Meta da política industrial no RS é ajudar empresas que mais geram empregos
Governo gaúcho decide adotar tratamento igual para investimentos de indústrias locais e de fora do Estado
Ao lançar nesta quarta-feira sua política industrial, o governo tratará melhor setores da economia gaúcha que mais geram empregos e têm migrado ou ameaçado abandonar o Estado.
Além de buscar novos segmentos para complementar a estrutura produtiva local, há firme disposição de estancar a fuga de empresas, se necessário com medidas mais “agressivas”, conforme definido por um dos formuladores da nova estratégia.
Ao todo, são 260 ações propostas para estimular setores da economia considerados estratégicos.
— Nenhuma indústria virá para cá com incentivo superior às que já estão aqui. As empresas locais são prioritárias — ressalta Marcus Coester, presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI).
Segundo Coester, o tratamento igualitário é uma forma de evitar uma possível desestruturação dos processos produtivos no Estado.
— A indústria gaúcha é fortemente diversificada. Precisamos garantir as mesmas condições de competição, mesmo sabendo que teremos limites (na hora de atrair empresas para o Estado) — afirma Coester.
A política de valorizar a indústria local é avaliada com cautela por Ronald Krummenauer, diretor executivo da Agenda 2020, movimento da sociedade com propostas para desenvolver o Estado.
— As empresas que pretendem se instalar aqui podem até não receber incentivos adicionais, desde que encontrem melhores condições de infraestrutura logística e investimentos em inovação e tecnologia — pondera.
Para o vice-diretor regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Régis Haubert, a isonomia é importante na competição entre as indústrias.
— Não queremos proteção, mas também não é justo que empresas que venham de fora tenham benefícios adicionais.
Estão previstas no plano ações que vão de qualificação profissional a renúncia fiscal. A nova regulamentação do Fundopem, no entanto, será anunciada em 10 dias.
Além de buscar novos segmentos para complementar a estrutura produtiva local, há firme disposição de estancar a fuga de empresas, se necessário com medidas mais “agressivas”, conforme definido por um dos formuladores da nova estratégia.
Ao todo, são 260 ações propostas para estimular setores da economia considerados estratégicos.
— Nenhuma indústria virá para cá com incentivo superior às que já estão aqui. As empresas locais são prioritárias — ressalta Marcus Coester, presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI).
Segundo Coester, o tratamento igualitário é uma forma de evitar uma possível desestruturação dos processos produtivos no Estado.
— A indústria gaúcha é fortemente diversificada. Precisamos garantir as mesmas condições de competição, mesmo sabendo que teremos limites (na hora de atrair empresas para o Estado) — afirma Coester.
A política de valorizar a indústria local é avaliada com cautela por Ronald Krummenauer, diretor executivo da Agenda 2020, movimento da sociedade com propostas para desenvolver o Estado.
— As empresas que pretendem se instalar aqui podem até não receber incentivos adicionais, desde que encontrem melhores condições de infraestrutura logística e investimentos em inovação e tecnologia — pondera.
Para o vice-diretor regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Régis Haubert, a isonomia é importante na competição entre as indústrias.
— Não queremos proteção, mas também não é justo que empresas que venham de fora tenham benefícios adicionais.
Estão previstas no plano ações que vão de qualificação profissional a renúncia fiscal. A nova regulamentação do Fundopem, no entanto, será anunciada em 10 dias.
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