sábado, 25 de junho de 2011

Coluna Ponto de Vista - Jornal Informativo Regional - Guaporé RS

PACIÊNCIA/TOLERÂNCIA
Paciência, perseverança com tranquilidade, bom entendimento, boa vontade, em fim, harmonia e paz interna, são componentes inseparáveis e muito importantes amigos (as) da tolerância e do bem querer.
Sempre haverá na prática, a tolerância, a paciência e a compreensão, quando houver amor, abertura, flexibilidade no íntimo de cada humano e consequentemente, esquecendo e deletando de suas ações à carência de humildade e amor.
Podemos relacionar paciência e tolerância, por que sem tolerância não pode haver paciência e vice-versa. A paciência é um dom que nem todas as pessoas manifestam e da mesma forma a tolerância. Por isso, são dons que devem ser exercitados e aprimorados no decorrer do tempo. O início de tudo isso, se relaciona a ser paciente e tolerante consigo mesmo, pois quem não consegue exercitar esses dons em si próprio,  não conseguirá um relacionamento aberto, sincero e amigo com os outros, seja em casa, ponto de partida de tudo, onde é necessário um grande esforço para que exista muita paciência e tolerância e que com isso, gere muito amor e compreensão entre todos os familiares, para a partir daí, agir na mesma forma com outras pessoas que se convive. No trabalho, por exemplo, há ressentimentos muitas  vezes causados por banalidades, por ciúme ou contrariedades de opiniões para determinados assuntos.  Na sociedade às vezes por acharmos sermos somente nós os de passos certos em um batalhão, podemos classificar essa atitude como falta de paciência, intolerância e mesmo até exagerada teimosia. Ser paciente e tolerante, não é sinônimo de fraqueza, demonstra sim, uma personalidade aberta que admite e respeita opiniões e demonstra grande grau de segurança no que faz, abrindo dessa maneira, uma janela ou diversas janelas para o diálogo construtivo, sincero e amigo.
Para que se assuma a confiança necessária para uma liderança, seja qual for o ambiente e que os outros nos sigam e respeitem nossas opiniões, devemos acima de tudo sermos pacientes e tolerantes, o que pode proporcionar um raciocínio correto e tranquilo, para após, transmiti-lo com muita clareza e segurança no ambiente onde convivemos, seja no trabalho ou no lazer, assim como, junto com colegas de trabalho, amigos ou com nossos queridos  familiares.
O amor é paciente, tolerante e zeloso. As virtudes da paciência e da tolerância são indulgentes e imparciais, pois exercitam também, a arte de escutar para depois emitir opiniões com tranquilidade, muita qualidade e precisão. Qualidade essa, que encontramos no núcleo da paciência, onde se inicia a segurança pessoal e que fornece condições de transmiti-las quando necessário com muita paz de espírito, motivação   interpessoal para  dessa forma ter condições de conduzir e guiar ao encontro de soluções benéficas, proveitosas  e produtivas para todos.
Para que aconteça de fato a tolerância, devemos, com paciência e muita perspicácia, possuir habilidade para tudo escutar, avaliar e dar abertura, para com isso se poder aceitar e expor as divergências com sabedoria, para com essa atitude criar condições necessárias para uma boa reconciliação quando se fizer necessário.  
*Por Olavo W Chaves

Frase do dia

Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem.
John Quincy Adams

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Silvino Geremia na Exame

O sucesso virtual do ex-fora da lei

Há 15 anos, o empresário Silvino Geremia denunciou em EXAME o absurdo de ser punido por bancar a educação dos funcionários. Agora, a discussão é revivida na internet

 
Jefferson Bernardes/EXAME.com
O empresário Silvino Geremia e seus empregados

O empresário Silvino Geremia e seus empregados: o empresário financia 90% dos custos escolares
São Paulo - "Sou um fora da lei. Fui multado por pagar escola para os meus funcionários.” Em 25 de setembro de 1996, o empresário gaúcho Silvino Geremia denunciou a dificuldade legal que enfrentava num artigo publicado em EXAME.

Naquela época, ele financiava o ensino de seus empregados na Geremia, empresa de bombas para extração de petróleo, e foi multado pelo INSS porque os gastos com a educação eram considerados remuneração indireta pela lei.

Como tal, deveriam ser somados ao salário para efeito de cálculo da contribuição social devida à Previdência. “Essa tributação é um atentado”, dizia. “Vou continuar não recolhendo nem um centavo ao INSS, nem que seja multado mil vezes.”

A revolta do empresário sensibilizou muitos leitores e o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Em 1997 uma lei isentou os gastos em educação. Quinze anos depois, o caso volta à cena.
Uma corrente eletrônica contendo o antigo artigo em EXAME foi propagada nas últimas semanas, levando muita gente a acreditar tratar-se de um caso recente. O empresário passou a ser contatado diariamente.

Por telefone ou por e-mail, cidadãos de todo o país parabenizam-no por sua luta, incluindo o ex-presidente da Embraer Ozires Silva. Só no blog de sua empresa, são 1 000 comentários por dia, e o empresário passa boa parte do tempo explicando que o texto foi escrito em 1996.

Geremia, hoje com 66 anos, ainda vive em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, mas já não é dono da Geremia. Desde 2000, é sócio da fabricante de bombas Higra.

De lá para cá, uma coisa não mudou: ele continua apoiando a formação de seus funcionários. “Eu nunca desisti da educação”, diz. Atualmente, 13 dos 50 profissionais da Higra cursam graduação ou pós-graduação.

“Aqui só não estuda quem não quer”, diz. A empresa, que fatura 20 milhões de reais por ano, contribui com 90% do valor do curso e gasta em torno de 150 000 reais anuais com educação.

Incentivo à Educação

Ultimamente temos recebido vários emails
sobre a empresa Geremia de São Leopoldo,
onde o empresário Silvino Geremia foi autuado por um fiscal
do INSS por estar incentivando a educação
entre seus funcionário. A Câmara aprovou uma
proposta onde regula os incentivos à educação.

Nem tudo está perdido...

Câmara aprova incentivo para empresa investir na formação de empregado

Conforme a proposta, os gastos com a formação não substituem ou complementam a remuneração do empregado beneficiado.

Lara Haje



A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (21), em caráter conclusivo, proposta que permite às empresas deduzirem do Imposto de Renda, como despesa operacional, os gastos com formação de seus empregados. As despesas poderão ser realizadas em cursos de nível médio, superior, técnico ou de pós-graduação.
A proposta seguirá para o Senado, a não ser que ha
ja recurso para apreciação pelo Plenário da Câmara.

O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Educação e Cultura ao Projeto de Lei 2954/97. O relator na CCJ, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu a aprovação. “O substitutivo é amparado pelo texto constitucional em vigor, em especial pelo princípio da valorização do trabalho humano, que constitui um dos pilares da ordem econômica”, disse Cunha.

Conforme a proposta, os gastos com a formação não substituem ou complementam a remuneração do empregado beneficiado. Além disso, não constituem base de incidência de encargos trabalhistas ou previdenciários.


O projeto original, do deputado Enio Bacci (PDT-RS), concedia incentivo fiscal às empresas que pagassem cursos de ensino médio ou superior para seus funcionários.

Fonte: Agência Câmara

Festas Juninas



As festas juninas, são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, acarretam na "adequação e atualização" destas festas, onde rítimos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Santo Antônio de Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.

O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.



Profissionais de finanças

Brasileiros são os mais otimistas com contratação de profissionais de finanças

De acordo com levantamento, 54% dos brasileiros apostam no aumento de suas equipes nos próximos seis meses

Infomoney
 
Os brasileiros são os mais otimistas no que se refere à intenção de contratar profissionais de finanças e de contabilidade, segundo revela a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela Robert Half. De acordo com o levantamento, 54% dos brasileiros apostam no aumento de suas equipes nos próximos seis meses, enquanto que em países como Suíça, Dubai, Luxemburgo e República Checa, o índice não passa de 15%.

O estudo ouviu 2.525 executivos da área de finanças e recursos humanos no Brasil, Áustria, Bélgica, República Checa, Dubai, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Suíça e Holanda.

Qualificação

O crescimento/ expansão dos negócios (53%) e o aumento da carga de trabalho (30%) são as principais razões apontadas para as novas contratações em Finanças e Contabilidade no Brasil.

“O Brasil continua como um dos principais alvos dos investimentos e há um volume grande de empresas em expansão, o que justifica a necessidade de ampliação dos quadros”, explica o especialista em recrutamento da divisão de finanças e contabilidade da Robert Half, Mário Custódio.

Porém, apesar da oferta de oportunidades, no Brasil, há grande dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, sendo que 97% dos entrevistados brasileiros consideram desafiadora a tarefa de buscar profissionais qualificados neste setor.

“O volume de trabalho das áreas contábeis é grande e as companhias percebem que precisam de alguém que conheça em profundidade as normas IFRS (International Financial Reporting Standards) e saiba aplicá-las”, diz o especialista.

Em países como Luxemburgo (57%), Dubai (49%) e Bélgica (29%), a busca por talentos de finanças não tem sido tão desafiadora, observa o estudo.

Dissídios

Dissídios têm validade de 4 anos

TST orienta juízes a aplicar às sentenças prazo máximo previsto na legislação

Adriana Aguiar


 
As negociações coletivas frustradas entre sindicatos de trabalhadores e empresas, normalmente levadas anualmente ao Judiciário, podem tornar-se esparsas e até comprometer o reajuste salarial de algumas categorias. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicou um precedente normativo pelo qual reconhece o prazo de validade de até quatro anos da sentença normativa, resultado do dissídio coletivo. Apesar de a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já prever esse período, na prática muitos juízes aplicavam o prazo de validade de apenas um ano.
 
O TST reafirmou agora no precedente normativo nº 120, que deve ser utilizada a validade máxima prevista na lei e que as partes, após um ano, podem pedir revisão do que foi decidido, se assim quiserem. Para isso teriam que entrar com um novo pedido de reconsideração na Justiça, que será avaliado pelo juiz responsável. O precedente, apesar de não possuir efeito vinculante, serve de norte para outros tribunais, segundo o advogado Marcel Cordeiro, sócio do Salusse Marangoni Advogados.
 
A validade de quatro anos para as sentenças é considerada muito longa para o advogado Túlio de Oliveira Massoni, do Amauri Mascaro Nascimento Advocacia Consultiva. Segundo ele, isso pode trazer dificuldades tanto para empresas quanto para trabalhadores. "Como a tendência é respeitar acordos coletivos anteriores, todos terão que ficar muito atentos a isso, já que a validade agora poderá ser maior".
 
Massoni afirma assessorar, por exemplo, uma empresa em crise financeira que não teria condições de renovar as cláusulas que tratam do plano de saúde e de cesta básica. "Se isso for para dissídio coletivo, a tendência é que o tribunal mantenha por mais quatro anos", afirma. Para ele, a alteração também não seria benéfica aos trabalhadores porque perderiam o direito de greve enquanto vigorar a sentença normativa, salvo se houver descumprimento de cláusulas. "A medida de certa forma engessa a negociação coletiva, que deveria ser mais estimulada", afirma.
 
Já o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em São Paulo, Davi Furtado Meirelles, afirma defender esse prazo de quatro anos há muito tempo na Seção de Dissídios Coletivos da Corte. "As cláusulas sociais propostas são sempre as mesmas. Por isso, sempre defendi a duração de quatro anos, com exceção das cláusulas econômicas, que poderiam ser renovadas ano a ano". Agora, com o precedente normativo do TST, sua argumentação ganhará mais força. "Isso racionaliza tempo, serviço e papel", avalia.
 
Ainda que o prazo máximo possa ser aplicado com mais frequência, nada impede, segundo o desembargador, que uma das partes entre com pedido de revisão após um ano. "Acredito que não será do interesse nem do empregado, nem do empregador, que não haja reajuste por quatro anos. A empresa também quer ter uma previsão dos custos e deve optar pelo reajuste anual", diz.
 
Para a assessora sindical do Sindicato da indústria do Açúcar no Estado de São Paulo e do Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de São Paulo, Elimara Assad Sallum, o precedente não impacta diretamente o setor. Isso porque, segundo ela, há mais de 15 anos as indústrias e os trabalhadores firmam convenções e acordos coletivos de trabalho sem a necessidade de levar a negociação ao Judiciário para se obter uma sentença normativa. Nos casos de acordos ou convenções, valerá o prazo que as partes determinarem e assinarem no documento.
 
Elimara Sallum ressalta, porém, que de modo geral o precedente altera a dinâmica dos dissídios coletivos. No entanto, o objetivo da alteração, como avalia, seria evitar que as categorias fiquem sem o respaldo de uma norma, caso não tenham conseguido celebrar a tempo um novo acordo ou convenção coletiva. Ou mesmo chegar a um acordo comum para ajuizar dissídio coletivo para obter uma nova sentença normativa.
 
Os advogados Ricardo Trotta, sócio do escritório que leva o seu nome, e José Guilherme Mauger, do PLKC Advogados, afirmam que o precedente é importante para acabar com esse lapso temporal. "Com a grande quantidade de dissídios sub judice, as decisões dos tribunais trabalhistas não são instantâneas, gastando-se algum tempo até que elas sejam proferidas", explica Mauger. Para ele, embora o bom senso, em regra geral, prevaleça, sem que tal vácuo crie maiores problemas entre patrões e empregados, o precedente do TST "deixou esse cenário um pouco mais claro".


Fonte: Valor Econômico

Planejamento tributário

Empresas em expansão necessitam de planejamento tributário e societário

O planejamento societário revela-se uma poderosa ferramenta para a manutenção da longevidade da empresa no mercado e também para resguardar os interesses dos sócios ou acionistas.

Rodrigo Corrêa Mathias Duarte


Inúmeras empresas, quando iniciaram suas atividades, possuíam uma determinada organização societária e tributária. Porém, com o crescimento de suas atividades e a expansão de seus negócios é preciso repensar a sua gestão. Algumas mantêm a mesma forma societária e tributária, e outras alteram esta organização, mas, muitas vezes devido à urgência de adaptação às necessidades do seu crescimento. E, assim, acabam se estruturando de forma inadequada.

Nota-se que muitas empresas em expansão, seja de pequeno, médio ou grande porte, ainda possuem uma estrutura societária inapropriada e por não terem realizado um planejamento tributário adequado, estão recolhendo tributos a mais do que realmente deveriam. Dessa maneira, para as empresas inseridas no promissor mercado brasileiro, apresenta-se como prioridade o planejamento e organização quanto a sua estrutura societária e tributária.

O planejamento societário revela-se uma poderosa ferramenta para a manutenção da longevidade da empresa no mercado e também para resguardar os interesses dos sócios ou acionistas.

Em especial, um planejamento societário adequado visa por meio de contratos e formalizações antecipar futuras situações e disciplinar a forma de condução sadia da sociedade, evitando conflitos prejudiciais. Além disso, permite a melhor proteção dos bens dos sócios e da sociedade para eventual sucessão e também apresentar frente ao mercado uma estrutura bem organizada que pode valorizar a empresa e despertar o interesse de investidores.

Essa reestruturação permite estratégias em negociações para expansão da sociedade, em situações como cisão, incorporação, fusão e abertura do capital, propiciando também parcerias estratégicas, valorização da empresa para alienação e para melhor obtenção de crédito frente a bancos e fornecedores.

Quanto ao aspecto tributário, o planejamento é sempre necessário, pois a legislação brasileira é alterada constantemente e se revela extremamente complexa a sua aplicação, sendo essencial para uma implementação profissional competente e atualizada frente à legislação.

O planejamento tributário deve abarcar duas situações específicas, a tributação futura e os últimos cinco anos da empresa. Inicia-se o trabalho pela análise dos últimos cinco anos da empresa, sendo possível nesse período conhecer a estrutura e suas operações, verificando se houve no passado recolhimento de tributos a maior, possibilitando a recuperação de valores e utilização para abatimento dos tributos vincendos. Esse plano serve também para alertar os empresários acerca de eventual risco em virtude de procedimentos incorretos realizados anteriormente, os quais poderão ser corrigidos, minimizando o risco de autuações pelo Fisco.

Já quanto ao aspecto futuro, o planejamento visa por meio da análise de suas operações e qualificação tributária, apresentar alternativas para a redução dos tributos em geral, especialmente quanto ao IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ISS e ICMS, que em virtude das peculiaridades da legislação podem representar significativa redução da carga tributária da empresa.

Portanto, para as empresas em geral e principalmente para aquelas em expansão, frente ao promissor mercado brasileiro, faz-se necessário um bom planejamento societário aliado ao tributário, possibilitando melhor organização da sociedade e valorização da empresa frente ao mercado. Sendo certo que a redução dos custos tributários representa uma melhor margem de lucro, mais capital para investimentos e preços mais competitivos frente aos concorrentes.
Fonte: Paranashop

Frase do dia 2

"Deus move o céu inteiro naquilo que o
ser humano é incapaz de fazer. Mas não move
uma palha naquilo que a capacidade
humana pode resolver."

Frase do dia

"Aquilo que somo é o nosso mundo."

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Santos Campeão

Santos é campeão da Libertadores 2011


Time de Neymar, Ganso, Muricy e cia fez 2 a 1 no Peñarol e conquista o título pela terceira vez


Demétrio Vecchioli - Agência Estado
SÃO PAULO - Agora quem dá bola é o Santos, o novo campeão. Depois de quarenta e oito anos do bicampeonato da Copa Libertadores, a geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso levou o time alvinegro ao seu terceiro título continental. A conquista veio com uma vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol, no Pacaembu, na noite desta quarta-feira. Neymar e Danilo marcaram para os donos da casa. Durval, contra, fez o único gol dos uruguaios.


AE e Reuters
AE e Reuters
Monentos do Santos na final: Edu Dracena e Neymar com a taça, Ganso no jogo e comemoração com Danilo

A festa, porém, foi manchada pelos uruguaios, que deram início a uma pancadaria no gramado do Pacaembu ao final do jogo, deixando Elano machucado no meio do campo. Nem a chegada da polícia impediu que a briga continuasse na saída para os vestiários.

A taça da Libertadores é a terceira levantada pela geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso. No ano passado, os dois, que dividiam os holofotes com André e Robinho, já conquistado os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Pode também ter sido a última conquista deles juntos no Santos, uma vez que a dupla desperta o interesse dos principais times do futebol europeu.

Com o título conquistado nesta quarta-feira, o Santos se iguala ao São Paulo como o brasileiro que mais vezes foi campeão da Libertadores. Diferente do rival, que perdeu outras três finais, a equipe santista faturou suas taças precisando apenas de quatro decisões.

O Santos agora tem uma semana para comemorar o título. Como pediu para que o jogo contra o América-MG, pelo Brasileirão, fosse adiado, o time só volta a campo na quarta-feira que vem, frente o Figueirense. Já não terá Ganso, Neymar e Elano, que vão disputar a Copa América. A partir da rodada seguinte, também terá os desfalques de Danilo, Alex Sandro, Alan Patrick e Felipe Anderson, que vão servir à seleção sub-20.

O jogo desta quarta-feira marcou a despedida de Zé Eduardo e Maikon Leite, que vão para o Genoa e para o Palmeiras, respectivamente. Alan Patrick, muito perto do Shakhtar Donetsk, também não deve mais defender as cores do Santos.

Ataque x defesa. O primeiro tempo foi exatamente como já era previsto desde o fim da partida de ida, no Uruguai. O Santos, mandante, atacava praticamente o tempo todo e tocava bola no campo de ataque. O Peñarol, segurando o empate, apostava apenas nos contra-ataques e se fechava atrás.
Mas nenhum dos dois times conseguiu pôr em prática o seu plano no primeiro tempo. O Santos conseguiu somente duas boas defesas de Sosa, em chutes de Elano, ambos de fora da área. Já o Peñarol não levou perigo nenhuma vez a Rafael, que só fez duas defesas, ambas fáceis, nos 45 minutos iniciais.

A primeira chance santista veio logo com 3 minutos. Elano bateu falta na área, na cabeça de Durval, que subiu no segundo pau, mas cabeceou para fora. Cinco minutos depois, o volante voltou a aparecer bem, com um chute de fora da área, que Sosa pegou no canto esquerdo, à meia altura.

Faltava Ganso e Neymar aparecerem. Do meia, só se esperava uma única assistência, que decidisse o jogo. Ela veio aos 30, exatamente para Neymar, mas o atacante foi segurado por González na entrada da área. Falta que Elano cobrou no contrapé do goleiro. Sosa pulou de mão trocada e fez ótima defesa. Léo e Zé Eduardo ainda tiveram chances na primeira etapa, mas ambos chutaram para fora, cada um aparecendo em um lado da área.

Estrelas. Se apareceram pouco no primeiro tempo, Ganso, Arouca e Neymar começaram a decidir o jogo já no primeiro minuto da etapa final. O volante, que pouco foi à frente no primeiro tempo, recebeu um passe de chaleira de Ganso, carregou bem a bola na intermediária e tocou para Neymar na esquerda. O atacante bateu de primeira, sem muita força, mas Sosa pulou tarde, não alcançou, e ajudou o Santos a abrir o placar.

O Peñarol tentou se lançar ao ataque e, já no primeiro contra-ataque, o Santos ficou perto do segundo tempo. Zé Eduardo teve todo o campo de ataque para avançar com a bola, mas demorou a tocar para Danilo, livre ao seu lado, e acabou recebendo o bote do único zagueiro que o acompanhava, já na entrada da área.

Com os uruguaios atacando sem organização, o Santos não era tão ameaçado, tinha o contra-ataque e controlava o jogo. Marcou o segundo aos 23 minutos, com Danilo, que apareceu bem na área pela direita, limpou a marcação e bateu no canto oposto, com muita categoria.

Depois do segundo gol, o jogo parecia decidido. Mas, aos 34 minutos, Estoyanoff recebeu pela direita e cruzou rasteiro. Durval tentou o corte, mas pegou torto na bola e mandou contra o próprio gol.

O Peñarol, porém, não soube aproveitar a chance de empatar. Continuou deixando o Santos mandar no jogo. O time brasileiro só não fez o terceiro porque, aos 37, quando Ganso finalizou errado um passe de Neymar, Zé Eduardo cabeceou a menos de um metro do gol, sem ninguém à sua frente, e mandou para fora a chance de marcar em sua despedida. Já aos 44, Neymar mandou uma bola na trave e Zé Eduardo voltou a perder na cara do gol.

SANTOS - 2 - Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo. Técnico: Muricy Ramalho.

PEÑAROL - 1 - Sosa; González (Albín, depois Estoyanoff), Valdez, Guilhermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Freitas, Luis Aguiar, Matias Mier (Urretaviscaya) e Corujo; Martinuccio e Olivera. Técnico: Diego Aguirre.

Gols - Neymar, a 1, Danilo, aos 23, e Durval (contra), aos 34 minutos do segundo tempo; Cartões amarelos - Zé Eduardo, Neymar, Freitas, Corujo e González; Árbitro - Sergio Pezzotta (Fifa-ARG); Renda - R$ 4.266.670,00; Público - 37.984 pagantes (40.157 presentes); Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Corpus Christi

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que não celebra nada de importante. Não possui qualquer embasamento bíblico. É um evento baseado em tradições católicas e aceito por evangélicos.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).


Frase do dia

"Você perde 100% dos tiros que não deu."
Wayne Gretzky

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pablo Picasso

Pintura de Picasso doada para a Universidade de Sydney é vendida por US$ 22 milhões


Crédito: AP Photo/Tim Hales

SYDNEY - Uma pintura de Pablo Picasso dada à Universidade de Sydney por um doador americano anônimo foi vendida num leilão em Londres por 13,5 milhões de libras (US$ 22 milhões). O quadro "Jeune fille endormie", de 1935, foi doado à universidade australiana no ano passado sob a condição de que o lucro de sua venda financiasse pesquisas científicas.


O dinheiro será usado em pesquisas sobre obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, disse o vice-retiro da Universidade, Michael Spence.

"A venda desse trabalho notável é o resultado da extraordinária generosidade de um doador que disse, 'Essa pintura vai mudar as vidas de muitas pessoas'", escreveu Spence em um comunicado oficial, "Ele estava certo. Estamos gratos pela generosidade e encantados com o resultado do leilão".

A disputa pelo quadro foi acirrada na Christie's e o comprador teria sido um britânico cujo nome não foi revelado. A pintura mostra a amante de Picasso, Marie-Therese Walter.

 

Prostitutas idosas

México tem lar para prostitutas idosas

Casa Xochiquetzal atualmente oferece refeições e acomodação a 23 mulheres.

Da BBC
 
No centro da Cidade do México, desde 2006 funciona um abrigo para prostitutas idosas, a Casa Xochiquetzal. Assista ao vídeo.

Enquanto novas, é fácil encontrá-las pelas ruas de La Merced, um dos principais pontos de prostituição da capital.

Cerca de 300 mulheres já passaram por aqui desde que a instituição abriu as portas, em 2006.

O abrigo oferece cama e três refeições por dia. Atualmente, 23 mulheres moram lá.

Algumas trabalharam como prostitutas durante décadas.

Prostitutas da Casa Xochiquetzal (Foto: BBC)Prostitutas da Casa Xochiquetzal (Foto: BBC)

Outras continuam na vida. Como Carmen, um septuagenária que pediu não ter o rosto fotografado ou filmado.

'De vez em quando faço um programa. Aqui, tenho tudo que preciso, mas quando quero um dinheiro a mais, tenho que trabalhar', afirmou.

A maioria das moradoras da Casa Xochiquetzal foi vendida muito jovens para redes de prostituição por seus pais ou maridos.

Depois de anos nas ruas, muitas chegam no abrigo sem dinheiro, doentes e sem documentos.

'Elas não podem competir no mercado atual, dificilmente conseguem um cliente por dia. Por isso, recebem muito pouco, cerca de US$ 4 por dia, o que significa escolher entre a comida ou uma cama para pernoitar', disse a diretora da Casa Xochiquetza, Rosalva Ríos.

Não existem números oficiais sobre prostitutas idosas na Cidade do México

Bombeiros, os mais confiáveis

Bombeiros mantêm-se como os profissionais mais confiáveis; políticos continuam na última posição do ranking

Dados são do estudo realizado pela GfK no Brasil e mais 18 países

Por Redação, www.administradores.com.br
 
De acordo com um levantamento realizado pela empresa de pesquisa de mercado GfK, pelo terceiro ano consecutivo, os bombeiros destacaram-se como os profissionais de maior credibilidade junto à população brasileira e de mais 18 países. No final do ranking, novamente, estão os políticos, apesar da leve melhora.

Com índice de 97% de credibilidade entre os brasileiros e de 94% na média geral de todos os países, os bombeiros seguem se destacando na liderança isolada desse ranking. Na 2ª posição, com 91% de menções, aparecem os carteiros e os professores do Ensino Fundamental e Médio no Brasil. Estes últimos tiveram uma melhora de quatro pontos percentuais em relação a 2010, o que os fez passar da 4ª para a 2ª posição no ranking de confiança dos brasileiros.

Na 3ª posição estão os médicos, cuja avaliação subiu três pontos, atingindo 90%. Já o Exército aparece na 4ª posição, tendo ampliado sua credibilidade diante da população brasileira, passando da 6ª para a 4ª posição, com 88% das menções. Na avaliação internacional, também são estas as cinco profissões que ocupam os primeiros lugares no ranking, com algumas pequenas variações quanto à posição.

Apesar de estarem na 13ª posição, é importante destacar a melhoria da imagem dos funcionários públicos entre os brasileiros. A credibilidade da categoria foi a que mais aumentou entre as profissões e organizações avaliadas, passando de 56% para 66%. Na análise internacional, a confiança na classe é um pouco maior, ocupando a 9ª posição, com 61%.

O estudo mediu o nível de confiança da população em profissões e organizações no Brasil e em 14 países da Europa, além de Colômbia, EUA, Índia e Turquia.

Políticos continuam em descrédito

Embora tenha melhorado a percepção da população sobre os políticos, a categoria segue na última posição do ranking, como a pior avaliada na média de todos os países pesquisados. No Brasil, em 2010, o índice era de 11%, este ano subiu para 19%. O mesmo acontece na média global, que era 14% e agora está em 17%. O nível de confiança na classe é maior na Suécia (39%) e menor na República Tcheca e na Romênia (8%).

São também vistos com menor confiança pelos brasileiros os executivos de bancos (48%), ocupando a penúltima posição no ranking. Na avaliação internacional estes profissionais ocupam a 14ª posição com 43% de citações. Bem avaliados entre os brasileiros, nas 7ª e 8ª posições, respectivamente, os jornalistas (79%) e publicitários (72%) têm melhor reputação no nosso país, comparativamente à média mundial, que mostrou os publicitários na 16ª posição, com 29%, e os Jornalistas na 13ª, com 44% de menções. 

Respeito às diferenças

Respeito às diferenças ajuda a lidar com religião no trabalho

Segundo especialista, tanto empresas como profissionais devem saber ser flexíveis quando se trata do assunto

Infomoney
 
O respeito às diferenças é fundamental para a harmonia no ambiente de trabalho e pode ajudar a lidar com um ponto polêmico, a religião, segundo aponta a psicóloga da Gnetwork, Rossana Ercole.

De acordo com ela, tanto empresas como profissionais devem saber ser flexíveis quando se trata do assunto. Além disso, diz ela, o respeito deve prevalecer entre os colegas.

“A religião do colaborador só importa se houver graves inconvenientes para a condução dos negócios. Se a produtividade do profissional estiver gerando lucros e a religião dele não causar nenhum constrangimento ou problema, então, não há nenhuma importância. A liberdade de credo está assegurada pela legislação brasileira, mas não deve ultrapassar os limites”, diz a psicóloga.

O que fazer?

Ainda sobre o assunto, Rossana sugere que, ao iniciar em uma empresa, o profissional deve ter uma conversa franca com o chefe em relação a horários de trabalho, dias considerados feriados em sua religião, vestimentas e outros costumes religiosos que podem intervir de alguma forma no trabalho.

“É muito fácil encontrar empresas que se adaptaram aos horários de trabalhos dos adventistas e judeus ortodoxos, ambos guardadores dos sábados. Então, por que não se adaptar também a outras religiões? Essas pessoas, quando empregados respeitados, acabam se tornando funcionários muito fiéis, pois foram tratadas com respeito e sem discriminação”, diz.

Rossana orienta também que as pessoas só utilizem símbolos ou frases religiosas se as pessoas ao redor não se distraírem ou se sintam ofendidas pelos objetos, devendo evitar colocar textos religiosos em quadro de avisos, por exemplo, atitude que pode gerar conflitos e muita confusão.

Ela lembra ainda que uma atitude que todos devem evitar é pressionar os outros para mudar de religião, o que é extremamente desagradável, sobretudo no ambiente de trabalho.

Itaú Unibando, o mais sustentável do mundo

Financial Times e IFC elegem Itaú Unibanco o mais sustentável do mundo

O banco também foi reconhecido como Mais Sustentável das Américas, concorrendo com instituições da Argentina e do México

Por Redação, www.administradores.com.br
 
Em cerimônia realizada na última sexta-feira (17), em Londres, o Itaú Unibanco foi eleito o Banco Mais Sustentável do Mundo no prêmio "2011 FT/IFC Sustainable Finance Awards", concedido pelo jornal britânico Financial Times e o IFC (International Finance Corporation), braço financeiro do Banco Mundial.

O banco também foi reconhecido como Mais Sustentável das Américas, concorrendo com instituições da Argentina e do México. Em 2009 e 2010 o Itaú Unibanco já havia recebido o prêmio na categoria Banco Mais Sustentável da América Latina e de Mercados Emergentes.

"Em um mundo em plena transformação, temos muito orgulho de receber esse reconhecimento, que na verdade reforça o nosso foco em performance sustentável", afirma Zeca Rudge, vice presidente da área de Relações Institucionais do Itaú Unibanco.

"Estamos muito satisfeitos com o resultado da premiação deste ano, que é uma prova do crescente compromisso das instituições financeiras a tornar a sustentabilidade uma parte central de seus negócios. A qualidade dos trabalhos deste ano foi muito alta e os jurados tiveram decisões difíceis a tomar", afirmou Martin Dickson, editor do Financial Times. 

Frase do dia

Os pequenos atos que se executam são melhores do que todos aqueles grandes que se planejam.
George Marshall

terça-feira, 21 de junho de 2011

Você estudaria a distância?

Você estudaria a distância?

Veja opiniões de professores, estudantes e recrutadores e descubra seus pontos positivos e negativos da modalidade de ensino que cresce a passos largos no Brasil

Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores
 
O formato é bem antigo, mas ele voltou a ganhar notoriedade na década de 90, com o avanço da tecnologia e, principalmente, devido ao alcance da internet pela população. Ainda assim, ele está longe de ser unanimidade no país. Quando o assunto é ensino a distância, existem tanto as pessoas que são favoráveis e entusiastas desse modelo, quanto aquelas que são categoricamente contra. O fato é que enquanto alguns observam uma oportunidade de capacitação com fácil acesso, comodidade e preços mais baixos, outros questionam qual é o verdadeiro aproveitamento acadêmico do estudante nessa modalidade.

Em meio a essa falta de consenso, o Brasil vem registrando um frenético aumento na quantidade de alunos e de cursos a distância pela internet. Entre 2002 e 2009, somente a graduação saltou de 46 cursos para 844. Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), em 2009, mais de 1 milhão de pessoas estudaram em programas oficiais nesse modelo. Já os números totais, que abrangem e-learning de empresas, cursos abertos livres e cursos oficiais, apontam mais de três milhões de estudantes no país.

  René Mansi /iStockPhoto  
    
  A modalidade de ensino que cresce a passos largos no Brasil, ainda provoca desconfiança
em muita gente 
  

Dentro do contexto


Quem está inserido nesse contexto é o estudante de Administração Edvan Pereira dos Santos, que acredita nessa modalidade de ensino. "Os cursos são perfeitos para pessoas que, assim como eu, não têm tempo disponível para frequentar um curso presencial. Hoje sou casado, tenho filhos e trabalho, isso é o maior motivo de ter escolhido essa modalidade. As aulas ficam gravadas e posso revê-las quantas vezes for possível. Não tenho motivos para reclamar", afirma.

Na visão de Edvan, muitos começam e desistem por desinformação ou ideia pré-concebida errada. "Ocorre que quem não tem disciplina para desenvolver as atividades ou esquece de ler as apostilas, depois não consegue acompanhar o curso e acaba falhando. Na verdade, alguns sentem dificuldade quando chegam com uma ideia de que os cursos a distância são fáceis ou que não são reconhecidos e de baixa qualidade", comenta o estudante em Administração da Unip.

Já Nádila dos Santos Pereira, graduada em Administração pela Unigran e secretária executiva de uma entidade privada no Estado de Mato Grosso do Sul, compartilha que esta modalidade é até mais difícil do que a presencial, pois há pouca interação entre os colegas, o que aumenta a busca individual por informações.

Mas o administrador de Empresas e eletricitário Luciano Pereira, tem uma opinião completamente diferente e identifica a falta de regras mais rigorosas na dinâmica de ensino por parte de diversos cursos a distância. "A presença de um professor é extremamente importante para a formação de um profissional. Ter algumas aulas presenciais em dias alternados da semana ou mês não capacita um aluno a entender as nuances de matérias complexas. Os critérios de avaliação também são muito flexíveis, podendo ser feitas várias provas até a aprovação do aluno".

Pensando na carreira

A verdade é que ter uma formação acadêmica nunca foi tão valorizado. De acordo com o levantamento do IBGE em 2010, realizada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil, a taxa de desemprego entre os que possuem ensino superior ficou em 3,1%, o menor índice em oito anos. Esse fato, sem dúvida, contribuiu para elevar a procura por uma capacitação e aumentar a quantidade de cursos a distância. Porém, a preocupação está na abertura de cursos sem qualquer critério de ensino ou preoucupação com a qualidade.

Para o professor David Forli Inocente - coordenador do MBA Gestão Estratégica da EAD USP e que também faz parte da equipe de avaliadores do Minstério da Educação para Metodologias EAD - falta uma análise e fiscalização mais intensa por parte do órgão. "Creio que o MEC deve ampliar em muito a supervisão das instituições, acompanhar seus indicadores essenciais tais como a relação de alunos por tutor. Há instituições que trabalham com um tutor para cada 200 ou 300 alunos, eu já vi até 500. Fica óbvio que não se pode garantir qualidade com esse volume de alunos", avalia.

David considera ainda que há muita liberdade nos métodos de ensino. "Apesar de ter seu lado positivo, o MEC deveria avaliar a consistência metodológica das propostas pedagógicas das instituições, ou seja, qual a rotina mínima de atividades acadêmicas exigidas. Desse modo, a instituição se obrigaria a pensar nisso. O que vemos é que até há entrega de conteúdo, mas existem poucos instrumentos de medição do aprendizado.

Para Luciano Pereira, não adianta aumentar o número de alunos em cursos superiores simplesmente elevando o número de instituições a distância. "O que se deve primar é a qualidade do ensino, pois não basta aumentar o número de profissionais no mercado de trabalho se esses profissionais são formados em instituições desqualificadas e sem corpo docente capaz", indica.

A opinião também é compartilhada pelo próprio Ministro da Educação, Fernando Haddad. Para o ministro, o crescimento na quantidade de cursos não pode ser feito de qualquer maneira. "Há países em que 50% das matrículas são feitas em cursos a distância. No Brasil, esse número equivale a 14%. Então, nós temos espaço para expandir, mas expandir com critérios de qualidade", revelou Haddad na divulgação do relatório do MEC esse ano.

O ministro afirmou ainda que o estudante deve estar atento às instituições que oferecem essa modalidade. "É necessário checar a qualidade dos cursos e a estrutura das salas usadas para as aulas presenciais, pois as leis brasileiras exigem que pelo menos uma parte do período de aulas seja dada presencialmente", afirma.

E como fica o mercado?

Um dos principais questionamentos sobre essa modalidade de ensino é a falta de reconhecimento das empresas em relação à formação em cursos via EAD. Só que essa desconfiança parece que vem sendo alterada por quem está contratando.

"Antes existia certo preconceito diante deste modelo de ensino, já que grande parte do mercado ainda era bastante conservador, porém com o inegável crescimento desta modalidade, o mercado acabou se rendendo", declara Viviane Prado, gerente de recrutamento da ALLIS S.A, empresa especializada em selecionar profissionais.

Segundo o professor David Forli, realmente não há uma reação contrária ao formato. "Tendo em vista os headhunters com quem mantenho contato, não há um pré-conceito declarado dos contratadores por conta da modalidade, muitas vezes esse pré-conceito se dá em razão da reputação da instituição". Para o professor, se existir algum tipo de desconfiança nesta modalidade, ele é fruto do desconhecimento. "O novo, em geral, causa essa reação ao estabelecido. Lembre-se que a gravadora Decca (que já não existe) disse aos Beatles, 'não gostamos de seu som e a música de guitarra está acabando'. Ao ser apresentada aos computadores portáteis, a IBM disse: 'quem vai querer ter um computador em casa?'", ressalta o professor.

Alerta dos especialistas

Para quem pretende ingressar em cursos via EAD, professores e especialistas alertam que é preciso fazer uma análise anterior da instituição e avaliar as críticas positivas e negativas que surgem dela. Além disso, vale conhecer a grade curricular dos cursos, o corpo docente, as parcerias que a organização firma, e, principalmente, se a instituição é reconhecida pelo MEC.

Hoje, inclusive, diversas universidades públicas e renomadas instituições particulares já abriram ou tem previsão em algum curso via EAD, o que aumenta a credibilidade do formato de ensino. Para Jucimara Roesler, diretora-geral e professora da UnisulVirtual - uma das instituições pioneiras no mercado de ensino a distância e que já formou mais de 7,5 mil alunos - apesar da escolha da instituição ser importantíssima, o interesse do aluno em realmente querer aprender é o grande diferencial.

"As exigências de autonomia, disciplina, organização a esse aluno são bem maiores. O aluno é livre para escolher seu método, ambiente de estudo e seus horários. Porém, o sucesso de seu aprendizado exige que ele leia, em média, 1.200 páginas por semestre. Assim, ele precisa ser um exímio gerente do seu tempo. Todas essas características integram o perfil mais almejado pelo mercado e esse aluno já começa a ser reconhecido pelas empresas", ressalta a professora. 

Enquete

Você faria um curso a distância (EAD)?

27.53% - Sim. Faria uma graduação.
19.45% - Sim. Um curso de curta duração.
19.34% - Sim. Um MBA ou uma Pós-Graduação.
19.25% - Não. Acho que o mercado não valoriza diplomas com Ensino a Distância
8.65% - Não. Acho que não tem interação.
5.78% - Não. Falta informação sobre a qualidade dos cursos.

Fonte: www.administradores.com.br

Você sabia? 

O aluno de EAD pode economizar 68%, em relação ao mesmo curso oferecido na modalidade presencial.

O curso de Administração é o segundo mais disputado na modalidade EAD, atrás apenas de Pedagogia.

EAD no Brasil

- 1939

O Instituto Rádio Técnico Monitor foi a primeira instituição via EAD no país.

- A partir de 1970

Telecursos, com aulas via satélite, eram oferecidos por organizações não governamentais e fundações privadas.

- 1992

Surge a Universidade Aberta de Brasília, voltada para o ensino superior, a educação continuada e reciclagem profissional.

- A partir de 1996

O EAD é estabelecido pela Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. O formato ganha força com a internet.

- 2011

Maior quantidade de alunos na história estudam através dessa modalidade. Mais de três milhões de estudantes, sendo um milhão em cursos oficiais credenciados pelo MEC.

Trabalhadores domésticos

Trabalhadores domésticos terão os mesmos direitos que profissionais de outros setores

Convenção foi aprovada pela Organização Internacional do Trabalho, na 100ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça



A Organização Internacional do Trabalho (OIT) adotou no dia 16 de junho de 2011 uma Convenção sobre os trabalhadores domésticos, que visa conferir a estes empregados os mesmos direitos de que usufruem os profissionais de outros segmentos. O documento, discutido durante a 100ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça, entrará em vigor após a ratificação de pelo menos dois países. Uruguai e Filipinas já anunciaram a intenção de legitimar o texto de forma rápida.

“Esse é o primeiro instrumento jurídico internacional que pretende garantir condições decentes de trabalho a milhões de pessoas, em sua maioria mulheres”, afirma o presidente da União Mundial das Profissões Liberais (UMPL) e da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) Francisco Antonio Feijó, que participou, no dia 9 de junho, da Conferência. “Demos um importante passo. A partir de agora, na OIT, estão definidos os parâmetros para a segurança social dos trabalhadores e para a concessão de direitos trabalhistas básicos, como auxílio-doença, aposentadoria por idade ou invalidez, salário maternidade, pensão por morte, entre outros”.

O texto da Convenção, debatido desde o dia 1º de junho, quando teve início a Assembléia, foi adotado por 396 votos a favor, 16 contra e 63 abstenções por parte dos representantes de governos, organizações patronais e sindicatos dos países que fazem parte da organização. De acordo com informações de um relatório da OIT, há pelo menos 52,6 milhões de trabalhadores domésticos no mundo, como faxineiros, cozinheiros, jardineiros, caseiros e babás, o que corresponde a entre 4% e 10% da força laboral nos países em desenvolvimento e até 2,5% nos países industrializados. Contudo, os dados podem ser muito superiores, atingindo mais de 100 milhões de pessoas, segundo a OIT, com alguns países reduzindo suas estatísticas.

Feijó explica que o trabalhador doméstico está enquadrado em uma das profissões com menores remunerações. “Por isso, a maioria é submetida a cargas horárias excessivas. Muitos até sem direito a alimentação ou ao descanso semanal. Não são poucos os que são obrigados a permanecer no local de trabalho durante suas férias, como se fosse trabalho escravo. Sem contar a discriminação, é claro. A Convenção irá reverter esse cenário, uma vez que os governos poderão verificar que os termos dos contratos desses trabalhadores estão ou não de acordo”.

 Para o presidente da UMPL e da CNPL, a iniciativa da OIT, que está priorizando o respeito e a dignidade humana, contribuirá para diminuir a informalidade desse mercado e contribuir para a diminuição de conflitos na Justiça do Trabalho. “Não há motivos para o empregado doméstico ter menos direitos, ou nenhum direito, quando comparado ao empregado ‘comum’”. Até então, os trabalhadores domésticos vem sendo vítimas frequentes de violação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais do trabalho. Precisávamos de algo para valorizar e fortalecer os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras que têm este tipo de atividade.

Discurso 

O presidente da União Mundial das Profissões Liberais (UMPL) e da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Francisco Antonio Feijó, participou, no dia 9 de junho, da 100ª Assembléia-geral da OIT. Em seu pronunciamento, ele disse que o tema do evento ““Construindo o futuro com trabalho decente” é abrangente por envolver questões históricas relacionadas ao mundo do trabalho. “No início, o trabalho foi visto pela humanidade como uma espécie de castigo, devido à condenação bíblica de que, em consequência da desobediência humana a uma ordem divina, o homem teria que ganhar o pão com o suor do seu rosto”, afirmou Feijó, pontuando que esse ponto de vista evoluiu e o trabalho passou a ser encarado como uma forma de inserção e ascensão social. “Por meio de seu labor, o homem cresce e se desenvolve, social e culturamente. O emprego é a ponte entre o crescimento econômico, a erradicação da pobreza e as oportunidades de desenvolvimento humano”.

Na ocasião, o presidente da UMPL e da CNPL explicou que a redução sustentável da pobreza só é possível com o crescimento econômico, que deve acontecer por meio do trabalho decente. “Trabalhadores na ativa geram riquezas para o país, e uma atividade adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna, é sinônimo de trabalho digno... A União Mundial das Profissões Liberais, com seus filiados nos mais diversos países, inclusive em alguns em que ainda existe a exploração do trabalho da mulher e do menor, junta-se à luta da Organização Internacional do Trabalho pelo trabalho decente, pela eliminação de toda e qualquer forma de trabalho infantil e pelo reconhecimento integral da mulher no mercado profissional”.

Por fim, Feijó ressaltou que os trabalhadores universitários devem colaborar para que o trabalho escravo e a exploração da mulher e do menor sejam eliminados, “para que possamos trabalhar com decência e criar nossos filhos tendo um mundo melhor no dia de amanhã. A OIT pode contar com o apoio da UMPL”, finalizou.

Fonte: Revista Incorporativa

Hoje é o início do Inverno, você sabe porque?

Solstício de Inverno......

Entenda as estações do ano

No dia 21 de junho às 03h46m (madrugada) teremos o Solstício de Inverno no Hemisfério Sul e o Solstício de Verão para o Hemisfério Norte. Popularmente falamos que o Inverno começa oficialmente nesta data para nós aqui no Brasil e para todo hemisfério sul. Época de comer pipoca enrolado em um cobertor e assistir um bom filme, quem sabe um vinho e um bom papo. Ou simplesmente um bom chocolate quente. Mas, você sabe por que isto ocorre? Por que é diferente em cada hemisfério? Algumas pessoas pensam que o Inverno é quando nosso planeta fica mais distante do Sol, ou mesmo porque o nosso hemisfério fica mais afastado. Isto não é verdade. A causa das estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno e o fato de serem diferentes em cada hemisfério, está relacionada ao eixo inclinado da Terra em relação ao plano da eclíptica e sua órbita ao redor do Sol. As estações do ano do Verão e Inverno são os chamados pontos de Solstícios. As estações do ano da Primavera e Outono são os chamados pontos de Equinócios. Um dos 14 movimentos que nosso planeta executa é o de Translação. Este movimento é a trajetória ligeiramente elíptica que a Terra realiza em torno do Sol. Para dar uma volta completa ela demora aproximadamente 365 dias e 6 horas e o faz a uma velocidade de 30 km/s, ou seja, a cada segundo nosso planeta percorre uma distancia de 30 km no espaço. Rapidinha não é? E você pensou que estava parado sentado no sofá de sua casa... Repare que a diferença de 6 horas é acumulada e compensada a cada 4 anos com um ano bissexto, incluindo um dia no mês de Fevereiro. Observe na figura a característica, que com o movimento de translação, é responsável pelas estações do ano. O eixo de rotação da Terra possui uma inclinação constante e sempre na mesma direção de 23,5º em relação ao plano de sua órbita expondo hemisférios diferentes a diferentes incidências de raios solares.


Figura obtida no Physical Geography

A imagem da esquerda se refere à posição de um Equinócio, ou seja, os dois hemisférios recebem a luz solar da mesma maneira, com ângulos iguais para as mesmas latitudes ao norte e ao sul do equador. A imagem da direita mostra como é o Solstício de Verão no hemisfério norte e o Solstício de Inverno no hemisfério sul. Observe os ângulos de incidência. As linhas em vermelho, com as indicações de graus à esquerda da figura indicam as linhas do Equador (0º), o Tropico de Câncer no hemisfério norte (23,5ºN) e o Tropico de Capricórnio no hemisfério sul (23,5ºS). Para entender bem como se processam as estações do ano e porque as temperaturas são diferentes, observe a figura abaixo e veja que para uma mesma área de incidência de raios solares, conforme o ângulo de entrada, a mesma quantidade de energia precisa aquecer uma área maior que conseqüentemente receberá menos energia por unidade de área.



Os outros dois pontos são os Equinócios de Outono e Primavera. Nestes pontos a luz solar incide sobre o planeta da mesma maneira. São os pontos onde a noite e o dia têm a mesma duração. Neste dia 21 de junho teremos a noite mais longa do ano. A partir daí os dias começam novamente a ficar mais longos até se igualarem no Equinócio de Primavera, ou seja, noite e dia iguais.Temos inúmeras construções, de civilizações muito antigas, milhares de anos a.C., marcando com boa precisão os pontos de solstícios e equinócios. Vocês pensaram em como eles tinham esta informação? Simplesmente observando dia-a-dia onde o nascer ou ocaso do Sol ocorria em relação a determinados pontos no horizonte. Nas cidades, cercados de edifícios por todos os lados, geralmente não existem condições de observar o ponto onde nossa estrela nasce a cada dia. O Sol nasce em um local diferente a cada dia, mas dentro de certos limites.



A figura acima mostra o nascer do Sol para determinada latitude nos equinócios e solstícios.Na posição 1 temos o Solstício de Verão, a posição limite a nordeste, o dia mais longo. A partir daí o Sol vai nascendo cada dia mais a sudeste até atingir a posição 2, que neste caso é o Equinócio de Outono e neste ponto noite e dia tem a mesma duração. O Sol continua nascendo cada dia mais a sudeste até a posição 3 marcando o Solstício de Inverno, a noite mais longa. A partir deste ponto ele “retorna” e começa a nascer novamente cada vez mais a nordeste até atingir novamente a posição 2, aí então Equinócio de Primavera e começa a se dirigir à posição 1 Solstício de Verão e tudo se repete. Uma simples questão de observação. Os povos antigos estavam mais integrados à Natureza do que nós nos dias atuais. Sempre tinham uma celebração para marcar a passagem em cada equinócio ou solstício. Por exemplo, as celebrações no Solstício de Inverno marcavam o retorno da luz, no sentido real e simbólico, já que os dias ficariam mais longos.


No Peru, em Machu Picchu a pedra denominada Intihuatana marca um ponto de solstício.
Esta palavra significa “o ponto de amarrar o Sol” para que ele não se afaste mais.


Em Malta, neste templo em Mnajdra construído por volta de 3.000 a.C., a luz que entra exatamente alinhada por uma abertura, no Solstício de Verão, vai iluminar um ponto específico do altar, na parte interna da construção.



Só Jesus salva a copa no Brasil

Só Jesus Cristo salva a Copa do Mundo no Brasil

DEPUTADO FEDERAL AFIRMA QUE NÃO FOI A BRASÍLIA PARA FAZER GRAÇA E SUGERE QUE RICARDO TEIXEIRA DEIXE A DIREÇÃO DO COMITÊ ORGANIZADOR DO PRÓXIMO MUNDIAL E DÊ EXPLICAÇÕES NA CÂMARA

FILIPE COUTINHO
FOLHA DE S.PAULO - DE BRASÍLIA 

Só há uma chance de a Copa-2014 acontecer sem obras atrasadas, orçamentos extrapolados e outros problemas: se Jesus Cristo descer no Brasil nos próximos três anos. A conclusão é do ex-jogador e agora deputado Romário (PSB-RJ), autor do convite para que Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local) vá à Câmara dos Deputados explicar as denúncias de cobrança de propina e o aumento do custo dos estádios.
Muitos acreditavam que Romário, por ser ex-jogador da seleção, seria mais um a atuar nos bastidores a favor da CBF na chamada "bancada da bola", que contou com o apoio do governo para frear a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar Teixeira e a próxima Copa.
Mas Romário avisa: "Não é nada pessoal, mas, se ele [Teixeira] não responder às denúncias, vou manter minha assinatura para abrir uma CPI e trabalhar para que outros deputados assinem".
Para o deputado, surge a cada dia uma nova denúncia sobre a Copa no Brasil, como a reportagem da Folha que mostrou, há uma semana, integrantes da Fifa e do COL fazendo lobby em favor de patrocinadores do Mundial.
"Quando a Copa foi anunciada, eu disse duas coisas: o Brasil tinha não só condições de sediar o Mundial como ia fazer a maior Copa de todos os tempos. Continuo com a primeira ideia. A segunda eu retiro", declarou Romário.
Para ele, "seria uma boa ideia" que Teixeira deixasse a organização da Copa. O presidente da CBF não quis dar entrevista à Folha.
Cotado para ser o candidato do PSB à Prefeitura do Rio em 2012, Romário afirma que vota a favor do governo inclusive em situações em que não votaria. Foi a favor da flexibilização das licitações para as obras da Copa-2014, projeto que abre brecha para aumentos de preço sem limite e orçamentos sigilosos. 

Folha - Como o senhor avalia a organização da Copa? Romário - Lá atrás, quando foi anunciada a Copa no Brasil, a gente comemorou bastante. Eu disse duas coisas: o Brasil tinha não só condições de sediar a Copa do Mundo como ia fazer a maior de todos os tempos. Continuo com a primeira ideia. A segunda eu retiro.


Por quê?Porque, pelo que estou vendo, as coisas não vão acontecer. Vai ter a Copa, mas infelizmente teremos problemas e não vai ser a melhor de todos os tempos. Vou te falar uma verdade: os evangélicos acreditam que Jesus vai voltar. Só ele para fazer com que o Brasil faça a melhor Copa. Se ele descer nos próximos três anos, aí será possível.


Por comandar o COL e a CBF, Ricardo Teixeira acumula poderes?Existem pessoas no Brasil bastante competentes para fazer esse papel de comandar o COL, mas ele se acha nesse direito. Mas, até mesmo por conta da idade dele [64], não é bom para ele. Eu colocaria outra pessoa, como é o caso do Henrique Meirelles [ex- -presidente do Banco Central] para a Olimpíada [do Rio, em 2016]. Seria um desgaste muito menor.


Mas ainda dá tempo de uma "solução Henrique Meirelles" para a Copa?No meu modo de ver, como estamos a três anos da Copa, o senhor Ricardo Teixeira e seus assessores, se chegarem à conclusão de que ainda cabe outra pessoa para que ele saia de foco, seria uma boa ideia. Mas, às vezes, as pessoas têm vaidades que atrapalham. Não sei se é o caso dele, mas pode ser.


Por que convidar Ricardo Teixeira para prestar depoimento na Câmara?Nós estivemos em cinco sedes da Copa-2014 e vamos às outras. Existia um orçamento no começo da preparação que, no mínimo, dobrou. Segundo o que ouvimos das cidades-sedes, eles fizeram um planejamento que não conseguem cumprir. A Fifa passa para o COL uma recomendação, e o COL faz virar uma obrigação. O Ricardo Teixeira é presidente do COL, presidente da CBF e é da cúpula da Fifa. Não tem ninguém no Brasil e no mundo que possa responder sobre o que realmente está acontecendo como ele. Do jeito que a coisa está, os estádios vão chegar a R$ 15 bilhões, e isso é um absurdo.


E em relação às denúncias de cobrança de propina?Se ele vier e explicar, serei o primeiro a tirar a assinatura para uma CPI e pedir o mesmo para outros deputados. Mas, desde que houve o pedido de CPI, a cada dia aparece uma nova denúncia, e a coisa vai ficando mais estranha. Definitivamente não sei se vai dar tempo para a Casa levantar tudo. Eu, no lugar do presidente Ricardo Teixeira, viria e responderia. Mesmo que não seja o responsável por uma ilegalidade ou lentidão em alguma obra, ele é o cara do Brasil na Copa e tem que dar as caras.


E se Teixeira não esclarecer?Se ele não responder a contento, não só vou manter minha assinatura para abrir uma CPI como vou trabalhar para que os outros deputados assinem também. Não é nada pessoal.


Quem é contra a CPI afirma que pode atrapalhar a organização da Copa...Ser grato ao Ricardo Teixeira por conta da Copa não significa que ele seja a Copa. Entendo que existam fatores políticos que podem prejudicar a Copa, mexendo com uma pessoa do poder dele. Sou do PSB e tenho votado sempre a favor do governo, inclusive em situações que não votaria. Mas eu também ando na rua e sei o que as pessoas cobram de mim.


O que explica tanto tempo de Ricardo Teixeira no poder do futebol brasileiro?Esta foi uma das melhores perguntas que ouvi nos últimos tempos. Mas vou fazer diferente: responda você. Eu infelizmente não posso te dizer isso. Mesmo que as denúncias sejam verdadeiras, a gente não pode tirar o mérito dele de trazer a Copa para o Brasil. Mas, infelizmente, de lá para cá, não consigo responder por que tanto poder, por tanto tempo e por que aparece tanta coisa. Eu juro que gostaria de responder, mas não sei.


O senhor rachou com o Ricardo Teixeira?Nunca fui amigo dele, sempre tivemos uma relação cordial. Não tenho nada pessoal contra ele e estou torcendo para que ele consiga se defender das denúncias. Quero que a parte do Brasil que o vê como uma pessoa "do mal" possa reconhecê-lo pela Copa. Agora, se alguma das denúncias for verdadeira, não posso tirar meu nome da CPI. Por eu jogar futebol, isso não significa que eu seja a favor do que é errado. Não vim para Brasília para fazer graça. Engordei 11 kg em dois meses, quase perco minha mulher, deixei de fazer coisas que amo, como jogar pelada, sair na noite para ouvir funk, tomar meu refrigerante e às vezes um champanhe. Foi um sacrifício que fiz. Desculpe a expressão, mas não devo porra nenhuma a ninguém e tenho o direito de falar e colocar as coisas claras para quem votou em mim.


Como classifica a gestão do futebol brasileiro hoje?Quando as pessoas falam hoje de máfia e futebol, não sei se felizmente ou infelizmente, o nome de Ricardo Teixeira é sempre ouvido. Mas da minha boca não vão ouvir, pois não tenho provas. Mas, definitivamente, existe uma quadrilha no futebol.

E vão fazer o mundial de futebol no Brasil.....

APÓS 4 ANOS, BRASIL AINDA PRECISA PAGAR
 R$36 MILHÕES PELO PAN



O Brasil esportivo se prepara para os jogos dos extremos, o Pan-Americano, disputa continental de 42 países em 46 modalidades. Desta vez, na acolhedora Guadalajara, do inesquecível estádio Jalisco, palco de cinco dos seis jogos da Seleção Brasileira tricampeã no Mundial de 1970.

Jogos dos extremos porque tem um significado especial para os países do lado de baixo do Equador. Por disputar contra Estados Unidos e Cuba, principalmente – nem sempre com seus principais atletas –, o evento é parâmetro técnico na fase pré-olímpica. Porém, comparado ao ranking mundial das várias modalidades ou confrontado com marcas e tempos de eventos internacionais, o Pan ainda é inexpressivo no circuito maior do esporte.
Memória
E lá se foram quatro anos dos Jogos do Rio de Janeiro, cuja lembrança nos remete mais para os exageros financeiros e desperdícios de patrimônio do que para o legado prometido, mas ainda escondido. Pior: dados oficiais do Governo Federal indicam que o Ministério do Esporte ainda deve daquela festança fatura de R$ 36 milhões.

Jogos à parte, a organização do Pan foi um festival de irregularidades, atribuídas à inexperiência dos gestores públicos, principalmente. Falta de planejamento, contratos mal feitos e sem licitações, termos aditivos inadequados, obras superfaturadas, enfim, contribuíram para elevar as despesas. Do orçamento original de R$ 400 milhões, a conta pan-americana chegou a R$ 3,6 bilhões, conforme relatórios do Tribunal de Contas da União.
Atentos, os auditores do TCU formaram 36 volumosos processos. Atualmente, uma dezena ainda espera por decisões finais. Nos processos já julgados observou-se forte disposição política de isentar os faltosos e abusados gestores, apesar de grosseiras falhas constatadas. Prazos esgotados – de propósito? – para usar recursos de exceções e desorganização geral foram falhas apontadas pelo Tribunal de Contas da União.

O caso mais rumoroso foi o pagamento de R$ 25 milhões pelo aluguel da Vila Pan-Americana, com sobpreço de 62%. Isso, quando as instalações nem existiam. Além disso, pagou-se por um serviço três anos antes, o que é proibido pela legislação federal. O autor da ousada operação em favor da construtora Agenco, via Comitê Olímpico Brasileiro, foi o então ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. Ele responde a processo no Ministério Público do Rio de Janeiro.

Diante dessas vergonhas, assim se manifestou o então ministro relator do TCU, Marcos Vinicius: “O Ministério do Esporte, a quem cumpria o papel de principal ator governamental na gestão dos Jogos, foi o maior responsável pelo planejamento precário que permeou o evento. O Estado, o Município e o Comitê Organizador Rio 2007 também são responsáveis”. E haja absolvições de tantas maracutaias. Sob o argumento de que “não havia experiência para orientar os gestores”,  todos saíram livres da grande confusão.

Desperdícios

Mas há outros desperdícios, como a falta de uso das instalações, que ficaram praticamente abandonadas. Nenhum grande evento realizou-se no Rio de Janeiro, como prometido. Pior: a falta de políticas públicas, de projetos do governo do Rio de Janeiro e das próprias confederações tornou as instalações ociosas por quatro anos, um ciclo olímpico. Mais recentemente, o Comitê Olímpico Brasileiro ocupou o Parque Maria Lenk, disponibilizando o espaço para a elite do esporte carioca.

O Pan, em resumo, confirmou que há um despreparo crônico em termos de planejamento esportivo, principalmente em nível governamental. Revelou, também, dificuldades nas relações e responsabilidades políticas-partidárias em níveis municipal, estadual e federal. Os interesses partidários eram colocados como prioridade.

Mesmo assim, trágico e comprometedor em sua organização, o Pan 2007 foi força importante para que o Rio de Janeiro conquistasse a sede dos Jogos de 2016. Porém, com péssima previsão, lamentavelmente, pois a organização para a Copa do Mundo de 2014 é o trailer de um filme de desmandos que vimos recentemente.

A fábula do porco

        Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No 3º dia eu retornarei e caso ele não
esteja melhor será necessário
sacrificá-lo.

Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!.
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou novamente e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer!

Vamos lá, eu te ajudo a levantar.
Upa! Um, dois, três...
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai....fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!!!.
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa!Vamos matar o porco!.

Pontos de Reflexão: Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.. Ninguém percebe qual é o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso, ou que está dando o suporte para que as coisas  aconteçam.

SABER VIVER SEM SER RECONHECIDO É UMA ARTE!

Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e profissionais o Titanic.
"PROCURE SER UMA PESSOA DE VALOR ANTES DE SER UMA PESSOA DE SUCESSO!"

Frase do dia

Segredo da Longevidade:
Não viva cada dia como se fosse o último.
Viva como se fosse o primeiro.
Oscar Niemayer

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ladrão de galinhas

E POR FALAR EM LADRÃO DE GALINHAS...

"Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e
levaram para a delegacia.
- Que vida mansa, heim, vagabundo ? Roubando galinha para ter o que
comer sem precisar trabalhar. Vai para cadeia!
- Não era para mim não. Era para vender.
- Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio
estabelecido. Sem-vergonha!
- Mas eu vendia mais caro.
- Mais caro?
- Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as
minhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as
minhas botavam ovos marrons.
- Mas eram as mesmas galinhas, safado.
- Os ovos das minhas eu pintava.
- Que grande pilantra...
Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
- Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
- Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mai s
boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços
dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos
de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio.
Ou, no caso, um ovigopólio.
- E o que você faz com o lucro do seu negócio?
- Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei
alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no
suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e
superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a
cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois
perguntou:
- Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está
milionário?
- Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que
tenho depositado ilegalmente no exterior.
- E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
- Às vezes. Sabe como é.
- Não sei não, excelência. Me explique.
- É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa.
Do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma
coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me
sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso,
finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
- O que e isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
- Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
- Sim. Mas primário, e com esses antecedentes..."

* Luis Fernando Veríssimo

Todos são iguais, ou deveriam ser

Empregado que tinha salário inferior ao de colegas com função idêntica será indenizado

Como a reclamada não apresentou justificativa para essa conduta, os julgadores concluíram que o empregado foi mesmo discriminado no ambiente de trabalho.



Modificando a decisão de 1o Grau, a 4a Turma do TRT-MG condenou uma empresa a pagar ao ex-empregado indenização por danos morais, porque, durante anos, ele recebeu salário inferior ao de outros colegas que exerciam exatamente as mesmas funções que ele, embora tenham sido admitidos posteriormente. Como a reclamada não apresentou justificativa para essa conduta, os julgadores concluíram que o empregado foi mesmo discriminado no ambiente de trabalho.

Analisando o recurso do reclamante, o juiz convocado Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto constatou que, de fato, o trabalhador recebeu salário menor que o de outros colegas, apesar de realizar as mesmas atividades e contar com mais tempo de serviço que os demais. O relator chamou a atenção para o fato de o empregado ter recebido salário inferior até ao de quem ele treinou. E a empresa não apresentou a causa dessa diferenciação. "Vale dizer que a reclamada incorreu em abuso de direito no exercício de seu poder diretivo, discriminando o autor, ao recusar-se a pagar-lhe salário idêntico ao daqueles colegas de trabalho admitidos posteriormente, tendo, inclusive, treinado um deles na função que exercia", ressaltou.

No entender do magistrado, o procedimento adotado pela instituição violou a personalidade e dignidade do empregado. Com a atitude de não pagar ao reclamante um salário, pelo menos, igual ao dos seus colegas que exerciam função idêntica, a ré expôs o empregado a situação tal que afrontou sua honra e intimidade.

Por isso, deve arcar com a reparação pelos danos morais que causou a ele.

Com esses fundamentos, o juiz convocado condenou a reclamada a pagar ao trabalhador indenização por danos morais no valor de R$63.000,00 (sessenta e três mil reais), no que foi acompanhado pela Turma julgadora.

Fonte: TRT-MG

Escolhendo um líder

Escolhendo um líder...

Um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia.

Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.

Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista. Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio.

Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.

Vai sair de linha em 2019

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