terça-feira, 11 de junho de 2013

Usar aparelho móvel para fazer pagamentos é tendência que avança rapidamente no Brasil e, no futuro, deve se tornar o principal meio de transações. Essa foi a conclusão de especialistas que se reuniram quinta-feira (6) no evento Mobile Payment & Marketing, realizado pelo Conselho de Criatividade e Inovação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP).

Dispositivos móveis se tornarão principal meio de pagamento, dizem especialistas

A tendência dos pagamentos móveis (mobile payments) é fruto da grande difusão e utilização de celulares no mundo

 
 
Usar aparelho móvel para fazer pagamentos é tendência que avança rapidamente no Brasil e, no futuro, deve se tornar o principal meio de transações. Essa foi a conclusão de especialistas que se reuniram quinta-feira (6) no evento Mobile Payment & Marketing, realizado pelo Conselho de Criatividade e Inovação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP).

A tendência dos pagamentos móveis (mobile payments) é fruto da grande difusão e utilização de celulares no mundo. Com eles, segundo o presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da FecomercioSP, Adolfo Melito, surge possibilidade de utilização de internet móvel, força propulsora dessa revolução no setor. "As vantagens do uso de aparelhos para pagamentos são a interatividade, mobilidade e conveniência para o usuário".

Para o diretor da PagSeguro, Ricardo Dortas, o desenvolvimento de soluções para que essa tendência se popularize tem ganhado atenção e investimentos de diversas companhias, tanto grandes como pequenas. A empresa, por exemplo, lançou no ano passado solução baseada no sistema de NFC (Near Field Communication), chip embutido em smartphones que permite transações a partir da aproximação com outro celular e autorização das operações por meio de aplicativo. No começo de abril, a PagSeguro também apresentou produto com leitor acoplado ao celular que permite receber pagamentos via cartão de crédito, transformando o aparelho em máquina de cartões regular.

"Acreditamos que em curto e médio prazo o leitor de cartões será mais popular, pois existe uma grande demanda para o uso do plástico. Porém, no futuro, o NFC tende a ser mais usado pela sua facilidade", diz Dortas. Ainda segundo o diretor, os pagamentos móveis estão se tornando realidade capaz de suplantar todas as outras formas de pagamento. "Quem não aderir vai perder espaço", completa. Para o CEO da Glue Device, Maurício Ghetler, as pessoas comprarão não só com o celular, mas pela TV, pela internet e de forma presencial. "A infraestrutura e a tecnologia vão acompanhar essas demandas".

O CEO da FingerTips, Ricardo Longo, falou sobre os desafios do varejo nessa era dos celulares. Além de poder comprar com o aparelho, ele é um canal efetivo para ações de marketing, com diferentes ferramentas e táticas, como o uso de SMS interativo, aplicativos, cupons de desconto, realização de pesquisas, ações de promoção e fidelização. "Entramos em uma nova fase da revolução da informação, em que as fronteiras entre on-line ou off-line são derrubadas. Por isso, todos terão que repensar seus negócios e o varejo é o primeiro a ser impactado". O diretor da Movile, Leonardo Sales, também aposta na tendência, mas ainda enxerga alguns desafios, como a maior adesão dos usuários brasileiros aos smartphones pelo alto custo dos aparelhos. "As velocidades das redes também precisam melhorar".

Ainda participaram do evento, o CEO da Vale Presente, Rodrigo Borges, e o CEO da AcessoCard, Sérgio Kulikovsky, falando sobre cartões pré-pagos e o potencial de crescimento desse mercado. O primeiro explicou sobre o uso de cartões de presente customizados e o segundo ponderou sobre as vantagens do produto para pessoas que não tem contas bancárias, mas podem se beneficiar do uso de um pré-pago para, por exemplo, comprar na internet e pagar contas.

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