segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Como educar filhos para empreender

Como educar filhos para empreender?

Os desafios são muitos e tema é abordado em livro por João Kepler

Antes mesmo do nascimento de um filho os pais inevitavelmente fazem planos, idealizam a relação, sonham com o futuro dos pequenos e na grande maioria das vezes acabam protegendo demais as crianças que se perdem quando precisam seguir seus próprios caminhos. No fundo, o que todo pai realmente quer é que seu filho seja feliz e isso significa que nem sempre ele irá seguir seus passos ou fazer as mesmas escolhas que os pais.
Foi pensando em compartilhar sua experiência e orientar os pais sobre essa relação que o empreendedor João Kepler decidiu escrever o livro “Educando filhos para empreender”. Mas não entenda essa obra como um simples manual. Afinal, não existem regras e receitas prontas quando se trata de educar os filhos.
O que você encontrará são exemplos práticos que resultaram de erros e acertos de um pai que acredita e explica porque as crianças devem adotar desde cedo um estilo de vida empreendedor.
Chamo de estilo de vida porque empreender não se limita a realizações de ações profissionais, mas um verdadeiro empreendedor é ousado, consciente, curioso, disposto e convicto do seu papel na sociedade. E se seu filho (ainda) não apresenta tais características, não se preocupe.
A boa notícia é que assim como quase tudo na vida, com boa orientação e direcionamento, ele pode se tornar um autêntico empreendedor. Aliás, é justamente este o papel dos pais: indicar os melhores caminhos e dar condições reais para que os filhos façam suas próprias escolhas. Está na hora de “furar” a bolha da superproteção e começar a enxergar seu filho com outros olhos, respeitando seus limites, suas escolhas e seus erros.
“O fundamental é a sinceridade. Quando se coloca uma situação para qualquer criança, independentemente da idade, ela terá capacidade de entender, avaliar e absorver aquilo à sua maneira. Cada criança desenvolve uma maturidade, ao seu tempo, e os filhos são diferentes! O que pode funcionar com um não quer dizer que irá causar o mesmo efeito no outro. E é preciso ter muita cautela e escolher bem as palavras”, afirma Kepler no livro.
“Quando as ideias empreendedoras não são boas ou dão errado, deve se cultivar um senso de aprendizado, oportunidade e responsabilidade muito mais aguçado. Observe que os negócios de sucesso, geralmente, são resultado de várias tentativas, empreendedores de verdade aprendem com seus erros e aperfeiçoam o que sabem fazer de melhor, os tombos e erros precisam servir como estímulo e não como derrota”, acrescenta Kepler.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Você está carregando seu smartphone do jeito errado

Você está carregando seu smartphone do jeito errado


Smartphone

São Paulo - Poucas coisas são mais irritantes em um momento de necessidade do que ficar sem bateria no celular. E, como você já deve ter percebido, esse problema se torna mais frequente à medida que o smartphone ganha meses de uso.
Mas, e se a forma como você carrega o seu aparelho não for a mais eficiente? Foi pensando nisso que o site Battery University preparou dicas, não apenas para a sua bateria durar o dia todo, mas também para mantê-la mais resistente no longo prazo.
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Em primeiro lugar, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o site explica que é melhor carregar o smartphone em pequenos intervalos do que conectá-lo ao carregador apenas quando ele já estiver quase sem bateria.
Isso porque, assim como nós humanos, os smartphones “sentem” quando ficam com pouca energia e o acúmulo desse “estresse” acaba encurtando sua vida.
Assim como a falta de carga, o excesso dela também pode ser um problema. Por isso, recomenda-se que o usuário não mantenha o celular no carregador depois que sua carga estiver completa – algo que possivelmente você costuma fazer durante a noite.
Em outra analogia ao corpo humano, o site explica que o aparelho precisa “relaxar seus músculos depois de uma longa sessão de exercícios”, ou então terá sua saúde comprometida.
Quando possível, o mais indicado é carregá-lo várias vezes durante o dia por pouco tempo, e não poucas vezes por longos períodos. Isso não apenas permite que a bateria do seu smartphone tenha “um desempenho ótimo”, como também evita que sua carga se aproxime do zero.
O Battery University vai mais longe. Segundo o site, o ideal é que o smartphone sequer atinja sua carga máxima, pois a exposição frequente a uma alta voltagem pode prejudicá-lo no longo prazo. “A bateria de lítio não precisa ser completamente carregada; uma carga parcial é melhor”, resume.
O procedimento ideal, de acordo com o site, é carregar o seu celular sempre que ele tiver consumido cerca de 10% de sua bateria e retirá-lo da tomada um pouco antes de ele completar a carga de 100%.
Por fim, o site recomenda que você mantenha o celular em temperaturas moderadas e o retire da tomada imediatamente se ele estiver ficando quente. Uma forma de evitar o superaquecimento é tirar sua capinha enquanto ele estiver plugado.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média


12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

1. Crie o hábito de questionar as convicções dele. Pergunte o porquê das coisas e o estimule a questionar da mesma forma.
2. Evite supervalorizar os erros. Caiu? Não faça estardalhaço. Encoraje-o a se levantar sozinho e continuar adiante. Não alimente o medo. Encoraje mais.
3. Falar inglês é fundamental. Eles aprendem bem rápido e não sofrerão no futuro. Quem fala inglês tem acesso a maiores oportunidades.
4. Pratique falar em público dentro de casa. Crie situações onde ele tenha que fazer alguma apresentação na presença de toda a família para conquistar o que deseja. Quer um videogame? Marque um dia para ele fazer uma apresentação dando os argumentos, mostrando porque merece esse presente. Se não for convincente, dê mais uma chance até conseguir.
5. Compaixão e empatia. Ter contato com a pobreza e criar o desejo de ajudar ao próximo. Ensinar o prazer de doar e dividir, além de evitar o consumismo. Ensine a simplicidade, a começar pelo seu exemplo.
6. Ensine o valor do dinheiro. Prêmios e multas podem ajudar no reconhecimento da gestão que ele faz de sua mesada.
7. Esporte ajuda a desenvolver o trabalho em equipe, disciplina, além de ser saudável.
8. Converse sobre o mercado, sobre as empresas, sobre bolsa de valores, sucesso, fracasso e crie referenciais a serem seguidos. Fale sobre biografias de pessoas de sucesso desde cedo.
9. Trabalhe por merecimento. Ensine desde pequeno que nada se ganha, tudo se conquista.
10. Fique de olho nas besteiras que são faladas na escola. Infelizmente, a cada dia, a escola tem se tornado um lugar menos confiável e que carece de um acompanhamento ainda mais próximo dos pais.
11. Falando em escola, se tentarem convencer você de que seu filho é doente e que ele precisa viver à base de Ritalina, porque ele é hiperativo, duvide. Em 90% dos casos, a situação é pura incompetência ou preguiça da escola, por querer padronizar todos no mesmo formato. Não mate a iniciativa e os questionamentos de seu filho por causa da mediocridade da escola. Ensine-o como lidar com esse modelo convencional sem tirar dele seu lado questionador. É só aprender a jogar o jogo da Matrix.
12. Ensine desde cedo seu filho a ter a dignidade de assumir seus erros e debilidades. Assim, a chance de ele crescer e se tornar alguém que criou o hábito de sempre tentar colocar a culpa de seus fracassos no sistema, no governo, em sua classe social, na cor de sua pele ou na sua orientação sexual será muito menor. Ensine-o desde cedo a ser protagonista e não uma vítima.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Ele vendeu a empresa por US$ 1,8 bi e agora dirige um Uber

Ele vendeu a empresa por US$ 1,8 bi e agora dirige um Uber

São Paulo – O empreendedor Paul English virou motorista. Co-fundador do site de viagens Kayak – vendido por 1,8 bilhão de dólares em 2012 – ele agora pode ser encontrado pelas ruas de Boston levando passageiros em seu Tesla Model S.

O empreendedor Paul English resolveu dirigir pelo Uber

A carona de luxo não é fruto da necessidade de complementar a renda. English decidiu se tornar motorista do Uber para fazer negócios. Isso mesmo. As corridas com gente de todos os tipos ajudam o empreendedor a colher informações para seu novo projeto – a startupLola.
“Se o passageiro me pergunta com que eu trabalho, digo que sou engenheiro, e então pergunto o que ele faz. É mais interessante ouvir as histórias deles do que falar de mim”, disse o empresário em entrevista à revista Inc.
Enquanto o Kayak é um site que permite a reserva de hotéis com poucos cliques e sem a necessidade de procurar uma agência, a Lola, nova aposta de English, é justamente o oposto. “Estou tentando descobrir como reinventar a agência de viagens, valorizar o trabalho humano em detrimento das máquinas e fazer com que pessoas possam ajudá-lo a ter a viagem perfeita”, disse ao Business Insider.
Um dos objetivos do empreendedor ao dirigir pelo Uber é entender como é a sensação de ser avaliado o tempo todo. Sua ideia é estabelecer um sistema de avaliação semelhante ao do aplicativo, com notas de 1 a 5, para que os clientes da Lola avaliem o trabalho dos agentes de viagem. Pelo Uber, a avaliação de English não é impecável: 4,97.
A estreia de English no Uber merece um comentário à parte. Era noite de halloween, e o empreendedor havia dado uma festa à fantasia. Decidiu então sair para dirigir de madrugada, ainda fantasiado. “As pessoas acharam hilário ter alguém vestido de vampiro dirigindo um Tesla”, lembra. Já era possível ver que não se tratava de um motorista qualquer.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Corrupção brasileira vira estudo de caso em Harvard

Corrupção brasileira vira estudo de caso em Harvard

Advogado apresentou estudo de caso sobre corrupção em estatais brasileiras na universidade americana



A corrupção brasileira ganhou status acadêmico nos EUA. Convidado pela Escola de Direito de Harvard, o advogado Julian Chediak, professor da PUC, especialista em direito societário e mercado de capitais, fez uma palestra amanhã na tradicional universidade americana sobre controle de corrupção nas estatais. Chediak discutiu mecanismos para fechar as brechas que permitem a corrupção. O debate foi moderado por Mark Roe, reconhecido autor e professor de direito societário em Harvard.

As regras em vigor hoje no Brasil impedem a responsabilização do poder público e fragilizam os minoritários dessas companhias, em um modelo difícil de explicar para os americanos. Por lá, não existe estatal e empresa pública é aquela listada em bolsa, sem a figura do controlador. “Precisamos pensar quais mudanças de governança ou de legislação deveriam ser feitas para proteger os acionistas privados e impedir a repetição de casos como os que vieram à tona recentemente”, diz o advogado.

Uma das ideias é criar mecanismos mais eficientes e menos onerosos para que os acionistas minoritários, no caso empresas de controle público, possam responsabilizar o poder público pelos danos causados, como já ocorre no caso das sociedades com controle privado.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

7 livros essenciais para empreendedores

7 livros essenciais para empreendedores

As obras cobrem temas que vão desde gestão financeira até o marketing, passando por estratégia competitiva e muito mais



Empreender exige conhecimento e leitura. Quem deseja fazer com que um negócio cresça e prospere, precisa adquirir conhecimento e isso se dá, entre outras coisas, por meio dos livros. Pensando nisso, selecionamos sete obras consideradas essenciais para quem é empreendedor ou pretende ser.
Os livros cobrem temas que vão desde gestão financeira até o marketing, passando por estratégia competitiva e muito mais.
Confira abaixo nossas sugestões:

1 - "O fim do marketing como nós conhecemos", de Sergio Zyman

Este livro narra de forma ácida o case da New Coke, que aconteceu nos anos 1980. Foi um grande e raro erro de marketing da Coca-Cola, que na época lançou um novo refrigerante no mercado, com sabor mais adocicado e retirou o produto tradicional do mercado americano. No livro, Zyman explica o que aconteceu na época e como a empresa lidou com o problema que atingiu o negócio em todas as suas esferas. 

2 - “Princípios de Administração Financeira”, de Lawrance J. Gitman 

É conhecido como a Bíblia da gestão financeira. Adotado por muitos cursos de Administração, é um livro para se fazer os exercícios e ser consultado com frequência, especialmente para quem está fazendo planejamento financeiro. Um livro com um sentido prático e que, usado em consonância com uma plataforma de gestão financeira eficiente, como o QuickBooks ZeroPaper, pode trazer grandes resultados.

3 - "Quem pensa enriquece", de Napoleon Hill

Escrito há 70 anos, o conteúdo permanece atual ao abordar a construção das riquezas e sua relação com o cérebro humano. Para o autor, o comportamento das pessoas é um fator decisivo em relação à prosperidade, mais até que acesso à informação e formação privilegiada.

4 - “O Segredo de Luísa”, de Fernando Dolabela

É um livro indicado para quem está no início da trajetória como empreendedor. Fernando Dolabela, especialista no assunto e um dos palestrantes mais bem referenciados do Brasil, conta a história de uma jovem do interior de Minas Gerais que está descobrindo os caminhos para montar um negócio.

5 - "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie

Na era do networking, nada melhor que revisitar um clássico dos relacionamentos e gerenciamento de pessoas. Um dos fatores mais importantes para o sucesso está na construção de boas relações.

6 - "Finanças para Empreendedores e Profissionais Não Financeiros", de Gustavo Gerbasi e Rafael Pachoarelli

“Finanças para Empreendedores e Profissionais Não Financeiros” ajuda os iniciantes a organizarem a movimentação financeira dos negócios. A linguagem é acessível, mas os temas e conceitos da área são abordados com profundidade.

7 - “Matemática para Empreendedores”, de James Teixeira

O empreendedor não pode se desprender de conceitos matemáticas. A boa gestão financeira é um dos pilares do sucesso. Esse livro ensina a manter o equilíbrio das contas.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Como funciona a Lei de Cotas para deficientes em empresas?

Como funciona a Lei de Cotas para deficientes em empresas?

Saiba o que é a Lei que garante a contratação de pessoas com deficiência, além das consequências do seu descumprimento


Se você já trabalhou em alguma empresa com mais de cem funcionários, com certeza encontrou algum colega com deficiência física ou intelectual. Se não, a companhia pode ter cometido infração contra a Lei nº 8.213, de julho de 1991, também conhecida como Lei de Cotas, que obriga o preenchimento de 2% a 5% das vagas do quadro de funcionários com reabilitados ou com deficiência.
A Lei de Cotas garante o preenchimento de 2% a 5% das vagas do quadro de funcionários com reabilitados ou com deficiência
Apesar de existir desde 1991, esta lei foi regulamentada nove anos depois, quando trouxe a questão da fiscalização sobre o cumprimento. Ainda neste momento, a regra não especificava quais as deficiências estariam inseridas, o que foi finalmente estabelecido em 2004, quando, assim, a Lei de Cotas ficou mais redonda, preenchendo “buracos” que eram usados por empresas para recorrer a não contratação. Dessa forma, o Brasil começou a aplicar as regras com mais eficácia, evoluindo o tema ao longo dos últimos doze anos.
De acordo com Carolina Ignarra, consultora de inclusão em São Paulo, os bancos são, hoje, os mais bem preparados em relação ao tema, já que foram os primeiros exigidos pela lei de cotas. A consultora de inclusão, que é cadeirante, destaca que grande parte deles já possui o quadro de funcionários com deficiência preenchido, contando com milhares de empregos.
No entanto, há muito que ser feito pela garantia dos direitos desse público. Afinal, contratar uma pessoa com deficiência não deve ser apenas algo quantitativo, mas também qualitativo. Ou seja, é preciso o preparo de todos para a convivência, assim como a garantia de igualdade de condições, cobrança, reconhecimento e tratamento. Tudo isso é citado pela Normativa 98, que faz a fiscalização pela qualidade da contratação (e não só pelos números).
“Há uma preocupação se essas pessoas estão sendo, realmente, aproveitadas e reconhecidas como qualquer outro trabalhador dentro da empresa. Algo muito pouco falado e conhecido é a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que também reforça a qualidade da inclusão e a ampliação de todas as deficiências, que ainda é restrito”, explica Carolina.
Ainda segundo a consultora de inclusão, a lei de cotas abrange o direito a todos os tipos de deficiência (física, visual, auditiva e intelectual), mas ainda há uma preferência das empresas na contratação por pessoas com deficiência ‘menos impactantes’. Assim, existe uma maior busca, por exemplo, de deficientes físicos, enquanto aqueles com deficiência intelectual são os menos procurados.
“Não gosto de falar sobre a severidade das deficiências, foco mais no impacto. Então, percebemos que existem algumas deficiências que, talvez, não exijam muito esforço de convivência ou preparo da empresa, o que gera uma preferência”, afirma.
Apesar de muitas pessoas ainda tratarem o assunto como realidade distante, 6,2% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE de 2015. Desta população, mais de 352 mil já estão inseridos no mercado de trabalho em todos os estados do país, de acordo com os dados da Rais 2013 e Caged 2014, até setembro. Contudo, outras milhares ainda aguardam a inclusão no mercado de trabalho.
Podemos falar sobre evolução deste cenário, segundo Carolina Ignarra, especialmente quando consideramos a imagem da pessoa com deficiência, que é cada vez menos estigmatizada no sentido de uma suposta incapacidade ou mesmo invalidade. Porém, há muitos paradigmas a serem quebrados ainda – especialmente porque o desconhecimento sobre as condições de cada deficiência é fruto de uma censura sobre o assunto que nos acompanha há anos.
“Conviver com pessoas com deficiência pode ser uma novidade para grande parte das pessoas. Nós fomos limitados a falar sobre isso, quando éramos crianças e nossos pais não queriam nos explicar sobre aquela pessoa que arrasta a perna, por exemplo. Porém, sem entendimento não há respeito. Então, temos de desmistificar para conviver em uma empresa e é convivendo que entendemos esta realidade”, finaliza.
Aliás, dentro da questão da qualidade do trabalho, é essencial que as empresas distribuam as responsabilidades de todos os funcionários em todas as áreas sobre a inclusão: não só apenas o RH deve fazer este trabalho, o que seria impossível.
Para todos
A regra é clara: não há argumento para descumprir a Lei de Cotas, uma vez que ela se dirige a todas as empresas – em qualquer setor, inclusive aqueles que possuem mais riscos, como o siderúrgico -, sem exceções. Isso porque a Justiça entende que sempre há funções possíveis de serem cumpridas por este público.
O Ministério do Trabalho aplica multas, sanções às empresas que não cumprirem a lei
O Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho fiscalizam isso de perto. A advogada trabalhista Priscilla Pereira Moreira explica que os próprios funcionários podem denunciar o descumprimento da empresa – que poderá ser multada. “Dependendo da gravidade, são encaminhados avisos para a regularização da empresa. Caso não haja mudanças, as multas são aplicadas. A quantidade pode variar muito, podendo chegar a milhões de reais”, diz.
Ainda de acordo com a advogada, a multa é calculada por funcionário com deficiência não contratado (um valor que chegou a R$ 2 mil mensais em 2013). Há alguns anos, a Ford, por exemplo, já foi multada em R$ 4 milhões por este descumprimento.
Sobre as porcentagens exigidas na legislação, podemos dizer, resumidamente, que quanto maior o número de empregados houver em uma empresa, maior a porcentagem de funcionários contratados pela Lei de Cotas. Ou seja, uma companhia de 1.001 funcionários terá 5% de funcionários com deficiência, enquanto outra menor, com cem trabalhadores, deve oferecer as cotas a, pelo menos, 2% do total. Mas, vale lembrar que esta porcentagem conta com aquelas pessoas que sofreram um acidente de trabalho e que são, assim, inclusos na reabilitação e readaptação.
“Muitas empresas ainda têm dúvida sobre isso, mas no quadro de cotas também se inserem aqueles que estão em reabilitação. Se o empregado teve uma incapacidade permanente, mas parcial, deverá ser colocado em outra função, mas o salário deverá ser o mesmo que ele estava ganhando antes do acidente”, lembra Priscilla.
Além disso, ela lembra que os 2% a 5% garantidos na lei de cotas se referem ao total de funcionários – não por filial. Ademais, o sistema de cotas prevê que um empregado somente poderá ser dispensado se tenha um substituto em condição semelhante para a mesma vaga.
Como contratar portadores de deficiência?
Muitos empregadores usam o argumento de “ser difícil encontrar” pessoas com o perfil para as vagas de cotas. Tudo bem, realmente existem algumas dificuldades relacionadas à capacitação profissional de deficientes que, além do preconceito, enfrentam dificuldades de acesso ao transporte e vias públicas, o que atrapalha na hora de se especializar para o mercado.
As estatísticas mostram essa falha: 61% da população com deficiência não têm ensino médio e somente 6,7% têm ensino superior. Em contrapartida, houve um crescimento de cerca de 1000% maior de deficientes nas universidades nos últimos anos.
Outra falha no sistema de contratação pela lei de cotas está na comunicação entre empresas, sindicatos e a Secretaria da Fiscalização do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Porém, há instituições disponíveis que fazem esta ponte entre contratante e contratado, sendo ONGs e empresas privadas - trabalho este que inclui o da consultora social Carolina, por exemplo. O recrutamento, assim, pode ser feito com mais garantias e mais facilmente.
Quem pode ser considerado deficiente?
O Decreto 3.298/1999 considera deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura, função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
Entenda os números
A Lei exige que toda empresa de grande porte – com cem ou mais empregados - deverá preencher de 2% a 5% por cento dos seus cargos, com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte proporção:
De 100 a 200 empregados - 2%
De 201 a 500 empregados - 3%
De 501 a 1.000 empregados - 4%
De 1.001 em diante - 5%

segunda-feira, 7 de março de 2016

Receita está de olho até nas redes sociais

Receita está de olho até nas redes sociais

Fisco monitora perfis na internet para evitar sonegação

Postagens em redes sociais mostrando o dia a dia das pessoas podem render aos internautas muito mais do que algumas curtidas e comentários. A exibição na web pode ganhar também a atenção da Receita Federal.
Isso porque o Fisco está de olho em páginas como Facebook, Instagram, Youtube, além de outras redes, para analisar se contribuintes estão escondendo informações do órgão.
Nos últimos anos, a internet se tornou uma aliada dos auditores da Receita, que em alguns casos vasculham os perfis dos brasileiros para confrontar se a rotina da pessoa bate com o que ela apresenta na declaração do Imposto de Renda (IR).
O delegado adjunto da Receita Federal no Espírito Santo, Ivon Pontes Schayder, explica que não se trata de uma violação de privacidade, mas de lançar mão de uma ferramenta que oferece muitas pistas e informações.
“Não é uma questão de intimidade, mas uma questão de avaliação patrimonial e de disponibilidade financeira. Existem situações de pessoas que colocam fotos de muitas viagens, carros de luxo e outros bens que indicam que ela tem um patrimônio elevado. Mas quando olhamos a declaração dela, percebemos que existe uma divergência entre o salário informado e a vida social que tem.”
Quando isso acontece, o delegado esclarece que o contribuinte é chamado pela Receita para prestar esclarecimentos. Se as justificativas apresentadas forem consistentes e sejam provadas, a pessoa é liberada. Mas se não houver elementos que atestem o motivo para a discrepância de informações, o contribuinte poderá ser autuado e cobrado.
“E, dependendo da inconsistência, existe a possibilidade de identificação ainda de fraude, dolo ou simulação, que poderão ser representados ao Ministério Público, levanto até mesmo a pessoa a pegar de dois a cinco anos de reclusão”, explica.
Cruzamento
E não é apenas com as redes sociais que a Receita consegue localizar contribuintes que tentam enganar a instituição. O avanço da tecnologia e os investimentos em programas e sistemas operacionais estão permitindo que o cruzamento de dados seja mais eficaz.
A gama de declarações que a Receita recebe – como Dirf, Doi, Dimob, Dimof, Decred, Dmed – reforçam o trabalho dos auditores. O delegado Schayder comenta que elas trazem informações ligadas a rendimentos retidos na fonte, operações imobiliárias e financeiras, serviços médicos, entre outras.
Para o doutor em Contabilidade e professor da Fucape Valcemiro Nossa, é como se o contribuinte vivesse em um “Big Brother da Receita”. “Tá todo mundo vigiando de todos os lados. Essa é uma situação interessante porque mostra como a Receita vem se desenvolvendo e como o Brasil está à frente de outros países. Mas o que nos choca é que, apesar da intenção do Fisco ser justa, não vemos esse dinheiro retornar em benefícios para a população.
Prazo
Os contribuintes têm até 29 de abril para entregarem a declaração do IR. Estão obrigadas a apresentar o documento quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.123,91 em 2015.
Redes sociais
Monitoramento
Auditores da Receita Federal têm monitorado perfis de brasileiros no Facebook e no Instagram, além de outras redes sociais, incluindo o YouTube, para levantar informações e verificar se as declarações realizadas pelos contribuintes condizem com o que é publicado na internet.
Ostentação
Segundo a Receita Federal, muitas vezes, as pessoas declaram que ganham uma renda baixa, mas ostentam em páginas da internet carros de luxo, viagens, iates, roupas de grife e outros bens, que após identificados pelos auditores são usados para confrontar as informações.
Tecnologia
Programas
O avanço tecnológico tem permitido que a Receita Federal tenha acesso a sistemas cada vez mais eficazes na apuração das informações de contribuintes. Com esses programas é possível cruzar diversos dados que revelam quando o contribuinte está dizendo ou não a verdade.
Declarações
A Receita recebe além da declaração do Imposto de Renda várias informações por meio de declarações como a Dirf, Doi, Dimob, Dimof, Dmed, entre outras que trazem dados como rendimento retido na fonte, operações imobiliárias e financeiras, além de serviços médicos, que ao serem cruzados ajudam a identificar inconsistências.
Emprestar cartão pode levar pessoa à malha fina
Emprestar o cartão de crédito para amigos e familiares realizarem compras. Essa situação corriqueira pode ser um motivo para levar contribuintes a caírem em malha fina na declaração do Imposto de Renda. O doutor em contabilidade e professor da Fucape Valcemiro Nossa explica que essa possibilidade existe quando são realizadas movimentações financeiras superiores à renda informada pelo cidadão ao Fisco.
“É comum vermos pessoas passando compras de vizinhos, amigos e parentes para receber o valor posteriormente. Mas aí existe o problema de os gastos não serem compatíveis com o que a pessoa ganha, o que pode chamar a atenção da Receita e trazer dificuldades para o contribuinte se justificar e comprovar o “empréstimo” perante ao órgão”.
Além desse alerta, o especialista cita que vacilos como erros de digitação, omissão de rendimentos, declaração das despesas médicas sem comprovantes, duplicidade na declaração de dependentes e esconder o recebimento de doações e vendas de bens podem fazer com que o documento entregue à Receita Federal seja identificado com inconsistências e leve a pessoa a ter de se entender com o Leão.
O delegado adjunto da Receita no Espírito Santo, Ivon Pontes Schayder, comenta que atualmente existem cerca de 20 mil contribuintes com as declarações retidas em malha, considerando exercícios anteriores. “Para evitar que isso aconteça, a dica é que as pessoas separem todos os documentos, façam o preenchimento dos dados com calma para evitar erros e busquem só informar aquilo que elas podem comprovar”, diz.
Ele observa ainda que quem tiver dúvidas pode procurar ajuda do órgão no site www.receita.fazenda.gov.br, pelo telefone 146, ou na própria Receita, que fica no centro de Vitória, das 7 às 18 horas.
Evitar a malha fina
Digitação dos valores
É importante ter cuidado na digitação das informações e ser preciso no preenchimento dos dados na declaração, especialmente com os números do informe de rendimentos, que têm as mesmas informações repassadas pelas empresas para o Fisco.
Fontes pagadoras
Quem tem mais de uma fonte pagadora deve informar todos os valores recebidos, como salários, pró-labore e aluguéis.
Omissão
O contribuinte deve lançar todos os rendimentos, inclusive dos dependentes. Quem aluga, por exemplo, algum tipo de imóvel não pode deixar de declarar os valores recebidos.
Comprovação
Só declare despesas que possam ser comprovadas, e verifique se o valor das informações das fontes pagadoras ou recebedoras está de acordo com os valores declarados.
Cartão de crédito
Cuidado ao emprestar o cartão de crédito para realizar compras para amigos e familiares. Muitas vezes, os valores gastos podem ser incompatíveis com a renda do dono do cartão.
Bens
É obrigatório lançar bens, como: contas bancárias, aplicações financeiras maiores que R$ 140; imóveis, carros; ações ou cotas de empresas cujo custo de aquisição seja maior que R$ 1 mil; estoque de ouro.
Novas regras
Fique atento às novas regras. A partir deste ano, é obrigatório declarar o CPF de dependentes a partir de 14 anos. Além disso, advogados, médicos e dentistas têm de declarar o CPF de clientes.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

STF suspende decisão do Confaz que prejudicava e-commerce

STF suspende decisão do Confaz que prejudicava e-commerce

Para Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae, foi feita justiça aos pequenos


Em decisão tomada no final da tarde desta quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as novas regras de cobrança do Imposto sobre CircuIação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que prejudicavam os pequenos negócios, especialmente o e-commerce. Com isso, as micro e pequenas empresas que vendem para fora de seus estados de origem voltam a pagar apenas o Simples Nacional em suas transações. A liminar foi concedida à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impetrou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pedindo a suspensão das regras de cobrança do tributo em vigor, desde 1º de janeiro, pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
A ADI teve o apoio do Sebrae. Para Guilherme Afif Domingos, presidente da instituição, foi feita justiça aos pequenos. "A decisão estava obrigando as empresas a cumprir uma carga burocrática e tributária absurda. Várias delas suspenderam vendas pela internet e até fecharam por conta da medida do Confaz", afirmou. Vale lembrar que 75% das empresas de e-commerce no país são micro e pequenas.
Desde 1º de janeiro, vinha sendo cobrado o pagamento de ICMS nos estados de origem e destino das mercadorias. Uma enquete foi feita na última quinta-feira (11) pela internet e respondida por donos de pequenos negócios. Realizada pelo Sebrae, em parceria com E-commerce Brasil, Camara-e.net e Abcomm, de um total de 500 micro e pequenas empresas do e-commerce, pelo menos 200 suspenderam as vendas depois do início das novas regras na cobrança do ICMS. Dessas, 135 pararam de vender para outros estados e 47 interromperam todas as vendas da empresa.
Questionados sobre os impactos das mudanças na cobrança do imposto, oito em cada dez donos de micro e pequenas empresas do e-commerce responderam que os encargos tributários aumentaram e, consequentemente, o custo financeiro também. Quase 75% informaram ter feito mudanças operacionais na empresa e 67% admitiram que, desde o começo do ano, ocorrem atrasos nas entregas.

Receita fecha o cerco contra fraudes na declaração do Imposto de Renda

Receita fecha o cerco contra fraudes na declaração do Imposto de Renda

Programa do Imposto de Renda 2016 entra no ar sexta-feira, com exigências de acesso a CPFs, que facilitam fiscalização


A contagem regressiva para a entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2016 já começou. Falta pouco mais de uma semana para que a Receita Federal libere o sistema para envio do documento. É importante prestar atenção às novidades deste ano, que não são muitas, mas podem levar o contribuinte à malha fina. Em 2015, de acordo com o fisco, 617.695 declarações apresentaram problemas e caíram nas garras do leão.
O supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, afirma que, com mais atenção às alterações, os contribuintes poderão reduzir o risco de errar, e assim o volume de problemas tenderá a diminuir. “Os declarantes verão que não há grandes surpresas, e isso deverá ajudar bastante. É quase o mesmo programa usado no ano anterior”, explica. “Esperamos que o cidadão não tenha muita dificuldade para prestar contas”, completa. O fisco espera receber 28,5 milhões de declarações neste ano. Adir conta que, no ano passado, foram entregues dentro do prazo 27,8 milhões de documentos.
Ele destaca que as novidades lançadas pela Receita são importantes porque visam a facilitar o trabalho de fiscalização e evitar fraudes. A primeira delas é que o contribuinte tem a obrigatoriedade de informar o CPF dos dependentes com mais de 14 anos. Até então, essa determinação valia para os dependentes com mais de 16 anos. “O objetivo da Receita é evitar a declaração de dependentes inexistentes ou a duplicidade de informações. Somente um adulto pode declarar um menor, mas muitas pessoas se esquecem disso”, diz Adir. Segundo dados do fisco, 890 mil dependentes se encontravam na faixa etária de 14 a 15 anos em 2015.
Profissionais liberais Outra mudança destacada pelo técnico da Receita é a determinação para o contribuinte que declarar despesas com serviços prestados a ele por profissionais liberais, como médicos, dentistas e advogados, informar os devidos CPFs desses profissionais. “Nesses casos, tanto o prestador de serviço quanto o paciente ou cliente precisam informar os CPFs a partir deste ano”, avisa Adir. Ele lembra que há também uma novidade tecnológica no programa da declaração, que permitirá gravar e enviar as informações por meio de um único botão, evitando erros na hora da retificação. “Muitas pessoas acabavam enviando a antiga em vez da retificadora, porque esqueciam de entrar na janela para gravar o programa novamente”, afirma.
Nesta sexta-feira, o contribuinte já pode baixar no site da Receita os programas para o preenchimento da declaração deste ano e o envio por meio do ReceitaNet. Será possível, ainda, preencher o formulário em tablets e smartphones, baixando o aplicativo IRPF 2016 nas lojas para sistemas operacionais iOS ou Android. O prazo para a prestação de contas com o leão começa em 1º de março e termina em 29 de abril.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A importância da integração

A importância da integração de processos em pequenas empresas

Não é preciso esperar o final do mês para detectar um problema





A grande motivação para a aquisição de ferramentas tecnológicas pelas Pequenas e Médias Empresas (PMEs) é a demanda para aquisição de um sistema de informação que permita a integração dos processos executados pelas diversas áreas da empresa, garantindo a confiabilidade e a facilidade de acesso às informações armazenadas.

A modernização da gestão passa pelo acompanhamento em tempo real dos resultados da empresa, de suas ações etc. O gestor tem que saber, a qualquer momento, quanto gastou, quando ganhou, qual seu nível de estoque, etc. Na prática, ele precisa de confiabilidade nas informações nas quais vai basear suas decisões e estratégias de negócios, e isso só é possível com a integração de processos.

Com processos integrados, a empresa consegue identificar seus gargalos no momento em que ocorrem, ganhando poder de reação e minimizando seus impactos. Não é preciso esperar o final do mês para detectar um problema. Com isso, as reuniões se tornam mais pontuais e não é mais necessário envolver as pessoas em busca de dados antigos.

E as vantagens não param por aí. Com processos integrados, por exemplo, é possível ampliar o controle do fluxo de caixa. Se ele estiver atualizado em tempo real, a empresa ganha poder de negociação, pode pagar juros menores se o saldo for negativo, ou pode negociar taxas melhores e melhor rentabilidade para seu saldo positivo. Além disso, com o fluxo de caixa controlado, é possível reduzir sensivelmente o número de aportes.

Outro exemplo é a área comercial, considerada hoje a alma de toda a empresa: todos precisam vender e é isso que traz lucro. Mas para isso é preciso saber até onde se pode ser agressivo, qual o limite para uma negociação comercial. A maioria dos empresários não consegue definir estes limites. Ao contrário, se souberem que já atingiram o ponto de equilíbrio em determinado período, podem adotar políticas mais agressivas dali para frente.

Apesar de todas essas vantagens, o fato é que atualmente 85% das pequenas empresas e 40% das grandes ainda não integram seus processos. Isso representa uma oportunidade enorme, porque a espinha dorsal de qualquer projeto de integração de processos é a TI, que garante que ao longo do tempo esse trabalho terá sequência.

A ferramenta de informática é necessária e está aí para preparar as empresas para desafios ainda maiores, como a busca de clientes mais exigentes. E não só. Também é fato que, após integrar seus processos, a rentabilidade destas empresas sobe em média 2% em um período de 12 meses. Vale a pena, e traz resultados.

Para as pequenas e médias empresas, portanto, a incorporação de recursos tecnológicos pode ser um fator de diferenciação, contribuindo, significativamente, para manter padrões de competitividade compatíveis com as grandes organizações, e pode mesmo constituir a diferença entre sobreviver e desaparecer.

Fábio Túlio Felippe - é diretor presidente da Jiva Gestão Empresarial, especializada em soluções de gestão empresarial para pequenas empresas e que atua no modelo de franquias.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Instagram dá dicas para aproveitar as novidades da plataforma

Instagram dá dicas para aproveitar as novidades da plataforma

Aproveitando a chegada das férias, por exemplo, o Instagram reuniu 8 ideias para usar a rede social no verão



O Brasil não é apenas o maior país no Instagram fora dos Estados Unidos, mas também é o segundo maior em engajamento. Por essas e outras, a plataforma está sempre dando dicas de como aproveitar ao máximo as ferramentas da rede social.
Aproveitando a chegada das férias, por exemplo, o Instagram reuniu 8 ideias para usar a rede social no verão. Confira:
1. Filtros ajudam a capturar e destacar a beleza de cada momento. Neste ano, a platafora lançou três novos filtros: Lark, Reyes e Juno.
2. Se está difícil escolher apenas uma imagem para postar, use o Layout, uma forma simples e divertida que permite combinar múltiplas fotos em uma única imagem, disponível para Android e iOS.
3. Emojis são uma parte importante da comunicação, sem os limites do idioma. O Instagram lançou a possibilidade de usar emojis nas hashtags, que são extremamente populares entre os Instagrammers.
4. Boomerang transforma momentos do dia a dia em algo engraçado. O aplicativo independente, disponível para Android e iOS, junta imagens em um minivídeo de alta qualidade que é mostrado para frente e para trás.
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5. Se a ideia é suavizar a imagem e criar um efeito de filme antigo, invista no Esmaecer. Já se o objetivo é destacar as cores ou as sombras da foto, a opção é Cor, que permite escolher entre amarelo, laranja, vermelho, rosa, roxo, azul, ciano ou verde para uma nova camada de estilo.
6. O Instagram anunciou melhorias no Instagram Direct. Agora, é possível manter uma sequência em conversa, nomear o grupo ou responder com uma selfie ou um emoji. Além disso, há também a possiblidade de enviar conteúdo direto do feed para o Direct.
7. Vídeos são uma ótima maneira para se expressar. Usuários de iOS podem usar o Hyperlapse para capturar vídeos e acelerar em até doze vezes as imagens. Dá para gravar um dia inteiro e mostrar em 15 segundos. Se o seu smartphone permite gravar em câmera lenta, também é possível postar esses vídeos no Instagram.
8. Pelo site do Instagram é possível buscar contas, localizações e hashtags, da mesma forma como é feito no aplicativo. E ainda dá para ver as principais publicações relacionadas à hashtag ou ao local.

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