Homem perde salário de R$ 221 mil e é rejeitado em 700 vagas de emprego

Britânico de 50 anos e sua família passaram a comer uma refeição por dia depois de o profissional ficar três anos sem conseguir se recolocar

 

 

 

Contador e sua esposa enfrentam dificuldades com desemprego de três anos do profissional (Foto: Internet/Reprodução)

 

Depois de ficar três anos desempregado, um executivo britânico está fazendo apenas uma refeição por dia com sua família para sobreviver. Pai de dois filhos, Colin Timpson, 50 anos, é um contador altamente qualificado, que recebia um salário de R$ 221 mil por ano, em seu último emprego.

Desde então, suas tentativas de se recolocar no mercado de trabalho têm sido infrutíferas. Ele concorreu a 700 vagas de emprego, foi chamado para 20 entrevistas e não foi aprovado em nenhuma.

Além de comer apenas uma refeição por dia, alguns luxos também tiveram de ser abandonados. A família deixou de comer fora e dar presentes de aniversários e cancelou o plano de saúde.

Timpson, sua esposa Ania, 35 anos, seus filhos Matthew, 15 anos, e Sebastian, 11 anos, estão optando por comidas mais baratas, como sopas. Os filhos não se adaptaram às mudanças. Em agosto do ano passado, o mais velho ficou tão nervoso com a situação que foi hospitalizado depois de deixar de comer por oito semanas e repetir de ano.

“Tudo isso tem sido devastador. Entretanto, eu não culpo o Colin por perder seu emprego”, afirmou a esposa ao tablóide “Daily Mail”.

De acordo com o britânico, todos os luxos se foram. “Foi muito difícil para nos ajustarmos a um estilo de vida mais simples”, disse.

Família reduz custos e despesas extras para se adaptar a estilo de vida mais simples (Foto: Internet/Reprodução)

Ele suspeita que um dos motivos de não conseguir emprego é a sua idade. Timpson tem uma longa carreira de sucesso na área de finanças. Vítima da recessão no Reino Unido, em 2009, seu último cargo foi como responsável da área de finanças da empresa de distribuição White Clover Group.

Quando perdeu o emprego, ele achou que seria fácil conseguir uma recolocação, visto sua alta qualificação. Ele se candidatou inicialmente a mais de 100 vagas por dois meses sem sucesso. Então, decidiu contratar uma consultoria para ajudá-lo, mas a estratégia também foi em vão. Depois de tentar mais de 700 vagas, ele ainda procurou trabalhos manuais, mas foi rejeitado em todos por conta de seu alto nível de qualificação.

“Muitas empresas me disseram que eu era muito experiente para a vaga e muitas outras apenas disseram que não podiam me pagar por conta da recessão”, contou.