sábado, 10 de setembro de 2011

A pancadaria lucrativa do UFC

O americano Lorenzo Fertitta, sócio da UFC, empresa que organiza os maiores campeonatos de artes marciais do planeta, domou um esporte violento e agora quer torná-lo o mais popular do mundo

 
Brian Smith/Corbis Outline
O americano Lorenzo Fertitta, sócio da UFC
O americano Lorenzo Fertitta, sócio da UFC: faturamento anual de 400 milhões de dólares e planos ousados de expansão da marca

São Paulo - O empresário americano Lorenzo Fertitta, membro de um clã que comanda uma rede de cassinos em Las Vegas, cresceu assistindo aos grandes combates de boxe realizados na cidade. Lá, ele se tornou fã do esporte ao ver de perto lendas como Mohammed Ali e Mike Tyson nocautearem os adversários.

Curiosamente, hoje, Fertitta representa uma das maiores ameaças ao esporte que idolatrou. Sócio desde 2001, ao lado do irmão Frank, da franquia Ultimate Fighting Championship, de campeonatos de lutas de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês), Fertitta trabalha para deixar para trás o boxe — modalidade à qual se refere hoje como praticamente moribunda — na preferência dos aficionados de pancadaria.

Em entrevista exclusiva a EXAME, pouco antes da edição brasileira do UFC, realizada no final de agosto no Rio de Janeiro, Fertitta falou de seus planos.

Em meio a informações pouco plausíveis — como a de que as lutas do UFC atingem mais de 500 milhões de lares por edição mesmo sendo transmitidas apenas por TV pay-per-view —, ele disse que, com boa organização e investimentos em marketing, vai transformar o MMA no esporte mais popular do mundo nos próximos dez anos.

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