sexta-feira, 21 de julho de 2017

Qual o impacto da condenação de Lula por Moro nas eleições de 2018?

Qual o impacto da condenação de Lula por Moro nas eleições de 2018?

Manifestante em ato pró-Lula na avenida Paulista: Para especialistas, condenação não deve diminuir intenções de voto em Lula

A condenação de Lula pelo juiz federal Sergio Moro não deve diminuir a vantagem que o ex-presidente, hoje líder nas pesquisas de intenção de voto, tem na corrida eleitoral de 2018, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil. Eles acreditam que os eleitores do petista são indiferentes a notícias negativas sobre ele - e citam a corrida de 2008, quando Lula se reelegeu mesmo após as denúncias do Mensalão.
Caso os desembargadores do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), que julgarão o recurso do ex-presidente, o condenem em segunda instância nos próximos meses, entretanto, Lula se tornaria inelegível e abriria espaço para candidatos menos ligados à política tradicional - como Marina Silva (Rede-AC), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e João Doria (PSDB-SP). Em qualquer situação, dizem os analistas, o PT adotará um discurso emocional na campanha, de vitimização do ex-presidente.
"O impacto da notícia [da condenação] sobre a imagem de Lula não é forte. Ele já passou por episódios como o do mensalão e ainda assim conseguiu se eleger", diz o diretor do Instituto Datafolha, Mauro Paulino.
Para ele, mesmo que Lula fique fora da disputa do próximo ano, seu "poder de influência" continuaria forte e sua imagem seria explorada pelo partido para alavancar o candidato substituto. A força desse capital político não é a mesma que elegeu Dilma Rousseff, ele pondera, mais segue expressiva. "Lula não é carta fora do baralho", comenta.
"Quem já decidiu o voto, decidiu a despeito das denúncias. Se ele fosse inocentado, também não haveria mudança", afirma o cientista político e professor do Insper Carlos Melo. A sentença de nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro divulgada na quarta-feira, ele avalia, não mancha a imagem do petista e será combustível para que o PT "dramatize" a condenação durante a campanha, "vitimizando" o ex-presidente.
A reação, ele acrescenta, seria semelhante à de qualquer outro candidato na mesma situação. "É algo parecido com o que Temer vem fazendo em relação à PGR [Procuradoria Geral da República, autora das denúncias contra o atual presidente]". 

2018 sem Lula

Em uma disputa ao Planalto sem Lula, diz Paulino, do Datafolha, candidatos menos associados à política tradicional, como Marina Silva (Rede-AC) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ), saem na frente. Pesquisas feitas pelo instituto em junho mostram que as intenções de voto na candidata crescem de 15% para 22% nessa situação.
"Quem realmente pode ganhar com a condenação dele são os dois que vêm atacando a figura do Lula, que se posicionaram no campo oposto: Bolsonaro e Doria, supondo que concorram em 2018", acrescenta Danilo Cersosimo, diretor do instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs, que faz o levantamento "Barômetro Político".
"Ainda que Bolsonaro e Doria tenham índice de aprovação pequeno em comparação com Lula ou outros, de acordo com nossas pesquisas, aprovação e desaprovação não necessariamente significam votos. Quem consegue converter sua aprovação em probabilidade de votos são Lula e Moro. Mas Moro não deve se candidatar."
Para Cersosimo, a condenação de Lula, mesmo que não signifique prisão imediatamente, pode reforçar o cenário "pulverizado e fragmentado" das eleições do próximo ano.
"Se Lula não concorre, o capital eleitoral dele, em tese, se distribuiria entre outros nomes mais à esquerda como Ciro, Marina, etc. Mas acho que essa pulverização das pessoas que votariam no Lula na verdade ajudará os candidatos que estiverem no polo oposto."
As pesquisas do Datafolha com um 2018 sem Lula candidato também sinalizam maior pulverização, com aumento expressivo da proporção de votos brancos e nulos. "O aumento da indecisão favoreceria candidaturas que flertam com a negação da política", ressalta Paulino.
A sentença de Moro, acrescenta Melo, do Insper, também mexe com o xadrez político à medida em que gera maior apreensão em Brasília. "Uma série de outros agentes passarão a se perguntar se a condenação abriu uma série ou se foi seletiva", destaca. Seja qual for seu desfecho, ele conclui, o episódio de quarta-feira deve aumentar a pressão da sociedade sobre o sistema político e judiciário do país.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

10 coisas que um chefe nunca deve dizer ao seu funcionário

10 coisas que um chefe nunca deve dizer ao seu funcionário

"Você não constrói um negócio. Você constrói pessoas, e elas constroem o negócio"




Em pelo menos metade dos casos em que funcionários deixam suas empresas a culpa é de um mau chefe. De acordo com um estudo da Gallup, cerca de 50% dos empregados deixaram suas companhias apenas para se afastar dos chefes. Um mau gerente pode assumir uma boa equipe e destruir sua moral, forçando os melhores funcionários a sair e os que ficam perdem a motivação. Qualquer que seja a situação, um gestor nunca deve dizer essas 10 frases.

1. "Esse lugar desmorona sem mim"

Funcionários interpretam essa frase como se eles não fossem suficientemente capazes. Dá a impressão de que a organização existe em torno do chefe. Um gestor responsável reconhece as contribuições dos funcionários e nunca demonstra superioridade.

2. "Passei a noite aqui e trabalhei durante todo o fim de semana"

Transmitir a pressão indireta de que um funcionário deveria se comprometer por mais tempo do que suas vidas pessoais permitem é um caminho garantido para a insatisfação. Estudos mostram que passar mais tempo no escritório não torna os funcionários mais produtivo, é exatamente o contrário.

3. "Não estou pedindo sugestões"

Se você usar essa frase, irá desmotivar seus funcionários a participar das discussões. Como chefe, você deveria procurar ativamente opiniões e feedback dos seus empregados. Caso contrário, você irá nutrir uma cultura que não encoraja opiniões honestas.

4. "Precisamos fazer mais com menos"

É isso o que cada empregado escuta quando você diz a frase acima: "você terá que trabalhar durante mais horas sem receber pagamento por isso". Os negócios podem ser difíceis, mas a solução não é sobrecarregar os funcionários ou criar expectativas irreais para eles.

5. "Sim, porque eu sou o chefe"

Os funcionários já sabem que você é o chefe, não precisa arrotar sua autoridade por aí. A menos que você seja militar, evite empurrar hierarquias. Um estilo autocrático não inspira os funcionários, mas os afasta. Mesmo que você tenha a palavra final, a maioria das decisões deve envolver diálogo.

6. "Se você não gosta daqui, vá trabalhar em outro lugar"

Isso é simplesmente grosseiro. Quando funcionários têm demandas legítimas, você precisa ouvi-las ao invés de responder com reprimendas. Você precisa mostrar a eles que tem sorte de tê-los na equipe.

7. "Você não pode ir para casa" ou "não me apareça aqui a menos que termine o serviço"

Ameaças e jogos de poder não são as melhores maneiras de inspirar lealdade ou boas performances nos empregados. Seus funcionários já estão estressados e, quando você diz algo assim, mostra que você não se importa com a maneira como eles estão lidando com as tarefas e as cargas de trabalho.

8. "Se você continuar assim, não terá um aumento"

Ameaçar funcionários com o corte de aumentos e bônus como forma de obrigá-los a fazer o que você quer não é sustentável. Pode ser que eles façam o que você pede, mas eventualmente eles se tornarão desmotivados e desinteressados em fazer mais do que o mínimo para obter os benefícios. Isso se eles não se demitirem antes.

9. "Você precisa saber onde estão suas prioridades"

Você não deveria fazer um funcionários se sentir como se estivesse fazendo algo errado de forma pouco específica. Não faça um escândalo e deixe-os no limbo. Seja específico sobre o que você está insinuando.

10. "Questões pessoais não devem ser trazidas para o trabalho"

Somos seres humanos e sim, carregamos nossas questões pessoais conosco. Tente ser mais sensível quando um funcionário estiver lidando com uma situação pessoal difícil. Não precisa ser tão profissional ao ponto de se tornar desatento às experiências dos funcionários. Mostre que você se importa.

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