sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Emprego na indústria cai pelo quarto mês consecutivo em junho, diz IBGE

Emprego na indústria cai pelo quarto mês consecutivo em junho, diz IBGE

O total de empregados na indústria brasileira em junho caiu 0,2% com relação ao mês anterior, representando o quarto retrocesso seguido no ano. No acumulado dos seis meses, a perda foi de 1,2%. Na comparação entre trimestres, o último caiu 0,2%, e, com relação ao mesmo mês de 2011, a queda foi de 1,8% - a maior queda desde dezembro de 2009. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.  

O setor industrial é considerado o principal empecilho para uma recuperação mais robusta da atividade econômica no Brasil. Embora a produção industrial tenha voltado a registrar alta mensal, depois de três quedas consecutivas, o avanço de 0,2% em junho frente a maio veio abaixo das expectativas e intensificou o pessimismo no mercado.



"O emprego não acompanhou o resultado da indústria em junho porque ainda permanece o comportamento predominantemente negativo (...) Mesmo a ligeira variação da produção entre maio e junho não mostrou uma reversão do quadro negativo da indústria", disse à Reuters o economista do IBGE André Macedo.



Diante dos sinais claros de que a economia ainda mostra dificuldades para deslanchar, o mercado já fala em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 1,85%, com a taxa de juros básica caindo para 7,25%, ante a mínima recorde atual de 8%.





Segundo o estudo, o Estado com as maiores reduções foi São Paulo, cuja porcentagem de -3,5% representa uma queda menor que a média nacional. Os setores que mais pressionaram o índice foram as indústrias de produtos de metal (-14,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,2%), metalurgia básica (-16,9%), meios de transporte (-4,2%), vestuário (-8,7%) e têxtil (-8,2%).




"Desde maio de 2011 há resultados negativos seguidos na região mais importante do país. O que justifica isso são fatores como estoques elevados, incerteza externa, maior presença de importados e maior nível de endividamento das famílias", completou Macedo.



  O número de horas pagas caiu 0,3% em junho em relação a maio, quarta queda seguida. Na comparação com junho de 2011, o número de horas pagas recuou 2,6%, registrando recuo pela décima vez seguida.


No acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 1,4% em junho.

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