terça-feira, 10 de abril de 2012

Fundo investe R$ 35 milhões em startups cariocas

Fundo investe R$ 35 milhões em startups cariocas

Primeira empresa a receber aporte do venture capital Confrapar no Rio é o site de busca de classificados Fisgo

Mariana Sant'Anna, iG Rio de Janeiro
Foto: Divulgação Ampliar
Alves, Lemos e Rodrigues, empreendedores que receberam aporte do fundo NascenTI

Empreendedores do Rio estão na mira do venture capital Confrapar. Por meio de seu fundo NascenTI, os investidores têm R$ 35 milhões para apoiar oito empresas na cidade até junho de 2014. A Confrapar, criada em 2005, chegou ao mercado carioca em 2012. No ano passado, investiu em um fundo voltado para empresas inovadoras em Minas Gerais.

A primeira startup a receber um aporte do fundo foi a Fisgo, um site de busca de imóveis e veículos. O site, criado pelos sócios Hélio Lemos, Frederico Alves e Eduardo Rodrigues, usa um sistema similar aos das páginas de comparação de preço: reúne ofertas de diferentes classificados online, ao invés de receber, ele próprio, anúncios de vendedores. Ao direcionar o clique do internauta para um site parceiro, o Fisgo recebe uma taxa como pagamento. O investimento da Confrapar na startup foi de R$ 2,5 milhões.

Os empreendedores e o venture capital negociaram por 11 meses até fecharem o acordo. “Foi uma conversa longa porque era o nosso primeiro investimento, então queríamos que fosse certeiro”, afirma Fred Arruda, diretor executivo do fundo NascenTI. Segundo ele, um conjunto de fatores levou a Confrapar a se decidir pelo investimento. O primeiro, segundo ele, foi o tamanho que o mercado em que a Fisgo atua pode alcançar. “Com o crescimento da renda do brasileiro, o mercado de venda de imóveis e veículos está mais aquecido”, afirma.

Além disso, Arruda diz que foram analisados outros fatores, como o modelo financeiro da empresa, as capacidades da equipe e a inovação, que é fator essencial para receber investimento, já que o fundo NascenTI faz parte do Programa Inovar, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), empresa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. E, claro, a possibilidade de saída. “Esse é um fator muito importante para investir em uma empresa e, no caso do Fisgo, já temos compradores em potencial para quando decidirmos sair do negócio”, afirma Arruda.

O próximo investimento do fundo, segundo ele, está praticamente fechado: será em uma empresa de games, e a parceria pode ser anunciada ainda em abril. Também estão adiantadas as conversas com uma startup do setor de educação, de acordo com Arruda. Para os próximos investimentos, ele diz quais setores estão no radar da Confrapar: “Queremos muito investir em uma empresa de saúde e também estamos de olho no setor de energia, por exemplo em óleo e gás ou energia eólica”, revela.

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