sexta-feira, 15 de março de 2013

Samsung apresenta o smartphone Galaxy S 4

Samsung apresenta o smartphone Galaxy S 4

Novo aparelho da empresa deve chegar ao mercado no final de abril

Samsung apresenta o smartphone Galaxy S 4 Allison Joyce/Getty Images/AFP
O tamanho do novo aparelho foi um dos destaques do anúncio Foto: Allison Joyce / Getty Images/AFP
 
A coreana Samsung apresentou nesta quinta-feira a nova geração da linha Galaxy de smartphones, o S 4 . O aparelho foi exibido pelo chefe do departamento de tecnologia da empresa, J.K. Shin, durante o Samsung Unpacked, evento realizado na cidade de Nova York.

Em uma apresentação teatral repleta de humor, o diretor de marketing da empresa, Ryan Bidan, mostrou as inovações presentes no Galaxy S 4, que vão desde novas funcionalidades na câmera de 13 megapixels até ferramentas de tradução simultânea.

O tamanho do novo aparelho foi um dos destaques do anúncio. Embora maior, o smartphone é mais leve que seu antecessor. O Galaxy S 4 mede 13,6 centímetros de altura e 6,9 de largura, pesando 130 gramas.

A ferramenta que apresentou o maior número de novidades foi a câmera do novo smartphone.

Funções como a Dual-Camera, que permite ao fotógrafo aparecer na foto ao mesmo tempo em que a tira, ou a Sound & Shot, que possibilita gravar sons enquanto o usuário captura uma imagem impressionaram os espectadores.

Outra novidade é o sistema de tradução do Galaxy S 4. O S Translator é compatível com nove idiomas diferentes e permite ao usuário traduzir sons e textos quase que simultaneamente.

O preço do novo ainda aparelho não foi divulgado pela Samsung. J.K. Shin não especificou a data de lançamento no mercado do novo aparelho, mas disse que ele estar disponível em "vários países" no final de abril.

Consumidor pode consultar gasto de combustível de 327 modelos de carros

Consumidor pode consultar gasto de combustível de 327 modelos de carros

Guia mostra como funciona as etiquetas de eficiência energética em veículos

 
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou nesta sexta-feira, no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o Guia do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular). O objetivo é divulgar como funciona as etiquetas de eficiência energética nos carros e outros veículos — que não é tão conhecida no país como a dos aparelhos eletrodomésticos — e como o consumidor pode reduzir os gastos com combustível.

A publicação será distribuída em concessionárias e também está disponível no site do instituto. Lançado em 2008, o PBE Veicular fez a primeira classificação em 2009, analisando o consumo de combustível de 54 modelos, quando cinco fabricantes aderiram voluntariamente ao programa. No ano passado, foram avaliados 151 modelos de nove fabricantes.

Na quinta edição do programa, lançada em janeiro deste ano, 25 fabricantes aderiram e 327 modelos já recebem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), o que corresponde a 70% da produção nacional. A tabela com a classificação dos modelos já analisados pelo Inmetro quanto ao gasto de combustível pode ser consultada.

De acordo com o responsável pelo Programa de Etiquetagem do Inmetro, Marcos Borges, a cartilha traz as informações básicas sobre o programa e como o motorista pode economizar usando um carro com melhor eficiência energética:

— Só para ter um exemplo, o carro hoje do tipo popular, na classe subcompacto, se você escolher o (nível de eficiência energética) A e não o E, em uma simulação que leva em consideração uns 40 quilômetros por dia, você pode economizar mais de R$ 900 por ano. Em cinco anos, isso pode corresponder a 10%, 15% do valor do próprio veículo, só para se ter uma ideia de quanto é importante essa informação.

Segundo Borges, até o fim do ano, o número pode chegar a 400 modelos avaliados, com a adesão de outras fabricantes e importadoras.

— É um programa ainda voluntário, mas pelo fato de crescer muito a cada ano, nós entendemos que está sendo a estratégia correta. Primeiro, porque cada empresa entra no momento que se sentir mais madura, ao mesmo tempo nos deu agilidade e facilidade para aperfeiçoar os critérios que eram aplicados até então — afirmou.

Além da classificação quanto à eficiência energética, a etiqueta informa quilometragem alcançada por litro de combustível na cidade e na estrada e a emissão de gás carbônica. Foram analisados veículos das categorias subcompactos, compactos, médios, grandes, carga derivado, comercial, fora de estrada, utilitário esportivo e minivan.

Conforme Borges, a adesão aumentou este ano por causa do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), lançado em outubro do ano passado. Um dos objetivos do programa é estimular a produção de modelos com investimento em eficiência enérgica e inovação tecnológica. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa que participa do programa desde o início, contribuindo para as definições técnicas da etiquetagem. Segundo a Anfavea, o programa é bom por trazer mais informação ao consumidor e estimular a concorrência.

Procura por vacinas contra a gripe A na rede particular é alta no Estado

Procura por vacinas contra a gripe A na rede particular é alta no Estado

Vacinação na rede pública do Rio Grande do Sul só começa em abril

Procura por vacinas contra a gripe A na rede particular é alta no Estado Jean Schwarz/Agencia RBS
Procura pelo medicamento está cerca de 30% maior em relação aos dois últimos anos Foto: Jean Schwarz / Agencia RBS
As 67 mortes por gripe A registradas no Estado em 2012 parecem ter assustado os gaúchos. Poucos dias após a chegada do primeiro lote de vacinas da rede particular, diversas clínicas já tiveram que renovar os seus estoques.

— A procura está cerca de 30% maior em relação aos dois últimos anos. Em 2012, muitas pessoas procuraram a imunização somente quando os casos começaram a aparecer, mas este ano está ocorrendo uma antecipação — afirma a administradora da Clínica de Vacinas Mãe de Deus Center, Fernanda Gomes.

O médico do núcleo de pesquisa em vacinas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Juarez Cunha, avalia como positiva essa busca antecipada.

— O pico de imunização ocorre entre 15 e 30 dias após feita a vacina. Quem faz a vacina agora já estará totalmente protegido em maio, precavendo-se de uma possível antecipação dos casos de gripe, como a que ocorreu este ano nos Estados Unidos.

Apesar da alta procura, todas as unidades consultadas pela reportagem de Zero Hora ainda possuem um número seguro de doses em estoque. Entretanto, não há garantia que de essa situação permanecerá até o final da campanha, pois a compra do medicamento está restrita, até o momento, a somente um laboratório, o europeu Glaxo Smith Klein. Na próxima semana, o laboratório Sanofi Aventis também deve fornecer lotes.

As clínicas aguardam, ainda, a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a compra de medicamentos em outros dois laboratórios, o Abbott e o Novartis, mas não há uma previsão de quando essa compra poderá ser feita.

— Não podemos ter certeza se vai faltar vacina ou não, depende de como será a demanda nas outras regiões do país. De qualquer forma, é muito importante que a Anvisa libere esses dois laboratórios para garantir os estoques — alerta Cunha.

Plano do governo pretende elevar proteção a consumidor

Plano do governo pretende elevar proteção a consumidor


Comércio terá de substituir produtos essenciais com defeito

Plano do governo pretende elevar proteção a consumidor Roberto Stuckert Filho/Presidência da República/Divulgação

A presidente Dilma Rousseff deu prazo de um mês para que o governo, em parceria com o setor privado, elabore uma lista de 30 produtos essenciais que, se comprados com defeito, precisam ser trocados na hora. A medida é parte do Plano Nacional de Consumo e Cidadania, lançado hoje pelo governo federal na tentativa de aumentar os direitos do consumidor e cobrir lacunas na legislação escancaradas com o aumento do consumo de massa no Brasil.
— Essas medidas não são contra um ou outro, mas sim a favor de todos — disse a presidente Dilma, em cerimônia no Palácio do Planalto.
A presidente também decretou que o produto vendido pela internet precisa ter assistência técnica e estabelece prazos para trocas e reclamações. O objetivo é forçar a prestação de informações claras ao comprador, exigir cumprimento de prazos para entrega e fixar regras claras de pós-venda, como tempo de garantia e troca de produto com defeito.
Dilma defendeu ainda que as agências reguladoras também respeitem prazos, e será estudada forma de reforçar as agências e cobrar delas resultados mais eficientes. A primeira medida prática do pacote é a resolução que visa aumentar a transparência das informações na contratação de serviços bancários, de operações de crédito e de câmbio, como incluir nos contratos de conta de depósito cláusulas que dão ao cliente a opção de usar serviços e tarifas individuais ou por pacotes e informar o Custo Efetivo Total (CET). Esse CET abrange todos os encargos e despesas incidentes nessas operações.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Brasil terá índice para avaliar felicidade e bem-estar da população

Brasil terá índice para avaliar felicidade e bem-estar da população

Indicador será formado pelo um tripé: cidadão, Poder Público (que inclui também as políticas públicas de empresas privadas que interferem na vida do cidadão) e a percepção do cidadão sobre tudo o que o rodeia


O site do primeiro indicador de bem-estar e felicidade no Brasil foi lançado hoje (13) pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity. O Well Being Brazil (WBB), como será chamado o Índice de Bem-Estar Brasil, vai medir o nível de satisfação do brasileiro.


O primeiro índice, segundo informou Mauro Motoryn, presidente do Movimento Mais Feliz, deverá sair no final de dezembro. "Ele terá a característica e a cara do Brasil. O WBB é o retrato real do país e trará um estudo de tendência e uma pesquisa acadêmica juntos", disse.

O nome do índice foi definido em inglês para poder possibilitar pesquisas também pelas universidades internacionais, declarou ainda Motoryn. “Esta será a primeira mensuração que será feita no Brasil para pesquisar o índice de satisfação do cidadão brasileiro com os serviços públicos, com os serviços públicos das empresas privadas e a sua percepção sobre o que lhe rodeia como segurança e meio ambiente”, explicou em entrevista à Agência Brasil.

Segundo ele, o indicador será formado pelo um tripé: cidadão, Poder Público (que inclui também as políticas públicas de empresas privadas que interferem na vida do cidadão) e a percepção do cidadão sobre tudo o que o rodeia.

Para Motoryn, a grande importância de se criar um índice como este, e passar a medir a satisfação do cidadão brasileiro, é a de contribuir com as políticas públicas. “É o estabelecimento de políticas públicas que venham a causar a melhoria de qualidade de vida do cidadão”, disse.

A ideia é que, além do índice, as pessoas também se utilizem da plataforma do MyFunCity para poder dar subsídios à gestão pública. “Se de um lado eu tenho o índice, do outro eu tenho uma rede social de interesse público que vai alimentar as prefeituras para elas poderem estabelecer suas plataformas de gestão”, explicou.

Isso, segundo Motoryn, funcionará em todas as cidades brasileiras. "Lá você poderá postar fotos e comentários. Não é só dar nota, se gostei ou não gostei. O Brasil já passou da fase do gostar ou não gostar. Temos o 'gostei por isso' ou 'não gostei por isso' e 'minha participação na gestão é essa ou aquela'", completou.

A construção do indicador se dará por ação conjunta envolvendo o meio acadêmico, empresas e movimentos sociais. O índice está sendo desenvolvido em fases: nesses primeiros 20 dias, por exemplo, será estabelecida a metodologia de estudo. Começa-se então a coleta de dados para se chegar à primeira proposta do que é essencial para os cidadãos do país. Haverá também audiências públicas com governadores, prefeitos e sociedade civil nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, do Recife, de Manaus e Brasília. As audiências vão produzir um questionário definitivo, que levará a uma nova pesquisa de campo. A última fase é a divulgação do índice, prevista para dezembro.

“Toda a pesquisa será estruturada com questionários em profundidade, que serão disponibilizados na internet”, explicou Motoryn. Quaisquer pessoas poderão participar e se inscrever na pesquisa, bastando acessar o site criado para o indicador. Segundo ele, dez temas serão analisados: clima e atividades ao ar livre, transporte e mobilidade, família, redes de relacionamento, profissão e dinheiro, educação, governo, saúde, segurança e consumo.

O questionário completo que vai reunir as informações estará disponível tanto em português quanto em inglês no site www.wbbindex.org.

Modelos de negócios: por que os administradores estão tão atrasados?

Modelos de negócios: por que os administradores estão tão atrasados?

Não ache que o que você aprenderá na faculdade ou na pós-graduação será o suficiente, pois não é


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Acabei de terminar e leitura do Best Seller Business Model Generation: inovação em modelos de negócios, escrito por Alex Osterwalder, Yves Pigneur e mais 470 coautores que trabalharam de maneira colaborativa via internet. Tal obra descreve o modelo Canvas (clique aqui para ler um resumo completo sobre esse modelo), um dos mais famosos e comentados ultimamente, isso dentro das comunidades de negócios é claro, porque garanto que nem 10% dos alunos de administração e MBA ouviram falar de tal obra em suas salas de aula, fato esse que comento adiante.

O livro por si só é sensacional, faz jus a fama que tem. Seu design é lindo e muito bem organizado, dentre os seus detalhes, seu formato retangular, seus capítulos separados por cores e suas fotos, fontes e desenhos dão a essa obra um valor único. Nele não há miséria de cores e nem de fotos em sua impressão, algo comumente visto em 90% como dos livros de negócios que existem no mercado, ansiosos por uma economia de custos.

Entretanto, apesar de toda sua fama e utilidade, já demonstrada por meio de inúmeros depoimentos e cursos existentes, tal método ainda é desconhecido por boa parte dos recém-formados na área de negócios, tantos os de graduação quanto os de pós-graduação. Mas por que esse atraso?
“O maior obstáculo para a inovação de Modelos de Negócios está nas pessoas que resistem a qualquer mudança até que um problema surja e precise ser corrigido”
Em minha visão, há duas prováveis opções:
1 - Os professores estão poupando seus alunos, pois entendem que os mesmos ainda não estão preparados para aprender algo novo e complexo, fato até que compreensível para alunos de graduação, mas inadmissível para alunos de pós-graduação.
2 - Os professores pararam no tempo, limitando-se a ensinar modelos aprendidos há décadas atrás, como o Modelo das 5 forças de Porter ou a Matriz BCG, o que é pouco, muito pouco mesmo, para preparar nossos futuros administradores para esse mercado dinâmico, ágil e competitivo de hoje.
Digo isso porque acabo de terminar meu MBA em Marketing, que foi aprovado com o selo “TOP MBA’s” da revista Você S/A, tendo aula com doutores da FGV e ESPM e asseguro que em nenhum momento foi abordado qualquer comentário sobre o livro, mesmo este tendo sido escrito originalmente em 2010, com tradução para o português em 2011.
“O maior obstáculo para a inovação de Modelo de Negócios não é a tecnologia: somos nós, humanos e instituições nas quais vivemos”
É por isso que afirmo que nesses 2 anos de MBA aprendi muito mais lendo livros, blogs e portais de notícias do que propriamente dentro da sala de aula. Dela só aproveitei mesmo as amizades, 95% do que foi me ensinado lá eu não poderia aprender por conta própria, é claro que demandaria muito mais esforço, mas aprenderia.

Para quem está lendo este texto, fica o aviso. Não ache que o que você aprenderá na faculdade ou na pós-graduação será o suficiente, pois não é. Está mais do que provado que na área de negócios os alunos já se formam com o conteúdo defasado, ficando por sua conta atualizar-se perante as novidades do mercado.


Finalizo o texto com uma frase, que na visão do autor, melhor descreve o porquê desse modelo de negócios ainda não ser estar sendo adotado por grande maioria das empresas:
“As companhias mais bem-sucedidas frequentemente ficam cegas pelo “é assim que as coisas são feitas aqui” ou pelo “se não estiver quebrado, não conserte”, e não enxergam o surgimento de Modelos de Negócios Inovadores”.

Reforma no ensino médio deve considerar meios digitais


Reforma no ensino médio deve considerar meios digitais

A mudança, apresentada como radical, envolve uma aprendizagem aberta, com integração de conteúdos, intermediada pela tecnologia


Uma reforma no ensino médio deve levar em consideração os meios digitais, defende a presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios. Em audiência pública, na Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, Amábile disse que a etapa do ensino médio precisa de “uma mudança muito radical para o qual o país, nem na escola pública e nem na particular, está preparado”. A mudança envolve uma aprendizagem aberta, com integração de conteúdos, intermediada pela tecnologia.


A comissão especial foi criada em maio do ano passado com o objetivo de apresentar uma proposta de alteração da legislação atual até o final deste ano.  Além das audiências, a comissão deve agendar seminários a nível estadual e nacional. Nesta terça-feira (12), foi discutido o ensino privado. O segmento representa 15% das matrículas em ensino médio no país, de acordo com dados da Fenep.

De acordo com Amábile, a preocupação não deve ser apenas a integração das disciplinas – discutido em 1996 para a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), já disponíveis para a adoção pelas escolas  -  mas uma maior integração com os conteúdos digitais. As tecnologias “mudam a função dos professores. O aluno está com o conhecimento nas mãos, sem barreiras. E na internet, as disciplinas são integradas”.

Para a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM), a reestruturação dessa etapa do ensino está ligada à formação dos professores. “O retalhamento do currículo é algo presente na formação do professor. Nas universidades eles aprendem pouco do que vão aplicar em sala de aula. É possível constatar que muitas vezes os conteúdos que os alunos não sabem, não são dominados pelos professores”.

Segundo o Censo da Educação Básica de 2011, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais de 8,4 milhões estudantes estão no ensino médio público ou privado.

Saiba como fazer uma Análise SWOT

Saiba como fazer uma Análise SWOT

Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar na compreensão do cenário em que se encontra a companhia


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Planejamento. Para que uma empresa consiga estipular e atingir suas metas de visibilidade, crescimento, produção e aumento de lucros, é necessário analisar diversas variáveis que, de modo direto ou indireto, estão ligadas a essa palavra e podem contribuir para a evolução e o desempenho de um negócio. 


Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar na compreensão do cenário em que se encontra a companhia.

A palavra Swot é uma sigla em inglês originária das palavras Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats) e dá nome a uma matriz que facilita a visualização destas quatro características, que são inerentes aos mais variados tipos de empresas.

Através desses dados, é possível ter uma maior noção dos pontos fracos e fortes, do cenário em que a empresa está inserida, além de servir como auxílio para que profissionais e empresários fiquem atentos ao movimento do mercado. Confira abaixo o passo a passo para a realização da Análise Swot.

1 – Divida o cenário empresarial em duas partes

Com o objetivo de entender melhor o cenário em que a empresa está inserida, é necessário dividi-lo em ambiente externo (variáveis que afetam a empresa de fora para dentro) e ambiente interno (variáveis que partem da companhia, de dentro para fora).

2 – Defina o ambiente interno

No ambiente interno, é necessário determinar as forças e fraquezas de uma companhia em comparação com outras empresas do mesmo ramo de atuação. Tais variáveis são determinadas por meio do próprio contexto da companhia, das ações realizadas, e devem ser sanadas pelos líderes e suas equipes. Por exemplo, as forças e fraquezas podem ser medidas diante da quantidade e qualidade de recursos de uma empresa em face aos concorrentes, como mão de obra qualificada e receita.

3 – Determine o ambiente externo

As oportunidades e ameaças estão dentro do chamado ambiente externo. Elas variam de acordo com o mercado em que o empreendimento está inserido. Por exemplo, uma oportunidade para uma empresa é o crescimento do setor do qual faz parte e o surgimento de novos nichos de consumidores. Já as ameaças podem ser a expansão ou o lançamento de novas tecnologias por uma concorrente do mesmo segmento.

4 – Coloque os dados em formato de diagrama

Determinados os dados do ambiente interno e do ambiente externo, colocam-se as informações numa tabela 2x2, com duas colunas e duas linhas. Confira abaixo um exemplo do diagrama Swot:


Pontos fortesPontos Fracos
Ambiente internoS
Forças
W
Fraquezas
Ambiente externoO
Oportunidades
T
Ameaças

5 – Analise o cenário encontrado

A análise Swot ajuda a ter clareza do negócio, possibilitando que se identifiquem quais pontos fortes explorar e quais pontos a trabalhar no âmbito de toda a gestão empresarial. Essa ferramenta ajuda a determinar a posição atual da empresa e antecipar o futuro, visando as oportunidades e precavendo as ameaças.
| Colaboraram com essa edição Bernardo Gussen (sócio da BC Office) e Ana Paula Lobato (proprietária da Anpla Comunicação).

quarta-feira, 13 de março de 2013

"Não acho que a malha rodoviária do RS seja precária", diz ministro dos Transportes

"Não acho que a malha rodoviária do RS seja precária", diz ministro dos Transportes

Paulo Passo deu declaração em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha"Não acho que a malha rodoviária do RS seja precária", diz ministro dos Transportes Félix Zucco/Agencia RBS

Na ERS-122, em Campestre da Serra, buraco supera o tamanho de carro Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Uma reportagem publicada em ZH no último domingo revelou que apenas 7,2% das rodovias gaúchas são pavimentadas, o menor número entre todos os Estados do país. O cenário, no entanto, não é considerado preocupante, afirmou o ministro dos Transportes, Paulo Passos.

— Não acho que a malha rodoviária do Rio Grande do Sul seja precária. Tenho um entendimento contrário — afirmou, em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha.

O ministro questionou os dados apresentados pela reportagem. Ele disse que o levantamento deveria considerar a área territorial do Estado "para que o resultado seja válido".
— Apenas na malha federal, são seis mil quilômetros de rodovias em boa qualidade — defendeu.

Paulo Passos afirmou ainda que, desde o início do governo Lula, a média de investimentos federais em estradas aumentou de R$ 700 milhões por ano para R$ 5 bilhões.
— Se você percorrer as estradas federais de qualquer Estado, a população vai reconhecer que o quadro melhorou

Caixa deve oferecer R$ 130 bilhões para pessoas físicas em 2013

Caixa deve oferecer R$ 130 bilhões para pessoas físicas em 2013

O banco projeta aumento de 41,2% na carteira de crédito comercial para as famílias

 
A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar neste ano R$ 130 bilhões para operações de crédito comercial a pessoas físicas, acima dos R$ 97,9 bilhões contratados em 2012. O banco projeta aumento de 41,2% na carteira de crédito comercial para as famílias neste ano, com expectativa de atingir um saldo de R$ 78,3 bilhões no fim de dezembro. Em 2012, essa carteira cresceu 51,6%, para R$ 55,5 bilhões.

Nos dois primeiros meses de 2013, foram contratados R$ 17,5 bilhões, crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. Se esse crescimento se confirmar, a participação de mercado do banco no crédito comercial para pessoa física deve atingir 9,6% em dezembro deste ano, ante 7,89% no fim de 2012.

Para 2013, o banco diz apostar em um portfólio diversificado para o segmento, com produtos como Crédito Aporte Caixa e Financiamento de Veículos. Para a primeira linha, a expectativa é um aumento de cerca de 60% no saldo, para R$ 7,3 bilhões em dezembro de 2013. No crédito para veículos, em parceria com o Banco Panamericano, a Caixa alcançou em 2012 cerca de R$ 6 bilhões em operações de financiamentos, chegando a superar em alguns meses 9% da contratação mensal total do mercado. O saldo total atingiu R$ 11,5 bilhões e o objetivo é atingir pelo menos 10% do saldo do mercado até 2014.

O superintendente nacional de Clientes Pessoa Física da Caixa, Humberto José Magalhães, diz que o crescimento da carteira comercial para as famílias foi intensificado em 2012 pelo Programa Caixa Melhor Crédito.

— Esse expressivo crescimento da Caixa na participação de mercado é sustentado por uma carteira de crédito saudável, com baixos índices de inadimplência, e por um portfólio amplo para o atendimento das necessidades dos clientes — afirma.

Papa Francisco promete pontificado de companheirismo entre Igreja e fiéis em discurso

Papa Francisco promete pontificado de companheirismo entre Igreja e fiéis em discurso

Ele dedicou orações ao papa emérito Bento XVI, agradecendo sua colaboração à igreja

 
Papa Francisco promete pontificado de companheirismo entre Igreja e fiéis em discurso L'Oservatore Romano/AFP/OSSERVATORE ROMANO
Foto: L'Oservatore Romano/AFP / OSSERVATORE ROMANO
 
Surpresa no resultado do conclave — é o primeiro Papa argentino, o primeiro papa Jesuíta e o primeiro a se chamar Francisco —, uma vez que não constava em listas de favoritos, o argentino Jorge Bergoglio, agora papa Francisco, agradeceu a Roma e a Bento XVI em seu primeiro discurso como pontífice, dedicando a ele uma série de orações:

— Oremos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe.

Ele agradeceu a Roma e a Bento XVI, bispo pontifício, e disse aos fiéis que seu papado será um de colaboração — que pretende trilhar o caminho de Deus junto com os fiéis:

— Agora vamos iniciar esse caminho juntos, bispo e povo, fazendo o caminho da Igreja de Roma, um caminho de fraternidade, de caridade, de confiança entre nós.

Vamos sempre orar uns para os outros. Que esse caminho da Igreja que hoje iniciamos seja profícuo na evangelização dessa magnífica cidade. Papa Francisco, antes de dar sua primeira bênção, também pediu as orações do povo para dar-lhe forças para guiar a Igreja:

— Agora gostaria de dar a bênção, mas antes quero pedir um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe. A oração do povo que abençoa o bispo.

Depois da bênção, agradeceu a acolhida e se despediu dos emocionados fieis e vigários que o cercava:

— Obrigado por essa acolhida. Nos veremos em breve. Amanhã quero rezar para Nossa Senhora para que proteja a cidade de Roma e todos nós. Boa noite e bom descanso a todos.

Duração dos conclaves nos últimos dois séculos:
Bento XVI, 2005 - 2 dias
João Paulo II, 1978 - 2 dias
João Paulo I, 1978 - 1 dia
Paulo VI, 1963 - 3 dias
João XXIII, 1958 - 3 dias
Pio XII, 1939 - 1 dia
Pio XI, 1922 - 4 dias
Bento XV, 1914 - 3 dias
Pio X, 1903 - 4 dias
Leão XIII, 1878 - 1 dia e meio
Pio IX , 1846 - menos de dois dias
Gregório XVI, 1831 - 54 dias
Pio VIII, 1829 - mais de um mês
Leão XII, 1823 - 26 dias
Pio VII, 1799-1800 - 3 meses e meio

terça-feira, 12 de março de 2013

Quem precisa declarar imposto de renda em 2013

Quem precisa declarar imposto de renda em 2013

Receita Federal divulga as regras para Declaração de Imposto de Renda em 2013, com valores atualizados, bens que devem ser declarados e formas de pagamento do imposto

 
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Mulher escreve em sua agenda
Anote aí: entrega da declaração de IR 2013 vai de 1º de março a 30 de abril

São Paulo – A Receita Federal divulgou nesta terça-feira as regras para a Declaração de Ajuste Anual de 2013, referente ao ano-calendário de 2012. As declarações poderão ser entregues de 1º de março a 30 de abril via internet, por meio do programa Receitanet (já disponível em sua mais recente versão) ou em disquete, nas agências do Banco do Brasil e da Caixa em seu horário de expediente. A elaboração da declaração de imposto de renda deve ser feita por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2013.

Veja a seguir o que mudou e quais regras permanecem as mesmas no Imposto de Renda 2013:
Quem precisa declarar (Rendimentos tributáveis)

Deverão declarar IR em 2013 os contribuintes pessoa física residentes no Brasil que receberam rendimentos tributáveis em valor superior a 24.556,65 reais em 2012. No ano anterior, o valor havia sido de 23.499,15 reais. O piso dos rendimentos tributáveis do produtor rural também mudou, passando de 117.495,75 reais para 122.783,25 reais.

Também continuam obrigados a declarar aqueles que tiverem rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte num valor superior a 40.000 reais, e os donos de bens e direitos (inclusive terra nua) em valor superior a 300.000 reais, cifras que permaneceram inalteradas.

As outras situações que obrigam à declaração de IR permanecem as mesmas: ter feito operação em Bolsa de Valores, ter passado à condição de residente no país em 2012 e ter tido ganho de capital com a venda de bens e direitos, ainda que tenha conseguido isenção de IR neste caso (por exemplo, no caso de quem vende um imóvel residencial e aplica o produto da venda na compra de outro imóvel residencial dentro de 180 dias).

Como declarar financiamentos e consórcios no IR

Como declarar financiamentos e consórcios no IR

Compra e venda parcelada, financiada ou por meio de consórcio têm regras específicas para declaração no imposto de renda

 
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Imóvel: vista externa de apartamentos em um conjunto de prédios
Declaração de financiamentos e consórcios de imóveis e carros suscita muitas dúvidas

São Paulo – Nem sempre a compra e a venda de imóveis e carros são realizadas de uma só tacada. Às vezes ocorrem financiamentos, consórcios ou pagamentos parcelados – com um sinal, por exemplo – o que pode causar confusão na hora de fazer a declaração de imposto de renda. A primeira coisa que o contribuinte deve ter em mente, antes de declarar, é que o valor a ser declarado em um determinado ano é aquele efetivamente gasto ou recebido com a compra ou venda de um bem, independentemente do valor do bem.

Ou seja, o que você paga com os juros de um financiamento, com as reformas de um imóvel ou o “tuning” de um carro deve ser somado ao principal. O que a Receita quer verificar, nesse caso, é a sua capacidade de pagar por aquele bem. De maneira geral, isso é bom para o contribuinte, porque na hora da venda, diminui a distância entre o valor do bem e o valor de venda, reduzindo o lucro e, com isso, o imposto de renda que incide sobre o ganho de capital.

Da mesma forma, quando se vende um bem, é o valor que efetivamente entra no seu bolso que conta. Assim, se o comprador financiou a compra do seu imóvel, mas pagou os juros ao banco, ele vai declarar o pagamento de juros, mas você só vai declarar a quantia que o banco pagou a você – o valor principal do seu imóvel. A apuração do ganho de capital, portanto, corresponde à diferença entre o que efetivamente entrou no seu bolso no momento da venda e o que saiu dele no momento da compra. E é sobre essa quantia que você pagará IR, se for o caso.

Compra com financiamento

Um bem adquirido com financiamento, seja ele um carro ou um imóvel, deve ser declarado apenas pelo valor desembolsado no ano de referência. Se você iniciou ou deu continuidade ao pagamento das parcelas de um financiamento em 2012, deverá apenas informar, na próxima declaração, o que foi efetivamente pago no ano passado. Será preciso somar, se for o caso, o valor desembolsado em 2012 ao valor já pago em anos anteriores, que constam na última declaração.

O bem deve ser designado na declaração de Bens e Direitos pelo seu código específico. No caso de carros, código “21 – Veículo automotor terrestre”; no caso de imóveis, há mais possibilidades, como casa, apartamento, terreno e galpão. O contribuinte vai, em seguida, informar o valor efetivamente pago ao longo do ano de 2012 até 31 de dezembro, independentemente do valor do bem.

Se o financiamento começou em 2012, a situação em 31/12/2011 será zero, ao passo que a situação em 31/12/2012 será correspondente ao valor da entrada, mais as parcelas já pagas. Se o financiamento tiver sido iniciado em anos anteriores, informe para 31/12/2011 o valor constante da declaração de IR passada e, em 31/12/2012, o valor em dezembro de 2011 acrescido da quantia desembolsada em 2012. Assim, se até 31/12/2011 você tinha pago 15.000 reais pelo seu carro e, ao longo de 2012, pagou mais 15.000 reais, então a situação em 31/12/2012 será de 30.000 reais.

No campo “Discriminação”, você deverá informar as condições daquela compra: se está quitada ou não, CPF ou CNPJ da pessoa ou empresa que vendeu aquele bem a você, a forma de financiamento (pelo Sistema Financeiro de Habitação, no caso de imóveis, se Crédito Direto ao Consumidor, no caso de carros, ou qualquer outra linha de crédito), valor da entrada, número de parcelas totais e número de parcelas já quitadas e, no caso de veículos, modelo, marca e ano do carro.

Uma dúvida comum é sobre a partir de que momento o bem deve ser informado na declaração de IR. O correto é que o bem comece a constar na declaração referente ao ano em que o contrato privado de compra e venda foi firmado. Assim, se você comprou um bem financiado em 2012 e o primeiro pagamento ocorreu só em 2013, será preciso declará-lo no IR 2013 apenas se o contrato tiver sido firmado em 2012. Nesse caso, basta informar essas condições no campo “Discriminação”. Já se o contrato tiver sido firmado em 2013, será possível adiar o início da declaração desse bem para o ano que vem. Lembre-se que, no caso de um imóvel, a declaração do bem independe da emissão de “Habite-se” ou da escritura.

Outra dúvida bastante frequente é sobre a necessidade de informar alguma coisa na ficha de “Dívidas e Ônus Reais”. No caso de financiamentos, esse campo deve ficar em branco, pois o contribuinte não pode declarar ali dívidas que têm como garantia o próprio bem.

Memoto, a câmera para vestir, faz sucesso no SXSW 2013

Memoto, a câmera para vestir, faz sucesso no SXSW 2013

A pequena Memoto Lifelogging Camera fica presa à roupa e captura uma foto a cada 30 segundos automaticamente

 
Divulgação
Memoto Lifelogging Camera
A Memoto Lifelogging Camera mede apenas 36 milímetros de lado
 
 São Paulo — Que tal fotografar tudo que acontece à sua frente e depois ver as fotos numa linha do tempo? Essa é a proposta da Memoto, startup sueca que é destaque no festival South by Southwest, que acontece nesta semana no Texas. A empresa produz a pequena Memoto Lifelogging Camera, que fica presa à roupa e captura uma foto a cada 30 segundos automaticamente.

A câmera apareceu no ano passado como um projeto no site de financiamento coletivo Kickstarter. A Memoto pretendia arrecadar 50 mil dólares para iniciar a fabricação. Conseguiu mais de dez vezes esse valor.

A Lifelogging Camera (algo como “câmera que registra a vida”) tem a forma de um quadradinho com cantos arredondados (36 mm de lado e 9 mm de espessura). Uma presilha permite fixá-la à roupa ou usá-la como um pingente, pendurada ao pescoço.

A câmera registra duas fotos por minuto e não existe nenhum botão para desligá-la. Ela só para de fotografar quando é colocada num lugar escuro, sobre uma mesa com a lente para baixo ou no bolso. A bateria é capaz de alimentá-la por dois dias, segundo o fabricante, e a memória é suficiente para armazenar 6 mil fotos de 5 megapixels.

Quando o usuário conecta a Memoto à porta USB de um computador para recarregar a bateria, a câmera transfere as imagens para a nuvem via Wi-Fi. Depois, as fotos podem ser vistas por meio de aplicativos para smartphones, tablets e computadores. Podem ser organizadas numa linha do tempo ou agrupadas por localização. Para isso, a câmera tem um GPS embutido.

Shell e Basf fazem acordo MTP sobre funcionários

Shell e Basf fazem acordo MTP sobre funcionários

A empresa pagará 200 milhões de reais em danos a ex-funcionários expostos a produtos de alta toxicidade

 
Cate Gillon/Getty Images
Logotipo da Shell
Shell: segundo o MPT, pelo menos 60 pessoas morreram por contaminação após serem expostas por produtos tóxicos na Shell e na Basf

A Shell e a Basf fecharam um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MTP) para o pagamento de 200 milhões de reais em danos morais a ex-funcionários, de acordo comunicado da entidade nesta segunda-feira.

Também serão concedidos atendimento médico vitalício e indenizações por danos mais e materiais individualmente para os trabalhadores.

As duas empresas foram processadas em 2007 pelo MPT em Campinas (SP), acusadas de exporem trabalhadores a produtos de alta toxidade por quase 30 anos, em uma fábrica de pesticidades em Paulínia (SP), agora já desativada após interdição por ordem judicial.

O MPT diz que ao menos 60 pessoas morreram por conta de contaminação, e considera que este é um dos maiores processos trabalhistas do país.

A documentação sobre o acordo foi protocolada nesta segunda-feira no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Do total, 50 milhões de reais serão destinados para a construção de uma maternidade em Paulínia, e outros 150 milhões serão doados em cinco parcelas para duas instituições, um centro de saúde e uma fundação de segurança e medicina do trabalho.

O pagamento por danos morais e materiais individuais será de 70 por cento do valor da sentença da Justiça do Trabalho de Campinas-SP, de 20 mil reais por ano trabalhado com correção monetária e juros em parcela única.

"O mesmo percentual e atualização do valor foi fixado também para a indenização pela omissão na assistência médica no curso do processo", disse nota do MPT. "O valor total desses pagamentos pode chegar a aproximadamente a 420 milhões de reais para 1.068 trabalhadores".

"Os 76 trabalhadores que ajuizaram ações individuais pleiteando assistência médica integral terão prazo de 30 dias para decidir se aceitam fazer parte do acordo. Porém, para ser beneficiário, terão que desistir do processo individual", afirmou a nota do ministério público.

Repasse de desoneração sobre cesta básica começa terça-feira

Repasse de desoneração sobre cesta básica começa terça-feira

Segundo executivo da Abras, a redução de preços para a carne deve começar em cerca de 6 por cento, mesmo percentual dos itens de higiene e limpeza

 
ALEXANDRE BATTIBUGLI
Supermercado do Pão de Açúcar
"Comunicamos o ministro que todo o setor está mobilizado para aplicar a desoneração. Nós queremos realmente aplicar. Todo o setor esta mobilizado para aplicar a desoneração", disse a Abras

BRASÍLIA - O repasse para os consumidores da desoneração anunciada pela governo federal sobre a cesta básica e alguns itens de higiene deve começar na terça-feira, disse nesta segunda-feira o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Teruó Yamada.

Segundo o executivo, a redução de preços para a carne deve começar em cerca de 6 por cento, mesmo percentual dos itens de higiene e limpeza. Os demais itens da cesta básica devem cair cerca de 3 por cento. Mas a queda deve chegar aos 9,25 por cento estimados pelo governo em até duas semanas.

"Comunicamos o ministro que todo o setor está mobilizado para aplicar a desoneração. Nós queremos realmente aplicar. Todo o setor esta mobilizado para aplicar a desoneração", disse o executivo, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar da desoneração.

Mais cedo, o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, anunciou que sua rede começou a aplicar nesta segunda-feira a desoneração dos impostos sobre os itens de cesta básica e de higiene anunciada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira.

domingo, 10 de março de 2013

Imprensa internacional aposta em dom Odilo Scherer como próximo papa

Imprensa internacional aposta em dom Odilo Scherer como próximo papa

Repórter e fotógrafos de vários países foram à missa rezada pelo brasileiro neste domingo em Roma

 
Dom Odilo oferece a óstia aos fiéis presentes à missa celebrada em Roma. Foto: AFP
 
A missa celebrada neste domingo pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, 63 anos, indicou que, para a imprensa estrangeira, ele está entre os mais cotados para suceder o papa Bento XVI. Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas italianos, espanhóis, portugueses, americanos e canadenses lotaram a Igreja de Sant'Andrea (Santo André, em português), no centro de Roma, para assistir à cerimônia

Veja trecho de missa celebrada por Dom Odilo em Roma
Veja trecho de missa celebrada por Dom Odilo em Roma
Dom Odilo nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães radicados no interior do Rio Grande do Sul. Desde cedo, demonstrou vocacão para o sacerdócio, estudando no Seminário São José, em Toledo, no Paraná, no Seminário Menor São José, em Curitiba, e na Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

O cardeal é formado em Teologia, no Studium Theologicum da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Odilo domina vários idiomas, entre eles alemão, italiano e latim.
 
Às vésperas do início do conclave (reunião de cardeais para eleição do papa), a imprensa italiana e internacional intensifica as apostas sobre quem será o sucessor de Bento XVI.
 
Com o voto secreto, garantido por juramento dos cardeais e pela cédula queimada, as especulações em torno do nome aumentam.

Na relação dos cardeais com chance de suceder Bento XVI, há brasileiros, argentinos, colombianos, asiáticos, africanos, europeus, canadenses e norte-americanos. O nome de dom Odilo passou a ser citado com mais frequência, embora ainda ocorram menções a outros candidatos.
 
 

Supermercados gaúchos prometem repassar corte de impostos

Supermercados gaúchos prometem repassar corte de impostos

Neste final de semana, a Agas estuda a medida que determina as desonerações, anunciadas pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira

Supermercados gaúchos prometem repassar corte de impostos Fernando Gomes/Agencia RBS
Se a orientação for recalcular o preços dos itens que já estão no estoque, os produtos nas prateleiras devem ficar mais baratos na terça-feira Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
O corte de impostos federais sobre os produtos que compõem a cesta básica deverá chegar ao bolso dos consumidores gaúchos até quarta-feira. As remarcações de preços de 16 itens nos supermercados devem começar na tarde de segunda-feira. Neste final de semana, a Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas) estuda a medida que determina as desonerações, anunciadas pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira, para avaliar se o desconto pode ser aplicado aos produtos em estoque ou se será necessário aguardar novas remessas da indústria. A previsão é que nesta segunda-feira haja uma definição, a ser informada imediatamente aos proprietários de supermercados.

Se a orientação for recalcular o preços dos itens que já estão no estoque, os produtos nas prateleiras devem ficar mais baratos na terça-feira. Caso contrário, os descontos ocorrerão entre quarta-feira e a próxima segunda, conforme as mercadorias forem repostas.

– O interesse dos supermercados é repassar o mais rápido possível o benefício aos consumidores – afirma o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

O discurso de Longo repete o posicionamento que supermercadistas de todo o país têm assumido. O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada, afirmou que o varejo deve fazer repasses da desoneração. No entanto, o percentual das reduções de preços irá depender da metodologia de cada agente, explicou Yamada. Longo garante que no Estado o repasse será integral.

Para evitar que os supermercados absorvam o corte de impostos como lucro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, agendou uma reunião para amanhã, às 16h, com os líderes do setor para pressionar o repasse dos descontos. O encontro havia sido marcado, primeiramente, para a sexta-feira passada, dia do anúncio da desoneração da cesta básica, mas acabou remarcado para o início desta semana.
Comparecerão representantes das grandes redes que operam no Brasil, como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, pelo lado do varejo. Neste domingo, o Grupo Pão de Açúcar informou que começará a vender os itens com preços reduzidos a partir de segunda-feira. O percentual de redução de preços que chegará ao consumidor não foi divulgado.

O anúncio do governo ocorreu em um momento em que a inflação ameaça alcançar o teto da meta do governo, de 6,5%. Especialistas explicam que as desonerações deverão reduzir a pressão inflacionária porque envolve produtos com alto peso no cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Estima-se que as mercadorias da cesta básica sejam utilizadas por 90% da população. A LCA Consultores calcula que o alívio será de 0,4 ponto percentual neste ano.

Os produtos envolvidos

A lista de mercadorias que terão isenção de PIS/Cofins e IPI:
Carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos)
Café
Óleo
Manteiga
Açúcar
Papel higiênico
Pasta de dentes
Sabonete
Leite essencial
Feijão
Arroz
Farinha de trigo ou massa
Batata
Legumes
Pão
Frutas
O que caiu?
PIS/COFINS - De 9,25% para zero
Carnes, café, óleo, manteiga, açúcar e papel higiênico
De 12,5% para zero
Pasta de dentes e sabonete
IPI
De 5% para zero
Açúcar
Obs.: todos os outros itens da cesta básica já tinham isenção integral de PIS/Cofins e IPI

Veja como será o novo Facebook

Veja como será o novo Facebook

Rede ficará bem mais parecida com o Google+

 
O próprio Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, apresentou nesta quinta-feira (7) a maior transformação que a rede social já implementou desde que foi lançada. O novo layout trará mudanças profundas e deve impactar fortemente a forma como os usuários utilizam suas funcionalidades. O objetivo com a ação é deixar a timeline mais limpa, algo que – inclusive – deixará o Facebook bem mais parecido com o Google +.
Agora, a interface será dividida em apenas duas colunas, em vez das três que existem atualmente. Na da esquerda, ficará o feed, onde serão exibidas as atualizações dos amigos e páginas seguidas. Na da direita, ficarão os conteúdo de cunho mais automático, como os botões de segmentação do conteúdo e as notificações.

E, por falar em segmentação, com o auxílio dos botões localizados na direita, o usuário poderá definir mais facilmente se quer ver na timeline apenas conteúdos de amigos, de páginas que segue ou de listas específicas.

As fotos terão mais destaque e serão exibidas com tamanhos maiores. A rede também promete mais agilidade para exibição de imagens grandes e vídeos mais longos.

O chat ficará agora em uma coluna destacada, mais escura, à esquerda, fora da timeline, como já é atualmente. Ele dividirá espaço, entretanto, com botões de eventos, aplicativos, fotos etc.

A nova interface será liberada aos poucos e ainda não há informações de quando estará disponível para os usuários brasileiros. Pelo tamanho do público brasileiro, entretanto, as novidades não devem demorar para chegar por aqui.

Veja abaixo o vídeo lançado pela rede para apresentar as mudanças (em inglês):

 



 

Google cedeu dados de 2 mil usuários para o FBI em 2012

Google cedeu dados de 2 mil usuários para o FBI em 2012

Relatório de transparência da companhia mostra que o total de solicitações chegou a 8,4 mil no período

 

O lado sombrio do cloud computing: você nunca sabe realmente o que é feito com os seus dados. O Google divulgou nesta semana o seu relatório de transparência, e revelou algumas informações incômodas para quem usa os seus serviços - desde o Android até o Drive. Em 2012, agências de investigação, incluindo o FBI, fizeram cerca de mil solicitações de dados dos usuários. Informações de duas mil contas foram repassadas no período.
Claro que não se trata apenas de conivência do Google ou falta de consideração. O mesmo procedimento é adotado em casos de investigações financeiras, por exemplo: o governo emite uma Carta de Segurança Nacional (espécie de mandado) e as informações têm de ser repassadas - caso contrário, configura-se crime de obstrução da Justiça.

É a primeira vez que o Google inclui esses dados em um relatório oficial, já que normalmente uma Carta de Segurança Nacional proíbe que as empresas publiquem esse tipo de informação. "O FBI tem autoridade para proibir companhias de falar sobre essas solicitações. Mas nós estamos tentando encontrar um jeito de divulgar mais informações", declarou Richard Salgado, diretor Jurídico do Google, em uma postagem no blog oficial. Os números exatos não foram divulgados, justamente para evitar atritos com o FBI.

De acordo com uma análise do site CRN, a demanda dos governos por dados armazenados na nuvem é um fator que atrapalha a adoção da tecnologia entre os usuários. "Provedores de serviços de segurança gerenciados e revendedores de tecnologias para criptografar os dados têm pressionado as empresas para trancafiarem os dados armazenados na nuvem. Manter as chaves criptográficas armazenadas localmente forçaria os investigadores a procurar a informação para solicitar a senha às empresas, e não para o provedor do serviço em nuvem".

O Google divulgou que aderiu, entre julho e dezembro, 5,7 mil intimações para informações de usuários individuais, cerca de 1,9 mil mandados de busca e 758 ordens judiciais baseadas nos termos do Ato de Privacidade das Comunicações Eletrônicas - somando 8,4 mil. Veja aqui os gráficos com as informações.

Vai sair de linha em 2019

Vai sair de linha!  Confira quais carros serão retirados do mercado em 2019 Listamos sete automóveis que deverão sair do mercado ou ganha...