segunda-feira, 3 de outubro de 2011


CNJ afirma que 35 desembargadores são suspeitos de crimes 

Portal Terra 
Ao menos 35 desembargadores acusados de cometer crimes podem ser beneficiados se o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir restringir os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza o Judiciário. Nesta semana, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, declarou que o Poder sofre com a presença de "bandidos escondidos atrás da toga". Ela tenta evitar que o Supremo restrinja a capacidade de investigação do CNJ ao julgar uma ação proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O caso seria analisado na sessão da última quarta-feira, mas os ministros adiaram o julgamento para buscar uma saída que imponha limites ao CNJ sem desgastar a imagem do Judiciário. Dos 35 desembargadores acusados de crimes, 20 já foram punidos pelo conselho e os demais ainda respondem a processos no âmbito do CNJ. Dependendo do que decidirem os ministros do STF, os desembargadores acusados poderão pedir em juízo a derrubada das punições e das investigações em andamento.

Corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, fez declaração que causaram polêmica
Corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, fez declaração que causaram polêmica

CNJ vai julgar crimes fundiários no Pará em outubro

Está programado para 25 de outubro o início de mutirão a ser realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Pará, para o julgamento de crimes decorrentes de conflitos no campo observados nas três últimas décadas.

O mutirão, o segundo a ser realizado com este propósito pelo CNJ, objetiva agilizar a tramitação de processos relacionados a tais crimes no Tribunal de Justiça daquele Estado (TJPA).O caso da Fazenda Ubá foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a CIDH solicitou ao Brasil o reconhecimento  pela violação  e direito das vítimas, bem como seus familiares.

A iniciativa faz parte do Fórum de Assuntos Fundiários do CNJ, que pretende identificar e trabalhar pela resolução dos conflitos fundiários no Judiciário em todo o país e, dessa forma, ajudar a reduzir o estoque de processos relacionados ao setor. O Fórum existe desde 2009 e contribui, sobretudo, para o desfecho dos crimes relacionados a invasões e violência entre trabalhadores rurais e proprietários de terras.

As discussões propostas pelo Fórum, que têm acontecido em todas as esferas do Judiciário, contribuem para o estabelecimento de mecanismos que levam tanto ao andamento e resolução destes processos como à formação de parcerias entre os vários tribunais para que os julgamentos possam ser realizados.

Fazenda Ubá

Um dos primeiros casos com previsão de julgamento no mutirão de outubro é o que envolve a chacina da Fazenda Ubá, no Sul do Pará, ocorrida em 1985. Na época, 17 trabalhadores rurais foram assassinados e tiveram suas casas queimadas por pistoleiros.

O caso da Fazenda Ubá foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a CIDH solicitou ao Brasil o reconhecimento pela violação  e direito das vítimas, bem como seus familiares. Pediu, ainda, que fossem tomadas as providências cabíveis pelo Judiciário.

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