quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Crédito para habitação puxa alta de 72,5% no lucro da Caixa no trimestre

No ano, foram 776 mil contratos habitacionais, somando R$ 58 bilhões

A Caixa Econômica Federal fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 72,5% em relação ao mesmo período de 2010, quando o lucro alcançado pelo banco chegou a R$ 749 milhões. No acumulado até setembro, o lucro é R$ 3,6 bilhões, valor 47,6% maior na comparação com o mesmo período de 2010. Para o presidente da Caixa, Jorge Hereda, a expansão do crédito foi fator preponderante para o resultado do trimestre:

— Foi o crescimento do crédito com qualidade que permitiu à Caixa alcançar esses resultados — afirmou Hereda, em nota divulgada pela instituição.

Segundo o banco, de janeiro a setembro, foram injetados recursos da ordem de R$ 279 bilhões na economia brasileira, por meio de empréstimos, financiamentos, repasses e pagamentos de benefícios sociais.

A carteira total encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses. Foram destaque no trimestre o crédito habitacional e o crédito destinado à pessoa jurídica, com evolução de 44,2% e 39,3%, respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
As operações habitacionais registraram saldo de R$ 141,2 bilhões, sendo que os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança alcançaram R$ 73,4 bilhões e, nas linhas que utilizam recursos do FGTS, a instituição somou R$ 67,6 bilhões, crescimento de 43,9% e 45%, respectivamente. No ano, foram realizados cerca de 776 mil contratos habitacionais, no total de R$ 58 bilhões.

O Índice de Basileia da Caixa atingiu 13,5% no trimestre, superior aos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central do Brasil. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, levando-se em consideração os recursos próprios e a ponderação de riscos. Para cada R$ 100 emprestados, os bancos precisam ter R$ 11 de capital.

No trimestre, a inadimplência total do crédito, medida pelos atrasos superiores a 90 dias, manteve-se estável em 2%.

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