sábado, 13 de agosto de 2011

Coluna Ponto de Vista - 12/08/2011

SUPERSTIÇÕES E OUTROS (AS)
O ser humano, de um modo geral é supersticioso. As superstições existem em tempo igual à existência de seres humanos na terra. São elas apresentadas e praticadas em diversas maneiras e formas, dependendo do país ou região e dentro de uma nação,  que são diretamente influenciadas a partir da colonização nas mais diversas regiões e de outra forma migrações internas ou externas que passaram fazer parte de crenças, folclores e tradições dos povos, mas que de um modo geral  são passadas de pais para filhos, parentes, amigos ou apenas conhecidos.
As superstições fazem parte e tem raízes tradicionais dos povos e se não acreditamos ou damos crédito às mesmas, devemos respeitar e ver o valor de muitas delas em benefício dos acreditam e as executam com determinada rigidez e crença.
Sabemos da existência de famosos, parentes, amigos e outras pessoas que acreditam e exercitam piamente os rituais supersticiosos com o máximo rigor e disciplina.  Creio, que se não existisse convicção na crença popular que proporcionasse e alavancasse para uma grande e indispensável autoajuda, não existiria o sucesso na obtenção dos “bons resultados” almejados por todos os que creem, usam, incentivam e divulgam superstições e crenças populares, passando com isso, de gerações em gerações.
Algumas superstições, simpatias ou similares:                               
Para casamento: Todos nós sabemos dos rituais. Pobre do Santo Antônio.
Para o vício da bebida alcoólica: Uma das principais é apelar para Santo Onofre, protetor do bebuns. Que trabalhão e paciência tem este Santo.
Para falta de dinheiro: Todas as simpatias imagináveis são feitas, menos a que melhor funciona; gastar menos do que ganha e economizar.
Para parar de fumar e outras drogas: A melhor de todas é estar consciente dos danos que causam e possuir  grande força de vontade pra combater os vícios.
Contra coqueluche, sarampo: Deixar uma “nosmoscada” pendurada com barbante no pescoço de uma cadela prenha por vários dias e após colocar no pescoço do enfermo.
Contra inveja, mau olhado, quebranto e ciúme: O melhor é a indiferença, pois estes males retornam em dobro para quem os pratica.
Manias: Não amarrar meias, colocar sempre na frente o pé direito, não passar embaixo de escadas, selecionar números pares ou impares, não sentar de costas para portas ou janelas e outras...
Simpatias: Cobreiros, nervo rendido, gagueira, verminose, bicho de pé, berne, carrapato, verrugas, piolho, sarna, pulgas, formigas e outras...
Meus amigos (as): Em nossas vidas nada acontece por acaso. O que se faz hoje é que fará a diferença amanhã, mas o melhor disso tudo, não importando crença ou religião, é acreditar e ter fé no Supremo Criador, o nosso DEUS.

* Por Olavo W Chaves

Mundo - Muro de Berlim

Construção do Muro de Berlim completa 50 anos

Em 13 de agosto de 1961, República Democrática Alemã começava a construir um dos maiores símbolos da Guerra Fria


Em meio a suspeitas, em agosto daquele ano, o chefe de Estado da Alemanha comunista Walter Ulbricht afirmava que ninguém tinha a intenção de construir um muro. Hoje, cinco décadas mais tarde, historiadores se perguntam o que estava por trás da declaração de Ulbricht, feita um mês e meio antes de Berlim amanhecer dividida.

Que a Alemanha comunista pretendia "garantir" a fronteira era sabido, assim como também era que a divisão entre os setores leste e oeste de Berlim era o principal corredor para fugir à Alemanha capitalista.

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Foto de 13 de agosto de 1961 mostra militares da Alemanha Orienteal removendo blocos em Friedrich Strasse, no leste de Berlim


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Foto de 13 de agosto de 1961 mostra trabalhador em construção de partes do Muro de Berlim
</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Tanques dispostos perto da Ponte Warschauer, em Berlim (13/8)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>Berlinenses sobem no Muro de Berlim para comemorar o fim efetivo da divisão da cidade. Berlim, 31 de dezembro de 1989</span> - <strong>Foto: Steve Eason/ Hulton Archive/ Getty </strong> <span>Partes originais do Muro de Berlim, 50 anos depois de sua construção (11/8)</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>
Turistas holandeses visitam parte reconstruída do Muro de Berlim em Bernauer Strasse, Berlim (10/8)
</span> - <strong>Foto: AP</strong> <span>

Turista italiana passa por parte pintada do antigo Muro de Berlim, renomeada de East Side Gallerie (9/8)
</span> - <strong>Foto: AP</strong>
Foto de 13 de agosto de 1961 mostra militares da Alemanha Orienteal removendo blocos em Friedrich Strasse, no leste de Berlim - Foto: AP
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Desde 1945, 3,5 milhões de cidadãos germânico-orientais haviam deixado a RDA em direção à República Federal da Alemanha (RFA). Nos primeiros seis meses de 1961, o número de foragidos chegava a 200 mil.

Enquanto Ulbricht pronunciava seu desmentido, nos arredores de Berlim se armazenavam quilômetros de aramados fabricados em ritmo vertiginoso, toneladas de blocos de concreto, tijolos e cimento, como documentou uma reportagem da rede de televisão pública ARD transmitida nos últimos dias.
Além disso, milhares de soldados das forças de segurança da RDA levavam semanas treinando para operações que começaram apenas no dia 13 de agosto com o fechamento das estações de metrô e das ferrovias.

Documento
Até agora, a ideia geral era que a construção do muro havia surpreendido a espionagem ocidental, assim como pegou de surpresa o próprio chanceler da Alemanha ocidental na época, Konrad Adenauer, e o então prefeito de Berlim, o social-democrata Willy Brandt. Mas documentos relatam, no entanto, que serviços secretos da RFA já estavam de sobreaviso.

"Norman se inteirou por meio de suas fontes em Berlim Oriental que estão sendo tomadas medidas para que, entre os dias 12 e 18 de agosto, fiquem fechadas as fronteiras entre os setores", constatava a ata 4.288, com data de 11 de agosto de 1968, da unidade Flora dos serviços de espionagem da Alemanha ocidental, o Bundesnachrichtendienst (BND).

"Norman" era a alcunha do agente de Berlim Oriental, onde operavam agentes secretos de todas as potências envolvidas, mais as da Alemanha ocidental.

O relatório 4.288 é uma das 5 mil atas reveladas pelo BND e divulgadas pelos jornais Süddeutsche Zeitung e Berliner Zeitung. Os documentos compilados pelo BND entre 1952 e 1962 são centrados nas tensões entre as potências ocidentais e as voltadas à União Soviética.

Nesta semana, o ministro do Interior alemão, Hans-Peter Friedrich, classificou a construção do Muro de Berlim como um ato de violência contra a população.

“A República Democrática Alemã não podia viver sem o muro, mas também não pôde continuar com ele", declarou em um ato comemorativo, celebrado na antiga Casa dos Ministérios da República Democrática Alemã, atual sede do Ministério das Finanças alemão. Friedrich acrescentou ainda que cada uma das vítimas do regime fronteiriço é uma testemunha de que a Alemanha oriental infringiu direitos humanos fundamentais.

Desde 13 de agosto de 1961, que Berlim amanheceu partida se seguiram 10.680 dias de divisão forçada até 9 de novembro de 1989, quando o porta-voz do Politburo, Günter Schabowski, leu um comunicado segundo o qual a RDA permitia a seus cidadãos viajar ao oeste.

Klein Glienicke
A construção do Muro de Berlim transformou da noite para o cotidiano de algumas localidades como Klein Glienicke. O vilarejo de apenas 500 habitantes se tornou uma espécie de prisão fronteiriça.
Com uma singular geografia nos arredores de Berlim, Klein Glienicke é rodeada pelas águas do Lago Griebnitzsee e era cortada pelo muro. O vilarejo era acessível apenas com um salvo-conduto e atravessando uma estreita ponte desde a cidade oriental de Potsdam.

A exposição Por trás do Muro: Glienicke, lugar da divisão alemã faz um percurso pela "zona de segurança especial" que foi cenário de intercâmbios de agentes entre o Leste e o Oeste, durante a Guerra Fria.

Entre os habitantes de Klein Glienicke, cuja paisagem de palácios e jardins prussianos é patrimônio da Unesco, houve quem conseguisse fugir para o Ocidente, alguns saltando o muro com ajuda de uma escada ou mesmo cavando um túnel por meses.

Nos 28 anos de existência do chamado Muro da Vergonha, ao menos 136 pessoas morreram ao longo de seus 155 quilômetros de comprimento ao tentar passar da Alemanha oriental para o lado ocidental.

Carreira - Criticas

Você pode criticar o seu chefe?

Em um ambiente republicano e democrático, a liberdade para discordar e criticar até mesmo os aliados e colegas de trabalho, pelo menos em tese, deve fazer parte do jogo. Saber como fazer isso é a grande questão

Por Redação, www.administradores.com.br
O agora ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixou seu cargo na semana passada, após dar sucessivas declarações polêmicas, em que criticou colegas e o governo do qual fazia parte, classificando-os com adjetivos como "atrapalhado" e "fraquinho", em entrevista à revista Piauí. Antes disso, ele já havia tornado pública a informação de que, nas últimas eleições presidenciais, votou em José Serra (PSDB), então adversário da hoje presidente, Dilma Rousseff.
Em um ambiente republicano e democrático, a liberdade para discordar e criticar até mesmo os aliados e colegas de trabalho, pelo menos em tese, deve fazer parte do jogo. Além disso, por ocupar um cargo público, o ministro – embora submetido à autoridade da presidência – deve satisfações, acima de tudo, ao povo. Portanto, tem mesmo é que colocar a boca no alto-falante e dizer o que acha errado.
Na prática, entretanto, nem sempre as coisas são assim. Primeiro, para tudo tem limite. Segundo, diplomacia e bom senso não fazem mal a ninguém. Depois, sinceramente, você falaria abertamente do seu chefe e da sua equipe como fez Nelson Jobim? Por quê?
"Quando se trata de assuntos profissionais, o ideal é saber dialogar para resolvê-los internamente. Tornar públicas as insatisfações antes de uma boa conversa não apresenta soluções e, possivelmente, só vai agravar os problemas", afirma Meiry Kamia, psicóloga, mestre em Administração e consultora organizacional.
Para que o diálogo interno seja possível, entretanto, é importante que haja um clima de liberdade para se conversar e respeito às regras e valores da empresa por todos que fazem parte dela, inclusive os chefes, explica Kamia. "É importante os líderes terem coerência. Se eu falo, eu faço. Quando o discurso da organização não condiz com a prática, dificulta", afirma.
Política interna
Na hora de estabelecer a política da empresa, é importante que elas não sejam muito rígidas, mas também não muito frouxas. Como destaca a consultora, no primeiro caso o risco é que elas acabem se tornando impraticáveis. Já no segundo, a coisa pode acabar correndo tão solta que a equipe vai acabar até esquecendo que ali existem normas. "Quando você passa a fazer parte de uma organização, seja ela pública ou privada, é necessário saber que ali existem regras", destaca Kamia.
Nesse sentido, cabe à liderança deixar cada profissional, assim que ele entrar na empresa, a par de como tudo funciona. "Os valores organizacionais têm que estar explícitos de forma muito clara na política interna", afirma a consultora.
Enfim, nada é melhor do que uma boa conversa, não é mesmo?

Minha casa minha vida

Caixa já tem novas condições para compra da casa própria

Na segunda fase do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, renda familiar chega a R$ 5 mil

POR CRISTIANE CAMPOS
Rio - As agências da Caixa Econômica Federal e os correspondentes imobiliários da instituição — que funcionam como miniagência — já operam com as novas regras da segunda fase do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Entre as principais mudanças, está a elevação da renda nas três faixas do programa. Na primeira, o salário aumentou de R$ 1.395 para R$ 1.600; na segunda, passou de R$ 2.790 a R$ 3.100; e na última, teto subiu de R$ 4.650 para R$ 5 mil. O anúncio foi feito ontem no Rio, pelo superintendente regional em exercício do banco, Plínio Magalhães Fonseca.

Segundo ele, o Estado do Rio vai construir 77.565 unidades até 2014 pelo programa. No País, já foram liberados, até agora, R$ 12,6 bilhões. Já o Rio contratou R$ 733 milhões, o que permite a construção de quase 10 mil unidades.
Os projetos estão em municípios como São Gonçalo e Queimados, também nos bairros de Campo Grande, Benfica e Barros Filho. Pelo ‘Minha Casa, Minha Vida 2’, imóveis têm que custar até R$ 170 mil. Os juros variam de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O financiamento da casa pode chegar a 30 anos.

DESCONTO DE ATÉ R$ 23 MIL
Outro benefício do programa habitacional do governo é o subsídio (desconto) de até R$ 23 mil para compra da moradia. Quanto menor a renda maior será o abatimento. O modelo garante até 36 prestações em caso de desemprego, por meio do Fundo Garantidor. O valor coberto no período de desemprego será acrescentado ao saldo devedor.

Quase 4 mil contratos da casa própria assinados por dia
A Caixa Econômica Federal assinou 36.168 contratos habitacionais no primeiro semestre no Estado do Rio. O montante liberado foi de R$ 3,4 bilhões.

Em todo País, foram liberados R$ 34,7 bilhões para habitação. Nos seis primeiros meses do ano, a Caixa Econômica registrou uma média de quase 4 mil contratos assinados por dia, no total de R$ 269,6 milhões. Mais da metade das famílias (51%) que foram contempladas com a moradia têm renda de até 10 salários mínimos (R$ 5.450).

No Rio, os financiamentos com recursos da caderneta de poupança foram responsáveis por R$ 2,3 bilhões do total contratado, o que representa crescimento de 41% em comparação com o primeiro semestre de 2010. As contratações com dinheiro do FGTS ficaram no mesmo patamar: R$ 1,1 bilhão. O financiamento para material de construção subiu 29%, com R$ 252 milhões em crédito liberados

Frase do dia

O vencedores serão aqueles que procurarem e participarem dos setores em crescimento, insistindo em ser número um ou número dois em todos os negócios em que ingressarem.
Jack Welch

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mente humana - Como funciona?

Exemplo prático de como funciona a mente humana

Vejamos um exemplo prático de como a mente funciona. Considere essa foto abaixo. Vamos analisar, de forma bem estereotipada, o que ela representa pra alguns grupos de pessoas. Leia a análise após a foto:



- Para homens adolescentes ela é uma bunda (e que bunda!). Somente os mais observadores a definirão como uma bunda atravessando a rua.

- Para homens mais maduros é uma mulher com uma bunda respeitável atravessando a rua.

- Para homens insaciáveis imaginam logo a mulher pelada.

- Homens sábios e espirituosos meditarão na presença de espírito do fotógrafo que, em face de tal beleza, a compartilhou com a humanidade.

- Para metade das mulheres essa é uma mulher vulgar, que não deveria ter saído de casa desse jeito.

- A outra metade está imaginando onde ela comprou essa blusa de rendinhas.

- Mulheres sábias e espirituosas meditarão na impermanência da bunda e imaginarão a desgraça que vai ser esse traseiro aos 50 anos.

- Crianças, curiosos e monges provavelmente perceberão um cachorro dirigindo um carro na foto (eu não percebi).

Tirinhas - Deputados

Corrupção - Infelizmente não é novidade

Mensagens de quem ajudou a erguer Brasília

Ao tentar consertar uma goteira, funcionários descobrem frases escritas por operários que trabalharam na construção da Câmara em 1959


Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Passados 52 anos, a busca pela fonte de uma goteira perene que incomodava deputados a caminho do plenário levou funcionários da manutenção da Câmara a quebrar parte da plataforma superior do prédio e ressuscitar o passado. Ali, em um espaço chamado de "caixão perdido" pelos engenheiros, mensagens igualmente incômodas escritas à lápis no concreto e nas estacas pelos peões que ergueram o prédio em 1959 foram descobertas. O operário José Silva Guerra tinha um desejo: "Que os homens de amanhã que aqui vierem, tenham compaixão dos nossos filhos e que a lei se cumpra".
No vão entre duas lajes de concreto que sustentam a cúpula da Câmara, em forma de um prato virado para cima, os funcionários encontraram mensagens deixadas pelos trabalhadores que vieram durante a construção de Brasília. Esperança e melancolia se misturam em um português precário. O esperançoso José Guerra completou sua mensagem com uma sentença em tradução livre do latim: "Duraleques ce de Lequis", para dizer que a lei é dura, mas é a lei (dura lex sed lex, no original em latim).
Uma busca nos arquivos da Câmara leva ao nome de José Silva Guerra em meio a uma lista com dezenas de operários que trabalharam na construção do prédio. É uma relação dos salários pagos pela "Empreza Brasileira de Engenharia S.A." em março de 1959. Naquele mês, Guerra trabalhou 208 horas normais e fez 98 horas extras no mês. Contando sete dias de serviço na semana, dá uma média em torno de dez horas por dia.
Pela carga horária, o salário dele de Cr$ 4.000,00, foi incrementado. Ele recebeu Cr$ 13.314,40, em torno de dois salários mínimos, considerando dados do Dieese que registram o mínimo de R$ 5.900,00 na época.
"O que ganhávamos era pouco, mas dava para viver bem e guardar um dinheirinho", recordou Claudionor Pedro dos Santos, de 72 anos, que trabalhava como apontador na obra do Congresso. "Trabalhávamos dia e noite. Não tinha domingo nem feriado. O pessoal não reclamava. Existia muita solidariedade", disse, na quinta-feira, 11, ao retornar à Câmara para ver as mensagens deixadas em 1959.


Vídeo - Acidente no pedágio

Acidente no pedágio,
a moça abandonou tudo e risco o pelo....



Crime Organizado

Patricia Acioli, juíza linha-dura com grupos de extermínio de São Gonçalo, é morta na porta de casa

A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.

Juíza Patricia Acioli
Juíza Patricia Acioli Foto: Reprodução de internet


Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999. Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.
Recentemente, ela havia prendido quatro milicianos do bairro Luiz Caçador — responsáveis por mais de cem homicídios — e outros sete do bairro Engenho Pequeno. Além disso, mandou prender Luiz Anderson de Azeredo Coutinho, tido como o maior bicheiro de São Gonçalo.

Marcada para morrer

Em janeiro deste ano, agentes da 72ª DP (Mutuá), em Guarapari, no Espírito Santo, prenderam Wanderson Silva Tavares, o Gordinho ou Tenente, de 34 anos, apontado como chefe de um grupo de extermínio, formado por policais civis e militares, e investigado por, pelo menos, 16 mortes em São Gonçalo. Com ele, foi apreendida uma "lista negra" com 12 nomes de pessoas marcadas para morrer, entre eles estava o nome de Patricia Acioli.

Parentes da juíza Patricia Acioli se desesperam com o crime brutal
Parentes da juíza Patricia Acioli se desesperam com o crime brutal Foto: Pedro Kirilos


Além da juíza, faziam parte da lista o promotor Paulo Roberto Mello Cunha, do Tribunal do Júri do município; três policiais do Núcleo de Homicídios da 72ª DP (Mutuá); o delegado Geraldo Assed; além de testemunhas dos crimes, entre elas a mãe de uma das vítimas, e até mesmo os próprios integrantes do grupo de extermínio que o apontaram como sendo líder do bando.

Patricia Acioli dizia não ter medo de morrer. — Quem quer fazer algo vai e faz, não fica ameaçando. Ninguém morre antes da hora — declarou em uma entrevista a "O Globo".

Futebol - Europa

Greve ameaça início do Campeonato Espanhol, marcado para o dia 20

Cerca de 100 atletas respaldaram a exigência de um novo contrato coletivo com os clubes


MADRI - O início do Campeonato Espanhol, marcado para o dia 20 de agosto, está ameaçado. Os jogadores da primeira e segunda divisões do futebol da Espanha vão entrar em greve e boicotar o começo da temporada 2011/2012 se não for firmado um novo contrato coletivo de trabalho com os clubes.

O presidente da Associação dos Futebolistas Espanhóis (AFE), Luis Rubiales, disse que o campeonato não começará até que seja assinado um acordo coletivo entre a AFE e a Liga de Futebol Profissional. A decisão também afetaria as partidas da segunda divisão.

Cerca de 100 jogadores que representam os 40 clubes da primeira e segunda divisões respaldaram o comunicado de Rubiales. Iker Casillas e Xabi Alonso, ambos do Real Madrid, assim como o capitão do Barcelona, Carles Puyol, participaram da entrevista coletiva desta quinta-feira.

"Acho que também temos que ser solidários com as pessoas que estão lutando, os números estão aí. Luis [Rubiales] falou por todos nós, o apoiamos até a morte. Posso dizer e assegurar que não vamos jogar", afirmou o goleiro Casillas após o anuncio da greve.
 
O volante argentino Javier Mascherano, do Barcelona, afirma que aguarda por um desfecho rápido para que a competição possa iniciar sem problemas. "Seguramente agora nosso capitão Puyol (que participa das negociações) nos explicará muito melhor os detalhes. Tomara que haja uma solução rápida para que a liga possa começar", disse ele. "Neste momento, não há uma solução e terá de ser encontrada."

 

Saúde e tecnologia - Monitoramento

Dispositivo fino como tatuagem pode monitorar dados médicos

Nova tecnologia permite obter informações como pressão, temperatura e movimento sem recorrer a fios e eletrodos na pele

O Estado de S.Paulo
Um dia o monitoramento dos sinais vitais de um paciente dependerá apenas de um dispositivo sem fio muito fino e discreto, tão inocente quanto uma tatuagem temporária sobre a epiderme. A tecnologia já mereceu o apelido de "pelo eletrônico".

John A. Rogers/Efe
John A. Rogers/Efe
Discrição. Para grudar o novo dispositivo, basta molhar a pele


A eliminação dos inúmeros fios e eletrodos que os aparelhos de monitoramento atuais utilizam aumentará muito o conforto dos pacientes, afirma um time internacional de cientistas que apresenta seus resultados na última edição da revista Science.

"Estamos tentando redefinir a eletrônica, fazer com que se pareça cada vez mais com o corpo humano. Neste caso, com as camadas superficiais da pele", afirma John Rogers, da Universidade de Illinois.

"O objetivo é superar os limites entre dispositivos eletrônicos e tecido biológico." Os pesquisadores instalaram sensores em uma camada eletrônica mais fina que um fio de cabelo, disposta sobre uma base de poliéster semelhante à usada em tatuagens temporárias populares entre crianças. O resultado foi um sensor suficientemente flexível, para acompanhar os movimentos da pele, e de fácil adesão.

Além de monitorar temperatura e pressão em pacientes, os dispositivos podem acompanhar ondas cerebrais, analisar movimentos musculares, emitir calor para ajudar na recuperação de feridas e até servir como dispositivos sensíveis ao toque acoplados em membros artificiais.

"O dispositivo suprirá a demanda por equipamentos que causem menos estresse aos pacientes, permitindo um monitoramento mais confiável", afirma Zhenqiang Ma, professor da Universidade de Wisconsin que não participou da pesquisa. "A pele eletrônica pode ser colocada e retirada com tanta facilidade quanto uma fita adesiva."

Rogers já criou uma empresa, a MC10, para comercializar soluções baseadas na tecnologia, mas se recusa a fazer qualquer previsão de quando os produtos chegarão ao mercado ou qual será seu custo.

O dispositivo possui uma pequena antena que pode ser usada para transmitir os dados. Além disso, contém uma bateria que pode ser recarregada por indução. / APU

Casa própria - Caixa

Caixa tem R$ 39 bi para financiar a casa própria


Luciele Velluto

A Caixa Econômica Federal ainda tem R$ 39 bilhões disponíveis para emprestar para quem quiser comprar a casa própria até o fim do ano. Dos R$ 84 bilhões previstos para serem destinados ao setor de habitação em 2011, R$ 45 bilhões já foram contratados até o início de agosto.

O Estado de São Paulo corresponde a 25% da demanda por crédito para moradia, o que, nesse total de recursos, representa R$ 9,75 bilhões.

O dinheiro destinado para o financiamento de imóveis pode ser ainda maior, de acordo com o banco estatal. Como o movimento de contratação dos financiamentos costuma ser maior no segundo semestre, a previsão para o ano deve ser analisada nos próximos meses e pode chegar a R$ 90 bilhões. Essa seria a segunda revisão para cima do volume destinado ao financiamento feita pela Caixa.

No primeiro semestre deste ano foram realizados R$ 34,7 bilhões em negócios imobiliários pelo banco. O valor é 20% maior do que o movimentado no mesmo período do ano passado, informou ontem o vice-presidente de governo e habitação do banco, José Urbano Duarte.

“Esse crescimento não contabiliza os contratos do programa Minha Casa, Minha Vida de zero a três salários mínimos feitos no primeiro semestre do ano passado, pois não tivemos esse tipo de contratação nos primeiros seis meses deste ano”, explicou Duarte.

Se essa modalidade estivesse contabilizada, o volume de crédito imobiliário concedido seria 3,4% superior na comparação entre o mesmo período dos dois anos.

Ao todo foram 496.351 unidades financiadas nos seis primeiros meses deste ano, sendo 51% dos contratos para pessoas que ganham até dez salários mínimos e se incluem programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Desempenho
A Caixa detém 75% do mercado de financiamento imobiliário nacional, com uma carteira de R$129,3 bilhões emprestados. São três milhões de contratos, com prazo médio de pagamento de 181 meses e 80,4% dos clientes com idade de até 45 anos. A taxa de inadimplência em junho deste ano ficou em 1,72%.
Dos recursos da Caixa para financiamento imobiliário, 49,2% vêm do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 49,8% são de recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE).

Na opinião do presidente da instituição Jorge Hereda, não há temor de escassez de recursos para o financiamento imobiliário, como o setor de habitação já manifestou. “Estamos equacionados até 2013 e os recursos não vão acabar. A poupança não vai acabar. Se no ano que vem for necessário crescer 30% nesse setor, vamos crescer”, disse.

Hereda afirma que um possível agravamento da turbulência econômica que atinge Europa e Estados Unidos já está em discussão na instituição.

“Não vamos tomar uma medida prévia e adiantar a crise. Os bancos privados erraram em 2008 ao limitar o crédito e perderam mercado. Vamos cumprir o nosso papel, se o governo precisar”, afirmou Hereda.
A Caixa já analisa outras formas de levantar recursos para o crédito imobiliário. Uma seria a securitização dos ativos imobiliários, ou seja, transformar a dívida de financiamento em títulos comercializados no mercado financeiro.

Um teste já foi feito com esses títulos, no valor de R$ 250 milhões, para investidores com capital a partir de R$ 10 mil. “Tivemos êxito, com 1,6 mil investidores comprando esses títulos. Foi importante para sentir o apetite do investidor”, declarou Márcio Percival vice-presidente de finanças da Caixa.

Economia - Proteção brasileira

País tem R$ 1,1 tri para se proteger da crise

Recursos disponíveis são provenientes do Tesouro Nacional, depósitos compulsórios e reservas internacionais

O governo brasileiro conta com um cordão de isolamento de pelo menos R$ 1,1 trilhão para proteção da economia contra os efeitos de um agravamento maior da crise internacional. Esse colchão é formado pelo dinheiro que o Tesouro Nacional tem em caixa para rolar a dívida pública, os depósitos compulsórios recolhidos pelo Banco Central e os dólares das reservas internacionais. Essa proteção é quase 40% maior do que o governo tinha às vésperas da crise de 2008.

Somente no caixa do Tesouro estão depositados cerca de R$ 200 bilhões. Esse dinheiro, que é chamado no jargão econômico de colchão de liquidez, é para ser usado exclusivamente no pagamento de títulos do Tesouro que estão vencendo. Em caso de necessidade, o governo pode parar de ofertar novos papéis em seus leilões semanais para se financiar. Os recursos em caixa são suficientes para o Tesouro ficar sem vender um único título até o final de janeiro, mês em que tradicionalmente há maior concentração de vencimentos de papéis.

Já o dinheiro dos compulsórios - R$ 416,79 bilhões - poderá ser liberado pelo BC para garantir crédito no mercado interno e oferta de recursos em reais na economia, caso os bancos se retraiam e parem de emprestar dinheiro entre si e para os clientes. Já os dólares das reservas (US$ 350,9 bilhões ou cerca de R$ 570 bilhões, ao câmbio desta quinta-feira) podem garantir leilões de linha de crédito para manutenção das operações de comércio internacional, como foi feito pelo BC em 2008, e evitar desvalorização excessiva do real, que pode impactar a inflação e derrubar mais o crescimento econômico.

O ex-diretor do Banco Central e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, considera importante o Brasil ter defesas reforçadas neste momento de crise e incertezas. Mas avalia que, diferentemente de 2008, esse colchão só será acionado depois que a taxa de juros cair, como forma de preservar a atividade econômica. Segundo ele, o cenário contempla maior preocupação com o nível de atividade e, por isso, apesar de esperar manutenção da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o recurso da queda do juro deve ser o primeiro gatilho a ser acionado pelo governo.

Freitas considera que, na eventualidade de uma piora no quadro dos mercados, a primeira defesa que deverá ser utilizada é a reserva internacional, garantindo liquidez em dólar para o setor exportador e contendo possíveis disparadas do dólar. Os depósitos compulsórios só deverão ser acionados em caso de empoçamento de liquidez (situação em que o dinheiro fica parado nos bancos, sem circular na economia). “O compulsório não será tão importante quanto em 2008”, considerou.

Quanto ao colchão de liquidez do Tesouro Nacional, o economista considera que, em caso de alta volatilidade do mercado, essa reserva de recursos permite que o governo passe um bom tempo sem emitir títulos caso o mercado não queira os papéis do Tesouro ou cobre demais para adquirir os papéis. “Mas, se o Banco Central baixar a taxa Selic, certamente os investidores vão correr atrás dos papéis do Tesouro”, afirmou, referindo-se aos títulos prefixados (com remuneração fixa definida no leilão).

Mensagem do dia

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)
Charles Chaplin

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Clonagem de super máquinas

Receita Federal apreende duas Ferraris com mesma placa em BH

Veículos são do mesmo modelo e mesma cor.
Segundo receita, carros estão avaliados em cerca de R$ 300 mil, cada um.

Do G1 MG
Carros apreendidos são visualmente idênticos, a não ser por um detalhe nas rodas (Foto: Divulgação Receita Federal)
Carros apreendidos são visualmente idênticos, a não ser por um detalhe nas rodas (Foto: Divulgação Receita Federal)

A Receita Federal apreendeu em Belo Horizonte duas Ferraris Testarossa com a mesma cor e a mesma placa. Uma delas foi apreendida nesta quarta-feira (10). A outra, foi recolhida pela Receita em 28 de julho. Segundo a Receita, os chassis dos veículos são diferentes, e o órgão vai apurar se a numeração é original ou se algum deles foi adulterado.

Veículos tem valor estimado de R$ 300 mil, cada um (Foto: Divulgação Receita Federal)
Veículos tem valor estimado de R$ 300 mil, cada um.
(Foto: Divulgação Receita Federal)

De acordo com o órgão, os carros são visualmente idênticos, a não ser por um detalhe nas rodas. As Ferraris estão em situação irregular e, caso os proprietários não comprovem o processo de importação legal, vão ser leiloados. A Receita informou, ainda, que não vai divulgar informações sobre os donos dos carros. Ainda não foi confirmado se uma das Ferraris foi clonada da outra ou se as duas foram clonadas de uma terceira.

De acordo com a Receita Federal, o órgão tem intensificado as investigações e fiscalizações para evitar a entrada irregular de veículos estrangeiros no país. Em março deste ano, foi apreendido um helicóptero Robinson, que teria sido adquirido nos Estados Unidos. A aeronave sem documentação fiscal foi encontrada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Coleção à venda

Príncipe do Brunei põe à venda na internet 21 carros de luxo de sua coleção

Por Agência EFE
Reprodução Internet

príncipe do Brunei, Jefri Bolkiah pôs à venda na internet 21 veículos de luxo que pertencem a sua coleção pessoal, com destaque para um dos três protótipos fabricados do BMW Nazca V12.

A maior do mundo - Apple

Apple ultrapassa Exxon e vira a maior empresa do mundo

Companhia já havia passado o valor da Exxon Mobil no pregão de ontem, e terminou os negócios de hoje como a mais valiosa

Daniel Barry/Getty Images
Entrada da Apple Store de Nova York
Criada em 1976, a Apple vem ampliando seu valor de mercado graças ao sucesso dos tablets iPad e de outros produtos

São Paulo - Um dia depois de ocupar por instantes a posição de empresa mais valiosa do mundo, a gigante tecnológica Apple conseguiu solidificar a posição nesta quarta-feira (10).

A companhia de Steve Jobs encerrou o pregão listada como a empresa de maior valor de mercado na bolsa de valores NASDAQ, superando a multinacional petrolífera Exxon Mobil pela primeira vez em seus 35 anos de história.

A marca foi atingida ainda que as ações da Apple tenham fechado em queda de 2,7%, gerando um total de valor de mercado de US$ 339,4 bilhões. A Exxon Mobil, antiga líder, caiu ainda mais: 4,42%, para um total de US$ 332,4 bilhões.

A crescente valorização na bolsa da Apple permitiu que, em maio de 2010, a empresa superasse em valor de mercado sua concorrente Microsoft.

Há apenas dois anos e meio, a Apple nem sequer estava entre as 50 maiores empresas do mundo por valor de mercado, uma lista antes liderada pela Exxon Mobil e que também inclui a brasileira Petrobras.

Criada em 1976, a Apple vem ampliando seu valor de mercado graças ao sucesso dos seus gadgets de tecnologia avançada e design inovador, como o iPod, iPad e iPhone. As ações da empresa registram valorização de 13,24% neste ano, 39,55% nos últimos 12 meses e 434% nos últimos cinco anos.

Bolsa de valores - Empresas "X"

Eike enfrenta o custo de ser pré-operacional na bolsa

Empresas “X” perderam 9,4 bilhões de reais em valor de mercado desde a piora da crise

Divulgação
Usina solar de Taué, da MPX, no Ceará
A MPX é a empresa de Eike Batista que tem o melhor desempenho na bolsa

São Paulo – Com o nervosismo e o agravamento da crise nos Estados Unidos e na Europa, muitos investidores centram suas atenções no vaivém do Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro e que registra um dos piores desempenhos entre as maiores bolsas do mundo.

Porém, mesmo com quase todas as ações caindo na bolsa, o bilionário investidor Eike Batista - que possui 5 empresas listadas, sendo 3 no Ibovespa – correu para se explicar e se defender dos ataques contra as suas companhias em fase pré-operacional e que, portanto, ainda não apresentam lucro.

"Não há nada que eu possa fazer a respeito do fato de estarmos pré-operacionais", disse Eike Batista em declaração à Reuters na última segunda-feira (8). "Mas, embora ainda não tenhamos produção, não somos exatamente uma empresa júnior, e pretendemos levar nossos investimentos adiante”, disse.

Com exceção da MPX Energia (MPXE3), todas as demais companhias de Eike (MMX Mineração, OGX Petróleo, OSX Brasil e LLX Logística) têm registrado desempenho inferior ao do índice brasileiro em 2011, e também nos últimos dias de tensão para os mercados financeiros internacionais.

O agravamento da crise a partir do dia 2 de agosto fez com que as empresas “X” diminuíssem seu valor de mercado em mais 9,439 bilhões de reais. No ano, a queda chega a 35, 806 bilhões de reais.

EmpresaCódigoVar. (%) no anoVar. (%) desde 02/08
MMX MineraçãoMMXM3-42,92%-18,24%
OGX PetróleoOGXP3-47,25%-15,94%
LLX LogísticaLLXL3-32,77%-21,29%
MPX EnergiaMPXE3+26,20%-10,16%
OSXOSXB3-39,34%-22,89%
IbovespaIBOV-25,84%-10,32%

Em demonstração de que não está ligando para o pânico generalizado dos mercados, Eike anunciou, pelo Twitter, que concedeu um reajuste salarial de 8,5% para todos os funcionários do Grupo EBX. Não apenas isto, ele classificou a crise internacional como "marolinha" em entrevista ao jornal Valor Econômico, dizendo que está "vacinado" contra as intempéries do mercado de capitais. 

Empregos - O seu está em risco?

Crise: seu emprego está em risco?

Em época de crise, trabalhadores temem demissões; especialistas alertam sobre possíveis cortes na indústria e em multinacionais nos próximos meses

Infomoney
 
Os próximos meses prometem mudanças nada agradáveis aos profissionais brasileiros. Afinal, tal como em 2008, uma ameaça de crise financeira global já começa a causar especulações nos trabalhadores do País - estes temem a possibilidade de ter seus nomes mencionados em uma possível lista de cortes das empresas.
“Com a entrada de mais dólares no mercado, os investidores preferem esperar que o cenário fique mais claro para voltar a investir. Com isso, o mercado sofre uma retração e os empregos caem”, explica o sócio-fundador da Alliance Coaching, Silvio Celestino.

Tal desequilíbrio no mercado financeiro também costuma afetar as relações de trabalho, já que a contratação de mão de obra interna pode se mostrar um mau negócio para o empreendedor. “O emprego gera um custo alto para as empresas. Com a supervalorização do real frente ao dólar, algumas preferem contratar trabalhos fora, em países onde a mão de obra seja mais barata”, explica Celestino. “Este é o caso, por exemplo, de empresas que possuem unidades de call center”, completa.

Setores mais afetadosCaso a crise afete o Brasil, os trabalhadores mais prejudicados serão os da indústria da construção, automobilística, têxtil e de calçados. “Os profissionais que atuam nas multinacionais também poderão sofrer impactos com as mudanças de cenário que ocorrerão até novembro”, informa o diretor presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, Celso Grisi.

Para ele, a indústria automobilística já tem apresentado sinais do problema, com a queda no número de vendas de veículos e o alto número de profissionais em férias.

“O nível de contratações sofrerá uma forte redução em dois meses. Inicialmente as empresas oferecerão férias aos funcionários, depois, tentarão negociações de salários e ajustes de horas extras para, por último, optar pela demissão”, diz Grisi. “O governo precisará agir com vigor para que, ao invés da redução de emprego, tenhamos uma menor expansão da economia”, completa.

Trabalhadores de base sofrem maisOs trabalhadores que formam o núcleo operacional da empresa costumam ser os mais afetados em momentos de crise. E, apesar da avaliação não ter nada de racional, já que o correto seria cortar os profissionais com salários mais elevados, a atitude tem função estratégica, pois nestes momentos os altos executivos são importantes para gerenciar os negócios de uma empresa.

“Se as vendas diminuem, não se tem trânsito de mercadorias, então, a logística e o transporte são prejudicadas e, consecutivamente, os profissionais que atuam nestes segmentos. Além disso, com um menor fluxo de operações na empresa, menos computadores são utilizados e a área de infraestrutura em TI [Tecnologia da Informação] também é prejudicada”, explica Celestino.

Outros níveis que costumam ser afetados são os intermediários, sendo que os médios gerentes passam a acumular funções, responsabilizando-se, por exemplo, pelas atividades de marketing e vendas ou pelas áreas administrativa e financeira.

O que fazer?Para quem está desempregado, a hora de conseguir um emprego é agora, afinal, em pouco tempo pode ser que o mercado não esteja mais receptivo a contratações. Para quem já está trabalhando, no entanto, a recomendação é conter a ansiedade e não investir em um novo emprego, ao menos por enquanto.

“O profissional precisa ter calma e não colocar sua carreira em risco ou contrair dívidas neste período. O ideal é que aguarde até novembro, para ter uma dimensão da crise”, diz Celestino.

Ao cortar todo o endividamento e manter a liquidez, as chances de se preparar para um período mais severo e de escassez de recursos é mais favorável.

Já o presidente do Instituto Fractal recomenda que os trabalhadores iniciem alguma atividade paralela, que possa colaborar com a renda principal. “Quem possui um imóvel deve alugá-lo ou explorar o espaço como sede de um pequeno negócio”, aconselha.

Empresas - Limite de faturamento no Supersimples é de R$ 3,6 mi

Pequena empresa poderá faturar R$ 3,6 milhões ao ano

Governo fecha acordo com parlamentares para votar projeto que reajusta valores do Supersimples

Por Mariana Flores , Agência Sebrae
O teto para enquadramento no Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, sofrerá um reajuste de 50% em todas as faixas de faturamento. No caso das pequenas empresas, o valor passará de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, segundo anúncio feito na manhã desta terça-feira (9) pela presidente da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio do Planalto. O reajuste no caso dos empreendedores individuais será ainda maior: passará de R$ 36 mil para R$ 60 mil ao ano.

As medidas anunciadas pelo governo serão incorporadas ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 591, em trâmite no Congresso Nacional. Dilma anunciou também que em breve o governo vai lançar linhas de microcrédito para os empreendedores individuais e para as micro e pequenas empresas que serão ofertadas pelos bancos públicos e estarão voltados para o crédito produtivo.

"É muito importante quando o parlamento e o governo federal juntam esforços e realizam um projeto dessa importância", disse a presidente. "Para ser uma economia pujante e que inclui os brasileiros, precisamos gerar oportunidades e, entre as principais, está a oportunidade de empreender".

Com as mudanças anunciadas hoje, as alíquotas de tributos vão variar de 4%, no caso das microempresas, cujo teto de faturamento passa para R$ 210 mil – antes era R$ 180 mil -, a 11,61% para as pequenas, que poderão faturar agora até R$ 3,6 milhões ao ano.

Mais de 5,2 milhões de empreendedores serão beneficiados. Hoje são 3,9 milhões de micro e pequenas empresas beneficiadas pelo Simples Nacional e 1,4 milhão de empreendedores individuais. Mas a expectativa é que o número de optantes aumente bastante com a mudança de faixa.

"É muito importante a expansão da MPE porque ela ajuda a incrementar a concorrência do país. Ela estimula a concorrência", disse Mantega. "Essa ampliação vai no sentido de abranger um número maior de empresas que estarão abrigadas naquele que é o regime tributário mais moderno que temos no país, mais competitivo. E aqueles empreendedores que já estão no programa pagarão menos tributos", resumiu o ministro.

Para ampliar os limites, o governo federal abrirá mão de uma arrecadação fiscal da ordem de R$ 4,8 bilhões. Somando a renúncia fiscal dos estados e municípios, o valor pode chegar a um montante que vai variar de R$ 5,5 bilhões a R$ 6 bilhões, segundo cálculo apresentado pelo ministro Mantega. Além da ampliação do limite, o governo anunciou a possibilidade de as MPE dividirem em até 60 meses metade de seus débitos em tributos.

Agora que há o aval do governo para a elevação dos valores, a expectativa dos parlamentares é que o projeto seja aprovado com mais facilidade e entre em vigor a partir de 2012. "Essas medidas vão ser incorporadas ao PLP 591. Vamos trabalhar para aprovar o mais rapidamente possível essas medidas no Congresso Nacional", afirma o deputado federal Pepe Vargas (PT/RS), que coordena a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas. 

Empresas - Limite do empreendedor individual é de R$ 60 mil

Governo eleva para R$ 60 mil limite de faturamento para empreendedores individuais

Anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, no Palácio do Planalto

O governo federal vai ampliar de R$ 36 mil para R$ 60 mil o limite de faturamento do Empreendedor Individual, figura jurídica criada em julho de 2009 para incentivar a formalização de profissionais autônomos. A medida foi anunciada nesta terça-feira (9) pela presidente Dilma Rousseff, durante evento com parlamentares e empresários no Palácio do Planalto.

O governo também fechou acordo em torno do reajuste do faturamento das micro e pequenas empresas para adesão ao Simples Nacional, também conhecido como Supersimples.

As medidas anunciadas pelo governo serão incorporadas ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, em trâmite no Congresso Nacional. Dilma anunciou também que em breve o governo vai lançar linhas de microcrédito para os empreendedores individuais e para as micro e pequenas empresas que serão ofertadas pelos bancos públicos e estarão voltados para o crédito produtivo.

Mais de 5,2 milhões de empreendedores serão beneficiados. Hoje são 3,9 milhões de micro e pequenas empresas beneficiadas pelo Simples Nacional e 1,4 milhão de empreendedores individuais. Mas a expectativa é que o número de optantes aumente bastante com a mudança de faixa. 

11 de agosto - Dia do estudante


RH - Faça seus colegas sentirem saudade de você

Parece brincadeira!!! 
 
Homem morto trabalha por uma semana
(Notícia do New York Times)

Os Gerentes de uma Editora estão tentando descobrir, porque ninguém
   notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há  CINCO DIAS. George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como  Verificador de Texto numa firma de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um  ataque cardíaco no andar onde trabalhava (open space, sem divisórias)  com outros 23 funcionários.
Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao
 
sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o
questionou, porque ainda estava a trabalhar no fim de semana.. O seu
 
chefe, Elliot Wachiaski, disse:

'O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a
 
sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse
na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada.
   

Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.'

A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um
  ataque cardíaco.

SUGESTÃO:

De vez em quando acene para os seus colegas de trabalho.
Certifique-se de que eles estão vivos e mostre que você também está!

E MORAL DA HISTÓRIA:

Não trabalhe demais. Ninguém percebe, mesmo...
 

Mensagem do dia

Acredite nas pessoas...
Naquelas que possuem algo mais...
Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras divindades...
Digo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes...
Falo daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, tecendo elogios, que pedem desculpas com a simplicidade de uma criança...
Pessoas firmes...
Verdadeiras, transparentes, amigas, ingênuas...
Que com um sorriso, um beijos, um abraço, uma palavra te faz feliz...
Aquelas que erram...
Acertam...
Não tem vergonha de dizer não sei...
Aquelas que sonham...
Aquelas amigas...
Aquelas que passam pela vida deixando sua marca, saudades, aquelas que fazem à diferença...
Aquelas que vivem intensamente um grande amor...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Corrupção - Prisão de auditor e empresário - VALE A PENA LER

Justiça Federal condena empresário e auditor da Receita por corrupção.

O empresário mineiro Ricardo Rodrigues Nunes, sócio da Ricardo Eletro, uma das maiores redes varejistas do país, foi condenado em primeira instância a 3 anos e 4 meses de reclusão por corrupção ativa. Ele é acusado de ter pago propina a um auditor da Receita Federal do Brasil em São Paulo para que sua empresa não sofresse autuação fiscal. O auditor, Einar de Albuquerque Pismel Júnior, foi condenado a 4 anos de prisão e está preso desde setembro do ano passado. Da sentença da Justiça Federal ainda cabem recursos ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região e aos tribunais superiores.
A denúncia foi apresentada à Justiça em 5 de novembro de 2010 pelo Ministério Público Federal, que acusou Nunes e Albuquerque de terem cometido os delitos de corrupção ativa e corrupção passiva, respectivamente. No dia 13 de junho deste ano, o juiz Hélio Egydio Nogueira, da 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo, condenou ambos por crime de corrupção.
De acordo com a sentença do juiz da primeira instância, Nunes teria cometido o delito previsto no parágrafo único do artigo 333 do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa para quem “oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”. Já Albuquerque, segundo a sentença, teria cometido o delito previsto no parágrafo único do artigo 317 da lei, que prevê a mesma pena de reclusão para quem “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.
Ricardo Nunes já recorreu da sentença ao TRF e responde ao processo em liberdade. Einar de Albuquerque também já recorreu ao tribunal e sua defesa ainda tenta obter um habeas corpus para libertá-lo – ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal em 23 de setembro do ano passado com R$ 50 mil e US$ 4 mil em espécie ao sair da sede da Ricardo Eletro no bairro de Indianópolis, em São Paulo.
O advogado de Ricardo Nunes, o criminalista Nélio Machado, disse ao Valor que seu cliente vinha sendo pressionado a dar dinheiro para conseguir algo remoto, que não existia concretamente. “Não há um crime sem que haja um fato”, diz. “Para existir corrupção ativa é preciso ter a promessa de oferecimento de uma vantagem indevida, e não há prova de ato concreto.” Além disso, o criminalista cita outros argumentos para sustentar sua defesa de que, do ponto de vista jurídico, o episódio não teria consistência. “O processo descumpriu a regra constitucional do devido processo legal, pois não tivemos acesso a nenhuma investigação aberta contra o auditor, que seria o chefe de uma quadrilha que extorque empresários”, afirma. “Tenho absoluta confiança de que Ricardo é vítima de uma extorsão comum no país”, diz. Procurado pelo Valor, o advogado de Einar de Albuquerque, Carlos Eduardo de Oliveira Pereira, afirmou apenas que não se manifestaria em função da obrigação ética de sigilo que tem com seu cliente e que o processo está em segredo de justiça.
O processo aberto pelo Ministério Público Federal contra Ricardo Nunes e Einar de Albuquerque tramita em segredo de justiça na primeira instância da Justiça Federal em São Paulo, o que permite que seja consultado apenas pelos réus e seus advogados. No entanto, o Valor teve acesso aos autos de dois habeas corpus impetrados pela defesa de Albuquerque no TRF da 3ª Região. Esses recursos, que não correm em segredo de justiça – ou seja, estão disponíveis ao público e foram consultados pela reportagem no balcão de atendimento da subsecretaria da segunda turma do tribunal – contêm informações sobre o processo que corre na primeira instância e a sentença completa do juiz Hélio Egydio Nogueira, que condenou Nunes e Albuquerque. Outros quatro habeas corpus impetrados pela defesa de ambos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) também contêm informações sobre o processo e suas decisões estão disponíveis para consulta pública nas páginas dos tribunais na internet.
O empresário Ricardo Nunes abriu sua primeira loja, de apenas 20 metros quadrados, em 1989. Hoje tem 260 filiais da Ricardo Eletro em nove Estados do país. Desde 2007 a rede, atualmente auditada pela Price, estuda abrir seu capital e vem se preparando para isso. No ano passado, a empresa uniu-se à rede baiana Insinuante e ambas formaram a Máquina de Vendas. Após duas novas fusões – com a mato-grossense City Lar e a pernambucana Eletro Shopping -, a Máquina se tornou a segunda maior rede de varejo do país, atrás apenas do Grupo Pão de Açúcar.
De acordo com a sentença da Justiça Federal, de 34 páginas, a Ricardo Eletro, pelo seu porte, é considerada um contribuinte sujeito a acompanhamento diferenciado pela Receita Federal. Após detectar indícios de irregularidades nas informações prestadas pela empresa ao fisco em 2004 – o valor gasto com a compra de mercadorias para revenda teria sido superior à receita declarada pela empresa no mesmo ano -, a Receita Federal programou uma fiscalização relativa a tributos federais na companhia. O mandado de fiscalização foi emitido em dezembro de 2007 a um auditor da equipe coordenada por Einar de Albuquerque.
Ainda conforme a sentença da Justiça Federal, durante a fiscalização, a superintendência da Receita em Belo Horizonte teria recebido uma denúncia anônima que relatava sonegação de tributos pela Ricardo Eletro por meio da contabilização das vendas superiores a R$ 400,00 pelo custo de aquisição das mercadorias. A denúncia foi encaminhada em junho de 2008 a Albuquerque, que, segundo o texto da decisão, “quedou inerte”. De acordo com o juiz Hélio Egydio Nogueira, a ação fiscal em relação ao conteúdo da denúncia anônima não prosperou porque Einar de Albuquerque teria feito um acordo com Ricardo Nunes.
Albuquerque e outros auditores fiscais lotados em São Paulo já vinham sendo investigados pela corregedoria-geral da Receita Federal diante de indícios de que seu patrimônio seria incompatível com seus salários. No caso de Albuquerque, a sentença do juiz afirma que ele teria omitido bens nas declarações de Imposto de Renda e que ele e sua esposa teriam adquirido diversos imóveis entre junho de 2007 e janeiro de 2010 por valores maiores do que os declarados ao fisco. Além disso, a movimentação financeira do auditor fiscal seria “inconciliável com a renda declarada”, segundo a decisão.
Diante disso, a Justiça autorizou a interceptação telefônica de Albuquerque. De acordo com a sentença, em 14 de setembro a escuta identificou o primeiro contato entre Nunes e o auditor. Após diversas ligações, ambos teriam combinado a entrega de “documentos” na sede da Ricardo Eletro em Indianópolis. Com a informação em mãos, a Polícia Federal prendeu Albuquerque em flagrante portando os valores em espécie. Conforme a sentença, em uma busca e apreensão na casa do auditor a polícia encontrou ainda R$ 109 mil, US$ 47.600 e € $ 110 mil, além de uma máquina de contar dinheiro. Procurada pelo Valor, a Receita Federal não se manifestou até o fechamento desta edição.

Tirinhas - Edibardo


Lição de vida - Não reclame de coisas tão pequenas


Automóveis - Ford relança F150

Ford Harley-Davidson F-150 2012 é a décima edição da picape F-150 voltada aos fãs da marca americana de motos; preço ainda não está definido, mas deve beirar os US$ 49 mil.


Corrupção - Ministério do Turismo

PF prende 35 pessoas acusadas de fraudes no Ministério do Turismo

Entre os envolvidos está o número dois da pasta, o secretário-executivo Frederico Costa

O diretor-executivo da Polícia Federal (PF), Paulo de Tarso Teixeira, disse que 35 pessoas foram presas e R$ 610 mil foram apreendidos na Operação Voucher, deflagrada ontem e que investiga desvios de dinheiro no Ministério do Turismo.

Segundo o delegado, o secretário-executivo da pasta, Frederico Costa, o ex-secretário-executivo Mário Moysés e o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, foram presos preventivamente, ou seja, para evitar a eliminação de provas e com prazo maior de detenção.

“Para que a Justiça decrete a prisão preventiva, as provas têm que ser mais robustas do que as prisões temporárias”, disse o delegado. Por determinação da Justiça Federal, todos que foram presos preventivamente serão encaminhados a Macapá (AP), onde a investigação está centralizada.


A investigação da PF começou em abril deste ano. No total, a Justiça expediu 38 mandados de prisão - 19 temporárias e 19 preventivas - mas 35 foram detidos por enquanto. Em Brasília, dez pessoas foram presas preventivamente, enquanto sete estão detidas temporariamente e deverão ser soltas após prestarem depoimentos.

De acordo com a investigação - que deve ser finalizada entre duas semanas e um mês - o convênio suspeito totaliza R$ 4,45 milhões do ministério, em acordo com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), no Amapá.
“O dinheiro era repassado pelo ministério ao Ibrasi, que usava empresas do grupo ou fictícias. A partir desses repasses, os treinamentos não eram executados”, disse o delegado. Os policiais suspeitam que pelo menos dois terços deste valor tenham sido desviados.

Na casa do diretor do Ibrasi, em São Paulo, foram apreendidos R$ 610 mil - um dos objetivos da operação era justamente buscar dinheiro vivo.

Questionado se a presidência da República sabia da investigação, o diretor da PF afirmou que as informações só foram repassadas após a deflagração da operação.

Aliados reclamam de abuso

Líderes da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados reclamaram ontem de abuso de poder do Judiciário no caso das prisões no Ministério do Turismo. No total, 35 pessoas foram presas.
Para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), uma pessoa que está há dois meses no ministério, como Colbert Martins, não pode ser presa sem nenhum tipo de explicação por convênios firmados em 2009. “Acho que houve abuso de poder do Judiciário e do Ministério Público”, afirmou o petista.

Dilma desconhecia a ação, diz Ideli

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), disse ontem que a preside
nte Dilma Rousseff (PT) não tinha conhecimento da realização da Operação Voucher, da Polícia Federal, que resultou na prisão de 35 pessoas ligadas ao Ministério do Turismo. “Nós todos fomos surpreendidos. Eu não tive informação anterior e não tenho nenhuma notícia de que alguém tenha tido informação anterior.”
Ideli disse esperar que a operação tenha sido realizada “dentro da legalidade”, sem abusos.

Oposição articula CPI e aciona PGR

Diante de mais um escândalo de corrupção no governo Dilma Rousseff (PT), desta vez no Ministério do Turismo, a oposição iniciou ontem um movimento para coletar assinaturas em favor de uma CPI da corrupção para investigar as denúncias em diversos órgãos. Segundo o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (DEM-BA), a nova tentativa poderá ser de uma investigação mista ou só no Senado. Além da CPI, a Procuradoria-Geral da República (PGR)  será acionada para investigar o caso do Turismo.

PMDB divide responsabilidade com o PT

O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse ontem que o partido não pode ser responsabilizado pelas fraudes levantadas pela PF no Ministério do Turismo. Raupp afirmou queo partido assumiu a pasta há seis meses e a PF deve estar investigando o esquema de corrupção no ministério há pelo menos um ano. “A operação deve ter começado há muito tempo. Pega pessoas ainda do exercício anterior, ex-dirigentes. Atinge PT, PTB, PMDB. Tem gente do PT lá também”, afirmou.
Antes de o ministro peemedebista Pedro Novais (Turismo) assumir o cargo, a pasta era ocupada pelo ex-ministro Luiz Barretto - que foi secretário na gestão de Marta Suplicy. Barreto assumiu após a saída da petista. Antes de Marta, a pasta também foi ocupada por Walfrido Mares Guia, indicado pelo PTB.

Tributação - Super Simples

União ajusta alíquotas para empresas do Super Simples


Mudanças vão resultar em renúncia fiscal de R$ 4,8 bilhões por ano

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o governo propôs para o Super Simples mudança de alíquota na cobrança dos impostos por faixa de faturamento após o aumento do teto de enquadramento no programa, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. Com isso, uma empresa com faturamento de R$ 2,4 milhões, que antes pagava imposto de 11,61%, terá a alíquota reduzida para 10,23%.

Barbosa disse que não se trata de uma redução das alíquotas, mas de ajuste das tabelas. A correção das tabelas do Super Simples foi acertada com a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas e ainda precisa passar pelo Congresso Nacional, como alteração na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. “Na prática, pode significar desoneração, com redução da alíquota, dependendo da faixa em que (a empresa) se enquadra. As alíquotas continuam as mesmas.”

Com a correção do teto de faturamento das empresas beneficiadas pelo Simples Nacional, os empreendedores vão poder faturar mais e continuar dentro do programa de pagamento simplificado de tributos. O aumento do limite de renda bruta anual em 50%, para fins de enquadramento no sistema simplificado de tributação, pode resultar na adesão de até 30 mil novas empresas, de acordo com o secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago.

Além disso, o acordo vai beneficiar as micro e pequenas empresas exportadoras. “É uma medida importante a isenção para exportações. Algumas empresas do Simples, quando vão exportar, (o faturamento) pode colocá-las facilmente fora do Simples”, disse Barbosa. Os embarques externos das empresas que somarem até R$ 3,6 milhões vão poder ser somados aos vendidos no mercado interno, sem serem excluídos do programa.

As mudanças vão resultar em renúncia fiscal de R$ 4,8 bilhões por ano. Desse valor, um total de R$ 4,4 bilhões é referente à correção do limite de faturamento das micro e pequenas empresas. O restante é equivalente ao aumento de 67% do limite da receita bruta anual do microempreendedor individual (MEI), que passou de R$ 36 mil para R$ 60 mil.

Barbosa ressaltou que a inclusão de novos setores no programa Super Simples não foi cogitada no momento. “Temos espaço para desoneração limitada, colocamos claramente isso aos parlamentares ao longo da discussão. Incluir outros setores significaria ampliar substancialmente a desoneração e limitaria o valor do reajuste”, explicou.

O programa não contempla profissionais liberais, corretores de seguro, profissionais que trabalham com representação comercial, além de bancos, cadeia produtiva de energia elétrica, importação e fabricação de automóveis, importação de combustíveis, produção e venda no atacado de bebidas alcóolicas, cigarros e armas de fogo, dentre outros.

Vai sair de linha em 2019

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