$ 110,142 bilhões. As compras brasileiras no exterior de combustíveis e lubrificantes subiram 13,7% enquanto que as importações de bens de consumo aumentaram 4,2% em relação a igual período de 2011. As importações de bens de capital cresceram 4,8% enquanto que as compras internacionais de matérias primas e intermediários caíram 0,4% no período.

O ministério também reforçou que nos seis primeiros meses deste ano houve forte queda nos preços de commodities, como minério de ferro e recentemente do petróleo. Além disso, as vendas de manufaturados também caíram 1% no acumulado do ano e, em junho, a queda foi de 17%. Isso foi registrado, por exemplo, com a Argentina, grande consumidor de manufaturados brasileiros, afirmou Teixeira.

Anvisa comprova fraude em próteses mamárias da PIP

Anvisa comprova fraude em próteses mamárias da PIP

Testes mostraram problemas de resistência em 41% das amostras analisadas


Agência Estado

Um teste feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comprovou que as próteses mamárias comercializadas no País da empresa francesa PIP eram fraudadas. Ao analisar 300 lotes de silicones, a Agência detectou problemas de resistência em 41% desse volume.

O teste ainda detectou que as próteses utilizam silicones não aprovados pela Anvisa. Não foi percebido, porém, que gel usado no material pudesse causar problemas para os tecidos e células dos usuários.

"Quase metade dos lotes foi reprovada no quesito resistência mecânica", afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, durante conversa com jornalistas realizada na tarde desta segunda-feira.

A Anvisa gastou R$ 740 mil na realização do teste. Desde 2010, a Agência tinha proibido a comercialização das próteses da PIP e da Rofil, uma fabricante holandesa. Técnicos da Anvisa fizeram inspeções em 15 fábricas de próteses mamárias, sendo 13 no Exterior.

Na semana passada, o Inmetro emitiu o primeiro certificado a uma empresa brasileira do setor, a Lifesil, de Curitiba. Uma segunda fabricante brasileira aguarda o certificado do instituto. Dirceu Barbano disse que agora, com a comprovação da fraude, a Anvisa irá recorrer a tribunais no País e no Exterior para obter ressarcimento de empresas que importavam e comercializavam as próteses fraudadas e também aplicar nelas multa de até R$ 1,5 milhão.

Os produtos da PIP eram comercializados no Brasil desde 2005. No País, 25 mil pessoas usam próteses mamárias da empresa. Nos últimos dois anos, a Agência recebeu 674 reclamações referentes a implantes mamários. Desse total, 150 eram relativos à ruptura do implante com próteses da PIP e da Rofil.

Fraudes à parte, o diretor-presidente da Anvisa observou que, mesmo com a fraude, no geral o número de rupturas de implantes mamários está abaixo da média aceita pelos organismos internacionais de saúde, que varia de 10% a 15%.

Nova Ranger chega ao Brasil com preços competitivos

Nova Ranger chega ao Brasil com preços competitivos


Com visual moderno e motores a diesel e flexível, picape média parte de R$ 61.900; vendas começam em agosto


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Foto: Divulgação
Nova Ranger: preços competitivos e muitos equipamentos para enfrentar concorrência pesada


A Ford apresentou neste domingo (1/7), no belo cenário de Salta, na Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes, a nova geração da Ranger. O desenvolvimento da picape média consumiu investimento de US$ 1,1 bilhão, incluindo a criação de nova plataforma global, com produção em três continentes (Ásia, África e América) para venda em 180 países – o modelo é fabricado na Argentina para a América Latina, na Tailândia para a região da Ásia-Pacífico e na África do Sul para a África e Europa.

Com três opções de motor e três de transmissão, além de oferecer tração 4x2 ou 4x4, cabine simples e cabine dupla, a nova Ranger tem preços que variam de R$ 61.900 a R$ 130.900.

Segundo Oswaldo Ramos, gerente nacional de marketing da Ford, o primeiro produto global da marca norte-americana produzido na América do Sul chegará ao Brasil em meados deste mês. “Em agosto, as picapes estarão nas concessionárias e também terá início a campanha de lançamento”, avisou.

Os executivos ainda não dão a previsão de volume de vendas, mas é certo que eles esperam bater de frente com rivais como a nova Chevrolet S10 e Toyota Hilux. Segundo Ramos, atualmente as vendas de picapes médias no mercado brasileiro se concentram mais nas de motor movido a diesel com cabine dupla e câmbio automático, com 30%, seguidas pelas de cabine dupla com câmbio manual (24%). Depois, vêm as destinadas a frotistas (20%), com motor a gasolina ou flex de cabine dupla (18%), a diesel com cabine simples (5%) e a gasolina ou flex com cabine simples (3%).

Câmaras terão 5.070 vereadores a mais no ano que vem

Câmaras terão 5.070 vereadores a mais no ano que vem

Com base em Emenda Constitucional, 1.535 municípios aumentaram número de cadeiras nas câmaras, a maioria até o limite máximo permitido por lei

Cida Alves
Urna eletrônica nas eleições brasileiras(Agência Estado)

Nas eleições de outubro, a população vai eleger 5.070 vereadores a mais que no último pleito, segundo um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). No total, serão 56.818 parlamentares, contra os 51.748 eleitos em 2008 – um crescimento de 10%.

O aumento no número de cadeiras nas câmaras poderia ser feito até o último dia 30, bastando, para isso, uma alteração nas leis orgânicas municipais – feitas pelos próprios vereadores. A CNM consultou todas as 2.153 cidades que poderiam aumentar o número de cadeiras. Das 2.125 que responderam a pesquisa, 1.535 confirmaram o aumento. “Desse total, 1.291 municípios aumentaram o número de vereadores até o limite máximo permitido”, destacou Paulo Ziulkoski, presidente a CNM.

A mudança foi possível devido à emenda 58, que alterou ao artigo 29 da Constituição, estipulando a quantidade de vereadores de acordo com novos recortes populacionais. Antes, a primeira das três faixas que havia englobava municípios com até 1 milhão de habitantes. Agora, esta primeira faixa (das 24 que passaram a existir) abrange cidades com até 15.000 moradores. Segundo a estimativa populacional do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), poderiam ter sido criadas até 8.036 novas cadeiras, o que elevaria o número final de vereadores para 59.764.

Os municípios teriam a opção de aumentar ou diminuir o número de vereadores. Com o fim do prazo para a alteração da Lei Orgânica, não será mais possível mexer no número de parlamentares. A CNM está preparando um estudo sobre o impacto nos cofres públicos do aumento de cadeiras nas câmaras, porém ainda não há data para divulgação.

Interpol ajuda na investigação de Cachoeira

Ajuda da Interpol

Na mira da Interpol em mais 189 países

A CPI mista do Cachoeira vai utilizar a rede de investigação da Interpol para tentar rastrear o patrimônio do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de seus comparsas no exterior.

A pedido da comissão, a Polícia Federal enviou um comunicado ao escritório central da Interpol no Brasil no dia 28 de junho. O documento solicita que todos os escritórios da corporação nos 189 países sejam acionados a cooperar com os trabalhos da CPI de modo a garantir o rastreamento das atividades dos investigados e de seus patrimônios.

Para os integrantes da comissão, o envolvimento da Interpol nos trabalhos da CPI pode ampliar a frente de investigação da polícia sobre o paradeiro do contador Geovani Pereira da Silva, único foragido entre os comparsas de Cachoeira, e desvendar as dúvidas sobre eventuais fortunas mandadas ao exterior pelo bicheiro.

A Era do Gelo 4

Um milhão

Primeira semana de sucesso

A estreia de A Era do Gelo 4 arrastou um milhão de pessoas para os cinemas brasileiros no fim de semana. Segundo a Rentrak, o filme faturou 12,9 milhões de reais com o público.

E Aí Comeu, comédia brasileira estrelada por Bruno Mazzeo, ficou em segundo lugar na disputa com 216 360 espectadores. O filme poderá ser o primeiro nacional a ultrapassar a marca de um milhão de espectadores em 2012 – mais de 729 000 pessoas já pagaram para assisti-lo.

Vai sair de linha em 2019

Vai sair de linha!  Confira quais carros serão retirados do mercado em 2019 Listamos sete automóveis que deverão sair do mercado ou ganha...