sábado, 20 de julho de 2013

Confira como anda a nova geração do Audi A3

Confira como anda a nova geração do Audi A3

Terceira geração do Audi A3 mostra de uma vez por todas que, às vezes, menos é muito mais


Audi A3 1.8 Sportback custa R$ 124.300
 
 
A Audi passou a importar a terceira geração do A3, incluindo na linha o 1.4 turbo a gasolina de 122 cv compartilhado pelo A1. Além dessa configuração de entrada, que custa R$ 94.700, estão disponíveis as configurações 1.8 de duas (Sport) ou quatro portas (Sportback), que custam R$ 115 mil e R$ 124.300, respectivamente. O iCarros conferiu como anda o topo da linha, 1.8 Sportback, e já surge uma dúvida: o A3 não era 2.0? Pois é, mas a nova geração tem um motor menor. E este é um motorzinho que trabalha duro.
 
Para começar, o propulsor gera 180 cv. Basta lembrar que um motor de mesma cilindrada equipa os Chevrolet Cobalt e Spin e gera 108 cv, com etanol. Como o da Audi aceita apenas gasolina, não tem o ganho de potência que derivado da cana oferece. Como é possível? Com tecnologia. O bloco é equipado com comando variável de válvulas, além de turbo e compressor para sobrealimentação.

Ele também tem um sistema de injeção híbrido, em momentos sendo multiponto indireta (como modelos convencionais) e se alternando com a injeção direta, mais eficiente em baixas rotações. Em alguns instantes, ambos tipos de injeção podem operar simultaneamente. O resultado é um torque de 25 kgfm já partir das 1.250 rpm e que se mantém linear até as 5.000 giros.

Quando menos é mais

Não foi apenas o motor que encolheu. Da segunda para a terceira geração, o A3 perdeu 80 kg, tendo agora 1.175 kg. O câmbio é de dupla embreagem com sete velocidades. Unindo os dois itens, o novo A3 acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos, com máxima de 232 km/h.

No uso rotineiro, o novo A3 se mostra um carro prático. Com 4,3 m de comprimento, 1.8 m de largura e 1,4 m de altura, o modelo leva cinco adultos sem problemas. O porta-malas de 380 litros também torna o convívio mais fácil. Além disso, é capaz de transitar bem entre o dia a dia e suas facetas esportiva graças ao Drive Select, um botão do painel que altera o tempo de resposta do câmbio e do acelerador, além de deixar a direção mais firme ou mais assistida. Num curto trecho rodoviário, sem a menor preocupação com uma condução mais econômica (leia-se pé embaixo sempre que possível dentro da lei), o carro ainda marcou um consumo médio de 11,3 km/l.

Menos peças, mais opções

O A3 já usa a plataforma MQB do Grupo Volkswagen, que promete ser a principal ferramenta da marca para baratear o desenvolvimento de diversos carros, graças à sua modularidade. Por conta dela que a Audi pode oferecer o A3 de quatro portas com um entre-eixos 35 mm (2.636 mm) maior que o do de duas portas, que ainda tem um porta-malas um pouco menor, com 365 litros.

E são pequenos detalhes que mostram a eficiência do projeto, como o subwoofer que vem de série nas versões 1.8. Ele não é uma caixa quadrada que ocupa espaço no bagageiro. A peça é feita de maneira a encaixar dentro do aro do estepe, sem ser um incômodo e aproveitando as capacidades de amplificação sonora do espaço oco.

A lista de série da versão 1.8 Sportback tem altos e baixos. A começar pelos bancos, com acabamento em tecido, mas com regulagens elétricas. O carro tem ainda teto-solar elétrico, ar-condicionado automático de duas zonas e direção com assistência elétrica. O único opcional é o sistema multimídia com a tela central que sobe do painel, como nas fotos, que custa R$ 9.900 e inclui ainda o GPS.

Vai vender? - A Audi fala em 1.500 unidades vendidas nos próximos 12 meses, sendo que a 1.8 Sportback deve responder por 60% desse número. Predicados para isso o novo A3 tem. O preço está bem posicionado entre os hatches premiuns e, além disso, o modelo consegue empolgar sem deixar de ser prático.
 

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