quinta-feira, 19 de março de 2015

Avaliação ruim/péssima do governo Dilma

Avaliação ruim/péssima do governo Dilma dispara a 62%, mostra Datafolha

Nova sondagem mostrou ainda que os que consideram o governo ótimo/bom caíram para 13%, contra 23% no levantamento anterior




A avaliação ruim/péssima do governo da presidente Dilma Rousseffdisparou para 62 por cento em março, de forma generalizada por renda e regiões geográficas, na maior rejeição a um presidente desde Fernando Collor de Mello às véspera do impeachment em 1992, mostrou nesta quarta-feira pesquisa Datafolha.
No início de fevereiro, a avaliação ruim/péssima de Dilma estava em 44 por cento.
A nova sondagem, realizada nos dois dias seguintes aos protestos gigantes de domingo, mostrou ainda que os que consideram o governo Dilma ótimo/bom caíram para 13 por cento, contra 23 por cento no levantamento anterior.
Segundo o Datafolha, a desaprovação é de pelo menos 60 por cento em todos os segmentos na divisão dos entrevistados por faixas de renda.
Entre os que ganham até dois salários, Dilma é considerada ruim/péssima por 60 por cento, enquanto a desaprovação vai a 66 por cento de dois a cinco salários mínimos e chega a 65 por cento entre os que recebem de cinco salários para cima.
Na separação por regiões, em todas a avaliação ruim/péssima é de pelo menos 51 por cento, taxa registrada na região Norte.
A maior rejeição está no Centro-Oeste, onde 75 por cento avaliaram Dilma negativamente. Mesmo no Nordeste, onde Dilma teve ampla vantagem na eleição de outubro, a reprovação foi a 55 por cento.
Em meio a um cenário de fraqueza econômica e inflação alta, Dilma tem a pior aprovação de um presidente desde setembro de 1992, quando Collor, que estava prestes a cair, tinha 68 por cento de reprovação, segundo o Datafolha.
De acordo com a série do instituto, essa é a primeira vez que Dilma tem mais de 50 por cento de avaliação negativa. Ao mesmo tempo, sua taxa de aprovação chegou ao pior nível em todo o tempo de seu governo.
Foram ouvidas 2.842 pessoas, em 172 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

domingo, 15 de março de 2015

5 fatos sobre a lista da Lava Jato

5 fatos sobre a lista da Lava Jato que talvez você não tenha notado

Deposto da presidência em 1992, Collor pode ser cassado novamente, caso seja condenado no caso



Esperada com ansiedade pelos brasileiros e, principalmente, em Brasília, a lista de políticos que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, não trouxe grandes surpresas. Quando os nomes foram divulgados oficialmente, na última sexta-feira (6), muitos veículos de imprensa já tinham adiantado vários deles. Com a confirmação das especulações, o assunto logo tomou conta dos noticiários e, desde então, tem monopolizado as discussões em todos os cantos do país.
Entre os citados nessa primeira lista (mais nomes ainda devem aparecer nas delações de outros investigados), que o procurador recomendou que fossem investigados, estão caciques do PP, PMDB e PT, entre os quais os atuais presidentes da Câmara e do Senado e ex-ministros do governo Dilma. Há, porém, alguns fatos nesse caso que podem acabar passando despercebidos, mas são interessantes para compreender o emaranhado da corrupção no Brasil. Elencamos abaixo alguns deles. Confira:

Condenado no mensalão será investigado

Entre os políticos citados na lista de Janot, pelo menos um teve envolvimento no mensalão e foi condenado: Pedro Corrêa, do PP (preso em Pernambuco).

Mais uma vez, um ex-chefe da Casa Civil

Assim como no caso do mensalão, a Lava Jato tem entre os investigados um ex-chefe da Casa Civil de um governo do PT. No primeiro, José Dirceu, que exerceu o cargo na gestão de Lula, foi condenado e cumpre pena. Agora, a investigação será sobre Gleisi Hoffmann (PT), que comandou a pasta no mandato de Dilma Rousseff.

Mais uma vez, um tesoureiro do PT

No mensalão, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, foi um dos condenados. Agora, na Lava Jato, o atual secretário de finanças do partido, João Vaccari Neto, também será investigado.

Líder dos Caras Pintadas é investigado junto de Collor

O ex-presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador pelo PTB), derrubado da presidência em 1992, dois anos depois de assumir o poder, devido a denúncias de corrupção, vai ser investigado no caso da Lava Jato. Mas o mais curioso é que o líder do movimento que levou vários jovens às ruas na época e foi decisivo para conseguir o impeachment do alagoano também está na lista de Janot: Lindberg Farias (PT), ex-presidente da UNE e, atualmente, senador.

Se condenado, Collor pode ser o primeiro político brasileiro a perder o mandato duas vezes

Deposto da presidência em 1992, Collor pode ser perder um mandato novamente, caso seja condenado na Lava Jato. Embora no primeiro caso ele tenha renunciado antes de o impeachment ter sido oficializado, o processo foi mantido e o declarou inelegível por oito anos.

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