Físico de Passo Fundo que estuda na Nasa faz descoberta sobre os buracos negros
Artigo com os resultados da pesquisa foi publicado nesta sexta-feira na revista Science
Descoberta é sobre semelhança de jatos emitidos por
buracos negros completamente diferentes Foto: Nasa /
Divulgação
Vanessa Kannenberg
Um gaúcho é responsável pela mais
recente descoberta que ajuda a entender os buracos negros, imensas distorções de
espaço e tempo que ainda são grandes mistérios para os astrônomos.
Natural de Passo Fundo e formado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Nemmen da Silva descobriu semelhanças entre buracos negros de massas completamente diferentes, idades e locais. O artigo com o resultado da pesquisa, que vem sendo desenvolvida há dois anos na Nasa, foi publicado nesta sexta-feira em uma das mais conceituadas revistas científicas, a Science.
— Estou muito feliz, porque é resultado de muito trabalho e de pesquisas que comecei a desenvolver ainda enquanto estudava na UFRGS — conta Nemmen.
Segundo a agência espacial americana, buracos negros são objetos cuja gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue consegue escapar, daí vem o nome. No entanto, eles têm diferentes massas, idades e habitam locais completamente diferentes.
Há buracos negros que têm massas gigantescas, bilhões de vezes superior à massa do sol, com milhões de anos de idade e que habitam o centro de galáxias. Eles são classificados como buracos negros supermassivos. Por outro lado, há fenômenos que pesam 10 vezes a massa do sol e que duram apenas alguns segundos e depois somem. Esses buracos negros se originam da morte de estrelas e são chamados de gamma-ray bursts, ou, em uma adaptação livre, de explosões de raios gama, que dão origem a buracos negros bebês.
Natural de Passo Fundo e formado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Nemmen da Silva descobriu semelhanças entre buracos negros de massas completamente diferentes, idades e locais. O artigo com o resultado da pesquisa, que vem sendo desenvolvida há dois anos na Nasa, foi publicado nesta sexta-feira em uma das mais conceituadas revistas científicas, a Science.
— Estou muito feliz, porque é resultado de muito trabalho e de pesquisas que comecei a desenvolver ainda enquanto estudava na UFRGS — conta Nemmen.
Segundo a agência espacial americana, buracos negros são objetos cuja gravidade deles é tão grande que nem a luz consegue consegue escapar, daí vem o nome. No entanto, eles têm diferentes massas, idades e habitam locais completamente diferentes.
Há buracos negros que têm massas gigantescas, bilhões de vezes superior à massa do sol, com milhões de anos de idade e que habitam o centro de galáxias. Eles são classificados como buracos negros supermassivos. Por outro lado, há fenômenos que pesam 10 vezes a massa do sol e que duram apenas alguns segundos e depois somem. Esses buracos negros se originam da morte de estrelas e são chamados de gamma-ray bursts, ou, em uma adaptação livre, de explosões de raios gama, que dão origem a buracos negros bebês.
PARA SEU FILHO LER
O que são buracos negros?
— Buraco negro é uma região do espaço que é tão grande que nada consegue escapar dele quando passa perto, tudo é sugado para dentro dele. Até a luz é engolida, é por isso que são chamados de “buracos negros”.
— Eles também não podem ser vistos. Os cientistas sabem que eles existem, por exemplo, observando o movimento de estrelas em volta deles no espaço.
— Mesmo se um astronauta pudesse ligar um holofote perto de um buraco negro, a luz seria engolida antes que pudesse iluminar qualquer coisa. Por isso, esses objetos escuros são um dos maiores mistérios da ciência.
— A maior dúvida, que ninguém ainda conseguiu descobrir, é o que acontece com as coisas que vão para dentro do buraco negro.
O que são buracos negros?
— Buraco negro é uma região do espaço que é tão grande que nada consegue escapar dele quando passa perto, tudo é sugado para dentro dele. Até a luz é engolida, é por isso que são chamados de “buracos negros”.
— Eles também não podem ser vistos. Os cientistas sabem que eles existem, por exemplo, observando o movimento de estrelas em volta deles no espaço.
— Mesmo se um astronauta pudesse ligar um holofote perto de um buraco negro, a luz seria engolida antes que pudesse iluminar qualquer coisa. Por isso, esses objetos escuros são um dos maiores mistérios da ciência.
— A maior dúvida, que ninguém ainda conseguiu descobrir, é o que acontece com as coisas que vão para dentro do buraco negro.