sexta-feira, 8 de junho de 2012

Os 40 anos da imagem histórica da Guerra do Vietnã

Os 40 anos da imagem histórica da Guerra do Vietnã

Kim Phuc, a menina que aparece correndo na foto de 8 de junho de 1972, conta sua vida desde que teve o corpo queimado por napalm no meio da batalha e se transformou em um símbolo contra a batalha

 
Os 40 anos da imagem histórica da Guerra do Vietnã Jae C. Hong/AP
Kim (C) com a médica My Le, que a atendeu dois dias após o ataque de napalm, e o fotógrafo Foto: Jae C. Hong / AP
 
Na foto, a menina sempre terá nove anos e gritará "Queima! Queima!" enquanto foge da aldeia vietnamita em chamas. Sempre estará nua, vítima do pegajoso napalm que lhe queimou a roupa e a pele.

Para o fotógrafo da AP Huynh Cong Ut, levou um segundo, há 40 anos, para fazer a foto em preto e branco. Transmitiu os horrores da guerra do Vietnã melhor que qualquer texto, ajudando a pôr fim a uma das guerras mais controversas da história dos EUA.

Por trás da foto, a menina unida pelo destino ao jovem fotógrafo.

— Queria fugir da lembrança. A foto não deixa — diz Kim Phuc, 49 anos.

Era 8 de junho de 1972 quando Kim escutou o grito de um soldado.

— Temos de desalojar este lugar! Irão bombardear aqui e estaremos mortos!

Segundos depois, viu as estrelas das bombas, amarelas e púrpuras, sobrevoando o templo Cao Dai, onde sua família estava refugiada fazia três dias, enquanto as forças vietnamitas do norte e do sul brigavam.



Foto ganhou o prêmio Pulitzer em 1972
Foto: Na Son Nguyen, AP


A menina escutou um estrondo e se virou. O solo estremeceu e um calor infernal sufocou a zona enquanto chamas alaranjadas eram cuspidas. O fogo atingiu o braço esquerdo de Kim. Sua roupa de algodão se derreteu. As árvores se converteram em tochas ardentes. Sentia dor aguda na pele e nos músculos. Pensou que ficaria feia e "anormal", enquanto roçava fortemente a mão direita no braço queimado.

Correu pela Autopista 1, atrás do irmão mais velho. Não viu os jornalistas estrangeiros que estavam na direção para onde fugia gritando. Desmaiou.

Ut, o vietnamita de 21 anos que fez a foto, levou Kim a um hospital. Disseram-lhe que não havia nada o que fazer. Mas ele mostrou seu distintivo de imprensa americana e pediu que os médicos atendessem a menina.

Então o fotógrafo chorou

— Chorei ao vê-la correr. Se morresse, eu teria me suicidado — contou Ut.
Um terço do corpo de Kim sofreu queimaduras de terceiro grau, mas seu rosto ficou intacto. Transferida para outro centro médico, após múltiplos enxertos de pele, Kim recebeu alta, 13 meses depois do bombardeio.
Ela viu a foto de Ut, que ganhou o prêmio Pulitzer, mas ainda desconhecia o poder dessa imagem. Queria ir para casa e ser criança. Por um tempo, a vida regressou à normalidade. Ut e outros jornalistas faziam visitas ocasionais que cessaram em abril de 1975, quando as forças comunistas do norte tomaram o controle do Vietnã do Su.
A vida sob o novo regime foi dura. O tratamento médico e os analgésicos eram caros. Adolescente, ela seguiu sentindo dores intensas. A jovem trabalhou intensamente e conseguiu entrar na faculdade de Medicina.
Mas tudo terminou, uma vez que os líderes comunistas se deram conta do valor propagandístico da "menina do napalm". Ela se viu obrigada a deixar a escola e a voltar para a sua província, onde encontros com jornalistas estrangeiros eram vigiados.
— Fui queimada pelo napalm, fui vítima, mas virei outro tipo de vítima.
Refugiou-se no Cao Dai, na religião do Vietnã, em busca de respostas.
— Desejava ter morrido naquele ataque com meu primo, com os soldados do Vietnã do Sul. Desejava ter morrido para não sofrer mais. Era difícil suportar tanto ódio, ira e amargura.
Em 1982, foi à Alemanha Ocidental, a fim de receber atenção médica. O premier do Vietnã, comovido, fez gestões para que estudasse em Cuba.
Ut, que trabalhava na AP em Los Angeles, viajou para se reunir com ela em 1989 e descobriu que não era deixada sozinha por um só momento.
— Sabia que o tio Ut me ajudaria a ter liberdade. Mas estava em Cuba, não podia ter contato com ele — conta Kim.

Nova vida

Kim conheceu um jovem vietnamita. Achava que ninguém iria gostar dela pelas cicatrizes que lhe cobrem as costas e um braço. Mas Bui Huy Toan a amou. Casaram-se em 1992 e foram em lua de mel a Moscou. No voo de volta a Cuba, desertaram em uma escala no Canadá. Livre, a vietnamita deu a notícia a Ut, e ele a encorajou a contar sua história. Mas Kim estava farta de entrevistas e fotos.
Mais tarde, a imprensa encontrou Kim vivendo em Toronto. Ela decidiu tomar controle da própria história. Em 1999, publicou livro e lançou documentário. Foi convidada a ser embaixadora da Boa Vontade da ONU para vítimas da guerra. Reuniu-se com Ut muitas vezes para contar sua história.
— Estou feliz de ter ajudado a Kim. A chamo de minha filha — disse Ut.
Após quatro décadas, Kim, que tem quatro filhos, olha a foto e entende por que é uma imagem tão poderosa.
— As pessoas conhecem minha foto. Poucas conhecem minha vida. Essa foto é um presente poderoso.

Obras contra a seca avançam a passos de tartaruga no Estado

Obras contra a seca avançam a passos de tartaruga no Estado

Dos mais de R$2 bilhões necessários para combater os efeitos da estiagem, apenas 13,6% foram investidos até agora

 
Os períodos de seca com grandes perdas são previsíveis, mas, mesmo assim, as obras necessárias para acabar com a falta de água no Estado, andam vagarosamente. De 2011 até agora, apenas 13,5% do total necessário (mais de R$ 2 bilhões) para acabar com a falta de água foi gasto com obras emergenciais, enquanto 143 municípios estão em situação de emergência e oito enfrentam racionamentos de água no meio urbano.

Registros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apontam ocorrências do fenômeno La Niña desde 1890. Períodos de grandes secas são cíclicos no Estado e deixam perdas na agricultura e no abastecimento humano. Apesar disso, a prevenção sempre é preterida e as obras acontecem de forma emergencial, quando as perdas já são irreparáveis.

— O Estado tem que buscar formas de armazenar água e de melhorar a sua qualidade. Temos 5,4 milhões de hectares em áreas plantadas no Estado e menos de 100 mil delas tem irrigação, o que mostra que há um longo caminho pela frente — avalia o diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Marco Mendonça.

O Estado carece de informações sobre a atual situação do uso da água. Estudos feitos pela Emater em 2007 mostram a existência de 33 mil açudes, mas apenas 10% destes foi outorgado pela Secretaria. Com 450 mil propriedades rurais no Estado, apenas 4 mil poços foram outorgados nos últimos três anos, mas o mesmo número de pedidos está numa lista de espera. Depois de ficar sem geólogos para analisar os processos durante todo ano de 2010, a Secretaria ainda trabalha para colocar o trabalho em dia. Os pedidos para abastecimento público tem prioridade e são colocados à frente, mas mais de 60% dos processos acabam sendo devolvidos por erros na documentação.

Desmatamento na Amazônia ameaça aves de extinção

Desmatamento na Amazônia ameaça aves de extinção

Risco de extinção aumentou substancialmente para cerca de cem espécies da Amazônia, principalmente aquelas com maior expectativa de vida

Giovana Girardi, da

Antonio Scorza/AFP
Vista aérea da devastação da floresta amazônia no Estado do Pará, norte do Brasil
Perda de cobertura florestal de mais de 6 mil km² por ano está colocando as aves da região em alto risco de extinção

São Paulo - Apesar de a taxa de desmatamento da Amazônia vir apresentando sucessivas quedas de um ano para o outro, a perda de cobertura florestal de mais de 6 mil km² por ano está colocando as aves da região em alto risco de extinção. O alerta é da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e da ONG BirdLife International, que divulgaram ontem, quinta-feira, uma atualização da chamada lista vermelha da IUCN de espécies ameaçadas de extinção.

O levantamento mostrou que o risco de extinção aumentou substancialmente para cerca de cem espécies da Amazônia, principalmente aquelas com maior expectativa de vida, como o chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria), para o qual mesmo uma taxa moderada de desmatamento pode ter impacto.

A pesquisa também destacou o caso do joão-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari), que já teria perdido mais de 80% de seu habitat nas últimas décadas e alcançou o status de criticamente ameaçado - o nível mais preocupante da lista vermelha.

Para os organizadores do estudo, baseado em modelos que projetaram o tamanho e o padrão de desmatamento na Amazônia, o risco de extinção das aves locais tinha sido subestimado até então. Eles especulam que a mudança em curso do Código Florestal pode levar a um cenário ainda pior nos próximos anos. E clamam para que o governo brasileiro cumpra os compromissos internacionais de combate à perda de biodiversidade e crie novas áreas protegidas.

O levantamento considerou ainda outras regiões do planeta, numa revisão da situação de mais de 10 mil espécies de aves. A situação também se mostrou preocupante no norte da Europa e na África. No total, 130 espécies são consideradas extintas; 4 extintas na natureza (mas existentes em cativeiro); 197 estão criticamente ameaçadas, 389 ameaçadas; 727 vulneráveis; e 880 quase ameaçadas.

Quanto tempo leva para se comprar uma casa no Brasil?

Pesquisa mostra quantos meses são necessários para comprar uma casa no Brasil –e em outros países da América Latina – e mapeia o déficit habitacional da região

  
Infográfico - Habitação na América Latina


Banco Central da China corta taxas básicas de juros

Banco Central da China corta taxas básicas de juros

Para dar suporte ao crescimento econômico, Banco do Povo chinês cortou taxas básicas sobre empréstimos e depósitos


 
Wikimedia Commons
Banco Central da China, em Pequim
Banco Central da China, em Pequim: cortes para impulsionar economia e dar avanço às reformas do sistema financeiro local

Pequim - O Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país) cortou as taxas básicas de juros sobre empréstimos e depósitos e agiu para permitir que as taxas oscilem mais livremente, em uma tentativa de dar suporte para o crescimento da economia e de avançar na reforma do sistema financeiro local.

Em um comunicado publicado em seu site, o PBOC informou que reduziu a taxa de empréstimos de um ano e a taxa de depósitos de um ano em 0,25 ponto porcentual, com efeito a partir de sexta-feira. A taxa de empréstimos diminuiu de 6,56% para 6,31% e a taxa de depósitos recuou de 3,50% para 3,25%.

Além disso, o PBOC vai permitir que as taxas de depósitos subam para 110% da taxa de referência e que as taxas de empréstimos caiam para 80% da taxa de referência. O PBOC havia elevado as taxas de juros três vezes no ano passado, sendo a última vez em 6 de julho. As taxas haviam sido elevadas duas vezes em 2010. As informações são da Dow Jones.

Quais são os principais erros de negócios digitais?

Quais são os principais erros de negócios digitais?

Especialista fala sobre os dez equívocos que as startups mais cometem

Homem com a mão no rosto
Quais são os principais erros de negócios digitais?Respondido por Fernando de La Riva, especialista em negócios digitais

Montar um negócio de sucesso é uma arte. Quebrar um, por outro lado, é um processo fácil e repetível, que normalmente tem erros comuns a vários projetos.

Startups são instituições humanas que querem resolver problemas relevantes em ambientes de grande incerteza, e não existem garantias de felicidade. Mas com um pouco de aprendizado você pode evitar uma trajetória muito conturbada para atingir seus objetivos como empreendedor. Veja dez dos principais erros das startups digitais.

Fazer um plano de negócios: de preferência bem grande e detalhado, com previsões de cinco anos sobre eventos sobre os quais você não tem o menor controle. Não há nada errado em planejar, o problema é que normalmente o plano é só um conjunto de previsões que não vão acontecer.

Fazer produtos digitais utilizando outsourcing na Índia: o método waterfall, que determina etapas de desenvolvimento, pode ser adequado para construir pontes, não para software. Se a metodologia não matar a empresa, o fuso horário e as diferenças de língua farão isso.

Empreender sozinho ou com os sócios errados: equipes desbalanceadas não saem do lugar. Para fazer um negócio você precisa dos papéis de vendedor, designer e hacker. Além disso, com os sócios certos fica mais difícil se enganar sobre o modelo de negócio.

Captar muito dinheiro muito cedo: nada idiotiza pessoas inteligentes com tanta eficiência do que muito dinheiro antes de o modelo de negócios estar provado.

Captar pouco dinheiro: se você está copiando um modelo de negócios de sucesso e o produto tem alguma barreira de entrada, tentar fazer bootstrap disso é suicídio. Se você está competindo por execução você tem que ser rápido e isso requer dinheiro.

Adquirir custo fixo: porque no final vai dar tudo certo. Não, não vai. As coisas tendem a dar errado. Fazer um hot money com aval pessoal ou começar a gastar no seu cartão de crédito é heróico, mas pouco inteligente.

Contratar pessoas parecidas com você: times homogêneos são menos criativos.

Demorar a lançar seu produto: esse é um clássico. Você quer encher seu produto de funcionalidades que você não faz a menor ideia se o cliente quer e, principalmente, não quer mostrar nada para ninguém até estar pronto. A empresa não vai ter feedback até que acabe o dinheiro e, neste caso, é melhor investir em bilhetes de loteria.

Ser duro com o erro: se você acha que o que motiva trabalhadores do conhecimento é a combinação de bônus financeiro e repreensão e demissão, é melhor trocar de indústria. Se você tratar seus geeks como pessoas irrelevantes, vai receber resultados irrelevantes. Se você não errar não aprende, e se não aprender não vai achar seu modelo de negócio.

Fazer o que é mais fácil ou difícil primeiro: é melhor testar o aspecto mais simples para validar a hipótese de negócio, e não o mais importante. Mas você também não precisa focar no difícil. É bem melhor desviar de uma mina terrestre do que desarmá-la.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Assembleia aprova projeto que reajusta taxas do Detran


Assembleia aprova projeto que reajusta taxas do Detran

Medida aumentará em R$ 155 milhões a arrecadação anual

Juliana Bublitz

Depois de duas horas e meia de discussões, foi aprovado na noite desta quarta-feira, na Assembleia Legislativa, o projeto do governo gaúcho que reajusta as principais taxas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Com o apoio da base aliada e um saldo de 29 votos favoráveis contra 22, o Palácio Piratini garantiu um salto na arrecadação do órgão estimado em pelo menos R$ 150 milhões anuais — dinheiro que sairá do bolso dos motoristas gaúchos.  

A medida passa a valer assim que o governador Tarso Genro sancionar a lei, o que deve ocorrer nos próximos dias. Entre as tarifas em elevação, estão o licenciamento anual (CRLV), que aumentará 42% — passando de R$ 40,95 para R$ 58,14 — e a emissão do Certificado de Registro de Veículo (CRV), com um acréscimo de 140%, de R$ 40,95 para R$ 98,34.

Os votos dos aliados foram costurados pela manhã, quando Tarso e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, receberam os deputados da situação para um café da manhã no Palácio Piratini. Durante o encontro, o governo se comprometeu a ceder em dois pontos.

O primeiro deles refere-se à isenção de cobrança de R$ 276 de pessoas com deficiência que precisam passar por perícia em junta médica. O segundo, de maior amplitude, livra os proprietários de veículos fabricados até 1997, do aumento na taxa de licenciamento.

Nos aliados, a estratégia surtiu efeito — apenas Marcelo Moraes (PTB) e Catarina Paladini (PSB) votaram contra. Entre os opositores, gerou críticas e discursos inflamados no plenário, embora as galerias tenham ficado praticamente vazias após a votação do aumento da contribuição previdenciária, aprovado mais cedo.

— O Detran já tem uma arrecadação superavitária. Não há justificativa plausível para esse aumento. É injusto — disse o deputado Lucas Redecker, líder da bancada do PSDB.

— Só em Porto Alegre, o aumento da taxa de registro e licenciamento vai render R$ 12,4 milhões a mais para o governo. Esse dinheiro vai servir para sustentar CCs — complementou Edson Brum (PMDB).

Entre os defensores do projeto, apenas o líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT), e o deputado Nelsinho Metalúrgico (PT) foram à tribuna. Ambos justificaram os reajustes com a promessa de melhorias nos serviços do Detran, entre eles a filmagem das provas práticas de direção e a ampliação da Operação Balada Segura.

— Os valores majorados se justificam porque, com eles, serão feitas melhorias e mais vidas serão salvas, o que não tem preço — afirmou Valdeci.

A oposição ainda tentou, por pelo menos três vezes, suspender a sessão ao pedir recontagem de quórum — é necessário que pelo menos 28 parlamentares marquem presença para garantir as votações.

Não teve sucesso na estratégia. Às 20h11min, o governo conseguiu o que queria: aprovou o projeto e suas duas emendas.

Caixa amplia para 35 anos prazo do crédito habitacional


Caixa amplia para 35 anos prazo do crédito habitacional

Banco também promoveu nova redução dos juros para financiamento

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira, a ampliação do prazo do financiamento habitacional, com recursos da Poupança (SBPE) e alienação fiduciária, para até 35 anos. Atualmente o prazo é de até 30 anos.

Também foram anunciadas novas reduções nas taxas de juros dos financiamentos com recursos SBPE. Para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as taxas caem para 8,85% para todos os clientes. A taxa pode chegar a 7,8% em função do grau de relacionamento com o banco. Fora do SFH, as taxas foram reduzidas para 9,9% para todos os clientes, podendo chegar a 8,9% no caso de relacionamento com a Caixa.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte. Segundo ele, essa nova redução, além de manter o banco com as menores taxas do mercado, permite aos clientes a aquisição de imóveis melhores e em condições ainda mais vantajosas.

Por exemplo, para uma renda familiar de R$ 10 mil, independente do relacionamento com o banco, nas regras anteriores, o mutuário financiava até R$ 267 mil. Com as novas taxas e prazo de 420 meses, o tomador pode financiar até R$ 280 mil. Se essa mesma pessoa for cliente da Caixa, por meio de conta salário, poderá financiar até R$ 303 mil.

A Caixa também reduziu as taxas de juros para financiamento à produção de unidades residenciais com recursos da poupança e ampliou o prazo de financiamento de 24 para 36 meses. Atualmente, a taxa efetiva praticada no programa Plano Empresa da Construção Civil é de 11,5% e está sendo reduzida para 10,3%. Para os clientes com relacionamento na Caixa, a taxa poderá chegar a 9%. O programa é destinado a construtoras e incorporadoras.

Convênio propiciará cirurgia gratuita a pacientes com Parkinson no Estado


Convênio propiciará cirurgia gratuita a pacientes com Parkinson no Estado

Tratamento é recomendado somente quando não há melhora com uso de medicamentos


Convênio propiciará cirurgia gratuita a pacientes com Parkinson no Estado Misha Chisens/Stock.Xchng/Divulgação
Eletrodo gera estímulo que reduz progressivamente tremores causados pela doença Foto: Misha Chisens / Stock.Xchng/Divulgação
Além de garantir tratamento gratuito a pacientes com mal de Parkinson, um convênio assinado nesta terça-feira entre Secretaria Estadual da Saúde e Hospital de Clínicas de Porto Alegre fará com que o Estado economize em ações judiciais. Com o convênio, no valor de R$ 834,8 mil, serão custeadas 20 cirurgias de implante de Estimulador Cerebral Profundo. Antes, o paciente obtinha acesso ao tratamento cirúrgico por meio da Justiça, obrigando o governo a desembolsar R$ 200 mil para cada cirurgia.

O contrato tem duração de um ano. Os 20 beneficiados serão encaminhados pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital de Clínicas, que já é a unidade de referência no Estado para tratar a doença. O número de atendidos pelo convênio é considerado adequado para a demanda, já que o implante no cérebro é indicado a uma minoria de pacientes que não apresenta melhora com medicamentos.

— A cirurgia nunca é a primeira opção. O paciente só é encaminhado ao especialista em distúrbios do movimento depois de ter passado pelo tratamento medicamentoso — destaca o chefe da unidade de Neurocirurgia do Hospital de Clínicas, Ápio Antunes.

Na última década, a técnica de estimulação cerebral profunda foi estabelecida como um tratamento seguro e eficaz para portadores da doença neurológica degenerativa que afeta a capacidade do cérebro de controlar os movimentos do corpo, mas estava disponível no Estado somente pela rede particular ou por meio de convênios.

O eletrodo implantado no cérebro gera um estímulo que começa progressivamente a reduzir tremores causados pelo Parkinson. De acordo com Antunes, o dispositivo tem uma vida útil de quatro a cinco anos e representa grande melhora na qualidade de vida do paciente com Parkinson.

MEC vai abrir 40 vagas em novo curso de Medicina em Passo Fundo


MEC vai abrir 40 vagas em novo curso de Medicina em Passo Fundo

A meta é chegar a 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes no país

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta terça-feira um plano para ampliar a formação de médicos no país e, no Rio Grande do Sul, serão abertas 40 vagas em um novo curso de Medicina.

As oportunidades serão abertas por meio da Universidade Federal da Fronteira Sul em Passo Fundo (UFFS), no Norte do Estado, em um novo campus ainda a ser implantado na cidade.

Em todo o país serão criadas 2.415 vagas, algumas em cursos já existentes e outros em novos, tanto em universidades públicas como em particulares. O crescimento representa 15% das vagas de Medicina do país. De acordo com o ministro, Aloizio Mercadante, parte das vagas estará disponível no segundo semestre deste ano.

O argumento do governo é que a relação de médicos por habitantes no Brasil é muito baixa em relação a outros países. De acordo com o MEC, a média brasileira é 1,8 médico por mil habitante, enquanto no Uruguai, por exemplo, o índice é 3,7 e na Espanha 4. Mercadante reconheceu que o problema não é só de quantidade de médicos, mas da distribuição dos profissionais no território. Segundo ele, o Ministério da Saúde estuda medidas para estimular a permanência dos médicos em cidades do interior, principalmente do Norte e Nordeste do país.

— Não basta simplesmente uma política de interiorização das faculdades de Medicina, é preciso uma política para atrais esses profissionais para onde há baixa disponibilidade de médicos no serviço de saúde — afirma.

O ministro disse que a ampliação será feita 'com qualidade'. Um dos critérios para autorizar a abertura de novas vagas foi o desempenho dos cursos nas avaliações do MEC.

Tanto o Conselho Nacional de Educação (CNE) quanto o Conselho Nacional de Saúde (CNS) precisam autorizar esses processos e um dos pré-requisitos é a disponibilidade de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) para que o aluno possa cumprir a parte prática do curso. De acordo com o ministro, novas autorizações de vagas estão sob análise do CNS:

— Para cada vaga são necessários cinco leitos do SUS. O aluno tem que ter a experiência prática médica concreta durante a faculdade.

A meta é chegar a 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes.

— Essas vagas (anunciadas ontem) continuam insuficientes, elas terão que ser ampliadas. As vagas que começamos a ofertar hoje (ontem) só vão formar os primeiros profissionais daqui a seis anos e até lá existe uma carência muito grande de médicos.

De acordo com Mercadante, serão contratados 1,6 mil professores nas universidaddes federais, por meio de concurso. O investimento inicial alcançará R$ 399 milhões.

Casa sempre quentinha


Casa sempre quentinha

Detalhes na construção garantem uma residência aquecida mesmo nos dias mais frios

Juliana Duarte
Quando as temperaturas caem, a preocupação em manter a casa quentinha logo aumenta. Mas esse cuidado não deve acontecer apenas no inverno. Pelo contrário, é fundamental redobrar a atenção desde o início da construção ou da reforma para garantir um lar sempre confortável. “No caso de projetos novos, a própria implantação da residência no terreno favorece o aquecimento natural. Nesse momento, é imprescindível analisar a orientação solar”, alerta o arquiteto Lisandro Piloni.


Segundo ele, planejar as janelas voltadas para a face norte é fundamental para manter a temperatura ideal nos ambientes. “Assim, o sol entra na morada e aquece os cômodos”, comenta o profissional. Em regiões muito frias, é importante evitar o uso panos de vidro com grandes proporções. “O material tem baixa inércia térmica e não retém o calor”, alerta a arquiteta Marina Dubal.
Divulgação
Para aumentar o conforto térmico, o melhor é planejar as janelas voltadas para a face norte
Instalar isolantes térmicos é outra alternativa recomendada durante o período de obra. “Existem coberturas e subcoberturas térmicas, que são sempre bem-vindas”, sugere a arquiteta Andréa Parreira. Piloni indica a substituição de telhas metálicas simples ou de amianto por modelos tipo sanduíche. “Se instalado no forro, o gesso acartonado também cria uma camada de ar entre a cobertura e o piso”, diz o arquiteto. Nas paredes, a sugestão é usar lã de vidro. “Solução que contribui para a temperatura e também para a o isolamento acústico”, afirma Andréa.

O investimento em soluções térmicas é considerável e representa quase 15% do valor total da obra, mas oferece benefícios que podem ser percebidos no futuro. “Os gastos com climatizadores e, consequentemente, com a conta de luz diminui”, conta Piloni.

Também há maneiras de barrar a entrada do frio se o lar estiver em reforma. “A especificação correta dos materiais de revestimento é crucial”, explica Marina. Para a área interna, os mais recomendados são assoalhos e painéis de madeira. “Os pisos laminados e de PVC, que são opções mais em conta, também são boas soluções. Em locais bem gelados, vale ainda instalar um sistema de aquecimento no piso”, afirma.
Durante o quebra-quebra, vale apostar em outra solução simples e barata: descascar aquela parede antiga e deixar os tijolos aparentes. “O material não deixa o calor escapar com facilidade”, afirma Piloni.

Casa pronta e aquecida

Aquecedores são parceiros do conforto térmico, mas podem se transformar em verdadeiros vilões se não forem instalados e usados corretamente. “O cálculo da área deve ser feito por profissionais capacitados. Só assim, a máquina será capaz de atender a todas as necessidades dos clientes. Procurar uma loja especializada é a melhor maneira de obter o produto correto para cada tipo de ambiente”, explica Piloni.
Divulgação
Inserir tapetes na decoração pode ser uma alternativa barata para aquecer o ambiente
Os modelos movidos a óleo, de acordo com Andréa, são perfeitos para espaços fechados, pois aquecem sem produzir ruído e qualquer tipo de cheiro. “Para locais abertos, os a gás são recomendados por atingirem um diâmetro de até 5 metros”, ressalta Andréa.

A lareira também é um recurso recorrente na casa de quem não gosta de frio. Atualmente, existem modelos convencionais (a lenha), a gás e até elétricos. Mas antes de optar por um deles, vale lembrar que a ferramenta demanda cuidados (antes e depois da construção). “Saber mantê-la é fundamental”, comenta Marina.


Truques na medida

O orçamento está reduzido, assim como as temperaturas? A dica é não desanimar. Se você não pode encarar uma reforma daquelas, saiba que alguns truques do dia a dia resolvem o problema. “Tapetes são soluções perfeitas. Coloque as peças nas áreas de convívio e dê adeus ao frio”, sugere Andréa. O mesmo acontece com as cortinas, que são sempre bem-vindas em todos os cômodos. Os modelos com tons mais escuros, segundo Marina, tendem a aquecer os espaços. “Também é possível usar tapetes ou almofadas de tecidos quentes, como lãs e peles. Outra sugestão é trocar o tecido do sofá, usar uma capa ou jogar uma manta sobre o encosto para adequá-lo ao frio”, afirma Andréa.

Nissan Leaf vira primeiro táxi elétrico de São Paulo


Nissan Leaf vira primeiro táxi elétrico de São Paulo

Modelo será usado para avaliar a viabilidade do uso de carros elétricos no transporte público na capital paulista

Jair Oliveira 
A interface do Leaf permite saber quanto de autonomia se ganha ao desligar o ar-condicionado, por exemplo Nissan Leaf custa R$ 42.000 nos EUA Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Nissan Leaf táxi rodará em São Paulo Sistema de recarga rápida que leva 30 minutos para chegar a 80% de capacidade O plug caseiro do Leaf: em 110V leva 20 horas para carregar ou 8 horas em 220V
Os Nissan Leaf começarão a rodar a partir do dia 11 de junho apenas em locais da região central da cidade de São Paulo. Para recarregar as baterias do automóvel, foram instalados pela companhia de energia paulistana 15 pontos de recarga em locais estratégicos, sendo cinco deles de carregamento rápido.


Para contornar o custo proibitivo do modelo, de cerca R$ 200 mil, a Nissan ofereceu o Leaf em regime de comodato para as companhias de táxi pioneiras em sua utilização.


Legislação ultrapassada

A experiência da Nissan tem um objetivo claro: mostrar as virtudes do veículo elétrico, apesar de seu alto custo de produção. Em outros países existem incentivos fiscais que facilitam sua aquisição e até mesmo isenções de estacionamento e outros vantagens. No Brasil, a situação é oposta. Um automóvel como o Leaf, 100% elétrico, é enquadrado como exceção e paga a mais elevada alíquota de imposto.

A Prefeitura de São Paulo já havia demonstrado interesse em utilizar o Nissan em sua frota, originalmente com as cores da CET, a companhia de engenharia de trânsito da cidade, mas até hoje não houve avanços para sua adoção.

O Leaf se diferencia dos modelos híbridos por dispensar um motor auxiliar a gasolina como o Prius, da Toyota, e o Volt, da Chevrolet. Seu projeto privilegia uma área maior para as baterias que, em tese, permitem que o modelo possa rodar 160 km sem recarga. Os passageiros de táxi de São Paulo descobrirão em breve se isso é realmente possível.

Veja como proteger seu dinheiro

Tem planos para o futuro, e está preocupado com a inflação?

Veja como proteger seu dinheiro do aumento dos preços para não perder poder aquisitivo quando chegar a hora de usar o que guardou

Olivia Alonso 
Se quer proteger o dinheiro da festa do casamento, poupança, tesouro e LCI são algumas opções

Com a queda dos juros, é comum aumentarem as preocupações com a inflação, já que é justamente o juro em alta é um instrumento conhecido por conter a subida dos preços. Assim, quem está começando a poupar para a festa de casamento, de formatura ou outros planos futuros, tende a ficar com medo de ver seu dinheiro perder valor. Para proteger seu capital, uma das dicas é investir em títulos públicos que acompanham a inflação.

“Para quem vai se casar daqui a um ano, fazer uma viagem de férias com a família no final do ano, o Tesouro Direto é uma boa proteção do dinheiro,” diz Anísio Castello Branco, professor de Finanças do Senac São Paulo. “Talvez seja a aplicação de menor risco do mercado hoje,” acrescenta.

O ideal seria aplicar em um título indexado ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), na opinião de Otto Nogami, professor de Finanças do Insper. Ele se refere às Notas do Tesouro Nacional, série C (NTN-C), vendidas no Tesouro Direto. Há ainda os papéis atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as Notas do Tesouro Nacional, série B (NTN-B).

O retorno pago por estes títulos do governo é calculado com a soma da inflação e de uma taxa de juros. “Dessa forma, o poupador consegue minimizar as perdas de seu poder aquisitivo,” diz Nogami.

Ele lembra, entretanto, que essa aplicação é melhor quando o dinheiro será usado após um ano, pelo menos, uma vez que os títulos do Tesouro têm incidência de imposto de renda sobre os lucros, que começa em 22,5% e diminui com o tempo. (Confira no final do texto a tabela com o imposto de renda sobre as aplicações financeiras).

Se o poupador precisar do dinheiro antes de um ano, há diversas outras opções de proteção do capital. A mais simples de todas é a poupança, que vale a pena pela facilidade, comodidade e isenção do imposto de renda. “Por enquanto, a caderneta ainda é o melhor negócio para o dinheiro dos sonhos de curto prazo,” diz Reinaldo Domingos, educador financeiro e diretor da DSOP.

Atualmente, o retorno da poupança de 5,95% ao ano, mais a taxa referencial (TR). Este rendimento deve superar a inflação oficial, que deve terminar 2012 em torno de 5,1%, segundo as perspectivas do mercado financeiro.

Aplicações em derivativos ou outros instrumentos financeiros mais complexos, como opções de ações, não devem ser escolhidas como proteção do capital que já tem uma data para ser usado. “Em momentos de turbulência, como o atual, a melhor proteção é o que apresenta uma estabilidade ao longo do tempo, que não oscila de acordo com o mercado,” diz Nogami. Além do Tesouro Direto e da poupança, ele inclui como boa opção os fundos de renda fixa.

“Vale a pena aplicar em fundos que tenham exposição em NTN-B, por exemplo, e outra parte da carteira pode ser exposta a juros” diz Leonardo Bortoloto, sócio e consultor de investimentos da Aditus Consultoria Financeira. Na opinião dele, “ficar comprado em inflação” – o que significa ter aplicações que rendem conforme os preços aumentam, é uma boa opção neste momento. “Existem sinais de que a inflação continuará forte,” diz.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Cães submersos de Casteel viram anúncios de molho de pimenta

Cães submersos de Casteel viram anúncios de molho de pimenta

Série do fotógrafo americano integra campanha da Y&R para a Cepêra

Anúncio da Cepêra






São Paulo - O fotógrafo americano Seth Casteel ganhou fama mundial no início deste ano, depois que uma série de fotografias espetaculares de cães buscando bolinhas embaixo d'água tomou conta da internet.

Publicadas no site do projeto e no Facebook, as fotos dos cães submersos rapidamente somaram milhares de curtidas e compartilhamentos, tendo um efeito viral que interessou a agência Y&R, de São Paulo.

Agora, três das fotografias de Casteel fazem parte de uma campanha publicitária para os molhos de pimenta da marca Cepêra. "Makes your barbecue deliciously hot. Extra strong pepper sauce.”, diz a assinatura.

As fotos foram feitas em Los Angeles, com doze cães de diferentes raças, e deram origem ao livro Underwater Dogs, com lançamento previsto para outubro deste ano.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Itaú reduz juros do cheque especial e do crédito pessoal

Itaú reduz juros do cheque especial e do crédito pessoal

As taxas menores valem para quem aderir ao pacote MaxiConta Portabilidade Salário, destinado a clientes que já recebem ou que transferirem seu salário para conta corrente do Itaú

Aline Bronzati, da
Banco Itaú
No crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, a taxa máxima que será cobrada dos clientes será de 2,10% mensais

São Paulo - O Itaú anunciou nesta segunda-feira uma nova redução de juros para pessoas físicas em linhas como cheque especial e crédito pessoal. A iniciativa do banco acompanha a redução de 0,5 ponto porcentual ao ano na taxa básica (Selic), anunciada na semana passada pelo Banco Central, que corresponde a 0,04 ponto porcentual ao mês.

As taxas menores valem para quem aderir ao pacote MaxiConta Portabilidade Salário, destinado a clientes que já recebem ou que transferirem seu salário para conta corrente do Itaú. No crédito pessoal, os juros passaram de um intervalo de 1,99% a 4,94% ao mês para de 1,95% a 4,89% mensais.

Já no cheque especial (LIS) as taxas máximas dentro desse pacote de serviços caem de 4,94% para 4,89% ao mês. Para os demais clientes, a taxa máxima do cheque especial recuou de 8,89% ao mês para 8,85% ao mês e, do crediário pessoal, de 6,70% ao mês para 6,66% ao mês.

No crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, a taxa máxima que será cobrada dos clientes será de 2,10% mensais, abaixo dos 2,14% ao mês. determinados em conforme a resolução do Conselho Nacional de Previdência Social.

Corte para empresas - O Itaú também informa, por meio de comunicado à imprensa, que a partir desta terça-feira, também estarão vigentes reduções em diversas linhas de crédito para clientes pessoa jurídica. Segundo o banco, serão reduzidas as linhas capital de giro (de 5,46% a.m. para 5,42% a.m.), descontos e antecipação (de 4,86% a.m. para 4,82% a.m.), e cheque especial, que, embora as máximas dependam do perfil do cliente, serão todas cortadas em 0,04 ponto porcentual ao mês.

Ruffles lança sabores de Limão, Costelinha e Pizza


Ruffles lança sabores de Limão, Costelinha e Pizza

A novidade fica no mercado em edição especial e limitada, de maio até outubro

Por Redação, www.administradores.com.br
A Ruffles, marca de snacks da PepsiCo, acaba de lançar para o mercado brasileiro a linha Super Onda, que se propõe a aliar o tradicional sabor da batata com algum formato inusitado. A novidade fica no mercado em edição especial e limitada, de maio até outubro, nos sabores Limão, Costelinha e Pizza.

"Com este lançamento, quebramos ainda mais a rotina, por meio do formato inusitado, exagerando o tamanho das ondas de Ruffles. Além disso, brincamos com o conceito de 'Batata da Onda', que até hoje tem grande recall entre os consumidores", explica a diretora de marketing da PepsiCo, Renata Figueiredo.

A escolha dos sabores também levou em conta a preferência e os pedidos dos consumidores. Segundo a empresa, as opções de Limão, Pizza e Costelinha são alguns dos campeões de pedidos no SAC da marca e nas pesquisas de preferência do consumidor.

Imagem: divulgação

Hoje, a Ruffles conta com três sabores em seu portfólio: Original, Cebola e Salsa, e Churrasco. A Super Onda pode ser encontrada em embalagens de 85g com preço sugerido de R$3,30.

Dois estados e 52 municípios não cumpriram regra de investimento mínimo em educação

O Rio Grande do Sul foi o estado que aplicou o menor percentual em educação em 2010: 19,7%

Por Amanda Cieglinski , Agência Brasil
A Constituição Federal determina que estados e municípios devem investir em educação pelo menos 25% de sua arrecadação com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Levantamento feito por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) mostra que em 2010 pelo menos dois estados e 52 municípios não cumpriram a regra. Eles aplicaram percentuais inferiores ao que estabelece a lei. Há ainda 60 cidades que não informaram os dados ao sistema, administrado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e que também são consideradas em situação irregular. Os dados de 2011 ainda não foram consolidados.

Na lista dos estados que não cumpriram o mínimo em 2010 estão o Rio Grande do Sul e o Rio Grande do Norte. De acordo com a secretária de Educação do Rio Grande do Norte, Betania Ramalho, até a gestão anterior os gastos com aposentados eram computados no cálculo feito pelo estado, o que não é permitido pelas regras do Siope. Por isso, em 2010 o patamar de investimento ficou em 22,4%. "A partir de 2011, nós desagregamos esses dados e identificamos que isso feria uma demanda da Constituição. Neste ano, já estamos retirando os aposentados do cálculo, mas isso será feito em escalonamento", explicou a secretária.

O Rio Grande do Sul foi o estado que aplicou o menor percentual em educação em 2010: 19,7%. O secretário de Educação, Jose Clovis de Azevedo, culpa o governo anterior. Segundo ele, houve um decréscimo dos investimentos na área entre 2008 e 2010. "Em 2011, já sabemos que investimos 28%, recuperando um pouco a perda. Certamente em 2012 o investimento será ainda maior", disse. A conta que o estado gaúcho fez para 2011, entretanto, inclui os gastos com aposentadoria que não são contabilizados pelo Siope. De acordo com Azevedo essa metodologia é aceita pelo Tribunal de Contas do estado. Em outras unidades da Federação também há divergência sobre a inclusão dos aposentados no cálculo e não há um entendimento comum sobre a regra, apesar de o governo federal não considerar esse gasto um investimento direto em educação.

Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, as 52 cidades que não investiram o mínimo constitucional nas suas redes de ensino representam um número pequeno se for considerado o total de prefeituras no país: 5.565. Ela avalia, entretanto, que o problema não pode ser desprezado. "O percentual é pequeno, mas para as crianças desse município [que investiu menos] significa muito. A nossa maior preocupação é que as crianças não podem dar a sorte ou o azar de nascer em um município onde o gestor se preocupa mais ou menos com educação; A vinculação é necessária e precisa ser cumprida", defende.

Para Cleuza, o problema ocorre, em muitos casos, pela má gestão do dinheiro. A maioria dos secretários de Educação não é o gestor pleno dos recursos para a área, que acabam administrados pelas secretarias de Finanças ou Planejamento. Dessa forma, é mais difícil ter um controle rigoroso do que é aplicado. "Com isso, o grau e a importância [dos recursos da educação] se diluem na administração pública".

Na lista dos municípios "inadimplentes", a maioria é do Rio Grande do Sul (nove), Paraná (sete), de Minas Gerais (sete) e São Paulo (seis). O restante das prefeituras que não cumpriram a regra é do Acre, de Alagoas, do Amazonas, Amapá, da Bahia, do Ceará, Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, Pará, de Pernambuco, do Piauí, Rio de Janeiro, de Roraima e Sergipe.

As informações incluídas pela prefeitura ou pelo verno estadual no Siope são declaratórias e a veracidade dos dados é de responsabilidade do ente federado. Quando o FNDE detecta que um município aplicou menos do que determina a Constituição, as informações são automaticamente enviadas ao Ministério Público Federal (MPF) que as encaminha a um promotor de justiça do estado.

"O governo municipal ou estadual terá a chance de se defender e pode ser aberto um inquérito civil público", explica o coordenador do Siope, Paulo Cesar Malheiros. O ente federado também pode ficar impossibilitado de receber recursos de transferências voluntárias do governo federal.

Veja o percentual de investimento em educação de cada estado em 2010:

Acre – 26,21%
Alagoas – 25,61%
Amapá- 32,04%
Amazonas – 25,78%
Bahia – 26,28%
Ceará – 29,20%
Distrito Federal – 29,28%
Espírito Santo – 30,57¨%
Goiás – 27,48%
Maranhão – 26,72%
Mato Grosso – 26,01%
Mato Grosso do Sul – 32,51%
Minas Gerais – 27,25%
Pará – 25,33%
Paraíba – 26,54%
Paraná – 31,79%
Pernambuco – 26,45%
Piauí – 27,27%
Rio de Janeiro – 27,17%
Rio Grande do Norte – 22,40%
Rio Grande do Sul – 19,70%
Rondônia – 26,21%
Roraima – 25,65%
São Paulo – 30,18%
Santa Catarina – 26,19%
Sergipe – 28,31%
Tocantins – 25,90%

Frases assassinas: como destruir ideias e frustrar pessoas

Frases assassinas: como destruir ideias e frustrar pessoas

"Não vai dar certo" é sem dúvida a frase mais célebre, mas um sonoro "Você está louco?", se não é a pergunta mais frequente, está entre as mais destruidoras

Por Gisela Kassoy, www.administradores.com.br
Qualquer pessoa que já tentou inovar deve ter ouvido alguma frase assassina, daquelas que destroem uma ideia ou opinião. "Não vai dar certo" é sem dúvida a mais célebre, mas um sonoro "Você está louco?", se não é a pergunta mais frequente, está entre as mais destruidoras.

Porque as pessoas tendem a rejeitar coisas novas? Segundo os neurocientistas, todos os seres humanos possuem o chamado "cérebro reptiliano". Igualzinho aos répteis e demais seres irracionais, diante do desconhecido, ataca ou foge.

Raramente alguém ataca ou foge de uma ideia tal qual os animais, mas aquele risinho complacente não seria uma forma de ataque? E quando alguém diz algo do tipo "Aqui essas coisas não funcionam", ou aponta rapidamente os riscos da ideia, como se eles não pudessem ser contornados, não está atacando?

Há também formas humanas e razoavelmente elaboradas de fugir de uma inovação: vai desde um "Depois a gente conversa" até um "Vamos focar nas prioridades". Quem nunca ouviu algo assim?

Meio vazio ou meio cheio? (Imagem: Thinkstock)


Ainda bem que o cérebro humano não é apenas reptiliano. Além do mais, evoluímos: não há mais lugar para o destrutivismo pessimista. "Não vai dar certo", sem boas justificativas, hoje em dia pega mal. Também não é mais aceitável culpar outras pessoas ou situações, com frases como "A chefia não vai aceitar" ou "O mercado não está preparado". Afinal, somos responsáveis pela disseminação e implementação de nossas ideias, independentemente das circunstâncias.

"Fica difícil", ou "É complicado" nem pensar: a má vontade fica estampada

Infelizmente, há versões mais sutis e sofisticadas de se podar novas ideias, como o terrível "Esta é a única alternativa". Ora, se só há uma alternativa é por que as outras ainda não foram criadas, o que não significa que elas não possam vir a existir. "Das duas uma" ainda é melhorzinho, mas não seria melhor abrir a mente para mais de duas possibilidades?

"Estou certo ou estou errado?" também é uma expressão que inibe o raciocínio: a maioria dos fatos é complexa demais para alguém estar totalmente certo ou errado.

"Você não entendeu" é cruel: pode significar que quem emitiu esta frase considera que está tão certo que a pessoa, ao entendê-lo, só poderá concordar.

Finalmente, há a pior de todas, talvez a mais traiçoeira: é a tal da "É igual a..." e suas variantes do tipo "Já foi tentado". Ora, o que foi tentado – e não funcionou antes – justamente por causa disso pode funcionar depois! Além do mais, identificar uma ideia com outra anterior pode impedir a pessoa de ver a sutil diferença que fará toda a diferença.

Fique atento às frases assassinas. Perceba e corrija sua tendência a fugir ou atacar. Ela é normal, mas pode ser evitada. E não se deixe levar pela fuga ou ataque de outros. Suas ideias merecem consideração.

domingo, 3 de junho de 2012

FRASE DO FAUSTÃO

"VOCÊ QUE ESTÁ ESTUDANDO PARA AS PROVAS DA METADE DO ANO E ESTÁ PREJUDICANDO SUA EFICIÊNCIA NO FACEBOOK." Fauto Silva

Concurso da Corsan mobiliza mais de 60 mil candidatos neste domingo

Concurso da Corsan mobiliza mais de 60 mil candidatos neste domingo


Gabarito das provas será divulgado hoje a partir das 21h

Concurso da Corsan mobiliza mais de 60 mil candidatos neste domingo Mauro Vieira/Agencia RBS
Na Capital, candidatos realizaram a prova na Escola Parobé Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS

Mais de 65 mil candidatos disputaram neste domingo 248 vagas da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). As provas foram aplicadas em dois turnos simultaneamente em Porto Alegre, Bento Gonçalves, Passo Fundo, Santo Ângelo, Alegrete, Santa Maria e Rio Grande. O gabarito das provas será divulgado neste domingo, a partir das 21h, nos sites da Corsan e da MS Concursos, organizadora da seleção.

Em Porto Alegre, os candidatos realizaram a prova na Escola Parobé. Os concorrentes ao cargo de agente de serviços operacionais realizaram exames pela manhã, das 8h às 12h. À tarde, das 14h às 18h, ocorreram os testes destinados aos postos de enfermeiro do trabalho, geólogo, agente administrativo, agente em tratamento de água e esgoto, técnico eletromecânico, técnico em edificações, técnico em hidrologia e técnico de segurança do trabalho.

O concurso selecionou profissionais de nível fundamental, médio e superior, com salários que variam de R$ 1.336,14 a R$ 5.287.

Minha Opinião: Eu quero destacar dois aspectos, o primeiro em relação ao objetivo da busca pela estabilidade. Os cargos públicos são sinônimo de estabilidade, o salário também é importante, já que a grande maioria das pessoas não tem oportunidades em empresas privadas para alcançar um salário de tal nível. O segundo aspecto é uma comparação com o concurso do magistério, na época foi destacado os 70 mil candidatos, mas eram oferecidas 7 mil vagas (que não foram preenchidas por falta de capacidade dos concurseiros). Isso demonstra como a profissão de professor está cada vez mais depreciada, não sendo valorizada financeiramente e refletindo na procura por outras vagas, salários melhores, menos compromisso e comprometimento. Vamos começar a campanha SALVE OS PROFESSORES. Abrço Ricardo Chaves.

Facebook gasta mais de US$ 300 mil em recompensa para hackers

Facebook gasta mais de US$ 300 mil em recompensa para hackers

Programa paga cerca de mil dólares para cada erro reportado à segurança do Facebook

Adeline Daniele, de
Página no Facebook
Mais de 130 pessoas em 27 países diferentes já receberam dinheiro por sua contribuição

São Paulo - O Facebook já mobilizou 131 hackers em seu programa de recompensas para quem encontra bugs no site.

De acordo com o chefe da equipe responsável pela segurança da rede social, Ryan McGeehan, no site da Forbes, a empresa já pagou mais de US$300 mil para que hackers encontrem e ajudem a consertar erros na página do serviço.

Lançado em julho do ano passado, o programa paga aproximadamente US$1 mil para cada erro reportado à equipe de segurança do Facebook. Ryan McGeehan afirma que o programa já recompensou 131 especialistas em 27 países desde então.

McGeehan ainda conta que um dos hackers do programa foi chamado para estagiar na empresa. “Nós fizemos diversas melhorias no site baseadas em informações fornecidas pelo programa de recompensas por bugs, enquanto, no geral, fomos eficientes quanto ao custo e justos com os especialistas”, afirma o chefe de segurança.

Apesar de ter gastado mais de US$300 mil no programa, o Facebook ainda está atrás do Google, que pagou US$410 mil em seu primeiro ano de recompensas e já gastou mais de US$3 mil por cada bug encontrado no site.

Vai sair de linha em 2019

Vai sair de linha!  Confira quais carros serão retirados do mercado em 2019 Listamos sete automóveis que deverão sair do mercado ou ganha...