quinta-feira, 21 de junho de 2012

Como deixar a casa mais sustentável

Como deixar a casa mais sustentável

Reflexões sobre o convívio das obras com a natureza e dicas práticas para torná-las menos impactantes

A Rio + 20 que reúne representantes governamentais do mundo para discutir rumos para o desenvolvimento mundial com sustentabilidade é de difícil conciliação de ideias que possam se tornar ações concretas para as nações participantes. Para a população, essa discussão parece muito distante do dia a dia, muito embora, exista uma simpatia pelo assunto, que se estende à vida saudável e ao bem estar. Para uma mudança eficaz de comportamento é importante clareza dos caminhos a serem seguidos. Para tanto, é necessária a busca da informação e a formação de senso crítico.


Foto: DivulgaçãoAmpliar
Janelas grandes foram recortadas no contêiner para garantir a iluminação natural aos ambientes

No setor da construção, um dos mais poluentes da seara urbana, todos os itens devem ser tratados com o intuito de minimizar esse potencial poluidor. Um bom começo, quando a construção for iniciada do zero, é respeitar o lugar onde que será erguida a obra, o clima, a situação geográfica e o seu entorno. Esses, entre outros aspectos, como a forma da edificação, os materiais a serem utilizado e até mesmo as cores escolhidas fazem parte do que os arquitetos chamam de “partido do projeto”.

Intervir o mínimo no perfil natural do terreno evitando muita movimentação de terra pode dispensar muros de arrimo onerosos e simplificar fundações.

O clima aponta para soluções construtivas e materiais adequados. Telhados com inclinação acentuada são corretos em regiões que nevam; coberturas com taubilhas ou sapé em climas secos, por exemplo.

O posicionamento da casa em relação ao sol pode reduzir ou aumentar o consumo de energia. Nos trópicos, prever possibilidade de sombreamento por árvores ou brises móveis é importante para reduzir a energia gasta com resfriamento artificial dos cômodos.

O entorno abrange três aspectos: físico, social e setorização econômica. No primeiro entram a vegetação ou construções ao redor, que melhoram o ar, embelezam ou enfeiam a região. No social é preciso observar a existência de edificações com padrões econômicos equivalentes ou dispares. A mescla das camadas sociais pode proporcionar um relacionamento dinâmico e gerador de atividades econômicas entre as classes.

Já na setorização econômica estamos falando na finalidade do imóvel, se será para comércio, serviço ou residência. A distribuição bem dosada de setores comerciais e serviços em áreas residenciais contribui para reduzir grandes deslocamentos que congestionam a cidade e fadigam seus moradores.

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