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sexta-feira, 22 de março de 2013
Japão em flor
Japão em flor
Conheça mais sobre a festa do florescimento das cerejeiras, uma das tradições mais antigas do país
‘Hanami’ é a tradição japonesa de se observar o florescimento das cerejeiras, árvores típicas do Japão, e é um dos acontecimentos mais esperados do ano no país. Festivais temáticos se espalham pelas cidades dali e atraem turistas do mundo inteiro. Antigamente, o evento representava o início da plantação de arroz e, hoje, marca o começo da primavera e do ano letivo. O jeito mais japonês de se comemorar a temporada é fazendo uma festa embaixo das cerejeiras com direito a muita comida, cerveja e saquê, observando as flores que caem em uma cestinha estrategicamente posicionada. Ficou com vontade de participar do ‘hanami’? Selecionamos cinco destinos no Japão onde as cerejeiras dominam a paisagem e o evento pode acontecer com data marcada ou a qualquer momento – tudo vai depender de sua disposição em contemplar.
KYOTO – Kyoto é tão famosa pela quantidade de cerejeiras – ou ‘sakuras’, em japonês –, que elas já viraram cartão postal da cidade. São mais de dez locais onde você pode observar o florescimento, mas o mais popular é no Parque Maruyama (473 Maruyama-cho. A 5 minutos da parada de ônibus ‘Gion’), onde a festa oficial acontece no início de abril.
HIROSAKI – Nada menos do que 2.600 cerejeiras formam o Parque Hirosaki (126 Dotemachi), na cidade homônima da província de Aomori. Diz a tradição que as cerejeiras foram encomendadas pelo Samurai Tsugaru em 1715 e se diferenciam das demais por desabrocharem por completo, formando gomos leves e róseos, como se fossem algodão doce. À noite, as árvores são iluminadas para dar continuidade ao espetáculo. A cidade de Hirosaki é famosa pelo castelo construído em 1611, também cercado por cerejeiras que atraem turistas todos os anos.
OSAKA – O espetáculo do florescimento das cerejeiras é famoso na Casa da Moeda (na foto) (1-1-79 Tenma, Kitaku) em Osaka, onde um túnel de 300 árvores de mais de 100 espécies de cerejeiras vira passarela de visitantes e turistas por uma semana, geralmente em meados de abril. Durante a visita na Casa da Moeda não é permitido comer ou beber, mas isso pode ser feito nas muitas barracas que são montadas do lado de fora.
TÓQUIO – O Parque Ueno não só guarda atrações interessantes como o Museu Nacional de Tóquio, o Museu da Ciência e o primeiro jardim zoológico do Japão, como também tem mais de mil cerejeiras. Elas são visitadas por milhões de turistas todos os anos quando estão em flor, evento que se adianta em alguns dias em relação ao florescimento em outras partes da cidade, geralmente no início do mês de abril.
TÓQUIO – O Parque Ueno não só guarda atrações interessantes como o Museu Nacional de Tóquio, o Museu da Ciência e o primeiro jardim zoológico do Japão, como também tem mais de mil cerejeiras. Elas são visitadas por milhões de turistas todos os anos quando estão em flor, evento que se adianta em alguns dias em relação ao florescimento em outras partes da cidade, geralmente no início do mês de abril.
Grupo de Cachoeira terá de devolver R$ 100 milhões
Grupo de Cachoeira terá de devolver R$ 100 milhões
Os bens, que já estão bloqueados e à disposição da Justiça, envolvem além de carros importados e apartamentos de luxo, terrenos diversos e um avião, listados nos nomes de Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Carlinhos Cachoeira, Raimundo Washington Souza Queiroga e José Olímpio. Além deles, constam bens em nome de laranjas e de empresas que teriam sido empregadas no esquema.
A decisão pela perda dos bens já havia sido anunciada no ano passado pela própria Justiça Federal. Porém, coube ao juiz substituto, Daniel Guerra Alves, da 11ª Vara Federal em Goiás, no último dia 13, definir a efetiva perda dos bens e ainda estipulou o valor de R$ 156.985,50 pelos gastos policiais durante a Operação Apate.
A operação foi realizada pela Polícia Federal no ano passado e resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e mais 79 pessoas. No processo penal, de acesso restrito, o grupo responde pelos crimes de formação de quadrilha e contra a administração pública.
"O cálculo dos prejuízos causados pela organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira e dos bens adquiridos com o produto dos crimes cometidos é, objetivamente, complexo", disse, nesta quinta-feira, por meio de nota oficial, o Ministério Público Federal (MPF). "Até que seja possível estipular um valor do ônus, os membros da quadrilha vão pagar, por enquanto, uma parcela dessa dívida com a sociedade", informou.
O juiz federal, assim como os procuradores Daniel Salgado e Leia Batista não deram entrevista sobre a decisão. Porém, um dos advogados de Carlinhos Cachoeira disse que à decisão cabe recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF1). Mesmo assim, os bens seguirão bloqueados e o processo tende a ser longo.
O único bem de Cachoeira que consta da lista é um terreno, localizado no condomínio Alphaville, em Goiânia, avaliado em R$ 1,5 milhão. Mas, do sócio dele, José Olímpio de Queiroga, segundo a Justiça Federal, estão bloqueados cinco apartamentos, dois prédios, duas fazendas e um posto de lavagem e lubrificação.
Cotão de deputados vai subir 12,7% e chegar a R$ 38 mil
Cotão de deputados vai subir 12,7% e chegar a R$ 38 mil
Reajuste, que depende de aval da Mesa Diretora, foi definido para compensar perdas de parlamentares com fim do 14º e 15º salários
BRASÍLIA - A assessoria técnica da Câmara definiu nesta quinta-feira, 21, em 12,71% o índice que balizará o reajuste do chamado cotão dos deputados - a verba indenizatória à qual todos os parlamentares têm direito para gastos do exercício do mandato (soma das despesas de passagens aéreas, transporte e alimentação e aluguel de escritórios).
A aplicação desse índice vai elevar o valor do cotão de R$ 34.258,50 para R$ 38.616,18, no caso dos deputados de Roraima, o maior valor, e dos R$ 23.033,13 atuais pagos para os parlamentares do Distrito Federal, a menor verba indenizatória, para R$ 25.962,94.
O aumento ainda precisa do crivo da Mesa Diretora. O índice de 12,72% significará uma nova despesa de mais R$ 21 milhões por ano - apenas com o cotão. A definição do reajuste da cota parlamentar leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 e 2012.
Além desses gastos, está em votação no plenário o projeto da Mesa Diretora que autoriza a criação de 44 novos cargos de preenchimento sem concurso e de mais 15 funções comissionadas - gratificações para servidores - que significarão um custo adicional de R$ 7 milhões no ano.
Uma terceira pro vidência está sendo tomada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): ele decidiu atender à mais uma antiga reivindicação dos deputados e vai aumentar o valor do auxílio-moradia, verba destinada ao pagamento de aluguel em Brasília pelos parlamentares.
A proposta da equipe técnica da Casa é elevar esse benefício de R$ 3 mil para R$ 3.800 por mês, mesmo valor recebido pelos senadores. O reajuste de 26% aguarda aprovação de Henrique Alves. Esse item, isolado, vai aumentar os gastos da Casa em mais R$ 1,5 milhão por ano.
O aumento na verba de aluguel e o reajuste do "cotão" são uma forma de Henrique Alves compensar os deputados pela extinção, no mês passado, dos dois salários extras anuais que eles vinham recebendo e foram extintos - o 14.º e o 15.º salários, pagos no início e no final do ano legislativo.
Economia. A cúpula da Câmara argumenta que a soma desses reajustes, que chegam a R$ 29,5 milhões anuais, ficará abaixo da economia que foi feita com a extinção dos dois salários extras dos parlamentares - que representavam R$ 27,4 milhões -, mais o corte estimado com a mudança no critério de horas extras pagas aos funcionários da Casa. Definida na quarta-feira passada, em ato da Mesa, essa nova medida trará economia de R$ 23 milhões ao orçamento da Câmara.
Dos 513 deputados, 207 recebem o auxílio-moradia. Os demais moram em apartamentos da Câmara. Grande parte desses imóveis passou por demoradas reformas nos últimos anos para atrair os deputados - que, em sua maioria, evitavam utilizá-los por causa do seu péssimo estado de conservação.
Embora a decisão de aumentar o valor da verba indenizatória e do auxílio-moradia já tenha sido tomada pela Mesa, até a noite desta quinta o presidente da Câmara não havia dado a palavra final sobre os índices.
O cotão varia de acordo com o Estado de origem do deputado - o que ocorre principalmente por causa da diferença no custo das passagens aéreas. A verba serve para cobrir gastos com aluguel e despesas com escritório no Estado, correio, alimentação, telefones, gasolina, aluguel de carros, avião ou embarcação, além das passagens aéreas. Atualmente, a Câmara gasta em torno de R$ 170 milhões por ano com esse tipo de despesa.
A aplicação desse índice vai elevar o valor do cotão de R$ 34.258,50 para R$ 38.616,18, no caso dos deputados de Roraima, o maior valor, e dos R$ 23.033,13 atuais pagos para os parlamentares do Distrito Federal, a menor verba indenizatória, para R$ 25.962,94.
O aumento ainda precisa do crivo da Mesa Diretora. O índice de 12,72% significará uma nova despesa de mais R$ 21 milhões por ano - apenas com o cotão. A definição do reajuste da cota parlamentar leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 e 2012.
Além desses gastos, está em votação no plenário o projeto da Mesa Diretora que autoriza a criação de 44 novos cargos de preenchimento sem concurso e de mais 15 funções comissionadas - gratificações para servidores - que significarão um custo adicional de R$ 7 milhões no ano.
Uma terceira pro vidência está sendo tomada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): ele decidiu atender à mais uma antiga reivindicação dos deputados e vai aumentar o valor do auxílio-moradia, verba destinada ao pagamento de aluguel em Brasília pelos parlamentares.
A proposta da equipe técnica da Casa é elevar esse benefício de R$ 3 mil para R$ 3.800 por mês, mesmo valor recebido pelos senadores. O reajuste de 26% aguarda aprovação de Henrique Alves. Esse item, isolado, vai aumentar os gastos da Casa em mais R$ 1,5 milhão por ano.
O aumento na verba de aluguel e o reajuste do "cotão" são uma forma de Henrique Alves compensar os deputados pela extinção, no mês passado, dos dois salários extras anuais que eles vinham recebendo e foram extintos - o 14.º e o 15.º salários, pagos no início e no final do ano legislativo.
Economia. A cúpula da Câmara argumenta que a soma desses reajustes, que chegam a R$ 29,5 milhões anuais, ficará abaixo da economia que foi feita com a extinção dos dois salários extras dos parlamentares - que representavam R$ 27,4 milhões -, mais o corte estimado com a mudança no critério de horas extras pagas aos funcionários da Casa. Definida na quarta-feira passada, em ato da Mesa, essa nova medida trará economia de R$ 23 milhões ao orçamento da Câmara.
Dos 513 deputados, 207 recebem o auxílio-moradia. Os demais moram em apartamentos da Câmara. Grande parte desses imóveis passou por demoradas reformas nos últimos anos para atrair os deputados - que, em sua maioria, evitavam utilizá-los por causa do seu péssimo estado de conservação.
Embora a decisão de aumentar o valor da verba indenizatória e do auxílio-moradia já tenha sido tomada pela Mesa, até a noite desta quinta o presidente da Câmara não havia dado a palavra final sobre os índices.
O cotão varia de acordo com o Estado de origem do deputado - o que ocorre principalmente por causa da diferença no custo das passagens aéreas. A verba serve para cobrir gastos com aluguel e despesas com escritório no Estado, correio, alimentação, telefones, gasolina, aluguel de carros, avião ou embarcação, além das passagens aéreas. Atualmente, a Câmara gasta em torno de R$ 170 milhões por ano com esse tipo de despesa.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Como a Chilli Beans se tornou uma máquina de inovação
Como a Chilli Beans se tornou uma máquina de inovação
De um quisque a uma marca-conceito, a grife de óculos Chilli Beans tem muito a ensinar sobre branding, negócios e empreendedorismo
Daslei Bandeira, Administradores.com
No início era um quiosque, que se transformou em um ponto de venda, que se transformou em uma rede de franquias e que agora irá inaugurar um espaço próprio em uma das principais avenidas de São Paulo. Estamos falando da Chilli Beans, um dos mais emblemáticos casos de sucesso de empresas brasileiras.
O presidente da companhia, Caito Maia, foi um dos palestrantes da última terça-feira no 17° SAP Forum Brasil, que acontece entre os dias 19 e 21 de março. O empreendedor falou sobre a história da empresa, os planos para o futuro e, principalmente, o que faz da Chilli Beans uma marca de referência em óculos, relógios e acessórios de moda. A intenção é ambiciosa: conquistar os olhos e as mentes de seus consumidores e entrar no panteão das marcas-religião.
"De louco a gente só tem a cara, queremos construir um futuro sólido", declarou Caito. "Queremos ter mil pontos de venda até as Olimpíadas e virar uma marca global", continua. Atualmente a rede conta com cerca de 70 pontos no exterior e 400 lojas no Brasil.
História
Antes de fundar a Chilli Beans, Caito foi vocalista da banda Las Chicas Tienen Fuego - "um passado negro", brinca. Apesar do gosto pela música – ele chegou a estudar na Faculdade de Música Berklee, em Boston (EUA) – o paulistano resolveu empreender. "Eu percebi que as pessoas que usavam óculos não estavam preocupadas com os raios ultravioleta, elas queriam fazer um estilo", conta.
De um camelô nos Estados Unidos, onde viveu sete anos, Caito adquiriu 250 peças e trouxe para o Brasil, "tudo certinho, com nota fiscal", ironiza. Conseguiu vender tudo em menos de três dias. Na autobiografia "E Se Colocar Pimenta", ele relata que viajava rotineiramente para os Estados Unidos, levando uma mala vazia e retornando com ela cheia. "Comecei a bater na porta de empresas, para dar um passo acima", diz. Uma dessas empresas fez um pedido volumoso, mais do que o empreendedor poderia fornecer, mas adiantou o pagamento. Daí nasceu a Blue Velvet, primeiro empreendimento de Caito.
"Eu consegui chegar a 250 clientes de atacado no Brasil. Três deles não me pagaram, e eu quebrei", afirma. A Blue Velvet atingia boas vendas mas não gerava fluxo de caixa, pagando à vista seus fornecedores e vendendo a prazo no atacado. Com o calote, a empresa ficou em um beco sem saída. "A gente vai aprendendo com as histórias da vida, o importante é se mexer. No atacado, o risco era altíssimo, e eu não tinha o que tenho de mais precioso hoje: a marca", acredita Caito. E esse foi o ponto de partida da Chilli Beans.
"As minhas únicas opções eram: ou eu voltavapara banda Las Chicas Tienen Fuego ou ia para o Mercado Mundo Mix, onde a moda brasileira surgiu e onde eu aprendi que todo mundo tinha marca", relata. Ali foram vendidos os primeiros óculos com a marca Chilli Beans.
Uma sacada que contribuiu ainda mais para alavancar as vendas sem grandes investimentos foi a abertura de quiosques nos shopping, em lugar dos tradicionais - e caros - pontos de venda. Alta visibilidade, espaço compacto e baixo custo eram algumas das vantagens aproveitadas. Uma outra estratégia que contribuiu para consolidar as vendas e a marca, foi eliminar as vitrines e os vidros, deixando os produtos expostos. O consumidor fica mais à vontade e não há sequer problemas com roubos, até hoje.
As inovações seguiram ao longo dos anos. Tanto na criatividade dos negócios - em alguns shoppings, existem até três lojas Chilli Beans, que visam públicos diferentes - até a própria tecnologia.
Atualmente é possível experimentar um óculos através de um app e uma câmera na própria loja, onde o cliente tira quatro fotos de si mesmo com o modelo.
"Hoje eu tenho um mailing com 400 mil rostos. Eu sei se a pessoa é moderna, esportiva, clássica, básica, e eu falo com essas pessoas constantemente, porque eu as cadastro de forma divertida", afirma. Segundo Caito, esse avanço permitiu que a Chilli Beans passasse a lançar dez modelos de óculos escuros por semana.
Futuro
A Chilli Beans irá inaugurar em breve uma nova loja na Rua Oscar Freire, em São Paulo (SP), mas será diferente das demais. Irá contar com 750 metros quadrados, e funcionará como um centro cultural, com apresentações musicais e televisivas, cafés e lanchonetes e espaços para intervenções artísticas.
Mas uma dos maiores avanços é um sistema onde o próprio cliente projeta seus óculos - escolhendo cores, estilos e lentes - e, em cinco minutos, esse óculos é entregue, completo. "Seremos a primeira empresa do mundo a ter essa tecnologia, totalmente brasileira", revela.
A Chilli Beans também irá passar a vender óculos de grau, "sem tratar o cliente como um doente". Também será dado um maior foco ao público infantil, uma estratégia que visa o futuro: os consumidores do amanhã crescem envolvidos com o storytelling da Chilli Beans. "Hoje somos um dos maiores revendedores de produtos Barbie", diz Caito.
Já o licenciamento da marca é outro passo que será dado, para alavancar o faturamento. A marca patrocina eventos como o Lollapalooza e é estampada em outros produtos relacionados, como roupas íntimas. A Chilli Beans sabe como fazer um bom branding e lucrar bem em cima disso.
Ambev abandona Venezuela diante de situação "inviável"
Ambev abandona Venezuela diante de situação "inviável"
Participação da Brahma Venezuela caiu de 9% para 0,9% no mercado de cerveja local nos últimos sete anos
— A Brahma Venezuela (filial da Ambev no país) informa que no dia 18 de março de 2013 deu início ao processo para o encerramento de suas operações na Venezuela, dado que a empresa se encontra em uma situação que a torna definitivamente inviável e não tem outra alternativa — indicou a empresa em uma nota, acrescentando que sua participação caiu "de 9% para 0,9% no mercado de cerveja (local) nos últimos sete anos".
STF diminui tributos sobre produtos importados
STF diminui tributos sobre produtos importados
A União estima que a decisão pode gerar impacto de R$ 33,8 bilhões, considerado o período entre 2006 e 2010
Foto: Eduardo Ongaro
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, por unanimidade, que é ilegal a inclusão do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de contribuições sociais na apuração da base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a importação de bens e serviços.
A cobrança foi instituída na Lei 10.865, de 2004. A União estima que a decisão pode gerar impacto de R$ 33,8 bilhões, considerado o período entre 2006 e 2010. O Tribunal analisou o caso de uma importadora gaúcha que havia conseguido vitória contra a União no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A Fazenda Nacional recorreu ao Supremo em 2007.
Em 2010, a relatora do caso, ministra Ellen Gracie, abriu o placar pela inconstitucionalidade da regra. Para a ministra, a cobrança extrapola os limites previstos na Constituição, que prevê que a base de cálculo para contribuições sociais para importações é o valor aduaneiro, onde não se encaixa o ICMS.
O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Antonio Dias Toffoli. Hoje, ele e os demais ministros rejeitaram o argumento da União de que a inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições sociais sobre importações igualaria o tratamento entre importadoras e empresas nacionais.
Os ministros destacaram que o valor aduaneiro do produto importado inclui frete, adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante, seguro, imposto sobre operações financeiras (IOF) sobre câmbio e outros encargos, ônus que não atingem os produtores nacionais.
Durante o julgamento, o representante da Fazenda Nacional pediu que o STF modulasse os efeitos da decisão para indicar a partir de que momento a cobrança deve ser considerada ilegal. A Corte entendeu que essa questão deve ser tratada posteriormente, quando forem analisados os embargos declaratórios. Esse tipo de recurso é usado quando o Supremo precisa explicar trechos da decisão que não ficaram claros.
terça-feira, 19 de março de 2013
Unilever admite falha operacional e humana no caso Ades
Unilever admite falha operacional e humana no caso Ades, diz ministério
Técnicos da empresa, da Anvisa e do Ministério da Justiça se
reuniram.
Unilever apresentou relatório, mas não se pronunciou sobre o
conteúdo.
Técnicos da Unilever se reuniram em audiência nesta terça (19), em Brasília, com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Amaury Oliva, a empresa apresentou na reunião um relatório que aponta falhas operacionais e humanas no processo de fabricação de 96 unidades de suco Ades sabor maçã. A empresa não se pronunciou a respeito do relatório entregue ao ministério e à Anvisa.
A Unilever anunciou na última quinta-feira (14) o recolhimento de 96 unidades de suco de maçã da marca Ades, de 1,5 litros, do lote AGB 25. Na ocasião, a empresa informou que “foi identificada uma alteração no seu conteúdo decorrente de uma falha no processo de higienização, que resultou no envase de embalagens com solução de limpeza da máquina”. O consumo do suco poderia causar queimaduras, de acordo com a Unilever.
A Secretaria Nacional do Consumidor informou que, até esta terça, a empresa conseguiu recolher 36 unidades do suco.
“Todas essas medidas informadas pela empresa não eximem as responsabilidades dela e de seus representantes legais. Ela tem responsabilidades previstas tanto no Código de Defesa do Consumidor, como na Norma de Vigilância Sanitária”, afirmou Amaury Oliva.
As autoridades aguardam um laudo da Vigilância Sanitária para definir as penalidades que podem ser aplicadas à empresa. Segundo o Ministério, o laudo deve sair na próxima quinta-feira (21). A multa da Secretaria Nacional do Consumidor pode chegar a R$ 6,2 milhões. A empresa também pode ser multada pela Anvisa em até R$ 1,5 milhão.
“A gente aguarda o relatório de inspeção feito pela Vigilância Sanitária local, no estado de Minas Gerais, para que a gente realmente possa se certificar dessa informação que foi passada: se realmente aconteceram apenas essas falhas que eles apresentaram nos dias de hoje”, disse Suzany Moraes, gerente-geral de alimentos da Anvisa.
De acordo com Suzany Moraes, continua a valer a determinação da Anvisa de suspensão de fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos da linha de produção TBA3G da fábrica de Pouso Alegre (MG). A suspensão compreende a uma das 11 linhas de produção dessa fábrica.
Segundo Amaury Oliva, a Unilever cumpriu, até o momento, todas as exigências estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor depois que detectou problemas na produção de sucos de maçã. “Nós estamos acompanhando a realização do recall. Havendo alguma falha na realização do recall, uma falha nessa campanha, essa violação será investigada e punida”, afirmou.
De acordo com o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, "a empresa é responsável pelo dano causado aos consumidores. Se os consumidores tiverem danos pessoais, podem recorrer aos órgãos de defesa ao consumidor e ao Poder Judiciário para eventual indenização”.
Autorização de uso de carvão para energia destrava projetos de R$ 10 bilhões
Autorização de uso de carvão para energia destrava projetos de R$ 10 bilhões
Em audiência com o governador, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, teria confirmado a possibilidade de realização de um leilão no segundo semestre de 2013
Só no Rio Grande do Sul, existem projetos que representam investimentos acima de R$ 10 bilhões. É pouco provável que todos sejam apresentados e se tornem viáveis a partir do leilão deste ano.
Ainda não se conhecem detalhes da autorização, apenas que deve usar saldos de emissão de carbono gerados antes da adesão do Brasil ao Protocolo de Kioto. Exatamente em decorrência do compromisso assumido pelo Brasil de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, o uso de carvão para gerar energia no Brasil não é permitido desde 2009. Dois anos antes, em 2007, o multibilionário Eike Batista teve o último projeto brasileiro aprovado ao vender uma termelétrica no Maranhão, que usa carvão importado da Colômbia.
Iniciativa que estimula plantio de grãos após a colheita do tabaco é lançada no RS
Iniciativa que estimula plantio de grãos após a colheita do tabaco é lançada no RS
O programa tem a expectativa de alcançar uma produção de 145 mil toneladas de grãos no Estado
O diretor de Tabaco da Souza Cruz, Dimar Frozza, discursou no evento de lançamento, em Canguçu Velho Foto: Souza Cruz / Divulgação
Foi anunciado nesta terça-feira, em Canguçu Velho, o lançamento do Programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco no Estado do Rio Grande do Sul. A iniciativa tem a expectativa de alcançar uma produção de 145 mil toneladas de grãos, com o envolvimento de 26 mil produtores, em uma área plantada de 36 mil hectares.
O programa, liderado pela Souza Cruz desde 1984, incentiva o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação ambiental.
— Desta forma, potencializamos a melhoria da qualidade de vida das famílias no campo, contribuindo para uma maior produção de alimentos e contando também com o tabaco como uma alternativa sustentável de diversificação agrícola — ressaltou o diretor de Tabaco da Souza Cruz, Dimar Frozza.
Além do Rio Grande do Sul, outros três Estados da Região Sul fazem parte da iniciativa agrícola. No total, o programa tem a expectativa de produzir 383 mil toneladas de grãos, com o envolvimento de 71,5 mil produtores, em uma área plantada de 105 mil hectares.
O programa, liderado pela Souza Cruz desde 1984, incentiva o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação ambiental.
— Desta forma, potencializamos a melhoria da qualidade de vida das famílias no campo, contribuindo para uma maior produção de alimentos e contando também com o tabaco como uma alternativa sustentável de diversificação agrícola — ressaltou o diretor de Tabaco da Souza Cruz, Dimar Frozza.
Além do Rio Grande do Sul, outros três Estados da Região Sul fazem parte da iniciativa agrícola. No total, o programa tem a expectativa de produzir 383 mil toneladas de grãos, com o envolvimento de 71,5 mil produtores, em uma área plantada de 105 mil hectares.
Os bancos com mais reclamações em fevereiro
Os bancos com mais reclamações em fevereiro, segundo o BC
Santander é o banco mais reclamado entre os grandes e Bonsucesso entre os médios
Getty Images
Banco Central registrou 1.208 reclamações procedentes contra bancos grandes em fevereiro
São Paulo - Em fevereiro, o Santander liderou o ranking das instituições mais reclamadas do Banco Central (BC) entre os bancos grandes, com mais de um milhão de clientes. E o banco Bonsucesso foi o que recebeu mais queixas de clientes entre os bancos médios, com menos de um milhão de clientes.
Para elaborar o ranking, o BC recebe as queixas dos clientes e analisa se houve descumprimento das normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). Dessa forma, o ranking considera apenas as reclamações procedentes. Os dados usados relacionam o número de queixas recebidas pelo banco com o número de clientes para verificar qual deles tem o maior índice relativo de reclamações. Assim, evita-se que alguns bancos apareçam sempre no topo do ranking por causa do maior número de clientes.
Veja a seguir os resultados do ranking de fevereiro:
Bancos grandes - mais de um milhão de clientes
Em fevereiro foram registradas 1208 reclamações procedentes entre os bancos grandes, 209 queixas a mais do que em janeiro, quando os bancos somaram 999 reclamações. As principais queixas foram sobre a cobranças de tarifas injustificáveis e sobre problemas na conta-salário. Abaixo de cada tabela estão relacionados os tipos de reclamação mais recorrentes.
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000
Principais reclamações (em ordem decrescente):realização de débitos em conta não autorizados pelo cliente; cobrança de tarifas injustificáveis e irregularidades na conta-salário, como a transferência de valores fora do prazo.
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000
Principais reclamações (em ordem decrescente): cobrança de tarifas injustificáveis; realização de débitos em conta não autorizados pelo cliente; e irregularidades na conta-salário, como a transferência de valores fora do prazo.
3º lugar: HSBC
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000
Principais reclamações (em ordem decrescente): problemas de segurança em operações realizadas em meios alternativos (como internet banking), que levaram à ocorrência de saques e de depósitos diferentes do solicitado pelo cliente; realização de débitos na conta não autorizados pelo cliente; e problemas em relação ao encerramento de contas.
4º lugar: Itaú
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000
Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos na conta não autorizados pelo cliente; irregularidades na contratação de pacotes de serviço, como a cobrança por um serviço dentro do pacote, sem o consenso do cliente, ou sem que ele soubesse que o serviço estaria incluído no pacote; e cobrança de tarifas injustificáveis.
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100.000
Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos em conta não autorizados pelo cliente; irregularidades na conta-salário, como a transferência de valores fora do prazo; e cobrança de tarifas injustificáveis.
Para elaborar o ranking, o BC recebe as queixas dos clientes e analisa se houve descumprimento das normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). Dessa forma, o ranking considera apenas as reclamações procedentes. Os dados usados relacionam o número de queixas recebidas pelo banco com o número de clientes para verificar qual deles tem o maior índice relativo de reclamações. Assim, evita-se que alguns bancos apareçam sempre no topo do ranking por causa do maior número de clientes.
Veja a seguir os resultados do ranking de fevereiro:
Bancos grandes - mais de um milhão de clientes
Em fevereiro foram registradas 1208 reclamações procedentes entre os bancos grandes, 209 queixas a mais do que em janeiro, quando os bancos somaram 999 reclamações. As principais queixas foram sobre a cobranças de tarifas injustificáveis e sobre problemas na conta-salário. Abaixo de cada tabela estão relacionados os tipos de reclamação mais recorrentes.
1º Lugar: Santander
Reclamações procedentes | 456 |
Número de clientes | 23.096.498 |
Índice* | 1,97 |
Principais reclamações (em ordem decrescente):realização de débitos em conta não autorizados pelo cliente; cobrança de tarifas injustificáveis e irregularidades na conta-salário, como a transferência de valores fora do prazo.
2º Lugar: Banco do Brasil
Reclamações procedentes | 374 |
Número de clientes | 34.652.147 |
Índice* | 1,07 |
Principais reclamações (em ordem decrescente): cobrança de tarifas injustificáveis; realização de débitos em conta não autorizados pelo cliente; e irregularidades na conta-salário, como a transferência de valores fora do prazo.
3º lugar: HSBC
Reclamações procedentes | 46 |
Número de clientes | 5.771.293 |
Índice* | 0,79 |
Principais reclamações (em ordem decrescente): problemas de segurança em operações realizadas em meios alternativos (como internet banking), que levaram à ocorrência de saques e de depósitos diferentes do solicitado pelo cliente; realização de débitos na conta não autorizados pelo cliente; e problemas em relação ao encerramento de contas.
4º lugar: Itaú
Reclamações procedentes | 169 |
Número de clientes | 25.908.321 |
Índice* | 0,65 |
Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos na conta não autorizados pelo cliente; irregularidades na contratação de pacotes de serviço, como a cobrança por um serviço dentro do pacote, sem o consenso do cliente, ou sem que ele soubesse que o serviço estaria incluído no pacote; e cobrança de tarifas injustificáveis.
5º lugar: Bradesco
Reclamações procedentes | 163 |
Número de clientes | 34.357.161 |
Índice* | 0,47 |
Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos em conta não autorizados pelo cliente; irregularidades na conta-salário, como a transferência de valores fora do prazo; e cobrança de tarifas injustificáveis.
Lojas precisarão trocar produtos essenciais na hora
Lojas precisarão trocar produtos
essenciais na hora
A presidente Dilma Rousseff estabeleceu um prazo de um mês para que o governo,
em parceria com o setor privado, elabore uma lista de 30 produtos essenciais
que, se comprados com defeito, deverão ser trocados imediatamente pela empresa.
A medida faz parte do Plano Nacional de Consumo e Cidadania anunciado ontem pelo governo federal com o objetivo de aumentar os direitos dos consumidores e resolver falhas na legislação que ficaram evidentes com o aumento do Consumo.
Na apresentação do plano, o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, explicou que não existe uma definição pronta de quais seriam os
bens essenciais.
Grupo Sonda vai investir R$ 1,4 bi em complexo logístico no litoral paulista
Grupo Sonda vai investir R$ 1,4 bi em
complexo logístico no litoral paulista
Por Fernanda Pires | Para o Valor, de Santos
Enquanto aguarda a licença ambiental do projeto do complexo logístico Andaraguá, em Praia Grande (SP), a Icipar Empreendimentos e Participações avança nas negociações com empresas interessadas em se instalar no condomínio industrial - que pretende ser a principal plataforma logística complementar ao porto de Santos.
Com 5 milhões de metros quadrados, aeroporto internacional de cargas e a 17 quilômetros do porto de Santos, o Andaraguá quer atrair cargas de alto valor agregado do comércio exterior que possam ser transportadas por avião. O operador internacional aeroportuário está praticamente definido. Será uma empresa internacional, com foco nas rotas com os Estados Unidos e Ásia, diz o diretor de expansão da Icipar, pertencente ao grupo Sonda, André Ursini.
Segundo ele, principalmente indústrias que usam o porto no ciclo completo do comércio exterior estão interessadas em ter terminais alfandegados no condomínio, reduzindo custos logísticos. Ele não abre os nomes, mas destaca o setor automotivo como um dos maiores interessados. "Muita matéria-prima entra pelo porto, vai ser beneficiada no interior, e depois volta para ser exportada pelo porto."
O investimento no complexo Andaraguá é de R$ 1,4 bilhão, sendo 40% de recursos próprios do grupo Sonda, cujo faturamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O restante virá de uma composição com um fundo estrangeiro cujo nome é mantido em sigilo. Pelo menos R$ 200 milhões serão destinados ao aeroporto, aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2008.
A pista terá 2.600 metros de extensão. Será apenas para cargueiros e terá capacidade para nove operações de pouso e decolagem por dia. Pelo projeto, ela ficará paralela à Serra do Mar e perpendicular ao porto de Santos. "O avião no nível do mar tem um ganho de eficiência de 20%. Descerá qualquer tipo de cargueiro", diz Ursini. Além de cargas do comércio exterior, o aeroporto também quer atrair o fluxo proveniente do mercado offshore para alimentar a Bacia de Santos.
A maior parte da receita, porém, virá do condomínio de terminais alfandegados. "É isso que sustentará o empreendimento", diz o executivo. Dos 5 milhões de m2, 2,1 milhões de m2 serão apenas de galpões. Serão 212 galpões, cada qual com 10 mil m2.
Enquanto aguarda a licença ambiental do projeto do complexo logístico Andaraguá, em Praia Grande (SP), a Icipar Empreendimentos e Participações avança nas negociações com empresas interessadas em se instalar no condomínio industrial - que pretende ser a principal plataforma logística complementar ao porto de Santos.
Com 5 milhões de metros quadrados, aeroporto internacional de cargas e a 17 quilômetros do porto de Santos, o Andaraguá quer atrair cargas de alto valor agregado do comércio exterior que possam ser transportadas por avião. O operador internacional aeroportuário está praticamente definido. Será uma empresa internacional, com foco nas rotas com os Estados Unidos e Ásia, diz o diretor de expansão da Icipar, pertencente ao grupo Sonda, André Ursini.
Segundo ele, principalmente indústrias que usam o porto no ciclo completo do comércio exterior estão interessadas em ter terminais alfandegados no condomínio, reduzindo custos logísticos. Ele não abre os nomes, mas destaca o setor automotivo como um dos maiores interessados. "Muita matéria-prima entra pelo porto, vai ser beneficiada no interior, e depois volta para ser exportada pelo porto."
O investimento no complexo Andaraguá é de R$ 1,4 bilhão, sendo 40% de recursos próprios do grupo Sonda, cujo faturamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O restante virá de uma composição com um fundo estrangeiro cujo nome é mantido em sigilo. Pelo menos R$ 200 milhões serão destinados ao aeroporto, aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2008.
A pista terá 2.600 metros de extensão. Será apenas para cargueiros e terá capacidade para nove operações de pouso e decolagem por dia. Pelo projeto, ela ficará paralela à Serra do Mar e perpendicular ao porto de Santos. "O avião no nível do mar tem um ganho de eficiência de 20%. Descerá qualquer tipo de cargueiro", diz Ursini. Além de cargas do comércio exterior, o aeroporto também quer atrair o fluxo proveniente do mercado offshore para alimentar a Bacia de Santos.
A maior parte da receita, porém, virá do condomínio de terminais alfandegados. "É isso que sustentará o empreendimento", diz o executivo. Dos 5 milhões de m2, 2,1 milhões de m2 serão apenas de galpões. Serão 212 galpões, cada qual com 10 mil m2.
domingo, 17 de março de 2013
Campanha de limpador de chão mostra sujeira da vida real
Campanha de limpador de chão mostra sujeira da vida real
Das três imagens da campanha, talvez a mais chocante seja a peça “Soliciting”, que exibe um ato de prostituição infantil em andamento
O limpador de chão tailandês Penguin afirma, em sua nova campanha criada pela agência Hakuhodo, que a sujeira não tem onde se esconder caso o produto seja aplicado. Para provar tal argumento, a marca montou peças em que a "sujeira" de situações corriqueiras é revelada.
Das três imagens da campanha, talvez a mais chocante seja a peça “Soliciting”, que exibe um ato de prostituição infantil em andamento.
Já na imagem “Bribe” um suborno é flagrado. Tudo graças ao reflexo que o Penguin produz no chão límpido.
Na peça “Payoff”, um rapaz de camisa florida está reunido com um engravatado. Porém, ele parece pronto para agir, caso algo dê errado na reunião: há uma arma embaixo da mesa. O revólver só pode ser visto por causa do chão nítido graças ao Penguin.
Confira:
Soliciting
Bribe
Payoff
Imagens: divulgação / Ads of The World
Das três imagens da campanha, talvez a mais chocante seja a peça “Soliciting”, que exibe um ato de prostituição infantil em andamento.
Já na imagem “Bribe” um suborno é flagrado. Tudo graças ao reflexo que o Penguin produz no chão límpido.
Na peça “Payoff”, um rapaz de camisa florida está reunido com um engravatado. Porém, ele parece pronto para agir, caso algo dê errado na reunião: há uma arma embaixo da mesa. O revólver só pode ser visto por causa do chão nítido graças ao Penguin.
Confira:
Soliciting
Bribe
Payoff
Imagens: divulgação / Ads of The World
Na Etiópia, crianças analfabetas aprendem sozinhas a hackear tablets
Na Etiópia, crianças analfabetas aprendem sozinhas a hackear tablets
Reprodução/MIT Technology Review
Antes de disseminar a tecnologia é necessário levar alimentação, saúde e alfabetização às comunidades carentes, certo? Não. A inclusão digital, quando bem feita, pode ajudar a dar cabo dos demais problemas - e nem precisa de tanto esforço assim.
Pesquisadores do programa One Laptop Per Child (OPLC) distribuem gadgets gratuitamente em 40 países ao redor do mundo, e em muitos locais são úteis para facilitar o trabalho dos professores junto aos alunos. Mas em duas aldeias etíopes - Wonchi e Wolonchete - não existiam professores. Nem sequer um adulto alfabetizado.
Ainda assim, duas caixas com tablets da marca Motorola, modelo Xoom, foram deixadas nas aldeias. Embora o sistema formal de escrita nunca tenho passado por lá, isso não impediu as crianças de desenvolverem habilidades impressionantes com os aparelhos. Em pouco tempo elas estavam fazendo hacking - ou seja, adaptando a tecnologia em seu favor.
Os pesquisadores deram algumas orientações aos adultos apenas para usar o carregador solar nos aparelhos, que já estavam com aplicativos pré-instalados - desde jogos educativos até filmes. Os resultados foram impressionantes: em 4 minutos as crianças já sabiam ligar e desligar os aparelhos - algo que eles nunca tinham visto. Em duas semanas, já sabiam soletrar o alfabeto, e promoviam disputas.
Ao final de cinco meses, já com domínio completo sobre o funcionamento da tecnologia, elas conseguiram habilitar a câmera, que havia sido deixada desabilitada por padrão. E à medida em que uma delas aprendia algo sozinha, compartilhava imediatamente com as demais, que a partir da nova descoberta, encontrava mais coisas.
Conclusão: quer ver o desenvolvimento acabar com as fome e as desigualdades sociais:? Compartilhe tecnologias e aprendizados.
Reprodução/MIT Technology Review
Pesquisadores do programa One Laptop Per Child (OPLC) distribuem gadgets gratuitamente em 40 países ao redor do mundo, e em muitos locais são úteis para facilitar o trabalho dos professores junto aos alunos. Mas em duas aldeias etíopes - Wonchi e Wolonchete - não existiam professores. Nem sequer um adulto alfabetizado.
Ainda assim, duas caixas com tablets da marca Motorola, modelo Xoom, foram deixadas nas aldeias. Embora o sistema formal de escrita nunca tenho passado por lá, isso não impediu as crianças de desenvolverem habilidades impressionantes com os aparelhos. Em pouco tempo elas estavam fazendo hacking - ou seja, adaptando a tecnologia em seu favor.
Os pesquisadores deram algumas orientações aos adultos apenas para usar o carregador solar nos aparelhos, que já estavam com aplicativos pré-instalados - desde jogos educativos até filmes. Os resultados foram impressionantes: em 4 minutos as crianças já sabiam ligar e desligar os aparelhos - algo que eles nunca tinham visto. Em duas semanas, já sabiam soletrar o alfabeto, e promoviam disputas.
Ao final de cinco meses, já com domínio completo sobre o funcionamento da tecnologia, elas conseguiram habilitar a câmera, que havia sido deixada desabilitada por padrão. E à medida em que uma delas aprendia algo sozinha, compartilhava imediatamente com as demais, que a partir da nova descoberta, encontrava mais coisas.
Conclusão: quer ver o desenvolvimento acabar com as fome e as desigualdades sociais:? Compartilhe tecnologias e aprendizados.
Brasil, China e Índia responderão por 40% da produção mundial em 2050
Brasil, China e Índia responderão por 40% da produção mundial em 2050, estima Pnud
Os países do Sul, em especial Brasil, China e Índia terão papel cada vez mais central na economia mundial nos próximos anos. Em 2050, os três serão responsáveis por 40% da produção global superando o montante conjunto gerado pelos países do G-7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido). As projeções estão no Relatório do Desenvolvimento Humano 2013, lançado na última quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O documento também registra que as nações do Sul estão sustentando o crescimento econômico mundial ao mesmo tempo em que reduzem a pobreza e acumulam riquezas em grande escala.
De acordo com o estudo, a mudança significa um reequilíbrio no poder econômico mundial. O relatório aponta que a economia brasileira, chinesa e indiana superará, em 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) combinado das potências mais consolidadas do Norte: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. O relatório registra ainda que de 1980 a 2010 a participação dos três países no comércio mundial saltou de 25% para 47%, enquanto que a fatia na produção passou de 33% para 45%.
Grande parte a expansão foi impulsionada pelo incremento nas transações comerciais entre os países do sul, aponta o Pnud. Mas adverte que o desenvolvimento não está ocorrendo de forma uniforme. O estudo diz que o avanço é mais lento “na maioria dos 49 países menos desenvolvidos, especialmente nos países sem litoral ou distantes dos mercados mundiais.”
Alguns desses países estão começando a se beneficiar do comércio, do investimento e das transferências de tecnológicas e financeiras Sul-Sul. “O Sul dispõe tanto de conhecimento como de recursos para se tornar uma força ainda mais poderosa no desenvolvimento global".
O documento também ressalta que os países do chamado mundo em desenvolvimento sofrerão se as economias dos Estados Unidos e da Europa não conseguirem superar a crise econômica.
Entre as recomendações para maior desenvolvimento humano entre os países do Sul, o relatório aponta a necessidade de mudança nas instituições globais para o enfrentamento dos desafios globais e sugere a criação de uma “Comissão do Sul”, em que os países possam assumir a liderança, sugerindo novas estratégias para uma efetiva governança multilateral. “O Sul precisa do Norte, e, cada vez mais, o Norte precisa do Sul,” diz o documento.
Os países do Sul, em especial Brasil, China e Índia terão papel cada vez mais central na economia mundial nos próximos anos. Em 2050, os três serão responsáveis por 40% da produção global superando o montante conjunto gerado pelos países do G-7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido). As projeções estão no Relatório do Desenvolvimento Humano 2013, lançado na última quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O documento também registra que as nações do Sul estão sustentando o crescimento econômico mundial ao mesmo tempo em que reduzem a pobreza e acumulam riquezas em grande escala.
De acordo com o estudo, a mudança significa um reequilíbrio no poder econômico mundial. O relatório aponta que a economia brasileira, chinesa e indiana superará, em 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) combinado das potências mais consolidadas do Norte: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. O relatório registra ainda que de 1980 a 2010 a participação dos três países no comércio mundial saltou de 25% para 47%, enquanto que a fatia na produção passou de 33% para 45%.
Grande parte a expansão foi impulsionada pelo incremento nas transações comerciais entre os países do sul, aponta o Pnud. Mas adverte que o desenvolvimento não está ocorrendo de forma uniforme. O estudo diz que o avanço é mais lento “na maioria dos 49 países menos desenvolvidos, especialmente nos países sem litoral ou distantes dos mercados mundiais.”
Alguns desses países estão começando a se beneficiar do comércio, do investimento e das transferências de tecnológicas e financeiras Sul-Sul. “O Sul dispõe tanto de conhecimento como de recursos para se tornar uma força ainda mais poderosa no desenvolvimento global".
O documento também ressalta que os países do chamado mundo em desenvolvimento sofrerão se as economias dos Estados Unidos e da Europa não conseguirem superar a crise econômica.
Entre as recomendações para maior desenvolvimento humano entre os países do Sul, o relatório aponta a necessidade de mudança nas instituições globais para o enfrentamento dos desafios globais e sugere a criação de uma “Comissão do Sul”, em que os países possam assumir a liderança, sugerindo novas estratégias para uma efetiva governança multilateral. “O Sul precisa do Norte, e, cada vez mais, o Norte precisa do Sul,” diz o documento.
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