Dólar alto ajuda vinhos brasileiros
Indústrias esperam que governo aprove a criação de cotas para limitar entrada de produto importado nos próximos meses
Reajuste no valor de rótulos estrangeiros deverá ser
repassado ao consumidor em um mês, quando acabarem os estoques
antigos Foto: Tadeu Vilani / Agencia
RBS
Joana Colussi
Com apenas 20% do mercado nacional, os vinhos brasileiros deverão ficar mais
competitivos diante do aumento de preço dos importados, reajustados pela alta do
dólar. O setor vinícola ainda poderá ser impulsionado com a possível criação de
cotas para a entrada da bebida no país no próximo mês.
De janeiro a maio deste ano, as importações de vinho aumentaram mais de 30% no país, enquanto a comercialização de rótulos nacionais avançou apenas 1,2%. O ritmo de crescimento dos importados, porém, tende a ser freado no próximo mês.
— Ainda estamos com os estoques comprados antes da alta do dólar. Mas nos próximos 30 dias o reajuste deverá chegar às prateleiras — diz Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), acrescentando que os vinhos gaúchos respondem por 60% das vendas no Estado.
A valorização da moeda norte-americana, que se mantém acima de R$ 2, irá se refletir em um aumento de 5% a 10% da bebida importada, conforme o diretor-comercial da Importadora Porto a Porto, Hugo Roberto Sola Junior.
Para os próximos meses, a indústria vinícola nacional aposta também na criação de salvaguardas para o vinho brasileiro — em análise pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A expectativa é de que o órgão emita um parecer no final de agosto.
— Estamos confiantes na adoção de medidas, que não serão aumento do imposto de importação, mas sim cotas para limitar a quantidade de garrafas importadas — explica Carlos Paviani, diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
O movimento das vinícolas brasileiras, mais de 90% concentradas no Estado, gerou reação de restaurantes paulistas e cariocas - que chegaram a tirar de suas cartas de vinho rótulos nacionais.
— A questão é custo-benefício. O cliente acaba optando por um importado de melhor qualidade, que sai pelo mesmo preço de um nacional mediano — diz Jaime Marques Pinheiro, proprietário de um restaurante da Capital que tem uma adega com mais de 5 mil rótulos, a grande maioria importados.
De janeiro a maio deste ano, as importações de vinho aumentaram mais de 30% no país, enquanto a comercialização de rótulos nacionais avançou apenas 1,2%. O ritmo de crescimento dos importados, porém, tende a ser freado no próximo mês.
— Ainda estamos com os estoques comprados antes da alta do dólar. Mas nos próximos 30 dias o reajuste deverá chegar às prateleiras — diz Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), acrescentando que os vinhos gaúchos respondem por 60% das vendas no Estado.
A valorização da moeda norte-americana, que se mantém acima de R$ 2, irá se refletir em um aumento de 5% a 10% da bebida importada, conforme o diretor-comercial da Importadora Porto a Porto, Hugo Roberto Sola Junior.
Para os próximos meses, a indústria vinícola nacional aposta também na criação de salvaguardas para o vinho brasileiro — em análise pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A expectativa é de que o órgão emita um parecer no final de agosto.
— Estamos confiantes na adoção de medidas, que não serão aumento do imposto de importação, mas sim cotas para limitar a quantidade de garrafas importadas — explica Carlos Paviani, diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
O movimento das vinícolas brasileiras, mais de 90% concentradas no Estado, gerou reação de restaurantes paulistas e cariocas - que chegaram a tirar de suas cartas de vinho rótulos nacionais.
— A questão é custo-benefício. O cliente acaba optando por um importado de melhor qualidade, que sai pelo mesmo preço de um nacional mediano — diz Jaime Marques Pinheiro, proprietário de um restaurante da Capital que tem uma adega com mais de 5 mil rótulos, a grande maioria importados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário