quinta-feira, 26 de abril de 2012

Eike e Vale assinam memorando para ligação ferroviária

Eike e Vale assinam memorando para ligação ferroviária

O empresário dono da LLX está recebendo a presidente Dilma Rousseff no Porto do Açu, projeto da LLX

Wikimedia Commons
Eike Batista
Contrato será assinado entre a LLX, empresa de logística, e a Ferrovia Centro Atlântica, administrada pela Vale

São João da Barra - O empresário Eike Batista assina nesta quinta-feira um memorando entre a LLX, sua empresa de logística, e a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), administrada pela Vale, para dar continuidade aos estudos para a implantação de uma ligação entre o Porto do Açu e a Baixada Fluminense. A Vale será representada pelo seu diretor executivo de Logística e Pesquisa Mineral, Humberto Freitas.

Eike está recebendo a presidente Dilma Rousseff no Porto do Açu, projeto da LLX. Juntamente com uma comitiva, a chefe de Estado está visitando as obras do empreendimento. Em seguida, Dilma participa de um evento comemorativo à extração do primeiro óleo pela OGX, empresa de óleo e gás, também controlada por Eike.

Em agosto do ano passado, a LLX e a FCA deram início aos estudos de viabilidade do projeto, que afeririam, entre outras variáveis, a demanda por transporte ferroviário no trecho. A ideia era implantar um ramal de cerca de 40 quilômetros entre São João da Barra, município onde está sendo erguido o Complexo Industrial do Açu, e Campos dos Goytacazes. Outra parte do projeto prevê a reativação do corredor litorâneo.

Além da continuidade dos estudos de viabilidade, o documento que será assinado, vai prever a elaboração de estudos para a obtenção das licenças ambientais necessárias à construção do trecho ferroviário até o Porto do Açu.

Se concretizada, a conexão permitiria acesso aos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Essa solução é de interesse da chinesa Wisco, que planeja implantar uma siderúrgica na região e quer ter acesso ao minério de ferro de Minas.

A Petrobras também já revelou ter interesse na ligação férrea, que seria uma alternativa para a movimentação da produção do Complexo petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção em Itaboraí, na Baixada Fluminense.

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