sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O papa Francisco e o garoto de amarelo

O papa Francisco e o garoto de amarelo: mais uma para o marketing da quebra de protocolo

Menino subiu no altar e ficou ao lado do pontífice durante missa

 
 
 
 
 
Desde que o argentino Jorge Mario Bergoglio assumiu o comando da Igreja Católica, o mundo passou a conviver com uma imagem pouco convencional para o líder de uma instituição tão tradicional. Mas essa é, definitivamente, a marca do agora papa Francisco. Decidido a fortalecer o catolicismo e superar as crises internas e externas do Vaticano, ele vem cultivando uma imagem de homem simples e pouco rigoroso quando o assunto são protocolos em aparições públicas.

Em sua passagem pelo Brasil, o papa deu várias mostras dessa nova postura do cargo que ocupa. Agora foi lá mesmo no Vaticano, durante uma missa em celebração ao Dia da Família, que ele, com a ajuda de um pequeno garoto, protagonizou mais uma de suas subversões protocolares.

No último domingo (27), enquanto celebrava a missa, o papa foi surpreendido por um menino que não se intimidou com a segurança, se dirigiu até o pontífice e ficou ao seu lado até o fim da celebração. O garoto, que não foi identificado, chegou até a sentar na cadeira do papa, que tratou tudo com a maior naturalidade, obviamente. Ele assistia à missa junto a outras crianças, bem à frente do papa.

O caso repercutiu na imprensa europeia e agora começa a correr o mundo graças à internet. O “garoto de amarelo”, como tem sido chamado, fez sucesso e tirou do protocolo até mesmo autoridades que assistiam à missa em cima do altar. Algumas pararam para fotografar o encontro inusitado.

São o papa Francisco e o Vaticano, no entanto, que mais ganham com essa mídia espontânea positiva que a atitude do menino gerou. Pode ter sido tudo armação (teorias da conspiração existem para isso). Mas quase ninguém vai acreditar. E a versão que vai ganhar o mundo e conquistar fiéis é a do pontífice boa praça, que não se incomoda com besteiras e faz sucesso entre as crianças (o menino abraçou, segurou na mão e não quis deixar ninguém se aproximar do papa).

Estrategicamente pensada ou não, essa postura tem garantido ao sumo pontífice e, por consequência, à Igreja Católica, muitos dividendos. A instituição se reaproximou da juventude, tem se demonstrado mais aberta ao diálogo e ensaia, embora de forma ainda tímida, um processo de modernização. Sim, isso é marketing. Sim, isso é Administração.

Veja o caminho que a OGX percorrerá no processo de recuperação judicial

Veja o caminho que a OGX percorrerá no processo de recuperação judicial

Veja a seguir o processo ao qual a OGX será submetida agora que solicitou a recuperação judicial, com base em um relatório de analistas do Goldman Sachs Group Inc

 
 
 
 
SÃO PAULO, 30 Out (Reuters) - A OGX, petroleira controlada pelo empresário Eike Batista, entrou com um pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira, no maior processo do gênero do setor corporativo na história da América Latina.

A lei de falências do Brasil foi promulgada em 2005 para corrigir a ineficiência do sistema anterior, que era baseado no adiamento de pagamentos de dívidas ao invés do resgate da empresa por meio de renegociações ou restruturações. Os credores, que raramente recebiam reembolso após um pedido de falência, costumavam cobrar taxas de juros exorbitantes em resposta.

Inspirados pelo capítulo 11 do Código de Falências dos EUA, os credores passaram a desempenhar um papel-chave no processo brasileiro, projetado para aumentar as taxas de recuperação, reduzir o risco de crédito e o custo do financiamento.

Algumas das maiores empresas brasileiras que já entraram com pedido de recuperação sob os termos da nova lei incluem companhias aéreas Vasp e Varig, a produtora de celulose Eucatex SA e holding de eletricidade Grupo Rede Energia SA.

Enquanto algumas empresas, como a Eucatex, emergiram bem sucedidas do processo, outras, como Vasp, foram liquidadas. Algumas, como o Grupo Rede, foram vendidas.

Veja a seguir o processo ao qual a OGX será submetida agora que solicitou a recuperação judicial, com base em um relatório de analistas do Goldman Sachs Group Inc liderados por Felipe Mattar:

PASSO 1

O juiz designado para o caso da OGX nomeará um gestor judicial para a empresa, que pode ser tanto uma pessoa independente ou um representante de uma empresa com reconhecida experiência. Ao administrador jurídico é dada autoridade para tomar decisões executivas, tais como a substituição da equipe de gestão da empresa ou a cisão de subsidiárias, desde que essas ações sejam necessárias para o plano de recuperação da empresa, que será definido na próxima etapa.

PASSO 2

A administração da empresa deverá apresentar um plano detalhado de recuperação no prazo de 60 dias após entrar com o pedido, que forneça uma estimativa independente de seus ativos existentes e esboce as medidas concretas a serem tomadas para restaurar a viabilidade financeira da empresa, que provavelmente incluirão uma proposta de renegociação da dívida.

PASSO 3

Os credores da OGX, numa base individual, têm 30 dias a partir da apresentação do plano de recuperação para declarar-se a favor ou contra o plano de recuperação.

PASSO 4

Caso o plano não seja aprovado por unanimidade, os credores da empresa têm mais 60 dias para agendar uma reunião do comitê para realizar discussões, ajustar o plano se necessário e votar sobre o assunto. Qualquer ajuste ao plano deve ser aprovado pelos acionistas controladores da empresa. Se não houver um consenso, a OGX automaticamente entra em liquidação de falência.

PASSO 5

Caso o plano de recuperação seja aprovado, a OGX e seu administrador jurídico devem executá-lo no prazo máximo de dois anos a partir da data da entrada do pedido de recuperação judicial. Caso a empresa não consiga de implementar o plano, a mesma pode ser movida para liquidação de falência pelo tribunal, segundo os termos aprovados pelo comitê de credores.

QUEM RECEBE O QUÊ

Caso a OGX seja liquidada, um administrador legal será nomeado para vender os ativos restantes da empresa e pagar os credores na seguinte ordem: funcionários e obrigações trabalhistas; credores com garantias reais, fiscais e passivos fiscais; credores com "privilégios especiais", tais como os pagamentos de aluguéis devidos; credores com "privilégios gerais", como advogados contratados para o processo de falência; credores não garantidos por ativos; e dos credores subordinados.
Os acionistas da OGX só receberiam o pagamento caso a venda de ativos seja suficiente para reembolsar integralmente os credores listados acima.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Contas públicas têm maior rombo da história


Contas públicas têm maior rombo para o mês de setembro em 11 anos

O setor público ampliou o déficit primário de agosto de R$ 432 milhões para R$ 9 bilhões
 
Contas públicas têm maior rombo para o mês de setembro em 11 anos
 
BRASÍLIA - O setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 9,048 bilhões em setembro, informou o Banco Central. Este foi o pior resultado para o mês da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. A última vez que o saldo tinha ficado negativo em setembro foi em 2009, quando a conta fechou deficitária em R$ 5,418 bilhões. O pior resultado da série histórica foi no último mês de 2008, quando o rombo ficou em R$ 20,951 bilhões.Em agosto, o resultado já havia sido negativo em R$ 432 milhões. Em setembro do ano passado, houve superávit de R$ 1,594 bilhão. O resultado, abatido pelo mau desempenho das contas com a Previdência, foi muito pior que o esperado por analistas. O pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas pesou nesta conta e, como avançou sobre setembro, continuou refletindo negativamente, elevando o rombo da Previdência e o déficit fiscal no mês.

A meta cheia de superávit primário para este ano era de R$ 155,9 bilhões, cerca de 3,1% do PIB, mas foi reduzida diante da economia fraca e da elevada renúncia tributária decorrente das desonerações.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, salientou que o superávit primário acumulado no ano, de R$ 44,965 bilhões, é o menor registrado pela instituição desde 2009 para o período, quando somou R$ 38,6 bilhões de janeiro a setembro. Em 12 meses, o superávit primário acumula um saldo de R$ 74,1 bilhões ou o equivalente a 1,58% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta variação, de acordo com Maciel, é a menor desde novembro de 2009, quando ficou em 1,33% do PIB.

O técnico salientou que houve uma queda nas despesas com juros de agosto para setembro, quando passou de R$ 21,871 bilhões para R$ 13,848 bilhões. "Em setembro do ano passado também tinha sido baixo", comparou. Na ocasião, o gasto com essa conta ficou em R$ 13,844 bilhões. No acumulado do ano, os gastos com pagamento de juros somaram R$ 177,2 bilhões, a conta mais alta desde 2001, quando ficou em R$ 177,5 bilhões. Em 12 meses, essa conta já soma R$ 229,6 bilhões (4,91% do PIB).

Em relação ao resultado nominal, Maciel comentou que o saldo negativo de R$ 22,9 bilhões é o mais elevado para mês de setembro da série histórica. No acumulado do ano, o déficit de R$ 132,24 bilhões também é o mais elevado da série e, em 12 meses, o porcentual do PIB (3,33%) é o mais alto desde novembro de 2009 (4,1%).

Recuperação. Maciel afirmou o déficit primário de setembro tende a ser compensado por superávits nos próximos meses. "Temos perspectiva de receitas extraordinárias do Refis e entrada de recursos com o leilão de Libra", afirmou. "E também há perspectivas favoráveis com receitas de dividendos, como disse mais cedo o secretário (do Tesouro Nacional Arno Augustin)."

Maciel ainda que os resultados de Estados e municípios melhoraram este mês e há perspectiva de que sejam melhores até o final do ano. "Há expectativa positiva para alcançar os R$ 73 bilhões até o final do ano", afirmou, se referindo à meta do governo central. Maciel acrescentou que o resultado de setembro tem fatores que já estavam presentes ao longo do ano, como o impacto das desonerações (R$ 58 bilhões no ano), do reajuste do salário mínimo e da Previdência. "Mas tivemos no mês fatores pontuais que já foram elencados na divulgação do Tesouro."

O esforço fiscal do mês passado foi composto por um déficit de R$ 10,760 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com R$ 1,740 bilhão no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 1,479 bilhão, os municípios tiveram superávit de R$ 271 milhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 38 milhões.

Governo central. Mais cedo, o Tesouro divulgou os dados sobre o governo central, que entra na conta do esforço fiscal do setor público como um todo. Normalmente, os dois indicadores não são divulgados no mesmo dia. Para o economista-chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero, o governo resolveu divulgar os dados fiscais ruins para reduzir o impacto negativo na imprensa. "(Com Reuters)"

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A arte da guerra de Miyamoto Musashi

A arte da guerra de Miyamoto Musashi

O japonês Miyamoto Musashi é considerado o maior samurai de todos os tempos. Ele nasceu em 1584 e criou um modelo de estratégia utilizado até hoje

 
 
 
“Quando você atinge o caminho da estratégia, não haverá uma única coisa que não possa compreender – e verá o caminho em tudo”

Você provavelmente já ouviu falar no general chinês Sun Tzu. Há aproximadamente 2.500 anos, ele foi um profundo conhecedor de manobras militares, acumulou inúmeras vitórias, derrotou exércitos inimigos e escreveu a “A Arte da Guerra”, inspiração para líderes e estrategistas corporativos antigos e atuais do mundo inteiro.

Mas a história e o modelo oriental revelam muito mais ensinamentos que Sun Tzu e seus admiradores poderiam prever. Foi assim que um sujeito não tão conhecido no ocidente quanto o general chinês – mas com uma notável persistência e sabedoria – transformou-se no maior samurai de todos os tempos.

Miyamoto Musashi não conheceu a derrota. Venceu mais de 60 batalhas e construiu uma filosofia que chamou de Gorin No Sho (“O livro dos Cinco Anéis”), considerada a suma estratégia para a vitória em qualquer campo e contra qualquer inimigo. Embora voltadas à mortal arte da esgrima, as suas técnicas aplicam-se ao não menos letal mundo competitivo dos mercados.

O que, por exemplo, é exigido hoje como essencial para um profissional competente – como buscar ser multidisciplinar e ampliar seu leque de conhecimento em várias áreas – já era pregado pelo samurai no século 16. Entre as suas filosofias, Musashi afirmava a necessidade de trilhar e conhecer diversas profissões para ampliar as habilidades. E é claro que ele seguiu isso: dedicou-se às artes, como pintura, caligrafia, escultura e manuscrito de livros.

Musashi ressaltava, ainda, a importância de possuir as ferramentas certas para a realização de um trabalho, acumular técnicas e executar ações com planejamento e tática. Para o samurai, assim como um carpinteiro torna-se melhor com seus instrumentos e é capaz de criar novas coisas à medida que se torna experiente, também um guerreiro pode se tornar um estrategista, capaz de adaptar seu estilo à tática necessária para a batalha. Para Musashi, a partir do domínio de sua arma (ou ofício) o homem alcança o controle de si e, em consequência, a vitória nas diversas situações de vida.

Musashi tornou-se uma lenda já em sua época. Seu nome está gravado no imaginário japonês como sinônimo de bravura com sabedoria e humildade. As histórias de suas proezas estão registradas em diversos textos, diários, monumentos e, na atualidade, seus ensinamentos continuam por meio de filmes, séries de TV, mangás, livros de negócios e videogames. Miyamoto Musashi foi um guerreiro consagrado pela arte milenar da estratégia e imortalizado nos fundamentos culturais intrínsecos de seu povo.

Princípios de Musashi

  • Evitar todo e qualquer pensamento perverso;
  • Conhecer muitas artes – não só a arte militar;
  • Compreender os mandamentos das diversas profissões;
  • Discernir as vantagens e as desvantagens que existem em todas as coisas;
  • Conhecer, pela percepção instintiva, coisas que não podem ser vistas;
  • Prestar atenção aos menores detalhes;
  • Desenvolver a capacidade de discernir a verdade em todas as coisas.

* Por Fábio Bandeira

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Aprenda a lidar com os fracassos

Aprenda a lidar com os fracassos...
 
Você só irá crescer quando passar pelas grandes dificuldades que a vida colocará a sua frente. Quem não passar por provações e experimentar alguns fracassos, permanecerá sempre do mesmo jeito, durante uma vida inteira.
 
Tenha bem clara a diferença entre fracassar em um projeto e fracassar na vida. Perder uma venda é uma coisa: ser um fracasso nos negócios é completamente diferente. Quantas pessoas você conhece e que já passaram por várias dificuldades em seu caminho para chegar ao sucesso. Veja alguns exemplos:
 
Thomas Edson: Fez mais de 1.000 tentativas até descobrir a lâmpada: e hoje não nos imaginamos sem ela.
Michael Jordan – Errou mais de 9.000 arremessos e perdeu mais de 300 jogos: e se tornou o maior jogador de basquete dos últimos tempos.
Rubinho Barrichello – Precisou de 123 corridas até conquistar a sua 1ª vitória na Fórmula 1: o Rubinho é um exemplo de determinação e persistência.
 
O seu sucesso é resultado de várias tentativas. Muitas vezes pensamos que fracassos não combinam com sonhos. Mas é aí, exatamente aí que você irá se aperfeiçoar. Mantenha-se firme no seu ideal e tenha certeza de que após algumas derrotas, virão grandes conquistas.
 
* Professor Menegatti

domingo, 27 de outubro de 2013

Lou Reed morre aos 71 anos

Lou Reed morre aos 71 anos

Morte foi confirmada pelo agente do músico. Causa estaria relacionada a problemas no fígado


Lou Reed morre aos 71 anos -/Divulgação


O músico americano Lou Reed morreu neste domingo, aos 71 anos, em Long Island, em Nova York, EUA. A informação foi noticiada primeiramente pelo site da revista americana Rolling Stone e depois confirmada pelo agente do músico. No começo do ano, Reed passou por um transplante de fígado. Segundo a agência AP, a causa da morte estaria relacionada com os problemas hepáticos.
Segundo o jornal inglês Guardian, a notícia foi confirmada na noite de domingo (na Inglaterra, tarde no Brasil) pelo agente de Reed do Reino Unido. "Sim, eu temo que seja verdade. Estou muito chateado", disse Andy Woolliscroft ao Guardian.
No Twitter, Iggy Pop chamou de "notícia devastadora", enquanto Kim Gordon, do Sonic Youth, escreveu: "Sinto muito em ouvir Lou Reed passando, este é um grande choque!"
Lou Reed nasceu em 1942 no Brooklyn (sudeste de Nova York), onde morava até hoje, e era uma das lendas vivas da cidade, junto com o cineasta Woody Allen e a cantora Patti Smith, entre outros. Desde 2008, estava casado com a também artista Laurie Anderson, sua companheira de muitos anos.
Reed é um dos fundadores do Velvet Underground, banda ícone do underground e da música alternativa. O álbum de estreia, de 1967 e chamado Velvet Underground & Nico, tornou-se um ícone musical e artístico pela "capa da banana", assinada por Andy Warhol.
No começo dos anos 1970, Reed se lançou em carreira solo, gravando discos clássicos como Loaded (1970), Transformer (1972), Berlim (1973), Sally Can’t Dance (1974), entre outros que o tornaram um dos mais influentes músicos do rock. Seu último trabalho foi Lulu, de 2011, em parceria com o Metallica.




Vai sair de linha em 2019

Vai sair de linha!  Confira quais carros serão retirados do mercado em 2019 Listamos sete automóveis que deverão sair do mercado ou ganha...