sábado, 3 de setembro de 2011

Coluna Ponto de Vista – Informativo Regional - 02/09/2011

                    Neste início das comemorações da Semana da Pátria, apresento a seguir o texto que se intitula. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.                

                   I – A VINDA DA FAMÍLIA REAL

                   Com a rivalidade e guerra entre França e Inglaterra, e em consequência do bloqueio continental impetrado por Napoleão Bonaparte e invasão de Portugal por Napoleão, com o apoio da Inglaterra, a família Real e mais 10.000 portugueses fugiram para o Brasil em quatorze navios. Na época Portugal era governado pelo Príncipe Regente, D. João, mais tarde D. João VI. Assim, foi criado o Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves e a partir de 1.808, acredito de independência do Brasil e sua unificação territorial. Em ato imediato foram abertos os portos para as nações amigas.
                   Como o príncipe Regente estava comprometido com a Inglaterra, foi criada uma taxação de 10% a menos para os produtos Ingleses que podiam ser vendidos mais baratos que os produzidos no Brasil. Já naquela época havia um grande comprometimento com a dívida externa, principalmente com a Inglaterra.
                   Cabe salientar que houve uma grande mudança cultural no Brasil, com a vinda da família Real:
                   Vários cursos foram criados no Rio de Janeiro e na Bahia: de cirurgia, de química, de agricultura, de desenho técnico e de belas artes. Foi fundado o museu Nacional, observatório Astronômico, a biblioteca Real. Foi criada a imprensa régia, primeira gráfica do Brasil.

                   II-UM NOVO BRASIL

                   Ao ser instalada a sede do império no Brasil, D. João, enfraqueceu muito o domínio de Portugal sobre o Brasil. Foram criados três Ministérios: O da Guerra e Estrangeiros; Marinha; Fazenda e Interior. Fundou o Banco do Brasil, instalou a Junta Comercial, instalou a Casa da Suplicação (SUPREMO TRIBUNAL). Em 1.815, o Brasil foi elevado a reino com igualdade a Portugal. Em 1.818, D. João foi aclamado e coroado rei com o título de D. João VI.

                   III-A INDEPENDÊNCIA

                   Com a derrota de Napoleão Bonaparte, D. João VI chamado pela corte voltou a Portugal e ao voltar esvaziou os cofres do Banco do Brasil, deixando o Brasil em Grandes dificuldades financeiras.
                   Com D.Pedro como Príncipe Regente foram tomadas algumas providências: diminui despesas do governo, baixou impostos e igualou os direitos dos brasileiros aos dos portugueses. Como as cortes de Lisboa não aprovaram isso, ordenaram a volta do príncipe D.Pedro a Portugal. Logo entrou em ação José Bonifácio de Andrade e Silva, patriarca da independência, o qual aconselhou D. Pedro não obedecer às ordens das Cortes e daí o famoso dia do fico, quando D.Pedro disse: “Se é para o bem geral de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico”. Estava evidente a independência e em 07 de setembro de 1822, proclamou a independência às margens do rio Ipiranga com o grito: “Independência ou morte”.
                   Em 12 de outubro de 1.822, atendendo pedido de José Clemente Pereira, o Presidente do Senado e da Câmara do Rio de Janeiro, aclamou D. Pedro I, como Imperador constitucional do Brasil.
                   Para ilustrar: Ao abdicar do trono brasileiro, D. Pedro foi coroado como D. Pedro IV de Portugal e morre em 1.834.
                   Nomes do Brasil antes do definitivo: 1-Pindorama. 2-Ilha de Vera Cruz (1.500). Terra Nova (1.501). Terra dos Papagaios (1.501). Terra de Vera Cruz (1.503). Terra de Santa Cruz (1.505). Brasil a partir de 1.527.
                   Para reflexão: O Brasil é um país de fato independente? Quando começou a dívida externa? Somos ainda escravos do capital estrangeiro? E como estão?  Distribuição de renda? Salários?  Empregos? Moradias? Economia? Segurança? Educação? Saúde? Políticos?   Corrupção? Reforma agrária e política? E o reino da fantasia (Brasília) como esta? Devemos pensar nisso tudo, pois cada um de nós tem a sua própria resposta e a responsabilidade de contribuir para que surjam dias melhores e a verdadeira independência do Brasil.

* Por Olavo W Chaves

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