sábado, 21 de janeiro de 2012

Piratini planeja buscar mercados para arroz e máquinas gaúchos na África

Piratini planeja buscar mercados para arroz e máquinas gaúchos na África


Continente é destino da segunda missão oficial do governo Tarso Genro ao Exterior


Continente que aos poucos emerge dos reflexos das guerras civis, tornando-se um mercado atraente às nações exportadoras, a África é o destino da segunda missão oficial do governo Tarso Genro ao Exterior.

Em julho, acompanhada por empresários e representantes de universidades, uma comitiva do Piratini buscará novos mercados para o arroz e os implementos agrícolas produzidos no Estado em três países: África do Sul, Moçambique e Angola.

A viagem à África é irreversível, mas ainda resta definir quem irá capitanear a missão. Tarso, que em maio de 2011 liderou a busca por investimentos na Coreia do Sul, somente irá confirmar a sua ida quando os assessores lhe garantirem que negócios serão fechados nos países africanos, o que deve ocorrer nas próximas semanas.

As principais oportunidades para as exportações gaúchas estão em Moçambique e Angola. Os dois países passam por processos embrionários de fortalecimento da agricultura familiar, acompanhada por movimentos de reforma agrária. Limitados basicamente ao trabalho com enxadas, os africanos precisam de máquinas agrícolas de pequeno e médio porte.

— A África parte de um patamar muito baixo, mas está em fase de crescimento intenso. Moçambique e Angola não produzem essas máquinas — diz Tarson Núñez, assessor de Cooperação e Relações Internacionais do Piratini.

Como a indústria alimentícia do continente é frágil, outra prioridade é exportar arroz, presente na dieta de quase todas as nações africanas.

A nova rota mercante é considerada fundamental para recuperar a vitalidade dos setores gaúchos de implementos agrícolas (que enfrenta barreiras na Argentina) e arrozeiro (que tem registrado acúmulo de produção).

A África do Sul, líder da expansão econômica do continente, é vista como a porta de entrada para o Rio Grande do Sul negociar com outros países. A intenção é estabelecer regime de cooperação.

Ontem, após reunir-se com assessores de Tarso para organizar a missão, o cônsul-geral da África do Sul no Brasil, Willem van der Spuy, demonstrou otimismo:

— Temos boas bases para trabalhar juntos, com benefícios mútuos.

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