sábado, 3 de setembro de 2011

Coluna Ponto de Vista – Informativo Regional - 02/09/2011

                    Neste início das comemorações da Semana da Pátria, apresento a seguir o texto que se intitula. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.                

                   I – A VINDA DA FAMÍLIA REAL

                   Com a rivalidade e guerra entre França e Inglaterra, e em consequência do bloqueio continental impetrado por Napoleão Bonaparte e invasão de Portugal por Napoleão, com o apoio da Inglaterra, a família Real e mais 10.000 portugueses fugiram para o Brasil em quatorze navios. Na época Portugal era governado pelo Príncipe Regente, D. João, mais tarde D. João VI. Assim, foi criado o Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves e a partir de 1.808, acredito de independência do Brasil e sua unificação territorial. Em ato imediato foram abertos os portos para as nações amigas.
                   Como o príncipe Regente estava comprometido com a Inglaterra, foi criada uma taxação de 10% a menos para os produtos Ingleses que podiam ser vendidos mais baratos que os produzidos no Brasil. Já naquela época havia um grande comprometimento com a dívida externa, principalmente com a Inglaterra.
                   Cabe salientar que houve uma grande mudança cultural no Brasil, com a vinda da família Real:
                   Vários cursos foram criados no Rio de Janeiro e na Bahia: de cirurgia, de química, de agricultura, de desenho técnico e de belas artes. Foi fundado o museu Nacional, observatório Astronômico, a biblioteca Real. Foi criada a imprensa régia, primeira gráfica do Brasil.

                   II-UM NOVO BRASIL

                   Ao ser instalada a sede do império no Brasil, D. João, enfraqueceu muito o domínio de Portugal sobre o Brasil. Foram criados três Ministérios: O da Guerra e Estrangeiros; Marinha; Fazenda e Interior. Fundou o Banco do Brasil, instalou a Junta Comercial, instalou a Casa da Suplicação (SUPREMO TRIBUNAL). Em 1.815, o Brasil foi elevado a reino com igualdade a Portugal. Em 1.818, D. João foi aclamado e coroado rei com o título de D. João VI.

                   III-A INDEPENDÊNCIA

                   Com a derrota de Napoleão Bonaparte, D. João VI chamado pela corte voltou a Portugal e ao voltar esvaziou os cofres do Banco do Brasil, deixando o Brasil em Grandes dificuldades financeiras.
                   Com D.Pedro como Príncipe Regente foram tomadas algumas providências: diminui despesas do governo, baixou impostos e igualou os direitos dos brasileiros aos dos portugueses. Como as cortes de Lisboa não aprovaram isso, ordenaram a volta do príncipe D.Pedro a Portugal. Logo entrou em ação José Bonifácio de Andrade e Silva, patriarca da independência, o qual aconselhou D. Pedro não obedecer às ordens das Cortes e daí o famoso dia do fico, quando D.Pedro disse: “Se é para o bem geral de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico”. Estava evidente a independência e em 07 de setembro de 1822, proclamou a independência às margens do rio Ipiranga com o grito: “Independência ou morte”.
                   Em 12 de outubro de 1.822, atendendo pedido de José Clemente Pereira, o Presidente do Senado e da Câmara do Rio de Janeiro, aclamou D. Pedro I, como Imperador constitucional do Brasil.
                   Para ilustrar: Ao abdicar do trono brasileiro, D. Pedro foi coroado como D. Pedro IV de Portugal e morre em 1.834.
                   Nomes do Brasil antes do definitivo: 1-Pindorama. 2-Ilha de Vera Cruz (1.500). Terra Nova (1.501). Terra dos Papagaios (1.501). Terra de Vera Cruz (1.503). Terra de Santa Cruz (1.505). Brasil a partir de 1.527.
                   Para reflexão: O Brasil é um país de fato independente? Quando começou a dívida externa? Somos ainda escravos do capital estrangeiro? E como estão?  Distribuição de renda? Salários?  Empregos? Moradias? Economia? Segurança? Educação? Saúde? Políticos?   Corrupção? Reforma agrária e política? E o reino da fantasia (Brasília) como esta? Devemos pensar nisso tudo, pois cada um de nós tem a sua própria resposta e a responsabilidade de contribuir para que surjam dias melhores e a verdadeira independência do Brasil.

* Por Olavo W Chaves

Aprenda como sair de Repente para Kagar


Como sair de Repente pra Kagar?



P.S. – As duas cidades ficam na Alemanha

O QUE VOCÊ PENSOU NÃO ME INTERESSA…

É MERA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

Imagem definida por uma palavra: cooooorreeee!



Campanha de incentivo a não beber mais que um copo de cerveja

Atitude de um macho quando não aguenta mais a ladainha da fêmea

Até no Reino Animal os machos perdem a calma diante da eloquência feminina…

Essa foto não tem preço!


Enviado por Clóvis Lautert
Como seriam os nomes dos filmes se fossem gravados no Rio Grande do Sul


Uma Linda Mulher ................... Uma Chinoca Buenacha
O Poderoso Chefão..................... O Bagual Cuiudo
O Exorcista................................Vem Capeta, Que te Arreganho a Facão!
Os Sete Samurais........................Sete Gaudérios cas Vista Estreita
Godzila .....................................Que Baita Lagarto!
Os Brutos Também Amam ........Rebenqueados de Amor
Sansão e Dalila......................... O Crinudo e a China
Perfume de Mulher....................Asa de Chinoca
Corra Que A Polícia Vem Aí ... Vamo Saí Fedendo Que vem Vindo os Milico
E O Vento Levou...................... Oigalê! Se foi com Minuano!
Guerra Nas Estrelas................. Peleia no Firmamento
O Corcunda de Notre Dame .. O Tortinho Estropiado
O Fim Dos Dias.........................O Bagualão contra o Demo
A Pantera Cor-de-rosa.............Gato-do-Mato Fresco
O Náufrago................................Mais Perdido que cusco em Tiroteio
Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita...............Boi Manso é Que Arromba a Porteira
Os Filhos do Silêncio ...............Boca Fechada não Entra Mosca
7 Anos No Tibet .....................Sete anos na bailanta do Tio Beto
Querida, Encolhi As Crianças... China Véia! Encolhi as Cria
Titanic....................................... O caiacão furado
Forest Gump .............................Tchê, que mala-de-loco
A múmia...................................... Um xirú enfaixado
O senhor dos anéis .........................O piá dono da argola
Despedida de solteiro.......................Bochincho lá nas tia
Máquina mortífera ......................... O caminhão do Ambrózio não tem freio!
Veneno Ecológico para matar Ratos - 

Nossos cientistas são feras mesmo (Método usado por criadores de pássaros)!

COMBATENDO OS RATOS
"Mudei-me há poucos meses para o primeiro andar de um prédio e, como todo paulistano, estou sendo vítima desses indesejáveis hóspedes..
Pergunta daqui, pergunta dali.... uma amiga me disse que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou. Fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas".
 
Como fazer:
 
  • Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo)
  • Coloque no multiprocessador (ou liquidificador [SEM ÁGUA])
  • Triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.


 
Onde colocar:
 

  • Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão
  • Perto das portas
  • Janelas (SIM... eles escalam as janelas... ahahaha...)
  • Atrás da geladeira,
  • Atrás do fogão
  • Atrás de tuuuuuuuuudo!


 
O que acontece:
  • O rato come essa farofinha mas não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural por fermentação.



 
RESUMINDO: a Rataiada morre em até 3 dias.
 
DETALHE IMPORTANTE:

  • Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por ex) o rato morre e não contamina animais de estimação e por sua vez morrem por terem comido o rato envenenado. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e morreu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer...mas morto eles não comem.
  • Se tiver crianças pequenas (bebês) ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.
  • NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO

Mensagem do dia

Vale a pena a tentativa e não o receio
Vale a pena confiar e nunca ter medo
Vale a pena encarar e não fugir da realidade
Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar
Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas
Vale a pena corrigí-lo
Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado
Vale a pena procurar ser o melhor e aí...
Vale a pena ser o que for
Enfim
Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar Mas sim tudo o que podemos dar por ela.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Vídeo - Ler faz bem para a alma

John Deere demite 104 funcionários na unidade de Horizontina

Em abril deste ano, a empresa demitiu outros 230 empregados

Deise Froelich  |  deise.froelich@gruporbs.com.br
Na manhã desta sexta-feira, a unidade da John Deere em Horizontina, no noroeste do Estado, anunciou a demissão de 104 funcionários durante o mês de setembro. Atualmente, 2 mil empregados trabalham na unidade.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina, Irineu Schoeniger, confirma o anúncio do desligamento dos funcionários do setor de produção, que possui em torno de 1,2 mil trabalhadores.

De acordo com a John Deere, as demissões ocorrem em virtude da reestruturação da fábrica, que visa aumentar a eficiência operacional da unidade e manter a competitividade do seu negócio.

Em abril deste ano, a empresa demitiu outros 230 trabalhadores de sua planta que produz colheitadeiras e plantadeiras.
 
ZERO HORA
Expointer 2011 - Dilma: 'Se vamos ser a quinta economia do mundo, isso se deve à potência agropecuária que somos'

Em Esteio, presidente voltou a falar dos efeitos da turbulência internacional sobre o país


Em seu discurso na abertura oficial da 34ª Expointer, a presidente Dilma Rousseff destacou o papel da agricultura e pecuária brasileira no enfrentamento da turbulência que ameaça se espalhar pelo mundo com a crise de endividamento nos Estados Unidos e Europa:

— Nós enfrentaremos essa crise consumindo, investindo, diminuindo impostos, plantando e colhendo os frutos da agricultura — afirma Dilma.

A presidente acrescentou que o país é "uma potência agropecuária capaz de atender o mercado interno e externo":

— Se vamos ser a quinta economia do mundo em breve, isso se deve à potência agropecuária que somos — enfatiza Dilma.

A presidente destacou ainda que a turbulência nos mercados é continuidade da crise de 2008 e lembrou o esforço de seu antecessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a aposta no mercado interno. Segundo Dilma, na ocasião o Brasil foi o último país a entrar na crise e o primeiro a sair dela. A presidente também voltou a defender o aumento das reservas internacionais brasileiras: se em 2002, elas giravam em torno de R$ 220 bilhões, em 2010 chegaram a R$ 420 bilhões.

— Os ventos que chegam dos países desenvolvidos não são muito bons. Mas o Brasil tem plenas condições de enfrentar esse momento de turbulência que está assolando economias desenvolvidas.

Durante o discurso de Dilma, um grupo de dezenas de pessoas, formado por funcionários de universidades federais em greve, servidores dos Correios e até policiais civis, protestaram próximo ao palanque. Gritando palavras de ordem e fazendo barulho com buzinas, os manifestantes chegaram a atrapalhar a concentração da presidente em alguns momentos.

Elogios a Expointer
No início do discurso, a presidente elogiou a Expointer, que segundo ela, "revela o que há de melhor em qualidade, produção e tecnologia", e falou das medidas de seu governo no incentivo ao agronegócio. Dilma destacou que governo disponibilizou R$ 107 bilhões para financiamentos e R$ 16 bilhões no Plano Safra:

— A cadeia de sucesso que temos aqui conquistamos graças ao trabalho dos produtores, mas também às políticas do governo federal — afirma.

A presidente  disse ainda que o governo vai privilegiar a agililização da concessão de crédito para agricultores e pecuaristas e o limite de crédito único por produtor e não mais por produto. E aproveitou para lembrar as medidas do governo federal para ajudar os rizicultores no Estado:

— A ação de incentivo para o arroz no Rio Grande do Sul é algo de que muito me orgulho.

Não incide IPI sobre carro importado para uso próprio

A Procuradoria da Fazenda Nacional foi condenada a devolver R$ 54.746,99, com juros de mora e correção.



O Tribunal Regional Federal da 3ª Região confirmou sentença de primeiro grau que garante a restituição do IPI em importação realizada por pessoa física para uso próprio. A Procuradoria da Fazenda Nacional foi condenada a devolver R$ 54.746,99, com juros de mora e correção.

O desembargador Federal Carlos Muta julgou ação de inexigibilidade e repetição do IPI, ajuizada por pessoa física, no desembaraço aduaneiro de veículo importado para uso próprio. O contribuinte, representado pelo escritório Fauvel e Moraes Advogados, alegou que encontra-se consolidada a jurisprudência no sentido da inexigibilidade do IPI importação de veículo automotor, por pessoa física, para uso próprio, repelindo as teses deduzidas pela Fazenda Nacional.

A Procuradoria da Fazenda Nacional apelou alegando que, a legislação que afeta o IPI define que o fato gerador do imposto é o desembaraço aduaneiro de produto industrializado estrangeiro, e que é contribuinte a pessoa natural ou jurídica que figure na qualidade de importador e ainda que inexiste ofensa ao princípio da não cumulatividade.

Apelação 0022792-44.2009.4.03.6100

Fonte: Consultor Jurídico

Além de "nova CPMF", governo estuda mais imposto em bebida

O grande xis da questão é discutir como reforçar o orçamento da saúde.



Além da possibilidade de viabilizar a cobrança de um novo imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo federal estuda aumentar os impostos incidentes sobre bebidas alcoólicas e fumo como forma de garantir mais recursos para a saúde. A estratégia seria consolidada como mecanismo para ressarcir a União com a provável aprovação da regulamentação da chamada Emenda 29, que estabelece patamares mínimos para os entes federativos investirem recursos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.

Aliada à proposta de aumento de impostos sobre produtos que impactam diretamente no tratamento de saúde, como cigarros e bebidas, outro ponto em estudo no Ministério da Saúde e junto à equipe econômica é a possibilidade de se aumentar o percentual do DPVAT (seguro obrigatório pago pelos motoristas para indenizações a vítimas de trânsito) que é destinado à área da Saúde. Isso não acarretaria em maior alíquota a ser paga pelo contribuinte, mas garantiria volume maior de recursos dos que os atuais R$ 2,5 bilhões do DPVAT que devem ser transferidos para o Fundo Nacional de Saúde este ano.

Nas discussões entre o governo, além da dificuldade política de se viabilizar um novo imposto para financiar políticas de saúde, o aumento de impostos sobre tabaco e bebidas alcoólicas poderia desaquecer o setor e gerar desemprego. A manutenção de um mercado aquecido, a geração de postos formais de trabalho e o controle da inflação são prioridades para o Palácio do Planalto durante a crise econômica mundial.

"O governo sabe que é preciso mais recursos para a saúde. O grande xis da questão é discutir como reforçar o orçamento da saúde. Estamos trabalhando dentro do governo para verificar quais as possibilidades de reforço desse orçamento. Há uma proposta na Câmara de um novo imposto, que é difícil de levar adiante e politicamente não é uma proposta fácil, e existem outras propostas de calibragem e de aumento de impostos que já existem, principalmente os que impactam no tratamento de saúde, como a questão de bebidas alcoólicas, acidentes de trânsito e fumo", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

"O Ministério da Saúde, junto com o Ministério da Fazenda, está fazendo os estudos necessários e teremos uma posição. Criar um imposto é mais difícil politicamente. Aumentar o imposto dependendo da questão seletiva (é viável). Todas essas ações de estudo são embrionárias. O governo não fechou nenhuma posição sobre o aumento de nenhum imposto. O governo fica em um dilema. É importante evoluir no campo econômico, gerar empregos, gerar renda no País", explicou o parlamentar.

Fonte: Jornal do Brasil

Câmara aprova mudanças na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

O texto foi aprovado por unanimidade (316 votos) e agora segue para votação no Senado Federal.



Mais uma vitória do Sistema Fenacon! A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira, 31, o Projeto de Lei Complementar nº 87/2011 (proposta enviada pela presidente Dilma e apensada ao PLP 591/2010), que faz ajustes na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O texto foi aprovado por unanimidade (316 votos) e agora segue para votação no Senado Federal.

Entre as principais mudanças está o reajuste em 50% das tabelas de enquadramento das empresas no Simples que valerá a partir de 1º de janeiro de 2012. Os tetos passarão de R$ 36 mil para R$ 60 mil, no caso do empreendedor individual, de R$ 240 mil para R$ 360 às micro empresas e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões às empresas de pequeno porte.

Outra medida é o parcelamento da dívida tributária para os empreendedores que estão enquadrados no Simples Nacional, o que até agora não era permitido. O prazo de pagamento será de até 60 meses.

Quanto a exclusão de empresas cuja receita bruta ultrapassem os limites estabelecidos, o projeto cria uma transição, já que os valores serão aumentados em 2012. A empresa de pequeno porte que tiver obtido receita bruta total em 2011 entre R$ 2,4 milhões (limite atual) e R$ 3,6 milhões (novo limite) poderá continuar no Simples Nacional no próximo ano. 

Exportação - Outro aspecto que está contido no PLP aprovado é o estímulo as exportações das micro e pequenas empresas. O limite máximo para continuar no Simples Nacional (R$ 3,6 milhões ao ano) será aplicado para as receitas de venda no Brasil e adicionalmente para as vendas ao exterior. A vigência será também a partir de 1º de janeiro de 2012.

Para o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, apesar de não contemplar a inclusão de novas atividades e a questão da substituição tributária, a aprovação do projeto representa um significativo avanço para facilitar o desenvolvimento das micro e pequenas empresas. “Não foram contemplados todos os pontos que defendemos desde o início da discussão. Mas vejo como muito positiva a vontade dos parlamentares e até mesmo da presidente Dilma em aprovar um projeto que só beneficia o País”, disse. 

Atuação da Fenacon –Desde o ano passado a atuação da Fenacon foi decisiva para discutir o PLP 591/2010. Participante ativo de todas as conversas que envolveram o tema, Valdir Pietrobon sempre defendeu os interesses das micro e pequenas empresas sob a ótica de quem conhece o dia a dia desse segmento tão importante para a economia nacional.

Forma incontáveis reuniões, seminários, e produção de materiais de conscientização para a aprovação da matéria. Na quarta-feira, o presidente da Fenacon esteve o dia inteiro na Câmara dos Deputados fazendo um trabalho de convencimento que durou até os últimos instantes antes da votação da matéria, já dentro do Plenário da casa.

Entre os vários parlamentares que ele conversou ontem estão os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Guilherme Campos (DEM-SP), Pedro Eugênio (PT-PE), com o relator da proposta Claudio Puty (PT-PA) e o Secretário Executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago. “O trabalho realizado pelo Sistema Fenacon foi muito significativo para a aprovação dessa matéria. Sem dúvida foi mais uma importante conquista”, avalia.

Fonte: Fenacon

Ponto eletrônico é novamente adiado

A nova data estabelecida para a entrada em vigor da Portaria nº 1.510, de 2009 - que regulamenta a implantação do relógio - é 3 de outubro.

Bárbara Pombo



Com a justificativa de aperfeiçoar o novo sistema de registro eletrônico de ponto, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) prorrogou pela terceira vez o início da obrigatoriedade do uso do equipamento. A nova data estabelecida para a entrada em vigor da Portaria nº 1.510, de 2009 - que regulamenta a implantação do relógio - é 3 de outubro.

O adiamento atende a pedidos de confederações patronais que pressionam o governo a reavaliar a exigência. Nas reuniões do grupo de trabalho formado para discutir a implantação, entidades de classe pediram que as empresas pudessem adotar sistemas alternativos ao Registrador Eletrônico de Ponto (REP), mas que garantissem o mesmo grau de segurança dos dados. A sugestão, no entanto, não foi aceita, o que teria gerado insatisfação dos empresários. Em nota publicada ontem, o MTE afirma que os 30 dias garantirão "a conclusão do diálogo iniciado com diferentes setores da sociedade a fim de aperfeiçoar o Sistema Registrador Eletrônico de Ponto". No Congresso Nacional, tramitam dois projetos de decreto legislativo que anulam os efeitos da portaria, publicada há mais de dois anos.

O primeiro prazo para as empresas se adaptarem à nova regulamentação foi 26 de agosto de 2010. Um estudo do Ministério do Trabalho mostrou que poderia ocorrer falta de equipamentos, o que motivou o adiamento para 1º de março. No fim de fevereiro, no entanto, por meio da Portaria nº 373, a data foi novamente alterada para 1º de setembro, cedendo à pressão de centrais sindicais e empresas.

O adiamento divide a opinião de advogados. Para Carlos Eduardo Dantas Costa, do escritório Peixoto e Cury Advogados, há uma "imensa" insegurança jurídica com a fixação de novas datas. "Ninguém sabe o que vai acontecer e administrar uma empresa nessas condições é muito difícil", afirma Costa, acrescentando que muitos empresários fizeram grandes investimentos em equipamentos e estrutura. Segundo Eduardo Maximo Patricio, sócio do Gonini Paço e Maximo Patricio Advogados, 40% dos clientes já mudaram para o controle mecânico de jornada de trabalho, permitido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "Eles perceberam que os custos com a máquina e a impressão dos comprovantes não compensam", diz.
No entendimento da advogada Cristina Buchignani, sócia do Emerenciano, Baggio e Associados, a prorrogação é um indício de que o sistema proposto pelo governo não é razoável e prático para as empresas. "Há grande expectativa pelo cancelamento da obrigatoriedade", afirma.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (Abrep) - que representa 95% dos fabricantes com sistemas homologados - a demanda pelos equipamentos em setembro deve representar 20% do que seria a procura com a portaria em vigor.

Fonte: Valor Econômico

Foto da Torre Eiffel sendo atingida por raio se torna hit na web

A Torre Eiffel, maior cartão postal da França, por si só já é um hit. Porém um fenômeno da natureza tornou o fabuloso monumento em Paris um hit na web. A foto que mostra a torre sendo atingida por um raio se espalhou pela rede e chegou aos TTs (Trending Topics) mundiais no Twitter. O flagrante foi feito pelo fotógrafo amador Bertrand Kulik no dia 28 de julho de 2008, mas só agora ganhou notoriedade por causa da mostra "Luzes celestes, luzes dos homens", em Issy L'eveque (Borgonha, França).


Eike Batista ajuda volta de Bruno Senna na F-1

Em sua reestreia na competição, brasileiro recebeu patrocínio da OGX

Lars Baron/Gety Images
Carro de Bruno Senna durante treino para o Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1
O carro de Bruno Senna no treino: patrocínio estreou na corrida

São Paulo – A volta de Bruno Senna para a Fórmula 1 aconteceu com uma ajuda de Eike Batista. No grande prêmio que marcou a volta do piloto à competição, a equipe Lotus Renault ganhou o patrocínio da OGX.

Além do carro, a marca da empresa de Eike Batista também estava no capacete do sobrinho de Ayrton Senna. O brasileiro também vai correr a próxima corrida, na Itália e o patrocínio deve ser mantido. Depois disso nem o piloto nem a empresa estão confirmados para o resto do campeonato.

A prática é comum na categoria. O companheiro de equipe de Senna, Vitaly Petrov, é bancado pela montadora russa Lada. Já o venezuelano Pastor Maldonado conseguiu sua vaga na Williams através do apoio de Hugo Chavez e o dinheiro da petrolífera estatal PDVSA. Além da OGX, o próprio Senna também contra com o apoio da Procter&Gamble. Até o bicampeão Fernando Alonso sempre leva o patrocínio do banco Santander a tiracolo.

A ajuda de Eike Batista, porém, pode acabar deixando outro brasileiro a pé. Com problemas financeiros, a Williams estuda trocar Rubens Barrichello por um piloto pagante para a temporada de 2012. Bruno Senna é um dos mais cotados para ficar com a vaga. Ninguém vai se surpreender se a OGX também estiver no carro.

Hormônios sexuais interferem na escolha de profissões

Mulheres que têm maior quantidade de andrógeno tendem a optar por carreiras tipicamente masculinas

Getty Images
Mulher executiva
Ainda há poucas políticas para inclusão de mulheres e outras "minorias" dentro das empresas

São Paulo - Uma pesquisa publicada no Hormones and Behavior, periódico da Society for Behavioral Neuroendocrinology, dos Estados Unidos, revelou que a escolha por determinados tipos de carreira está relacionada com maior ou menor presença de hormônios sexuais no organismo. O estudo concluiu que a presença dessas substâncias em mulheres fazem com que elas prefiram profissões majoritariamente escolhidas por homens, ligadas à matemática, ciência ou tecnologia.

Resultado: O estudo mostra que índices altos de hormônios masculinos em mulheres fazem com que elas prefiram profissões majoritariamente escolhidas por homens.

O grupo, coordenado pela professora de psicologia e pediatria da Universidade de Penn State, Sheri A. Barenbaum, comparou as preferências de adolescentes e jovens adultos com hiperplasia adrenal congênita (HAC), um distúrbio genético que aumenta a quantidade de hormônios sexuais masculinos no corpo, com as de pessoas que não têm a doença.

Os participantes classificaram 64 ocupações de acordo com o que gostariam ou não de fazer. Para fins de pesquisa, as profissões foram catalogadas segundo a atenção exigida para "coisas" ou "pessoas". Para carreiras em educação e arte, deduziu-se uma opção por "pessoas". Para as ciências exatas, uma preferência por "coisas". Outras profissões, como a de empreendedor, foram consideradas intermediárias.

O estudo observou que as mulheres com HAC, assim como os homens, preferiram ocupações relacionadas a coisas mais do que as mulheres sem HAC, que optaram em sua maioria por carreiras relacionadas a pessoas.

"Esses interesses são desenvolvidos bem cedo", explica Barenbaum. A pesquisa concluiu que a diferença entre as preferencias dos participantes está relacionada com a maior presença do hormônio masculino. Não há diferenças significativas nas escolhas feitas por homens com ou sem HAC.

As 10 ações que mais ganharam com o “presente” do Copom

Corte inesperado no juro animou os investidores e a bolsa disparou 2,8%

 
SXC.hu
Pomba voando
Tombini talvez passe novamente a ser conhecido como “Pombini”, apelido que ganhou de desafetos a partir de 2005, quando passou a integrar o Copom

São Paulo – A decisão inesperada do Banco Central de cortar o juro básico da economia brasileira em 0,5 ponto percentual na noite de ontem foi um alento aos investidores nesta quinta-feira. A redução da Selic para 12% ao ano fez com que a Bovespa subisse 2,87% e se descolasse dos principais mercados no mundo. Em NY, o Dow Jones, por exemplo, recuou 1,03%. Na Alemanha, o DAX 30 caiu 0,94%.

O Comitê de Política Monetária (Copom), liderado por Alexandre Tombini, afirmou que a decisão foi tomada para mitigar os efeitos de um ambiente global mais restritivo. Segundo o Copom, que tomou a decisão por 5 votos a 2 (que defendiam a manutenção), o ajuste “moderado” da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.

O comunicado mais longo do que o habitual disse ainda que a crise externa pode chegar ao Brasil por vários canais, como a “corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários”. A notícia veio como uma bomba para as planilhas dos economistas, que agora refazem os cálculos e preveem um grande ciclo de afrouxamento monetário.

Tombini talvez passe novamente a ser conhecido como “Pombini”, apelido que ganhou de desafetos a partir de 2005, quando passou a integrar o Copom. O termo “pomba” é usado no mercado financeiro para classificar os economistas que assumem uma abordagem menos agressiva. Os falcões, ao contrário, têm um viés mais duro quando veem uma ameaça à inflação.

As ações das empresas ligadas ao setor de consumo, construção civil e bancos dispararam com o “presente” do Copom. Os analistas do Bank of America Merrill Lynch, em relatório publicado antes da decisão, disseram que o corte incentiva uma maior participação do setor privado nos projetos de infraestrutura com os prazos mais longos e os juros menores. As companhias voltadas ao consumo doméstico ganham com o aumento da renda e do crédito.

Confira a lista das 10+ desta quinta-feira:


EmpresaCódigoPreço (R$)Var. (%)
B2WBTOW317,48,41%
BM&FbovespaBVMF310,18,25%
GafisaGFSA387,53%
RossiRSID313,117,46%
BradescoBBDC430,237,39%
PDGPDGR38,47,28%
Itaú UnibancoITUB430,86,83%
DuratexDTEX311,426,83%
MarfrigMRFG38,26,63%
Banco do BrasilBBAS328,356,10%

Estudantes promovem "beijaço" por reformas no Chile

Mais de cem casais se reuniram na praça de armas de Santiago

Estudantes promovem beijaço por reformas no Chile
Crédito: Martin Bernetti / AFP / CP
Mais de cem casais de estudantes se beijaram longamente nesta quinta-feira em uma praça central de Santiago, num protesto pacífico para exigir do governo um sistema educacional igualitário e de qualidade em todo o Chile. Casais de universitários e secundários "protestavam" enquanto uma jovem incentivava o beijaço com palavras de ordem.

Os estudantes foram se animando aos poucos até que mais de uma centena de casais se beijavam simultaneamente. Algumas pessoas que passavam pelo local aplaudiam a iniciativa. "Quero que nos escutem, que aceitem o que pedimos para podermos voltar a estudar", disse Javiera, uma estudante de desenho.

O beijaço foi convocado via Twitter pela líder estudantil chilena Camila Vallejo como forma de manifestação pacífica em meio a queixas dos estudantes com relação à repressão das forças do governo.

Na semana passada, um adolescente foi morto pela polícia durante uma manifestação na periferia de Santiago. O sistema educacional chileno está paralisado há mais de três meses em meio a protestos de estudantes e professores pela melhora do ensino público no país.

Franquias: conheça as marcas que estão migrando para o interior do País

 
-- Carolina Dall'Olio, Estadão PME --
Até cidades com menos de 100 mil habitantes entram no plano de expansão das grandes redes de franquias


Divulgação
Divulgação
Giraffas: 98 das 359 lojas da rede estão no interior
 
Pequenas empresas localizadas em cidades do interior do País devem se preparar para competir com grandes marcas. Muitas redes de franquias, que antes colocavam apenas as capitais brasileiras em seu mapa de expansão, passaram a inaugurar unidades em regiões que chegam a ter menos de 100 mil habitantes.“Com esse movimento, as franquias criam oportunidades para quem tem interesse em abrir um negócio de renome nessas regiões, em especial para jovens com formação universitária e bons conhecimentos técnicos que não desejam sair de suas cidades”, analisa Ricardo Camargo, diretor da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

A inédita expansão das franquias para cidades menores ocorre por conta do desenvolvimento da economia e do aumento de renda da população. Há quatro anos, a rede Giraffas nem sequer cogitava colocar sua marca em um município com menos de 200 mil habitantes. Hoje, a empresa tem 98 das suas 359 lojas instaladas fora de capitais – e 21 estabelecimentos estão em cidades com até 200 mil habitantes.
A força da marca é um dos principais trunfos das franquias e foi por isso que a rede Ortodontic Center converteu para a bandeira da empresa clínicas odontológicas já existentes em cidades menores. Em Assis, cidade com 95 mil habitantes no interior de São Paulo, o dentista Genivaldo dos Santos abriu em junho uma franquia da rede. Hoje, ele cobra pela consulta metade do preço praticado pela concorrência. Resultado: conquistou mais clientes.
Veja opções de negócios no interior do País


::: Bob's (quiosque)
Investimento:
a partir de R$ 125 mil
Taxa de franquia: R$ 15 mil
Royalties: 5%
Fundo de marketing: 4%
Faturamento médio: R$ 40 mil
Lucratividade: 20% a 25% da venda bruta
::: Morana
Investimento:
a partir de R$ 250 mil
Taxa de franquia: R$ 30 mil
Faturamento estimado: R$ 60 mil
Lucratividade: 15% a 20%
Royalties: embutido no preço do produto
Fundo de propaganda: 3% sobre o faturamento
::: Salad Creations
Investimento:
a partir de R$ 300 mil
Taxa de franquia: R$ 50 mil
Faturamento estimado: R$ 55 mil
Lucratividade: 12% a 15%
Royalties: 7% sobre o faturamento bruto
Fundo de propaganda: 3%
::: Ortodontic Center
Investimento:
R$ 30 mil
Taxa de franquia: R$ 12,5 mil
Faturamento estimado: Para clínicas já existentes que fizerem a conversão, a promessa é dobrar o faturamento

Lucratividade:
35% do faturamento bruto
Royalties: R$ 500 mensais
Fundo de propaganda: incluso no valor dos royalties
::: Giraffas
Investimento:
a partir de R$ 720 mil
Taxa de franquia: R$ 50 mil
Faturamento estimado: R$ 140 mil
Lucratividade: 13% do faturamento
Royalties: 5% do faturamento bruto
Fundo de propaganda: 3% do faturamento bruto

Frase do dia

"A cada dia, a natreza produz o suficiente para suprir nossas carências. Se cada um tomasse a porção que lhe fosse necessária, não haveria pobreza, guerras, e no mundo todo ninguém mais morreria de inanição."
Gandhi

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Foto do dia - 1º McDonald's

FIA e CFA realizarão mapeamento sobre a profissão de Administrador no Brasil

Para a realização da pesquisa, o CFA disponibilizará, de 12 de setembro a 31 de outubro, em seu site questionários destinados a administradores, coordenadores e professores dos cursos de Administração, e a empregadores

Por Redação, www.administradores.com.br
 
Para avaliar aspectos como o perfil do Administrador, sua formação, atuação e oportunidades de evolução na carreira, a Fundação Instituto de Administração (FIA) e o Conselho Federal de Administração (CFA) firmaram parceria para a realização da 5ª versão da maior pesquisa já realizada no Brasil sobre o tema.

Para Fauze Najib Mattar, professor da FIA e coordenador da pesquisa, esta pesquisa é fundamental para identificar o atual momento dessa profissão no país. "A profissão de Administrador evoluiu muito. Os tempos em que os principais cargos administrativos nas empresas eram ocupados por economistas, engenheiros e até mesmo advogados está encerrado. Hoje a situação é totalmente diferente, principalmente depois que os Administradores tiveram a profissão regulamentada e as empresas, notadamente as grandes, começaram a perceber que o único caminho para o sucesso é colocar 'as pessoas certas nos lugares certos' ou seja, Administradores para administrar", argumenta.

As temáticas a serem analisadas estão distribuídas da seguinte forma:
  • Avaliação pelos próprios administradores (registrado ou não no CFA/ CRAs) – Como eles se veem;
  • Avaliação pelos Coordenadores e Professores dos cursos de Administração – Como enxergam os cursos e os profissionais de Administração formados;
  • Avaliação pelos Empregadores – Como veem o administrador.
Para a realização da pesquisa, o CFA disponibilizará, de 12 de setembro a 31 de outubro, em seu site (http://www.cfa.org.br/), questionários destinados a administradores, coordenadores e professores dos cursos de Administração, e a empregadores. "Esta ação pretende reunir o maior número de respondentes possível, que terão a liberdade de acessar o questionário conforme sua caracterização diante da pesquisa", acrescenta Fauze.

Ser sustentável ou não ser, eis a questão

Sustentabilidade. Está palavra esta na boca de empresas e consumidores de todo o mundo. Mas afinal, qual é a sua real importância na vida das pessoas?

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br
 
Nas últimas duas décadas, vimos desenrolar uma ampla mobilização entre os países pela busca de soluções que viessem melhorar a relação do ser humano com o meio ambiente. Houve, por exemplo, a reunião de Copenhague, em 2009, a Assembléia do Milênio com a participação dos membros das Nações Unidas, em 2000, a assinatura de protocolo de Kioto, em 1997, e a Eco 92, na cidade do Rio de Janeiro. Alguns desses encontros, inclusive, obtiveram resultados frustrantes, mas mobilizaram o mundo a pensar sobre como será o futuro ambiental do planeta.

No mundo corporativo, o tema também começou a fazer parte da agenda de muitas empresas. Diversas organizações começaram a pensar sobre a sustentabilidade e associar a sua imagem e marca com ações voltadas para a responsabilidade sócio-ambiental. Bancos, empresas automobilísticas, indústrias, estatais e companhia de diferentes portes e segmentos aderiram a essa prática. Como resultado, o tema tornou-se papo presente para empresas e consumidores, configurando-se num posicionamento de ética e transparência para quem a adota.

Mas, será que a responsabilidade ambiental utilizada pelas empresas agrega valor a imagem diante a sociedade? Isso torna o empreendimento mais competitivo no mercado?

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iStockphoto 

Mudaram os paradigmas
Se antes o intuito era apenas transmitir a imagem de "politicamente correto", hoje, as questões de responsabilidade sócio/ambiental devem ser genuinamente verdadeiras. E os motivos são os mais variados: pensamento no futuro, consciência ambiental, expectativa de desenvolvimento econômico, busca na diminuição de gastos, exigência dos consumidores, entre muitos outros.

John Elkington – que estuda o movimento de sustentabilidade corporativa há mais de três décadas e é o criador do famoso conceito Triple Bottom Line, que inspirou empresas adotarem relatórios anuais sócio-ambientais - relata que essa mudança de paradigma já iniciou, mas deve ser intensificada. "Teremos nove bilhões de pessoas em 2050 e os recursos naturais não estão garantidos para esse período. É preciso agir agora para que as futuras gerações possam usufruir normalmente". Para isso, Elkington destaca que é preciso trabalhar em conjunto. "Empresas precisam montar planos de ação e trabalhar também com outras empresas, com o setor público e com a sociedade civil", destacou em sua palestra na última edição da Expomanagement, para mais de dois mil executivos brasileiros.

Porém, o aumento de valores de uma organização nessa nova era da sustentabilidade não depende apenas da estratégia e de sua performance, mas também de seu comportamento. Aliais, alguns dos diferenciais oferecidos por marcas que adotam essa postura englobam desde ações voltadas para o consumidor, passam pela valorização e capacitação dos colaboradores e chegam ao engajamento em ações de responsabilidade social.

Consumidores conscientes
A máxima do marketing sempre indicou que basta colocar produtos com uma boa qualidade e preços baixos para conquistar bons resultados em um negócio. Mas essa é uma realidade que está mudando e, em breve, não será suficiente. Hoje, nota-se que o consumidor tem adquirido uma nova postura na hora da escolha de onde e como comprar. Por isso, as empresas devem estar antenadas em oferecer melhores produtos e um atendimento eficiente.

De acordo com Philip Kotler, uma das maiores autoridades mundiais em marketing, cada vez mais os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. "As pessoas buscam empresas que atendam suas mais profundas necessidades sociais e ambientais em missão, visão e valores", revelou Kotler em recente palestra realizada no Brasil. De acordo com o pensador, "o marketing passou de ser apenas um processo de vendas e publicidade para ser um conjunto de processos em criar, comunicar, transmitir e entregar valor".

Esse conceito é facilmente percebido nas manifestações dos consumidores pelas redes sociais como Facebook e Twitter. Casos como as denúncias à marca Zara sobre a utilização de mão de obra escrava e as acusações da marca Arezzo na utilização de peles de animais em uma de suas coleções, criaram uma verdadeira reação de repúdio por parte dos internautas.

"A sociedade está cada vez mais consciente e atenta ao conceito de desenvolvimento sustentável e social. Aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e sem esgotar os recursos para o futuro. Acredito que as empresas que desenvolvem uma gestão realmente comprometida com esta visão tem vantagens competitivas que podem, muitas vezes, aumentar a rentabilidade do negócio", destaca Lúcia Hahn, diretora administrativa da Quintessência, empresa farmacêutica que desenvolve projetos de conscientização ambiental com seus funcionários.

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Guido Vrola / iStockphoto 

 Novos profissionais
Com esse novo pensamento adotado pelas empresas, o mercado de trabalho também tem se transformado em busca de funcionários mais conscientes. Segundo o último levantamento realizado pelo Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial - entidade que reúne empresas como a Petrobras e Vale - 59,4% das companhias observam, durante o processo seletivo, se no currículo do candidato consta a experiência de serviço voluntário. Na pesquisa anterior, divulgada em 2007, esse percentual era de apenas 18%.
"Participar de atividades de cunho social é muito desejável, seja em programas de voluntariado ou outros tipos, mas que tenha impacto na comunidade e ajude as pessoas", destaca Rodrigo Pacca, gerente de recrutamento e seleção da Ambev, ao comentar sobre as atividades extracurriculares que podem influenciar na escolha de um candidato.

A opinião também é compartilhada pela Izabel Azevedo, gerente de recursos humanos da Nestlé Brasil. "Na Nestlé, tão importante quanto atingir os resultados é a forma como eles são alcançados. Valorizamos o trabalho em equipe, a iniciativa e a integridade dos colaboradores. É um diferencial a preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social", revela Izabel.

Dentro do mundo empresarial, é inquestionável relatar que algumas ações e estratégias possuem mais resultados do que outras. Porém, "ser sustentável" está, aos poucos, quebrando a barreira de ser apenas uma estratégia, para estar presente na cultura e modelo de gestão das empresas. O resultado dessa transformação, com certeza, será comemorado pelas futuras gerações.

Tire dúvidas sobre novidades no seguro-desemprego

Governo quer aplicação mais rigorosa de lei que prevê perda do benefício.
Quem recusa vaga de emprego sem justificativa tem pagamento cancelado.

Roseane Aguirra e Marta Cavallini Do G1, em São Paulo
 
O governo pretende aplicar com mais rigor a lei que diz que o trabalhador desempregado que rejeitar uma vaga vai perder o seguro-desemprego se não justificar a recusa. Para isso, criou um sistema que integra dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine), das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), Caixa Econômica Federal e entidades de qualificação profissional que já vigora em 23 estados e no DF e deve englobar todo o país até 2012, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

O G1 ouviu Rodolfo Torelly, diretor do Departamento de Emprego e Salário do ministério e os advogados trabalhistas José Carlos Callegari e Andreia Tassiane Antonacci, e elaborou uma lista com dez perguntas e respostas sobre o assunto. Veja abaixo.

VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SEGURO-DESEMPREGO

1) Como era o seguro-desemprego?
O seguro é regido pela lei 7.998, de 1990, que diz, no artigo 8º, que o seguro-desemprego será cancelado, entre outros casos, "pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação e remuneração anterior". Segundo o Ministério do Trabalho, a aplicação da lei era baixa porque faltava um cadastro de emprego nacional online integrado.

2) O que muda, na prática?
Agora o ministério prevê que o trabalhador tenha mais chances de receber uma ou mais ofertas de trabalho logo que dê entrada no pedido do seguro, com a implantação do "Mais emprego", um sistema informatizado que integra dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine), das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), Caixa Econômica Federal e entidades de qualificação profissional. Se a vaga oferecida for condizente com a qualificação e o salário anterior do trabalhador e ele rejeitá-la sem justificativa, perderá o direito ao seguro.

3) Onde esse sistema de vagas está funcionando?

Segundo o ministério, nos estados do Acre, Alagoas. Amapá. Amazonas,  Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. A previsão é de que esteja funcionando em todo o país até meados de 2012, diz o diretor Rodolfo Torelly.

4) Como e quando o trabalhador será avisado de uma vaga?

O objetivo do novo sistema, segundo o Ministério do Trabalho, é que o trabalhador receba uma ou mais ofertas ao comparecer a um posto de atendimento para pedir o seguro-benefício.

5) Que critérios o ministério usa para encontrar a vaga? A cidade é considerada?

Segundo a lei, deve ser oferecida vaga condizente com a qualificação e remuneração anterior do trabalhador. "Tem que ser uma vaga que faça parte da mesma Classificação Brasileira de Ocupações [da vaga que o trabalhador tinha antes]”, diz o diretor do ministério, Rodolfo Torelly. Ele afirma que também é levada em conta a região onde o candidato mora.

6) Em que casos o trabalhador poderá recusar a vaga?

De acordo com o site do ministério, a recusa pode acontecer se a vaga não for condizente com a qualificação e o salário anterior ou caso o trabalhador esteja em um curso de qualificação profissional ou por motivo de doença.

7) Quem recusar a vaga e não concordar com o cancelamento do benefício poderá recorrer na Justiça?

Advogados ouvidos pelo G1 dizem que sim. "Verificando o trabalhador que a vaga oferecida não condiz com, no mínimo, as circunstâncias às quais estava submetido no momento de sua rescisão, poderá recusá-la", afirma Andreia Tassiane Antonacci. "Se [ainda assim] o MTE se negar a conceder o benefício, ele poderá buscar os seus direitos na Justiça."
"Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer nada senão em virtude de lei", diz José Carlos Callegari. "Mesmo as condições estabelecidas de qualificação e remuneração anterior são muito relativos e podem dar margem a múltiplas interpretações."

8) O que acontece se não houver uma vaga disponível no momento em que o trabalhador pede o seguro-desemprego?

O Ministério do Trabalho libera o seguro e poderá convocar esse trabalhador a voltar a um posto de atendimento quando surgir uma vaga condizente com seu perfil (qualificação e salário anterior). Se, após três convocações, o beneficiado não comparecer ao posto, ele terá o seguro suspenso automaticamente.

9) E se o trabalhador aceitar a vaga, mas tiver de passar por processo de seleção na empresa? Ele fica sem receber seguro nesse tempo?
Segundo o MTE, se o trabalhador estiver em processo de seleção, terá direito a receber o seguro 30 dias após dar entrada e a tramitação não será afetada.

10) A regra sobre quem tem direito a seguro-desemprego mudou?

Não. Tem direito ao seguro o trabalhador com carteira assinada que for dispensado sem justa causa ou sofrer dispensa indireta, que é quando o empregado solicita judicialmente a dispensa do trabalho, alegando que o empregador não está cumprindo o contrato.

Universal do Reino de Deus se expande em ritmo de multinacional

DA BBC BRASIL

A Igreja Universal do Reino de Deus é considerada um dos melhores exemplos de uma religião com mentalidade empresarial.

A igreja diz estar estabelecida em 110 países, alcance não conseguido por nenhuma empresa multinacional brasileira.

Mas apesar de as práticas empresariais estarem disseminadas na Universal, muitos fiéis temem que os negócios estejam tomando o lugar de questões mais importantes e reclamam que são vistos cada vez mais apenas como consumidores.

Para a construção de seu megatemplo em São Paulo, orçado em mais de R$ 350 milhões, a Igreja está pedindo doações aos seus fiéis, em troca da inscrição de seus nomes em uma das 640 colunas do templo.

DÍZIMO

Nos anos 1980, Mara Maravilha era dançarina, cantora, apresentadora de programa infantil de TV e foi até capa da revista Playboy.

Mas há 15 anos, Mara se tornou fiel da Universal. Hoje, ela canta músicas gospel e tem uma loja de produtos evangélicos em São Paulo.

Ela defende fervorosamente o dízimo, a política de doar 10% dos ganhos à igreja. "Quando o homem não dá o dízimo para a casa de Deus, ele está roubando a Deus", afirma.

"Chegamos na igreja e damos 10%, agora se o pastor vai fazer certo ou errado, isso não cabe mais a mim", diz.

Apesar da estrutura empresarial, ninguém sabe quanto fatura a Universal, já que a Igreja é isenta de impostos e não tem que abrir suas contas.
Abaporu é um quadro em pincel sobre tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral.

Hoje, é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA). Abaporu vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente"[1]. O nome é uma referência à antropofagia modernista, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la à realidade brasileira. Foi pintado em óleo sobre tela em 1928 por Tarsila do Amaral para dar de presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Tarsila de Amaral valorizou o trabalho braçal (pés e mão grandes) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra, pois era o trabalho braçal que tinha maior importância na época.

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.







Filmes brasileiros são vetados pelo governo chinês

Por Valor Econômico
 
SÃO PAULO - O documentário “Uma Noite em 67” e “Dzi Croquetes”, além do clássico “O Bandido da Luz Vermelha” e o recente “Linha de Passe” estão entre os nove filmes brasileiros proibidos de serem exibidos no 2º Festival do Cinema Brasileiro na China, que ocorre em novembro em Pequim e Xangai.

A curadora do festival, Ana Maria Bochi, submeteu 18 filmes à censura do governo chinês. As autoridades, no entanto, não explicaram por que vetaram as nove produções. Ela vive no país desde 2009 e não irá recorrer da decisão. A proibição, no entanto, se restringe à exibição em salas de cinemas; os filmes podem ser mostrados em centros culturais.

Folha Imagem
Elis Regina está no documentário "Uma noite em 67" que foi censurado na China
 
“Uma Noite em 67” (2010), de Ricardo Calil e Renato Terra, e “Dzi Croquetes” (2009), de Raphael Alvarez e Tatiana Issa, têm a ditadura militar brasileira como pano de fundo.

Já os filmes "O Bandido da Luz Vermelha" (1968), de Rogério Sganzerla, "Cabeça a Prêmio" (2009), de Marco Ricca, e "Mangue Negro" (2008), de Rodrigo Aragão, possuem cenas de violência que podem ter desagradado ao governo chinês.

O Festival do Cinema Brasileiro acontece entre 4 e 8 de novembro em Pequim e entre 11 e 13 do mesmo mês em Xangai.

Senador propõe a criação do Dia Nacional da Corrupção

Por Raquel Ulhôa | Valor
 
BRASÍLIA - O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) anunciou nesta quarta-feira, da tribuna, a decisão de apresentar projeto de lei criando o “Dia Nacional da Corrupção”. Ele propõe que a data seja comemorada sempre no dia 30 de agosto, por causa da absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) na Câmara.

“Do jeito que essa erva daninha tem grassado no Brasil, do jeito que a corrupção tem se institucionalizado nas mais diversas formas, é melhor criar um dia nacional para homenageá-la. Parece-nos que, lamentavelmente, a vergonha não existe mais: a vergonha de receber propina, a vergonha de pegar caronas em jatos particulares, a vergonha de fazer convênios fantasmas, a vergonha de se desviar o dinheiro público”, disse.

(Raquel Ulhôa / Valor)

Divisões internas do PT preocupam Dilma

Por Fernando Exman | De Brasília
 
A presidente Dilma Rousseff e a militância do PT têm um encontro marcado amanhã à noite, na abertura do 4º Congresso Nacional do partido. Será a primeira vez que Dilma e as principais lideranças da legenda estarão frente a frente desde a sua posse na Presidência da República. A presidente deve aproveitar a oportunidade para reforçar o pedido de apoio ao partido ao qual filiou-se em 2000 e pelo qual, devido à influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disputou as eleições. Já os petistas desejam cobrar uma maior interlocução com o Planalto.

Preocupa Dilma e seus auxiliares o risco de as divisões internas do PT gerarem instabilidades políticas e obstáculos à governabilidade. A presidente aproveitará também para demandar suporte às medidas de combate aos efeitos da crise financeira global anunciadas pelo governo, assim como a demanda para que o partido respalde o apelo feito à base aliada para evitar a aprovação, no Legislativo, de projetos que gerem mais despesas ao setor público.

O governo anunciou nesta semana o aumento da meta de superávit primário, medida que não é bem vista por alguns setores petistas. O ex-presidente Lula também confirmou presença na abertura do evento, o qual será realizado em Brasília e ocorrerá até domingo. "A presidenta não precisa cobrar, é a militância que defende o governo", comentou o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT.
Os dirigentes petistas lembram que a sigla sempre teve divisões internas, acrescentando que tal pluralismo foi institucionalizado no partido com o reconhecimento da existência de diversas tendências. Destacam, entretanto, que os filiados normalmente marcham unidos em direção aos rumos definidos pela maioria. "A responsabilidade de ser governo é sentida pela bancada [no Congresso] e pela militância", assegurou André Vargas.

A preocupação do Palácio do Planalto deve-se a fatos ocorridos num passado não muito distante. A bancada de deputados do PT rachou, por exemplo, durante as negociações sobre a indicação do partido para a eleição da presidência da Câmara. Uma ala defendeu o nome do líder do governo, Cândido Vaccarezza (SP). A maioria, entretanto, escolheu Marco Maia (RS), atual presidente da Casa.

Corte de 0,5 ponto no juro põe meta de inflação na berlinda

Por Fernando Travaglini, Lucinda Pinto, Eduardo Campos e Mônica Izaguirre | De São Paulo
 
Regis Filho/Valor/Regis Filho/Valor
Copom, presidido por Tombini, conseguiu surpreender até os mais ousados
 
Em uma atitude sem precedentes no sistema de metas de inflação brasileiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu até as previsões mais agressivas e decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano. Sob o argumento de que a crise externa começa a afetar o desempenho da economia doméstica, o Copom interrompeu o ciclo de aperto monetário que vigorava desde o início do ano para iniciar, sem qualquer intervalo, um processo de alívio monetário - atitude também inédita, que vai na contramão do gradualismo que, historicamente, marcou a condução da política monetária no Brasil.
 
A reunião de ontem também foi uma das longas da história: foram quatro horas de discussão. Por fim, o placar apresentado foi dividido: dois diretores do comitê votaram a favor da manutenção da taxa Selic - confirmando o caráter polêmico da decisão.

O corte de juros definido ontem conseguiu surpreender até o "ousado" mercado financeiro, que tradicionalmente busca apostas alternativas ao consenso, em busca de ganhos potenciais. Nos contratos de juros futuros, as apostas de baixa se concentravam em redução de 0,25 ponto. Ou seja, o pregão hoje deve ser bastante movimentado, com espaço para ajustes em todos os contratos.

A expectativa é que os vencimentos de curto prazo se ajustem para baixo, captando não só a decisão de ontem, mas, também, colocando no preço a percepção de que a taxa cai, ainda mais, até o fim do ano. Já nos contratos de longo prazo, a tendência é de alta das taxas, em uma atitude típica dos momentos em que o mercado põe em dúvida o compromisso do BC com o cumprimento da meta de inflação. A queda de agora, que surpreendeu, aumenta a incerteza quanto ao comportamento da inflação no futuro. Se o quadro que se espera é de incerteza, o mercado pede mais prêmio para emprestar dinheiro.

No comunicado divulgado após a reunião, o Banco Central mostrou que acredita em um cenário externo muito mais difícil do que o imaginado anteriormente, com possibilidade de uma recessão global ou de um duplo mergulho. Na avaliação do economista do Santander, Cristiano Souza, a autoridade monetária sinalizou um pessimismo maior até do que o previsto pelo mercado. "Esperávamos que o corte da Selic acontecesse mais para frente, em novembro. O BC está com um cenário mais pessimista que o nosso e talvez que o mercado inteiro", disse Souza.

Vai sair de linha em 2019

Vai sair de linha!  Confira quais carros serão retirados do mercado em 2019 Listamos sete automóveis que deverão sair do mercado ou ganha...