sexta-feira, 3 de abril de 2015

Rejeição a Dilma e governo dispara

Rejeição a Dilma e governo dispara, mostra CNI/Ibope

23% avaliam o governo como regular, ante 32% em dezembro





A avaliação negativa do governo da presidente Dilma Rousseff disparou para 64 por cento em março, ante 27 por cento em dezembro, em meio à piora no cenário político e econômico e ao escândalo envolvendo a Petrobras, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira.
Na outra ponta, o número dos que avaliam o governo como ótimo ou bom despencou para 12 por cento, ante 40 por cento em dezembro. É a pior avaliação positiva de um presidente da série histórica da pesquisa. Apenas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso atingiu patamar semelhante, no início do seu segundo mandato em 1999, quando chegou a ter aprovação positiva de 16 por cento.
A pesquisa, contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou ainda que 23 por cento avaliam o governo como regular, ante 32 por cento em dezembro.
Já a aprovação da maneira de governar da presidente desabou para 19 por cento, comparado aos 52 por cento de dezembro, enquanto a desaprovação saltou para 78 por cento, ante 41 por cento. Esse também é o pior patamar da série histórica da pesquisa para presidentes.
O levantamento mostrou também que três em cada quatro brasileiros não confiam na presidente. Segundo a sondagem apenas 24 por cento dos entrevistados confiam em Dilma, contra 51 por cento que confiavam nela em dezembro, enquanto 74 por cento não confiam, ante 44 por cento.
Segundo a pesquisa, a perspectiva futura do governo também é ruim para Dilma. Para 55 por cento dos entrevistados, ela fará um governo ruim ou péssimo daqui para frente. Apenas 14 por cento acreditam que a gestão será ótima ou boa no restante do mandato. Para 76 por cento dos entrevistados, Dilma está fazendo um segundo governo pior do que o primeiro.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 21 e 25 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

terça-feira, 31 de março de 2015

Campanha conscientiza pais sobre o nome de registro de filhos

Campanha conscientiza pais sobre o nome de registro de filhos

A ação realizada pelos oficiais de registro civil do Rio de Janeiro tentam evitar nomes como Chevrolet da Silva Ford e Vitória Hexa



É só parar para pensar um pouco e lembrar-se daquele amigo ou conhecido com nome incomum. Arquiteclínio Petrocoquínio de Andrade, Ava Gina, Kaylonny e Chevrolet da Silva Ford são exemplos de nomes de brasileiros que foram registrados em cartório. Para mudar essa realidade e evitar o constrangimento de quem recebe nomes um tanto quanto diferentes, os oficiais de registro civil do Rio de Janeiro realizaram uma campanha informal para conscientizar pais sobre o nome escolhido para os filhos.
No momento do registro, os profissionais dão esclarecimentos sobre a importância da escolha do nome que será escrito na certidão de nascimento e as futuras consequências para a criança. Além de orientar, os oficiais podem intervir nos casos em que a sugestão não for acatada e o nome escolhido possa expor o recém-nascido ao rídiculo, recorrendo ao juiz da Vara de Registros Civis.
Priscilla Milhomem, presidente da Associação de Registradores Civis de Pessoas Naturais do Estado do Rio (Arpen/RJ), relatou a O Globo um caso ocorrido em 2000. No interior do estado, os pais queriam registrar a filha como Renaut Megane, uma marca de carro. Ela contou que o registrador educadamente lembrou que o nome, apesar de uma boa escolha, era nome de um veículo e poderia causar constrangimento à menina no futuro. Tomando consciência disso, os pais desistiram e escolheram outro nome para a filha.
A ação que "filtra" os nomes dos novos cidadãos brasileiros é assegurada por lei desde 1973. O artigo 56 da Lei 6.015 afirma que "os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores. Quando os pais não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso, independente da cobrança de quaisquer emolumentos, à decisão do juiz competente".
Entretanto, isso não impede que os pais tenham que abdicar de sua criatividade e fiquem proibidos de homenagear lugares, pessoas, personagens históricos, religiosos, artistas ou qualquer outra coisa com o nome de seus filhos. Ana Paula Caldeira, oficial do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da 3ª Zona Judiciária de Niterói, afirmou ao jornal que impediu registro de nomes como Vitória Hexa, Messalina, Ana Praia e Kaylonni, mas não interferiu na escolha de Dionique (mistura de Diogo e Monique), Pecerson e Dinamarca.

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