terça-feira, 19 de julho de 2011

Bolsa de valores I

Ibovespa busca reação, mas falta força; queda é de 5% no mês

Ações ordinárias da Le Lis Blanc ganham o terreno positivo após aquisição; Brasil Brokers e Lopes sobem com recomendação de compra

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Germano Lüders/EXAME
Bovespa
São Paulo – Após desvalorizar 1% ontem, o Ibovespa busca recuperação no segundo pregão da semana, porém, sem grande brilho. Nesta terça-feira (19), o principal índice da bolsa brasileira mostra leves ganhos. Na máxima do dia, a alta chegava a 0,8%, aos 59.328 pontos.
A agenda local mostra que o desemprego registrou em junho a menor taxa desde janeiro e que o rendimento do trabalhador aumentou, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa nas seis regiões metropolitanas do Brasil foi de 6,2% em junho, ante 6,4% em maio. Economistas consultados pela Reuters projetavam 6,1 por cento. As principais bolsas de valores dos Estados Unidos subiam cerca de 1%, com o forte balanço da IBM e o salto no início das construções estimulando otimismo entre investidores um dia após uma forte queda.

Por lá, o número de novas construções residenciais nos EUA subiu 14,6% em junho ante maio, para o patamar anual sazonalmente ajustado mais elevado em cinco meses. A previsão era de alta de 2%. Já o número de novas permissões para a construção de imóveis residenciais novos subiu 2,5%, no mesmo período, para a média anual mais elevada desde dezembro.
Ainda assim, os riscos de default (moratória) nos EUA e na Europa reduzem o ímpeto dos negócios mundo afora, à medida que os investidores aguardam a reunião de cúpula dos países da zona do euro, na quinta-feira (21), e um acordo no Congresso sobre o teto da dívida americana.

Le Lis Blanc

As ações ordinárias da Le Lis Blanc (LLIS3) ganham o terreno positivo neste pregão, a máxima atingia 1,5%, com papéis vendidos a 19,19 reais. Nos últimos 12 meses, os papéis da companhia registram alta de 121%. O mercado repercute a notícia de que a Restoque, dona da Le Lis Blanc, anunciou a aquisição de 100% da Foose Cool Jeans Ltda (FCJ), dona da marca John, John Denim, com o intuito de complementar seu portfólio.
O valor da operação foi de 29,1 milhões de reais, sendo que 6,4 milhões de reais serão pagos nesta data, 22,7 milhões serão quitados ao final do prazo de três anos, sem atualização monetária, e os 1,9 milhões de reais condicionais serão pagos ao longo dos próximos três anos, sujeito a atingimento de condições previstas no contrato.
Kroton
A Kroton (KROT11), dona da rede de ensino Pitágoras, anunciou, nesta terça-feira, que concluiu a compra do Centro de Ensino Atenas Maranhense (Ceama) e da Faculdade Atenas Maranhense (Fama).

O negócio anunciado em maio foi fechado por 24,8 milhões de reais, sendo 24 milhões de reais atribuídos ao valor do negócio, 23 milhões de reais referentes ao valor patrimonial e 18,6 milhões de reais deduzido ao endividamento líquido das empresas adquiridas.
As units da companhia oscilam entre os terrenos positivo e negativo nesta terça-feira. Na semana, os papéis registram que da 1,8%.
Brasil Brokers e Lopes
Os papéis da Brasil Brokers Participações (BBRK3) e da Lopes (LPSB3) receberam recomendações de “compra” no início da cobertura do Banco BTG Pactual.
As corretoras do ramo imobiliário brasileiro oferecem “exposição única ao atrativo mercado secundário, de casas já existentes”, escreveu Marcello Milman, analista do banco em São Paulo, em relatório datado de ontem.
O BTG Pactual disse que vê essas empresas como “formas mais seguras de investir no setor imobiliário” do que construtoras.
As ações ordinárias da Brasil Broker atingiam a máxima de 1,3%, cotadas a 7,40 reais. Os papéis da Lopes também avançavam, com um topo de valorização de 1,9%, vendidos a 33,95 reais.
Braskem
Com alta de 68% nos últimos 12 meses, as ações prefere3nciais classe B da Braskem (BRKM5) subiam 0,9% na máxima deste pregão, ao preço de 21,05 reais.
A maior produtora de petroquímicos da América Latina pretende fazer uma captação de 500 milhões de dólares com títulos de 30 anos denominados em dólares, informou uma pessoa familiarizada com a operação à Bloomberg.
Bank of America, HSBC e Morgan Stanley estão organizando as reuniões, disse essa pessoa, que pediu para não ser identificada porque os termos ainda não foram fechados. A venda não deve superar os US$ 500 milhões, disse a pessoa.

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