sábado, 8 de outubro de 2011

Dalai Lama: a hipocrisia e a mentira se tornaram parte da China

Dalai Lama falou por videofone depois que problemas com seu visto o impediram de comparecer às celebrações de aniversário do arcebispo Desmond Tutu. Foto: AFP
Dalai Lama falou por videofone depois que problemas com seu visto o impediram de comparecer às celebrações de aniversário do arcebispo Desmond Tutu
Foto: AFP
 
A China está fundamentada em mentiras e seus governantes são hipócritas, disse o Dalai Lama no sábado, falando por videofone depois que problemas com seu visto o impediram de comparecer às celebrações de aniversário do arcebispo Desmond Tutu, na África do Sul.

"Alguns membros do governo chinês descrevem-me como um demônio," disse sob aplausos o líder espiritual tibetano, colocando seus dedos indicadores de cada lado da cabeça para imitar chifres de um diabo. "Na realidade, para o sistema totalitário comunista a hipocrisia (e) as mentiras infelizmente se tornaram parte de suas vidas." Ele disse que o governo chinês "não fica à vontade" com pessoas que dizem a verdade, acrescentando que as pessoas honestas vivem mais e que quer participar do futuro aniversário de 90 anos de Tutu.

"Na ocasião, não se esqueça de me enviar um convite, então poderemos testar o seu governo," disse a Tutu em uma aparente referência à situação de seu visto com as autoridades sul-africanas. O fato de o governo não ter permitido que o Dalai Lama entrasse no país tem sido considerado como uma concessão às pressões da China, maior parceiro comercial da África do Sul. Na semana passada, a China se comprometeu a investir US$ 2,5 bilhões na maior economia da África.

Tutu, que tem 80 anos, se aposentou há um ano da maioria de suas funções públicas, mas se mantém como uma figura proeminente e ainda é visto como uma voz de integridade.

Um indiano será o homem mais rico do mundo em 2014, diz Forbes

Conhecido como "o rei das commodities", Mukesh Ambani terá fortuna catapultada de US$ 27 bilhões para US$ 62 bilhões em 2014, estima a revista

 
Getty Images
4º Mukesh Ambani
Mukesh Ambani, o sucessor de Carlos Slim no futuro

São Paulo - O megabilionário mexicano Carlos Slim pode ter conquistado a façanha de chegar ao topo do ranking dos mais ricos do mundo duas vezes consecutivas, em 2010 e 2011, mas isso não deve se repetir muitas vezes.
 
Quem diz é a revista Forbes, que publicou nesta semana uma reportagem apontando o empresário indiano Mukesh Ambani como o homem mais rico de 2014. Seria o segundo executivo de um país emergente a ocupar a posição. 

O nome de Ambani pode não ser tão sonoro quanto o de Slim, mas ele já tem seu quinhão no rol dos grandes homens de negócios globais. Conhecido como "o rei das commodities", segundo a reportagem sua fortuna seria catapultada de US$ 27 bilhões em 2011 para US$ 62 em 2014, superando Slim, cujo patrimônio atual é de US$ 53,5 bilhões.

A fortuna de Ambani veio do seu trabalho na empresa herdada do pai – e repartida com o irmão. Ele  é o presidente do conglomerado mais valioso da Índia, o Reliance Industries.

O cenário pintado para Slim não é de grande consolo: o empresário deve amargar com o futuro do México. "Slim será gravemente atingido pelo caos financeiro e político do país", diz a reportagem.

O especial chamado "News from the Future" traz projeções o futuro até 2020 em diversas áreas, como política, economia, sociedade e saúde.

As 10 principais notícias de negócios da semana

Eike Batista adiou novamente a data de início de produção de petróleo, mas apresentou um comprador para o produto e uma nova empresa para o mercado, a Six

 
Divulgação/BM&FBovespa
Eike Batista, presidente da EBX, durante o 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais realizado em Campos do Jordão
Eike Batista: a OGX, petrolífera do grupo X, assinou seu primeiro contrato de venda de petróleo

São Paulo - Nessa semana o empresário Eike Batista anunciou uma nova data para o início da produção de petróleo. Apesar de ter adiado mais uma vez, a OGX, a petrolífera do grupo X, apresentou seu primeiro cliente, a Shell. Eike também apresentou uma nova empresa ao mercado, a Six.
 
Abilio Diniz também teve uma semana agitada. O grupo Pão de Açúcar lançou o primeiro prédio do seu braço imobiliário. O sócio Casino aumentou sua participação na rede. 

No mundo da moda, as empresas seguem com movimentos de consolidação. A grife carioca Osklen está em busca de parceiros. A Bobstore, por sua vez, foi comprada pela Inbrands, dona da Ellus.

Veja as principais notícias dessa semana:
1) Petróleo de Eike Batista será produzido até dezembro, afirma diretor da OSX
O presidente da OSX, Luiz Eduardo Carneiro, afirmou nesta quarta-feira que a OGX, petrolífera de Eike, vai produzir o primeiro óleo pela primeira vez em novembro ou dezembro. Nessa semana, chegou ao Rio de Janeiro vindo de Cingapura o navio FPSO OSX-1, a primeira unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás. No mesmo dia, a OGX apresentará as estimativas de produção da plataforma.

2)  OGX assina com Shell seu primeiro contrato de venda de petróleo
A OGX, petrolífera do grupo X, assinou seu primeiro contrato de venda de petróleo. O acordo foi fechado com a Shell e prevê a venda de 1,2 milhão de barris, dividido em dois lotes de 600.000 barris. O óleo será fornecido pelo campo de Waimea, na Bacia de Campos, e será extraído pelo navio-plataforma que o Grupo EBX recebeu nesta quinta-feira.

O Grupo EBX anunciou nessa semana a criação de uma nova empresa: a SIX Soluções Inteligentes. A empresa vai atuar na área de automação industrial. A base da nova companhia é a aquisição da AC Engenharia. Segundo comunicado à imprensa, o Grupo EBX deterá 70% da nova empresa. O fundador da AC Engenharia, Alexandre Caldas, permanecerá com 30% da SIX e será o CEO. Essa é a 14ª empresa do grupo de Eike.

A Inbrands, dona das marcas Ellus e Alexandre Herchcovitch, anunciou, nesta sexta-feira, a compra de mais uma bandeira: a Bobstore, que somará a seu portfólio mais 57 lojas. A grife carioca Osklen, por sua vez, procura parceiros. Nessa semana circulou a informação de que a empresa estuda a possibilidade de parceria com três grupos, sendo um europeu, um americano e um brasileiro. Um desses grupos seria a Alpargatas, dona da Havaianas.

5) Pão de Açúcar quer lucrar com prédios - e não é só com os dos supermercados
O Grupo Pão de Açúcar lança nesta semana, em São Paulo, o Thera Faria Lima, seu primeiro empreendimento imobiliário em parceria com uma incorporadora, a Cyrela. Através de parcerias com construtoras, o braço imobiliário da empresa, o GPA M&P, vai construir edifícios junto a supermercados do grupo. O Pão de Açúcar calcula que hoje tenha um potencial imobiliário de 1 milhão de metros quadrados – em terrenos que já possuem seus supermercados.

O sócio francês do Grupo Pão de Açúcar, o Casino, através da matriz Rallye, anunciou ter elevado a 48,1% sua participação no capital do grupo brasileiro CBD Pão de Açúcar (GPA) com a aquisição novas ações preferenciais (sem direito a voto). No final de semana, a revista Veja publicou na coluna Radar que o empresário Abilio Diniz apresentou oficialmente uma proposta de divórcio ao grupo francês.

O banco Itaú estaria negociando a compra de pelo menos uma parte das operações do HSBC no Brasil. Procurados, tanto Itaú quanto HSBC negaram que a negociação esteja em curso, mas a informação foi confirmada a EXAME.com por três fontes de dentro dos bancos na manhã de sexta-feira. O desenho da operação ainda não está claro, mas o mais provável é que o negócio envolva a parte de varejo do HSBC.

 A Brasil Foods comprou uma participação nas argentinas Avex e Dánica por 150 milhões de dólares. O valor inclui também os investimentos para ampliar a capacidade das duas empresas. A empresa está aproveitando as oportunidades de aquisição do exterior – ela tem pouco espaço para aquisições no Brasil, devido às restrições impostas pelo Cade para aprovar sua criação.

 9) Steve Jobs multiplicou por 100 o valor da Apple desde 1996
Nessa quarta-feira, o cofundador da Apple, Steve Jobs, faleceu. Ele deixou uma empresa cujo valor é 113 vezes maior do que quando ele a assumiu, em 1996 (Jobs ficou os dez anos anteriores afastado da Apple por desentendimentos internos). Durante os anos de 1985 e 1996, Jobs esteve desconectado dos negócios da Apple e se dedicou a projetos pessoais que deram certo, como a criação da NeXT.

A montadora chinesa JAC Motors anunciou planos de construção de uma fábrica na Bahia em 2014, com capacidade de produzir 100.000 unidades e com  900 milhões de reais de investimentos.

Indústria Alpargatas vai deixar de desenvolver calçados no Rio Grande do Sul

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa será transferido para a Paraíba

Álisson Coelho | alisson.coelho@zerohora.com.br
A Alpargatas não desenvolverá mais calçados no Estado. Na sexta-feira à tarde, foi anunciada a transferência do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa de São Leopoldo, no Vale do Sinos, para a Paraíba.

Indústrias como Paquetá e Azaleia retiraram a produção de calçados do Rio Grande do Sul, mas mantiveram o setor de desenvolvimento no Estado. A justificativa sempre foi a qualidade da mão de obra oferecida nos vales do Sinos e do Paranhana.

Agora, a Alpargatas opta por levar parte desses profissionais para suas fábricas nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, fechando a unidade gaúcha.

— Dos 60 funcionários, cerca de 30 estão indo trabalhar em unidades nossas de São Paulo e da Paraíba — diz Fernando Beer, diretor de artigos esportivos da empresa.

Oktoberfest de Santa Cruz oferece atrações para toda a família a partir deste sábado

Festa promete muita cultura e diversão para os visitantes de todas as idades

Luane Magalhães | luane.magalhaes@gruporbs.com.br

Danças típicas alemãs chamam atenção do público, incluindo apresentações de adultos e de crianças - Photus Estudio / Divulgação
Danças típicas alemãs chamam atenção do público, incluindo apresentações de adultos e de crianças
Foto:Photus Estudio / Divulgação

A Oktoberfest de Santa Cruz abre seu primeiro final de semana de festa com muitas atividades para os visitantes.

Além do chope gelado, das delícias da culinária alemã e os bailes nos lonões, quem visitar a festa vai encontrar muita cultura e diversão para todas as idades.

Os adultos já começam a festa cedo no centro da cidade. Na manhã deste sábado, o Bierwagen (carro da cerveja) passeia pelas ruas do centro da cidade distribuindo chope e convidando para a Festa da Alegria.

Mas a Oktoberfest também é lugar para aprender a língua alemã. Todos os dias, incluindo os fins de semana, os visistantes podem participar de aulas gratuitas de alemão no Espaço Cultural.

Para os que gostam de culinária típica, mais do que degustar é possível aprender a fazer alguns pratos. Todas as tardes, o Espaço Cultural oferece a Escola de Culinária Alemãs.

E para a criançada, há o Kinder Platz, espaço com brinquedos infláveis. Outra dica são os contos infantis.

Programe-se

27ª Oktoberfest e Feirasul

Período:
até 16 de outubro

Onde: Parque da Oktoberfest (Rua Galvão Costa, 715) – Santa Cruz do Sul

Shows nacionais: Restart, Michel Teló, Exaltasamba e Charlie Brown Jr.

Ingressos: Sábado, o valor é de R$ 14. No domingo, são R$ 10 para o parque e para o show da banda Restart variam entre R$ 50 (geral) e R$ 80 (Front Vip). Pessoas vestidas com trajes típicos não pagam entrada. Meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos

Frase do dia

"O sucesso é a única sentença justa para o certo e o errado."
Adolf Hitler

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Trabalho prestado duas vezes na semana pode caracterizar vínculo de emprego

Além disso, a testemunha ouvida a pedido do próprio reclamado deixou claro que o reclamante prestava serviços toda semana, de dois a três dias.



No recurso julgado pelo 6ª Turma do TRT-MG, o reclamado pretendia convencer os julgadores de que o reclamante prestava serviços à empresa apenas de forma eventual, não existindo, portanto, a relação de emprego reconhecida na sentença. No entanto, a Turma não lhe deu razão. Isso porque, na apuração da eventualidade, deve ser levado em conta não apenas a periodicidade do trabalho, mas, também, e, principalmente, se essa prestação de serviços atende aos fins normais da empresa, ainda que realizada em curtos espaços de tempo.

Segundo esclareceu o juiz convocado Flávio Vilson da Silva Barbosa, o reclamado admitiu, em seu depoimento, que explora um laticínio e o reclamante trabalhava lavando e pesando queijo e, ainda, carregando o caminhão para viajar. Para o relator, não há dúvida de que o trabalho do autor se dava nos fins normais do estabelecimento. Além disso, a testemunha ouvida a pedido do próprio reclamado deixou claro que o reclamante prestava serviços toda semana, de dois a três dias. Ou seja, o trabalho dele era não eventual.

Embora essa mesma testemunha tenha declarado que o reclamante não trabalhava entre abril e junho, na visão do juiz convocado, isso não caracteriza a eventualidade, pois esta pausa ocorria na entressafra, quando o trabalhador ficava aguardando a normalização da produção. Ele permanecia à disposição do empregador, aguardando ordens e, por isso, esse período é considerado de efetivo serviço, na forma prevista no artigo 4º da CLT.

Com esses fundamentos, o relator manteve o vínculo de emprego reconhecido na decisão de 1º Grau.

( 0000119-90.2011.5.03.0090 RO )

Fonte: TRT-MG

Entrega do Dacon dos meses de abril a agosto deve ser efetuada até 31/10

Instrução Normativa 1.194, de 15/9


De acordo com a Instrução Normativa 1.194, de 15/9, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, submetidas à apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes cumulativo e não cumulativo, inclusive aquelas que apuram a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários, devem apresentar o Dacon com informações relativas a aos meses de abril a agosto de 2011, até o dia 31/10.


Em virtude da alteração na tributação de bebidas frias, os demonstrativos referentes aos meses de março e abril/2011, já entregues, que contenham informações relativas aos produtos que sofreram alteração de alíquota, deverão ser retificados por meio da versão Dacon Mensal-Semestral 2.5, aprovada pela Instrução Normativa 1.194 RFB/2011.


Se o declarante apresentar o Dacon em atraso ou deixar de apresentá-lo ficará sujeito à multa de 2%, ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante da Cofins, ou, na sua falta, da Contribuição para o PIS/Pasep informada, limitada a 20%, reduzida à metade se apresentado antes de qualquer procedimento de ofício. A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00, ou, R$ 200,00, no caso de pessoa jurídica inativa.

Empresa é condenada por deixar de fornecer contracheque a trabalhador

O trabalhador alegou que não recebia holerites da empregadora e, por isso, a comprovação de renda na condição de consumidor, seja em estabelecimentos bancários ou comerciais, era dificultada.



Um ex-empregado da Viação Transmoreira Ltda. vai receber indenização por danos morais, em razão dos constrangimentos sofridos, quando, no dia a dia, lhe era exigido apresentar comprovação de renda e ele não tinha como fazer isso, porque a empresa não fornecia os contracheques mensais. O processo foi julgado pelo juiz titular Marcelo Moura Ferreira, na 3a Vara do Trabalho de Contagem, que deferiu a reparação, por entender que a conduta da reclamada vai muito além do simples descumprimento de uma obrigação contratual, atingindo as relações privadas do trabalhador, principalmente as de consumo.

O trabalhador alegou que não recebia holerites da empregadora e, por isso, a comprovação de renda na condição de consumidor, seja em estabelecimentos bancários ou comerciais, era dificultada. A empresa não negou o fato, mas defendeu-se dizendo que efetuava o crédito do empregado diretamente em sua conta salário e, por essa razão, não precisava fornecer o recibo salarial. No entanto, em audiência, entregou ao reclamante os holerites pedidos, pretendendo encerrar a discussão.

Mas essa postura da empresa, na visão do magistrado, não modifica o dano que já ocorreu, e por inúmeras vezes. Segundo o julgador, a função dos recibos salariais não é apenas proporcionar meios para que o empregado confira os valores pagos. Esses documentos visam também, e principalmente, facilitar a vida do trabalhador em suas relações de trato pessoal. Até porque, hoje em dia, a aquisição de bens, em quase 100% dos casos, só pode ser feita mesmo por meio do crediário. E a abertura do crediário depende da comprovação de renda, que se faz com a exibição dos recibos de salário.

"O empregado, nesta situação, é vítima do patrão dentro e fora da empresa, sobretudo fora dos portões desta, sujeitando-se, em razão da incúria daquele, a toda sorte de humilhações", enfatizou o juiz sentenciante. Basta imaginar a situação do empregado que, estando em uma loja ou banco, próximo a estranhos e tratando com estranhos, decide comprar e, ao ser perguntado pelo contracheque, para comprovar o ganho mensal, diz que não tem. "É quando o lojista ou o banqueiro, por um preposto seu, nem sempre preparado para lidar com este tipo de situação, lhe diz, sem hesitação, um categórico e sonoro Não".

Com esse entendimento, o juiz condenou a empresa ao pagamento de indenização por danos morais. A reclamada recorreu da decisão e aguarda o julgamento do recurso pelo Tribunal.

( 0001397-12.2011.5.03.0031 RO )
Fonte: TRT-MG

Aposentadoria pelo INSS vale a pena

Para muitos profissionais liberais, que pagam eles próprios a contribuição ao INSS, a pergunta é: vale a pena pagar o INSS pelo teto?



Embora muito criticada, a aposentadoria pelo INSS vale a pena. Essa é a conclusão de Marcelo Maron, diretor financeiro do Grupo Par, consultor em finanças pessoais e professor da UniEuro, de Brasília. Segundo Maron, as pessoas têm muitas dúvidas sobre a aposentadoria do INSS e é fato que a instituição ainda não conseguiu desenvolver um atendimento que esclareça essas dúvidas de modo eficaz:

“Há poucos servidores realmente informados e que têm a paciência que esse tipo de atendimento exige. É muito comum que uma pessoa saia com mais dúvidas do que quando entrou de uma agência do INSS”, assinala Maron. 

No entanto, explica Maron, os reajustes pagos entre 1995 e 2010 aos aposentados que ganham mais do que um salário mínimo somaram 311,48%, um índice ligeiramente inferior ao aumento do custo de vida medido pelo IGPM-FGV, que, no mesmo período, registrou alta de 318,69%:

“A despeito da política de reajuste das aposentadorias que recebem acima do salário mínimo ser muito criticada, o que notamos nos últimos 15 anos é que ela preservou o poder de compra desses beneficiários. Claro que para a classe média houve perda, uma vez que vários dos custos das pessoas nessa faixa de renda subiram bem mais, como empregados domésticos e alimentação fora de casa, por exemplo”, explica.
Segundo Maron, muitas pessoas nessa faixa de renda têm a sensação de perda de poder aquisitivo da aposentadoria em função da comparação com o salário mínimo. Algumas ganhavam três salários mínimos e hoje ganham menos do que isso. Mas isso se deve, em grande parte, ao fato de que o valor do salário mínimo tem crescido mais: 

“Falando em salário mínimo, ele foi reajustado, de 1995 a 2010, em 445%, bem superior aos índices de inflação e também mais elevado que os reajustes concedidos às aposentadorias maiores. Sendo assim, a tendência das aposentadorias, ao longo dos anos, é de que elas representem um número cada vez menor de salários mínimos, até que cheguem a ser, efetivamente, apenas um salário mínimo”, explica.

Para muitos profissionais liberais, que pagam eles próprios a contribuição ao INSS, a pergunta é: vale a pena pagar o INSS pelo teto? Enquanto o assalariado não tem como escolher, para os autônomos, assinala Maron, a resposta é: “vale a pena sim”. 

“Se os aposentados ganham cada vez menos salários mínimos, isto só acontece porque o valor do mínimo está tendo aumentos reais, maiores que a inflação. Portanto, não é a aposentadoria que está diminuindo, mas o mínimo que está ficando maior. E também, há de se considerar que isto leva anos para ocorrer, no caso de uma economia com inflação controlada. Por pior que seja, o INSS ainda vale a pena”, assinala.

De acordo com o consultor, há outra situação que é preciso considerar nessa questão: a necessidade eventual de um auxílio doença ou uma aposentadoria por invalidez. Nesse caso, o tempo de contribuição não conta, desde que tenha sido de um mínimo de 12 meses. 

“Ninguém está livre das intempéries e a prevenção é o melhor remédio”, alerta. 
Por último, Maron assinala que o teto do INSS é de aproximadamente R$ 3.700,00, ou seja, ninguém ganha mais que isso. Assim, caso este valor seja insuficiente para a manutenção dos compromissos que a pessoa assumiu ao longo da vida, as pessoas não podem se limitar ao INSS:

“A previdência privada é uma excelente alternativa como garantia de renda complementar. Além disso, a formação de algum patrimônio que possa se transformar em renda no futuro, como por exemplo o aluguel de imóveis próprios, pode ser muito importante. Dinheiro aplicado no mercado financeiro, dividendos de ações e outros tipos de aplicações podem ser de um valor inestimável para assegurar uma boa qualidade de vida no futuro”, conclui.

Fonte: Revista Incorporativa

Senado aprova projeto de lei que trata de mudanças no Supersimples

O texto também aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil o limite de faturamento do microempreendedor individual.

Mariana Jungmann



Os senadores aprovaram na noite de hoje (5) o projeto de lei que trata das alterações no Simples Nacional, ampliando a base de micro e pequenas empresas que podem aderir ao programa simplificado de tributação.

O projeto, que aguardava em regime de urgência para ser votado no plenário do Senado, reajusta em 50% os limites de faturamento anual das micro e pequenas empresas, elevando de R$ 240 mil para R$ 360 mil o ganho da microempresa e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões o da pequena empresa. O texto também aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil o limite de faturamento do microempreendedor individual.

O texto já havia passado pela Comissões de Assuntos Econômicos do Senado, onde recebeu parecer favorável e teve todas as emendas de mérito rejeitadas. No plenário, da mesma forma, o relator, senador José Pimentel (PT-CE), rejeitou todas as sugestões de mudanças e recomendou a aprovação do texto conforme enviado pela Câmara dos Deputados. Com isso, o projeto segue para sanção presidencial.
Fonte: Agência Brasil

Pepsico afirma que houve falha no caso Toddynho

De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, a falha no envasamento aconteceu apenas em 80 unidades do achocolatado

Toddyinho/Divulgação
Toddyinho

São Paulo - Após 29 notificações de pessoas registradas até a última terça-feira, relatando problemas como irritações e lesões da mucosa da boca depois de ingestão do achocolatado Toddynho, em Porto Alegre e região metropolitana da capital do Rio Grande do Sul, a fabricante do produto, a Pepsico, admitiu existir falha no envasamento.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, a falha no envasamento aconteceu apenas em 80 unidades do achocolatado, produzido na unidade de Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com a assessoria, o problema ocorreu nas unidades de 200ml do achocolatado do lote com numeração de L4 32 05:30 a 06:30, todos com validade de 19/02/2012.

Já a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul afirma que alguns dos consumidores que notificaram seus casos informaram terem consumido produtos de outros lotes, que ainda não foram analisados, e orienta quem tem o achocolatado em casa a aguardar que a investigação indique quais os lotes adequados e inadequados ao consumo.

Os casos ocorreram nas cidades de Porto Alegre, com nove, e Gravataí, na região metropolitana da capital gaúcha, com seis. As outras 14 notificações foram feitas em dez municípios de diversas regiões do Estado.

Um dos laudos analisados pelo Laboratório Central (Lacen) divulgado hoje mostra que em um dos lotes, entre os 13 recolhidos, o pH do produto era de 13,3, alcalino, equivalente ao de produtos de limpeza como soda cáustica e água sanitária, e considerado muito alto para alimentos, que tem valores próximos a 7.
Solange Spigliatti

Presidente da Libéria e mais duas ativistas ganham Nobel da Paz

A líder Ellen Johnson-Sirleaf e as ativistas liberiana Leymah Gbowee e iemenita Tawakul Karman. A presidente da Libéria tem o apelido de "Dama de Ferro" em seu país

 
Alex Wong/Getty Images
A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf
Ellen Johnson-Sirleaf tomou posse em 16 de janeiro de 2006, convertendo-se na primeira mulher chefe de Estado tanto na Libéria como no continente africano

Oslo/Nairóbi - A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, e as ativistas liberiana Leymah Gbowee e iemenita Tawakul Karman ganharam o Prêmio Nobel da Paz 2011, informou nesta sexta-feira o Comitê Nobel da Noruega. Ellen Johnson-Sirleaf, nomeada nesta sexta-feira Prêmio Nobel da Paz, é presidente da Libéria desde 2006, quando se tornou a primeira mulher chefe de Estado na África.
 
Também é conhecida por ter contribuído para o fim do conflito armado na Libéria e a queda do anterior presidente, Charles Taylor, julgado por um tribunal internacional por crimes contra a Humanidade.

Apelidada em seu país de "Dama de Ferro", Ellen, de 72 anos e mãe de quatro filhos, tentará emendar um segundo mandato nas eleições presidenciais previstas para a próxima terça-feira.

Nascida em 29 de outubro de 1938 em Monróvia, capital da Libéria, estudou Economia na Universidade de Harvard e no início da década de 1970 ocupou o cargo de secretária de Estado de Finanças.

Em 1979, foi nomeada ministra das Finanças no Governo do presidente William Tolbert, cuja derrocada e posterior assassinato, após o golpe de Estado perpetrado em 12 de abril de 1980 pelo sargento Samuel K. Doe, a obrigaram a deixar o país.

Durante seu exílio, ocupou a vice-presidência do escritório regional do Citibank na África, com sede em Nairóbi (Quênia), entre 1982 e 1985.

Retornou a seu país em 1985 para apresentar sua candidatura ao Senado. Um discurso público no qual criticou o regime militar lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão, mas acabou liberada pouco depois de ser presa.

Ellen foi vice-presidente e membro da direção do Equator Bank, em Washington (EUA), entre 1986 e 1992.

Entre 1992 a 1997 dirigiu o escritório para a África do Programa Regional para o Desenvolvimento das Nações Unidas e também trabalhou para o Banco Mundial como economista especializada em estratégias de desenvolvimento para países africanos.

Retornou a seu país após o fim da guerra civil, em 1997. Apesar de inicialmente ter apoiado o golpe de Estado de Charles Taylor contra o general Samuel Doe, mais tarde se opôs a seu Governo e o enfrentou nas eleições de 1997, nas quais obteve 10% dos votos. Acusada de traição por Taylor, novamente foi expatriada.
 
Nas eleições presidenciais de 11 de outubro de 2005, Ellen, candidata do Partido da Unidade, ficou na segunda posição, atrás do ex-jogador de futebol George Weah. Este resultado forçou um segundo turno realizado em 8 de novembro no qual venceu com 59,4% dos votos.

As autoridades eleitorais do país confirmaram o resultado do pleito em 23 de novembro e Ellen foi proclamada presidente do país. Tomou posse em 16 de janeiro de 2006, convertendo-se na primeira mulher chefe de Estado tanto na Libéria como no continente africano

Frase do dia

"É melhor liderar de trás e colocar outros na frente, especialmente quando você celebra a vitória quando coisas legais acontecem. Você assume a linha de frente quando há perigo. Daí as pessoas apreciarão sua liderança." Nelson Mandela

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Você já desanimou por ter problemas?
Isso acontece quando nossos problemas são tão pequenos
que passam a ter mais importância do que todas nossas dádivas.

Veja esse vídeo e agradeça por tantas graças.



Agco investe R$ 100 milhões em modernização de três unidades no Brasil

Fábricas de Santa Rosa e Canoas, no Rio Grande do Sul, receberão R$ 75 milhões em investimentos


Fabricante de máquinas agrícolas, a norte-americana Agco está investindo R$ 100 milhões na modernização de três unidades industriais no Brasil. A fábrica em Santa Rosa receberá R$ 65 milhões para modernizar a manufatura de máquinas. Em Canoas, serão aplicado R$ 10 milhões em uma nova linha de pulverizadores.

E o valor de R$ 25 milhões vai ser investido na fábrica de motores em Mogi das Cruzes (SP). Todo o investimento será feito até meados de 2012. Líder na fabricação de tratores no país, a Agco pretende expandir a participação no mercado de colheitadeiras.

— Queremos crescer no segmento de colheitadeiras — disse o vice-presidente sênior da Agco na América do Sul, André Carioba.

Indústria calçadista brasileira calcula prejuízo com embargo argentino

Governo do Brasil diz que liberação já foi acertada, mas não garante prazo


Miro de Souza / Agencia RBS
Com a falta da licença Argentina de liberação das exportações do calçado brasileiro, os produtos estão acumulados em depósitos
Foto:  Miro de Souza  /  Agencia RBS

Com a aproximação de uma das principais datas de vendas para o comércio argentino, empresários do setor calçadista brasileiro reforçam a pressão pela liberação da entrada de calçados no país vizinho.

Comemorado no próximo dia 17, o Dia das Mães pode ser responsável pela venda de grande parte dos 3,4 milhões de pares que já deveriam estar nas lojas argentinas, mas seguem estocados no Brasil em razão do embargo.

O prejuízo, caso os pedidos sejam cancelados, pode chegar a US$ 33,87 milhões. Mais do que perder vendas, as indústrias travam uma batalha pela confiança dos lojistas argentinos.

A promessa, feita por alguns dos distribuidores que representam as marcas brasileiras, é de que o produto chegará às prateleiras antes da data comemorativa. Caso não confirmada essa previsão, além do cancelamento de pedidos já feitos, as empresas brasileiras podem perder futuras vendas.

Crédito para micro empresas cresce 48% em 12 meses

Com mais dinheiro em circulação, Sebrae diversifica linhas de apoio aos empresários

Por Mariana Flores, Agência Sebrae
 
Com a ampliação de opções de financiamentos para as micro e pequenas empresas (MPE), o Sebrae está diversificando suas ações para orientar os empreendedores sobre o uso do crédito. Segundo dados do Banco Central, o volume de recursos disponíveis pelas instituições financeiras para microempresas passou de R$ 809 milhões, em junho de 2010, para R$ 1,2 bilhão, em junho de 2011. Dois anos atrás, a oferta não passava de R$ 586 milhões. O crescimento foi de 48% entre 2010 e 2011 e alcançou 104% em dois anos.
Com mais dinheiro disponível para as micro e pequenas empresas, o Sebrae vem intensificando o apoio a quem precisa de crédito. São três linhas de ação direcionadas aos donos de micro e pequenos negócios e aos empreendedores individuais. As medidas vão da parceria com instituições financeiras que concedem financiamento ao apoio com garantias, passando pela difusão de informações sobre as linhas disponíveis e dicas sobre como utilizar bem o dinheiro emprestado.

"Nos últimos dez anos aumentou muito a oferta de crédito e o que precisamos é fazer o crédito chegar ao nosso cliente, uma parte dos clientes do Sebrae não tem acesso. Por exemplo, o Empreendedor Individual (EI) não tem a cultura de ir ao banco. Nós precisamos criar essa cultura. E atuamos também no pós-crédito para ajudar o empreendedor a utilizá-lo da melhor maneira possível", explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

Instituições financeiras

O Sebrae mantém convênio com quatro bancos públicos - Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste - e com quatro privados - Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. Também possui acordo com o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). Juntas, essas instituições financeiras concedem mais de 80% do crédito no País. Os convênios, renovados periodicamente, preveem que o Sebrae capacite os bancos para oferecerem produtos e serviços para MPE. Já as instituições financeiras oferecem os produtos do Sebrae a seus clientes.

Os acordos foram feitos para suprir uma demanda do mercado. Levantamento do Sebrae mostra que apenas um terço dos empresários donos de negócios de pequeno porte buscam empréstimos no sistema financeiro. A principal fonte de crédito para eles é o próprio fornecedor, mas ainda recorrem a agiotas, cheque especial de pessoa física, entre outras formas.

O apoio também se dá ao desenvolvimento de linhas de microcrédito. As unidades estaduais do Sebrae estabelecem parcerias com instituições que atuam direta e indiretamente com operações de microcrédito. Cabe ao Sebrae capacitar os empreendedores, realizar consultorias e organizar eventos. A instituição possui acordo com a Associação Brasileira das Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) e com a Associação Brasileira das Sociedades de Crédito ao Microempreendedor. Em junho deste ano, de acordo com o Banco Central, o montante de recursos emprestados com as condições de microcrédito -; até R$ 10 mil por operação - passava de R$ 2,4 bilhões.

Garantia de crédito

Uma das principais barreiras que impedem o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito é a necessidade de apresentar garantias para fechar a transação, o que encarece a operação. Para facilitar, o Sebrae criou duas alternativas de apoio em que atua como uma espécie de fiador da transação.

O Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe) é desenvolvido desde 1995 com recursos do Sebrae e operado por bancos parceiros -; Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A finalidade é complementar as garantias exigidas pelas instituições financeiras em até 80% do volume total. Mais de 178 mil empresas já foram atendidas e mais de R$ 4,7 bilhões foram concedidos em aval.

As Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) são uma alternativa importante para tornar realidade o acesso ao crédito pela micro e pequena empresa, seja para investimento ou para capital de giro. Atualmente, há quatro sociedades em funcionamento no Brasil: uma no Rio Grande do Sul e três no Paraná. Até o fim de 2011, mais duas sociedades devem entrar em funcionamento -; no Rio de Janeiro e em Minas Gerais - e outras sete devem começar a operar até 2013.

Cursos

Para ajudar as empresas a usar o crédito da melhor maneira, a instituição desenvolve cursos de capacitação subsidiados ou gratuitos. As capacitações podem ser conhecidas no site do Sebrae e as inscrições podem ser feitas nas unidades estaduais da instituição.

SENAI promoverá ação nacional de educação profissional, de 20 a 22 de outubro

O objetivo da atividade é colocar os jovens em contato com conhecimentos importantes sobre o setor

Por Redação, www.administradores.com.br
 
De 20 a 22 de outubro, o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – estará literalmente de portas abertas à educação profissional, inovação e tecnologia industrial. Com o programa SENAI Casa Aberta, a entidade vai oferecer diversos minicursos, oficinas, mostras tecnológicas, palestras, visitas às instalações e ainda atrações culturais.

O objetivo da atividade é colocar os jovens em contato com conhecimentos importantes sobre o setor, de forma que possam orientá-los na escolha de uma profissão na indústria, acreditando que esse é um passo fundamental para a construção de um futuro de mais iniciativas no Brasil.

A programação das atividades nacionais pode ser conferida no site http://www.senaicasaaberta.com.br./ Para saber da programação local, visite a unidade do SENAI da sua cidade.

O SENAI

7 lições de ouro de Steve Jobs

A inovação só conhece um limite: a imaginação. Quem quiser ganhar um lugar de destaque tem que pensar de forma original, além dos quatro cantos do seu escritório

Criativo, inovador, perfeccionista ao extremo e com um instinto de marketing digno de um pop-star, cada discurso de Steve Jobs é esperado como um grande evento de cultura pop. Algumas de suas lições já entraram para a história:

1. “A inovação define líderes e seguidores”

A inovação só conhece um limite: a imaginação. Quem quiser ganhar um lugar de destaque tem que pensar de forma original, além dos quatro cantos do seu escritório. A inovação não precisa ser tecnológica, pode ser um novo meio de fazer as coisas, com mais simplicidade e eficiência, uma abordagem diferente em relação ao cliente, uma linha de design mais elegante.

2. “Seja um fanático pela qualidade. A maioria das pessoas não está acostumada a um ambiente onde a excelência é a regra”.

A excelência não admite atalhos. Para alcançá-la, além de estabelecê-la como prioridade, terá que empenhar tempo, talento, habilidades e dinheiro para alcançar aqueles dois passos a mais, que fazem toda a diferença.

3. “A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o trabalho que preenche seus sonhos, não se acomode. Com todas as forças do seu coração, saberá quando encontrar”.

Felicidade, sucesso e excelência se alcançam por quatro palavras: ‘faça o que ama’. Encontre a profissão que lhe dê um senso de profundo significado, direção e satisfação na vida, o que contribuirá não apenas para sua saúde e longevidade, mas também na maneira como vai enfrentar os tempos difíceis, quando vierem.

4. ‘Um conceito do budismo é ‘uma mente aprendiz’. É maravilhoso ter uma mente aprendiz’.

Uma mente aprendiz vê as coisas como são, e num relance pode perceber o significado real de atos e pessoas. Desenvolver uma mente aprendiz inclui observar o mundo e as coisas livre de preconceitos, julgamentos e fórmulas prontas, como uma criança que descobre o ambiente ao seu redor cheio de curiosidade e êxtase.

Sabe aquelas perguntas óbvias que as crianças fazem que não conseguimos responder? Aí está a mente aprendiz.

5. “Eu sou a única pessoa que eu conheço que perdeu 250 MILHÕES DE DÓLARES em um ano. É o tipo de coisa que molda um caráter”.

Não confunda cometer erros com ser um erro. Não há pessoa de sucesso que não tenha cometido erros na vida, e as que tiveram mais sucesso foram as que arriscaram mais, cometeram mais erros, aprenderam com eles e melhoraram sua performance. Steve Jobs, assim como Michael Jordan, seguiram este caminho.

Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção.

6. “Nós existimos para deixar uma marca no universo. De outra maneira, por que estaríamos aqui?”

Você já percebeu que temos coisas imensas a alcançar nesta vida, e estas conquistas futuras acabam sob o pó da rotina enquanto nos servimos mais uma xícara de café e nos enrolamos com nossas pequenas burocracias?

7. “Nosso tempo de vida é limitado, não gaste-o vivendo a vida de outras pessoas”.


Não fique preso a dogmas, não deixe o ruído de outras pessoas vencer sua voz interior e, mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição que, em algum nível, já conhecem a verdade. Todo o resto é secundário.

Você já cansou de viver os projetos e sonhos de outras pessoas? É da nossa vida de que estamos falando, e temos todo o direito de definir e percorrer nosso caminho individual, sem os grilhões ou sutis barreiras criadas por outras pessoas.

É preciso se dar a chance de nutrir suas qualidade criativas, livre de pressões e medos que, na maior parte das vezes, nós mesmos construímos ao nosso próprio redor.

Agora, que tal desligar o iPod e pensar nos seus sonhos?

Fonte: MetaExecutiva

Frase do dia

Se existe uma receita para a mediocridade, cumprir apenas com as suas obrigações deve ser o ingrediente principal. Leandro Vieira

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple

Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.
Da experiência com drogas às brigas, conheça a trajetória do empresário.


Do G1, em São Paulo
 

Steve Jobs (Foto: Moshe Brakha/AP)
Steve Jobs, fundador da Apple (Foto: Moshe Brakha/AP)

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPad, o iPhone e o iPad.

Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"), impacto que foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.

Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.

"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

Home da Apple (Foto: Reprodução)
Na página da Apple, foto em homenagem ao
fundador (Foto: Reprodução)

Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.

Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."



Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.

Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.

Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Steve Jobs anunciou que deixará cargo de presidente da Apple (Foto: Reuters)
Steve Jobs durante apresentação de produto
da Apple nos EUA (Foto: Reuters)

Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.

Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.

Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.

Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.

Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)
Steve Jobs (à direita), ao lado do antigo sócio
Steve Wozniak (Foto: Kimberly White/Reuters)

Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.

"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.

Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.

Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.

Steve Jobs (Foto: Robert Galbraith/Reuters)
Steve Jobs, em uma das últimas aparições à frente
da Apple (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".

"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.

Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresaMas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.

Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)
Steve Jobs com seu sucessor no comando da
Apple, Tim Cook (Foto: Kimberly White/Reuters)

O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."

Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.

Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.
Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.

A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1995 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.

Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.

Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.
Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.

Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.

Net, Claro e Embratel anunciam integração de redes e serviços

Pacote tem vídeo sob demanda, banda larga fixa, telefone fixo, Wi-Fi, internet 3G, celular e TV

As operadoras de telecomunicações Net, Claro e Embratel anunciaram nesta quarta um plano para integração de redes e serviços, a ser lançado comercialmente a partir de 15 de outubro. As três empresas têm como acionista o bilionário mexicano Carlos Slim, por meio da Telmex, que controla Embratel e Net, e América Móvil, que por sua vez é controladora da Claro.

São quatro opções de combo, unindo serviços de TV por assinatura da Net em alta definição, vídeo sob demanda, banda larga fixa, telefone fixo da Embratel com chamadas ilimitadas para outros fixos de qualquer operadora, além de Wi-Fi, internet 3G e celular da Claro. Os planos também incluem minutos para falar entre Net Fone (Embratel) e Claro e entre essa operadora móvel com as demais. Os preços vão de R$ 399,90 até R$ 699,90.

As empresas estimam que a comercialização conjunta dos pacotes trará uma economia de 30% em relação à compra pelo consumidor separadamente. Os pacotes estarão disponíveis nas cidades e domicílios já atendidos por Net, Embratel e Claro.

Bob Dylan é o favorito das apostas para o Nobel de Literatura

Músico está mais cotado que o poeta sírio-libanês Adonis e o japonês Haruki Murakami

Bob Dylan é o favorito das apostas para o Nobel de Literatura<br /><b>Crédito: </b> Fernando Gutierrez / AFP / CP
Bob Dylan é o favorito das apostas para o Nobel de Literatura
Crédito: Fernando Gutierrez / AFP / CP
 
O músico e compositor americano Bob Dylan é o favorito para suceder o peruano Mario Vargas Llosa no ilustre clube do Prêmio Nobel de Literatura, que será anunciado nesta quinta, em Estocolmo. A informação é da Ladbrookes, uma das principais casas de apostas britânicas. De acordo com o estabelecimento, 80% das apostas realizadas nas 12 últimas horas se concentrou nesta lenda viva do folk e do rock, que passou a pagar 100 por 1 a apenas 5 por 1 a poucas horas do anúncio.

Dylan, favorecido pelos apostadores de Canadá, Japão e de todos os países europeus, incluindo a Suécia, ofuscou os favoritos anteriores, o poeta sírio-libanês Adonis, que paga 6 por 1, e o japonês Haruki Murakami, 8 por 1.

"Tudo mundo agora aponta o Dylan. A princípio, o tínhamos num segundo lugar, mas sabemos que o comitê gosta de surpresas e os apostadores em todo o mundo acham que Dylan se beneficiará disso", afirmou um diretor da Ladbrooks, Alex Donahue.

Bob Dylan, de 70 anos, célebre pelas letras de suas canções, muitas delas de teor político, já recebeu em 2008 um Prêmio Pulitzer honorário "por seu profundo impacto na música e na cultura popular americana".

O pequeno poder torna as pessoas mais cruéis e grosseiras

10/3/11 10:03 AM
Por Lucy Kellaway
Na semana passada, estive no escritório de uma conhecida companhia para entrevistar seu presidente-executivo. Na recepção, um segurança me deu um crachá mas não me deixou passar pela catraca, alegando que eu havia prendido o crachá em minha bolsa, e não em meu casaco.

Quando fiz o que pedia, ele me deixou entrar, mas não sem antes me alertar, irritado, de que eu não poderia sair se o crachá não fosse devolvido intacto. Do outro lado da barreira, o CEO esperava, cheio de charme e cortesia.

O poder tende a corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente, conforme escreveu Lord Acton de maneira memorável. Mas acho que ele não estava completamente certo. Na minha opinião, o poder pode corromper, mas o poder absoluto corrompe bem menos que o poder parcial – conforme demonstra o caso envolvendo o segurança e o presidente-executivo.

Essa tese é sustentada por um novo estudo que mostra que as pessoas que têm um pouco de poder, mas não possuem status, podem se comportar de maneira grosseira e ter prazer humilhando os outros.

O estudo, que será publicado no “Journal of Experimental Social Psychology”, descreve uma experiência em que estudantes foram orientados a dar ordens a outros. Aqueles designados para funções mais modestas tenderam a se deliciar ao forçar pessoas a fazerem coisas humilhantes – como fazê-las latir como um cachorro -, enquanto aqueles que receberam um status mais elevado trataram as pessoas com mais respeito.

Ler essa experiência me levou direto para uma cena de tortura e crueldade ocorrida seis semanas atrás no aeroporto de Heathrow. Eu havia chegado absurdamente cedo para embarcar meu filho em um voo para os Estados Unidos. Mas, após uma espera interminável no balcão da Delta, descobri que havia esquecido de conseguir um visto eletrônico para ele.

Então, teve início uma peregrinação pelo aeroporto na busca por um computador para digitar as informações e, finalmente, conseguir o visto. Depois, corremos de volta para o check-in, onde um homem com um walkie-talkie olhava para seu relógio. Ainda faltavam 58 minutos para o avião decolar, mas ele gesticulou com a cabeça: tarde demais. Meu filho começou a chorar. Eu implorei, humilhei-me e teria facilmente latido como um cachorro.

“Sinto muito, madame”, disse ele com a voz menos pesarosa que já ouvi. Em seus olhos havia um brilho sádico. Ao relatar isso, não estou dizendo que todas as pessoas com funções mais modestas gostam de tiranizar uma mãe incompetente e histérica; alguns deles são muito gentis.

No entanto, há uma síndrome assolando as pessoas com cargos mais baixos que tende a ser subestimada na teoria administrativa. Frequentemente observamos que as pessoas no topo da hierarquia são tiranas, mas nos esquecemos de que as pessoas que estão mais abaixo na pirâmide podem ser ainda mais. O que não se trata realmente de uma surpresa: se eu fosse segurança ou trabalhasse no inferno de Heathrow, também seria muito malvada.

Os pesquisadores afirmam que a melhor maneira de desencorajar a tirania nos escalões mais baixos é ter certeza de que os cargos não serão um beco sem saída e que será possível progredir na empresa. Não concordo. As pessoas mais grossas com quem trabalhei eram administradores menos graduados, empenhados em subir na hierarquia.

Lembro-me de um determinado homem com quem trabalhei brevemente quando tinha meus 20 e poucos anos. Ele estava apenas um degrau acima de mim, mas, mesmo assim, costumava se deliciar lendo em voz alta os erros dos meus textos para que toda a redação ouvisse.

Hoje ele tem, de fato, um belo cargo e é bem menos desagradável. Encontrei-o em uma festa outro dia e ele até chegou a fazer uma piada consigo mesmo. É verdade que nem todo mundo fica mais civilizado quando sobe na hierarquia. Gordon Brown não ficou mais polido por causa da experiência no poder. Assim como Joseph Stalin.

Mas, para a maioria das pessoas, o sucesso parece significar que elas ficaram mais visivelmente agradáveis. Elas são mais confiantes e não dão tantas cotoveladas. Seus cargos são mais interessantes e todos os bajulam. Como se isso tudo não fosse suficiente, sempre há o consolo da remuneração estratosférica.

O poder absoluto não torna boas as pessoas ruins, mas há menos necessidade de ser desagradável apenas por diversão. A corrupção funciona de uma maneira diferente no topo: as pessoas realmente poderosas desaparecem em uma névoa de vaidade de tal forma que as outras pessoas não são importantes o suficiente para serem torturadas ou merecer consideração.

Se alguém duvida disso, posso citar outra pesquisa que será publicada em breve pela Organisational Behaviour and Human Decision Processes. Ela prova que os poderosos não prestam atenção nas outras pessoas. A única surpresa aqui é que foram precisos quatro acadêmicos da Universidade de Nova York e dois anos e meio para se chegar a uma conclusão que todo mundo já conhecia.

A britânica Lucy Kellaway é jornalista do Financial Times. Na coluna Banda Executiva, ela comenta, com bom humor, perspicácia e ironia, diversos assuntos relacionados ao mundo corporativo e à vida executiva como a gestão de pessoas, o dia a dia no escritório e os modismos na área de recursos humanos. Lucy Kellaway também é autora de livros como “Sense and Nonsense in the Office”, “Who Moved My BlackBerry” e “In Office Hours” e recebeu, em 2006, o prêmio de colunista do ano pelo British Press Awards.

Fonte: Valor Econômico

* Colaboração Eduardo Chaves

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