quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Inadimplência do consumidor cai pelo segundo mês consecutivo, diz Serasa

Entre os itens que compõem o índice, de setembro para outubro, houve redução na inadimplência tanto no caso das dívidas não bancárias, como cartões de crédito e com empresas financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, e débitos com os bancos

A inadimplência do consumidor brasileiro caiu 1,5% no mês de outubro em relação a setembro, segundo dados da empresa de consultoria Serasa Experian. É a segunda queda consecutiva do indicador, após seis meses de alta. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresentou elevação de 19,2%. No acumulado do ano, considerando os meses de janeiro a outubro, houve aumento de 23% ante o mesmo período de 2010.

Entre os itens que compõem o índice, de setembro para outubro, houve redução na inadimplência tanto no caso das dívidas não bancárias, como cartões de crédito e com empresas financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, e débitos com os bancos. As quedas foram 2,8% e 2,7%, respectivamente. Já os cheques sem fundos tiveram uma alta de 8,1% e contribuíram para que a queda do indicador não fosse ainda maior. Os títulos protestados cresceram 3,3%.

O valor médio dos débitos teve variação positiva em três dos quatro itens considerados. Os títulos protestados tiveram a maior alta, com elevação de 15,5% de janeiro a outubro deste ano, ficando em R$ 1.365,88, contra R$ 1.182,39 no mesmo período de 2010. Os cheques sem fundos tiveram nesse período crescimento de 7,9% em seu valor médio, passando de R$ 1.251,01 para R$ 1.349,39. As dívidas com bancos subiram de R$ 1.308,91 para R$ 1.315,09, em dez meses, o que representa uma elevação de 0,5%. Já as dívidas não bancárias caíram 14,2% e tiveram o valor médio reduzido de R$ 378,85, no acumulado de 2010, para R$ 324,97, em igual período deste ano.

Segundo os economistas da Serasa, a diminuição do ritmo inflacionário, a manutenção das taxas de desemprego em patamares historicamente baixos e o crescimento mais moderado do endividamento do consumidor têm contribuído para amenizar a situação de inadimplência das pessoas físicas, favorecendo a renegociação de dívidas e a quitação de débitos em atraso.

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