sexta-feira, 29 de junho de 2012

Nike tem receita recorde e queda no lucro


Nike tem receita recorde e queda no lucro

Segundo a empresa, reestruturação da operação no Leste Europeu e aumento nos tributos afetaram o resultado no 4º trimestre fiscal

Valor Online









 
A Nike registrou a maior receita para um trimestre durante o último período do ano fiscal de 2012, segundo informações divulgadas pela empresa hoje. Mesmo assim, seu lucro líquido durante os três meses foi 8% menor em bases anuais, fechando em US$ 549 milhões, ou US$ 1,17 por ação.
No acumulado do exercício, o resultado final da fabricante americana de materiais esportivos foi positivo em US$ 2,22 bilhões, ou US$ 4,73 por papel, uma alta de 4% na mesma comparação.
A companhia informa que a redução na linha final de seu balanço foi causada, principalmente, por cobranças da reestruturação da operação no Leste Europeu e por um aumento nos tributos atribuídos a sua operação.
No período finalizado em 31 de maio, a receita líquida do grupo chegou a US$ 6,47 bilhões, 12% a mais do que um ano antes e marcando o recorde histórico da empresa para um trimestre. No ano fiscal, o avanço foi ainda maior, de 16%, para US$ 24,13 bilhões.
De acordo com o balanço anunciado, todos os segmentos da Nike, seja de produtos ou de distribuição geográfica, venderam mais. A marca principal da companhia teve receita 12% maior em 12 meses, em US$ 5,60 bilhões.
Enquanto a América do Norte continuou a ser a região com maior faturamento, de US$ 2,42 bilhões, o crescimento mais relevante foi observado na China, para US$ 667 milhões. Se for considerado o acumulado do exercício, porém, os mercados emergentes em geral, excluindo os chineses, tiveram desempenho superior ao resto do mundo: expansão de 25%, para US$ 3,41 bilhões.
“Entregamos um número incrível de produtos e serviços que mudaram o mercado, o que impulsionou a receita recorde da companhia”, avaliou Mark Parker, presidente-executivo da Nike, em nota.
Durante o trimestre, apesar de as despesas gerais e administrativas terem crescido 12% em bases anuais, a porcentagem do faturamento sobre a qual elas incidiram foi o mesmo, de 30,7%. A taxa de cobrança de impostos à qual a americana se referia era sobre seu lucro operacional — ela foi de 23,2% no ano fiscal de 2011 para 26,1% em 2012.

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