sábado, 28 de maio de 2011

Coluna Ponto de Vista - Jornal Informativo Regional - Guaporé RS

"O jovem e seu mau gênio"

Li e achei interessante partilhar com os leitores desta coluna, de um  texto, de curso ministrado pelo Prof. Jáiro Torino Penachi ,  cujo título é, “O JOVEM E SEU MAU GÊNIO”. Tenho certeza que vão gostar.
“Havia um jovem que tinha mau gênio. Seu pai homem sábio, percebendo esta forma de ser de seu filho, buscou uma maneira de ajudá-lo. Deu-lhe então, um saco cheio de pregos e pediu-lhe que cada vez que perdesse a paciência, que falasse alto, irado, com gestos indevidos, que pregasse um prego na cerca no fundo da casa.
No primeiro dia o jovem observando-se notou que agiu de forma errada 37 vezes e pregou então 37 pregos na cerca. Porém, o jovem foi descobrindo que era necessário controlar seu mau gênio porque os resultados deste mau gênio eram sempre negativos para ele mesmo. Quem sempre perdia com essas atitudes negativas era ele próprio.
Então foi se controlando cada vez mais, e consequentemente reduzindo o número de pregos na cerca, até que finalmente chegou o dia no qual o jovem não perdeu o controle sobre seu mau gênio em momento algum e feliz foi contar a seu pai.
Seu pai com toda sabedoria, lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por dia que ele fosse capaz de controlar seu mau gênio. Conforme os dias foram passando o jovem foi controlando o seu mau gênio e gradativamente retirava os pregos da cerca até que finalmente conseguiu retirar todos os pregos e mais feliz ainda contou a seu pai que não havia mais pregos a serem retirados.
Então seu pai o pegou pela mão e o levou até a cerca. E disse-lhe: Parabéns meu filho, retiraste todos os pregos da cerca, mas dê uma olhada na cerca, nunca será a mesma, está toda marcada. Quando você fala irado, de forma grosseira, inarmônica, ferindo os demais com pensamentos, palavras, gestos, posturas e olhares, essas atitudes deixam uma cicatriz, uma marca, como esta que ficou na cerca.
É como esfaquear um homem, retirar a faca, e curá-lo depois, mas a cicatriz ficará para sempre. E não importa quantas vezes você a cure. Assim também é com as palavras, não importando quantas vezes você diga que sente muito, e a cicatriz continuará ali. Lembre-se: uma ferida verbal, muitas vezes deixa marcas piores que uma ferida física”.
* Colaboração: Olavo W. Chaves

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