sábado, 17 de novembro de 2012

Consumidor prefere o cartão de crédito para construir ou reformar

Consumidor prefere o cartão de crédito para construir ou reformar, aponta SPC Brasil

Especialista lista cuidados para fugir do temido crédito rotativo; burocratização e excesso de exigências faz o consumidor evitar linhas de crédito bancárias

Por Redação , Administradores.com
 
Uma pesquisa encomendada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revelou que a maioria dos brasileiros opta por dividir os gastos no cartão de crédito na hora de construir ou reformar.

O estudo mostra que 46% dos consumidores utilizam esta forma de pagamento para comprar materiais de construção. Quando o foco da pesquisa é o segmento de móveis, o número sobe para 56%. Por se tratar de produtos de médio a alto custo, os especialistas alertam para que os consumidores se planejem bem para não cair nas armadilhas do crédito rotativo, responsáveis por cobrar as taxas de juros mais altas praticadas no mercado.

Para a economista Ana Paula Bastos, não há problema algum utilizar o cartão para parcelar gastos com reformas, em detrimento de outras formas de financiamento como linhas de crédito específicas para reparos e ampliações da casa. Ela explica que caso o consumidor pague rigorosamente a quantia integral da fatura na data de vencimento, não há praticamente cobrança de encargos financeiros pelo valor financiado, com exceção da anuidade do cartão.
 
 Imagem: SPC Brasil


"O que já não ocorre com as linhas bancárias para reforma e construção, que sempre cobram uma taxa de juros sobre o empréstimo. A burocratização e o excesso de garantias exigidas pelos bancos também contribuem para repelir o consumidor", explica a economista.

Na avaliação do SPC, no caso dos cartões, a zona de degola se aproxima, quando o consumidor decide pagar o valor mínimo da fatura. E avaliar o custo dos encargos financeiros e o quanto se paga efetivamente pelo produto é um fator mais que primordial fazer compras a prazo. O estudo revela que 85% dos consumidores declaram ser vantajoso fazer compras parceladas sem juros, no entanto, nove em cada dez brasileiros não sabe o que é custo efetivo total, ou seja, a soma de todos os encargos cobrados em um financiamento. "O consumidor brasileiro, de modo geral, analisa somente se a prestação assumida cabe dentro do próprio orçamento. Isso é extremamente perigoso, porque muitas vezes o consumidor poderia escolher outra forma melhor de pagamento, poupar e aplicar aquele dinheiro que seria gasto com juros abusivos", explica a economista Ana Paula Bastos.

É fato que o consumo de móveis e materiais de construção expandiu nos últimos meses, sobretudo após o Governo Federal decretar a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para estes dois segmentos, em março deste ano. Mas apesar deste incentivo, alerta o SPC Brasil, a postergação dos pagamentos só é viável se o fluxo de caixa das famílias compradoras estiver bem calibrado em relação a todos os compromissos mensais existentes, principalmente aqueles absolutamente necessários como alimentos, educação, saúde e manutenção do lar. "Para não perder o controle financeiro e estourar as contas, aconselha-se que as famílias não comprometam mais do que 30% do orçamento com prestações", orienta Ana Paula Bastos.

O Brasil vivencia um cenário econômico de nítido estímulo ao consumo por meio da expansão da oferta de crédito, da redução das taxas de juros e dos altos níveis de emprego. O uso consciente do crédito é especialmente importante para famílias de menor poder aquisitivo, pelo fato de poderem ter acesso a bens e serviços que não teriam caso tivessem que fazer pagamentos à vista. Mas por outro lado, é importante que a ânsia de adquirir seja dosada com a educação a respeito de como pensar o futuro e cumprir os compromissos assumidos. 

Anatel suspende promoção da TIM que oferece ligações ilimitadas a R$ 0,50 por dia

Anatel suspende promoção da TIM que oferece ligações ilimitadas a R$ 0,50 por dia

Os valores anunciados pela promoção Infinity Day devem ser cobrados até as 23h59 do próximo domingo (18), para evitar lesão a direitos dos usuários

Por Sabrina Craide, Agência Brasil
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibiu hoje (16) a operadora de telefonia TIM de comercializar a promoção denominada Infinity Day, iniciada no último domingo (11), na qual o usuário pode fazer chamadas locais ilimitadas pagando R$ 0,50 por dia. Segundo a agência, a promoção poderá causar instabilidade na rede de serviço móvel pessoal e prejuízo à qualidade da prestação do serviço aos usuários da TIM.

Os valores anunciados pela promoção Infinity Day devem ser cobrados até as 23h59 do próximo domingo (18), para evitar lesão a direitos dos usuários. Em 24 horas, a empresa deverá enviar aos clientes uma mensagem de texto para comunicar a suspensão da promoção. A empresa também deverá divulgar um comunicado nos mesmos veículos e no mesmo formato em que noticiou a promoção Infinity Day.

Se a proibição não for cumprida, a TIM terá que pagar R$ 200 mil por dia, para cada estado em que houver descumprimento. Se a empresa não cumprir a determinação de mandar mensagens para os clientes, a multa é R$ 10 mil por dia.

No despacho, publicado no Diário Oficial da União, o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, lembra que a agência só permitiu o retorno da comercialização dos serviços da TIM, que ficou suspenso por 11 dias em julho, sob a condição de uma avaliação periódica dos planos de melhorias apresentados pela empresa na ocasião, e que Anatel pode exigir alterações se detectar demanda de tráfego ou estratégia demarketing não mensuradas nesse plano.

A empresa deverá apresentar à Anatel ajustes ao plano em até 30 dias, com dados objetivos capazes de demonstrar se a capacidade de suas redes é adequada à promoção Infinity Day.

A TIM disse que se posicionará em breve sobre a proibição da Anatel, mas já informou, por meio de comunicado, que foram transmitidos para a agência todos os detalhes técnicos e mercadológicos da iniciativa, que é limitada a 19 cidades. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nova York pode tornar-se a nova Veneza?

Nova York pode tornar-se a nova Veneza?

Há pelo menos uma chance em seis de que, em 2100, os visitantes da Big Apple tenham que estacionar suas gôndolas - e não seus carros – em Wall Street


Timothy A. Clary/AFP
Ondas são vistas no rio Hudson, em Nova York, com a chegada da supertempestade Sandy em 29 de outubro
Ondas são vistas no rio Hudson, em NY, com a chegada de Sandy, em 29 de outubro

São Paulo – Quatro metros. Essa foi o a elevação estimada do nível das águas do rio Hudson quando Nova York mergulhou no caos da tempestade Sandy, há duas semanas, gerando imagens marcantes, como as ruas do distrito financeiro transformadas em lagos e as linhas do metrô inundadas, parecendo salões de um navio naufragado.

Naquela madrugada do dia 30 de outubro, Nova York afundou alguns centímetros, quiçá metros, ainda que tenha emergido com igual rapidez pouco tempo depois. Mas, afundou. À luz da ciência, o cenário perturbador parece o prenúncio de um futuro dominado pela maré cheia, onde parte da cidade inevitavelmente sucumbirá.

Estudos para corroborar tal tese se multiplicam a cada Katrina, Irene e Sandy, que acompanham as temporadas anuais de furacões nos Estados Unidos. O mais recente, feito pelo think tank norte-americano Climate Center, uma entidade especializada em questões de mudanças climáticas, traça um cenário preocupante: há pelo menos uma chance em seis de que, em 2100, os visitantes da Big Apple tenham que estacionar suas gôndolas – e não seus carros – em Wall Street.

A entidade criou um mapa online onde é possível verificar as projeção da elevação do nível do mar até o final do século em um mundo em aquecimento constante. Com uma elevação de até dois metros no nível das águas, prevista para 2100, toda a parte baixa de Nova York estaria sob risco de submergir.

Em um artigo assinado em conjunto na página de opiniões do New York Times, Cynthia Rosenzweig, cientista da Agência Americana de Estudos Espaciais (NASA) e William Solecki, diretor do Instituto de Sustentabilidade da Universidade da Cidade de Nova York, destacam que a ameaça à costa americana é real e antiga.

Unesco enterra duas cápsulas do tempo para gerações futuras

Unesco enterra duas cápsulas do tempo para gerações futuras

Cápsulas do tempo guardam mensagens e objetos e devem ser abertas somente em 2062


Stock.xchng
Relógio de bolso
Relógio: 300 mensagens escritas por crianças e jovens de dezenas de países foram enterradas em dois cilindros metálicos por ocasião do Dia Mundial da Filosofia

Paris - Duas cápsulas do tempo com mensagens e objetos para as gerações futuras foram enterradas nesta quinta-feira no pátio da sede da Unesco em Paris com o objetivo de serem abertas somente em 2062.

Por ocasião do Dia Mundial da Filosofia, criado pelo órgão 'para fomentar essa disciplina que favorece o pensamento crítico e independente e promove a tolerância e a paz', cidadãos de todo o mundo enviaram mensagens e objetos que desejam fazer chegar a quem viver na Terra daqui a 50 anos.

O órgão com sede em Paris declarou hoje que se trata de uma iniciativa 'que serve como lembrete de que a solidariedade entre gerações é fundamental para uma paz duradoura'.

No total, cerca de 300 mensagens escritas majoritariamente por crianças e jovens de dezenas de países foram enterradas em dois cilindros metálicos em um ato organizado pela diretora geral, Irina Bokova, e ao qual foram crianças de escolas primárias locais.

A maioria dos bilhetes guardados nas cápsulas desejavam às gerações do futuro mais compreensão entre as culturas, enquanto entre os objetos se incluíram telefones celulares e pen drives com canções na memória.
'O antídoto à tendência muito comum de só nos preocuparmos conosco mesmos é desenvolver desde cedo o hábito de se preocupar com os outros. Essa atitude não só evita ficar obcecado consigo mesmo, mas é de grande ajuda em qualquer fase da vida', escreveu a Nobel de Medicina Rita Levi-Montalcini em uma das cartas.

EFE

Quer aprender inglês de graça? Tente o Duolingo

Quer aprender inglês de graça? Tente o Duolingo

O Duolingo oferece aprendizado gratuito de idiomas. Em troca, o usuário ajuda a traduzir páginas da web


Divulgação
App Duolingo no iPhone

O Duolingo lançou, nesta semana, seu aplicativo para iPhone, e promete um para Android em 2013
São Paulo — Mistura de escola virtual de idiomas com serviço de tradução, o Duolingo oferece aprendizado gratuito em troca de o usuário ajudar na tradução de páginas da web. Aberto ao público em junho, já tem 300 mil usuários, sendo 40 mil brasileiros, segundo o site Cnet. EXAME.com testou o serviço online e seu app para iPhone, lançado nesta semana.

No Duolingo, quem fala português pode aprender inglês. E quem tem conhecimentos de inglês pode praticar espanhol, francês e alemão. O site funciona como uma espécie de jogo. Primeiro, ele apresenta novas palavras ao usuário. Depois, oferece frases para serem traduzidas. Se houver alguma palavra desconhecida nela, a pessoa poder tocá-la (ou clicá-la) para ver sua tradução.

À medida que mais frases vão sendo traduzidas, o estudante vai acumulando pontos. Há uma série de níveis de conhecimento, representados num diagrama de blocos. Quando o usuário completa um dos níveis, outro mais avançado é desbloqueado para ele. Quem já tem algum conhecimento do idioma pode fazer um teste. Se for aprovado, pode pular diretamente para o nível correspondente.

No iPhone, o funcionamento é basicamente o mesmo, mas há algumas diferenças. Em vez de digitar as palavras, o usuário deve escolhê-las numa lista. Além disso, os cursos aparecem divididos em unidade menores. O app, que é gratuito, está disponível na App Store. A empresa pretende liberar também app para Android em 2013. Outro plano é acrescentar novos idiomas. Italiano, Chinês e Japonês devem ser os próximos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sustentabilidade é o negócio do futuro, afirma executivo da Braskem

Sustentabilidade é o negócio do futuro, afirma executivo da Braskem

Palestra desta semana na série Liderança Sustentável traz o vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da companhia, Marcelo Lyra

Por Liderança Sustentável, especial para o Administradores.com
O vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da Braskem , Marcelo Lyra, compartilha da opinião de que a sustentabilidade não pode ser um projeto à parte numa empresa. Precisa estar no centro do negócio. Isso, no entanto, nem sempre depende de estratégias complexas para acontecer. "Na Braskem, por exemplo, a mudança na gestão começou justamente por uma certa ignorância técnica e um benvindo senso de oportunidade", disse.

Lyra ainda se lembra de quando recebeu da área de Insumos Básicos a curiosa notícia: a Braskem havia conseguido certificar o eteno verde. Mas o que isso queria dizer? "Era possível fazer plástico 100% de cana-de-açúcar!" Apesar do pouco conhecimento técnico, o líder sabia da importância do fato e decidiu comunicá-lo da melhor maneira possível. Quando veio a resposta positiva da sociedade, teve a certeza: "Sustentabilidade é o negócio do futuro. Quem quer ter seu lugar garantido nos próximos anos, deve trazê-la para o core business", aprendeu.

Consciente desse diferencial, o vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da Braskem passou a estudar as ações da empresa na área e descobriu uma série de iniciativas que ainda não compunham uma linha específica de atuação. Junto às lideranças da companhia e com o auxílio de especialistas, avançou.

Surgiu, assim, a Visão 2020: ser a líder mundial da química sustentável, inovando para melhor servir às pessoas. "Unimos liderança, inovação e sociedade. Hoje, muitos gestores se veem diante dessa necessidade de mudança em suas empresas, e a dica é: busquem cada uma das possíveis formas de transformar oportunidades em movimento. Sejam resilientes, provoquem suas equipes e comuniquem o tema", receitou Lyra.

Assista abaixo à palestra:

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É possível fazer negócios em um mundo sem água?

É possível fazer negócios em um mundo sem água?

Estudos demonstram que a demanda global por água doce excederá em 40% a oferta em torno de 2030, com implicações potencialmente calamitosas para a sociedade, o meio ambiente e os negócios

Por Ricardo Zibas, Administradores.com
 
A escassez de água é um dos tópicos que têm atraído cada vez mais atenção nos debates da agenda corporativa dos últimos anos. Prevendo uma rápida extinção de fontes exploráveis, muitas empresas estão tomando medidas para utilizar de modo mais eficiente este recurso vital.

Estudos demonstram que a demanda global por água doce excederá em 40% a oferta em torno de 2030, com implicações potencialmente calamitosas para a sociedade, o meio ambiente e os negócios. Quando comparada com o impacto das mudanças climáticas, teoricamente mais gradual e indireto (mas que recebe bem mais atenção), a escassez de água parece ser uma questão mais imediata e gerenciável.

Como as outras megaforças da sustentabilidade, a questão hídrica apresenta grandes riscos, mas também oportunidades para as empresas. Uma oferta de recursos decrescente pode significar desde a falta de insumos para a produção (agronegócio, alimentos, bebidas), até uma redução na capacidade de geração de energia, em específico em um País com uma matriz como a nossa, baseada em hidrelétricas.

Além disto, existem também os impactos indiretos, mais difíceis de serem mensurados, e o endurecimento da matriz legal: cada vez mais, governos ao redor do mundo estão introduzindo regulamentações para disciplinar o acesso e o uso da água.

Por exemplo, o governo de Portugal introduziu, em 2008, uma "taxa da água" para os maiores usuários agrícolas e da indústria. Em maio deste ano, a China anunciou que irá adotar tributos mais elevados para os usuários intensivos de água e incentivar o reuso. As autoridades de Cingapura reviram as taxas cobradas para internalizar o real valor da escassez deste insumo, e assim por diante.

De maneira mais dramática, a escassez hídrica aumenta o conflito entre comunidades locais e empresas. Reputações foram perdidas e licenças de operação cassadas nesta disputa por recursos. Vemos casos de mineradoras no Peru, Argentina e Chile sendo impactadas por protestos das comunidades relacionados à água. Em um caso específico, a mineradora envolvida abriu mão de reservas estimadas em centenas de toneladas de ouro, visto a impossibilidade de se chegar a um acordo. Companhias de bebida na Índia têm enfrentado problemas semelhantes (com o fechamento de uma planta industrial), isto sem falar na histórica disputa entre siderúrgicas e plantadores de arroz.

Algumas organizações já reconheceram que é necessário mudar os seus modelos de operação para este novo cenário, reduzindo os riscos de quebra na cadeia de fornecimento, cortando custos, vislumbrando futuras regulamentações e criando valor por meio da inovação de processos.

Em uma pesquisa recente que a KPMG realizou (Sustainable Insight: Water Scarcity – A dive into global reporting trends), vimos que 76% das 250 maiores companhias globais endereçam o assunto do uso da água em seus relatórios anuais de sustentabilidade. De forma pouco surpreendente, o assunto é mais tratado em países com falta crônica do recurso e de maneira superficial onde o mesmo é abundante. No caso brasileiro, podemos dizer que a questão está no radar, visto que 59% das 100 maiores empresas mencionam o assunto, o que nos coloca em 4º lugar no ranking global, atrás de Índia, Reino Unido e Espanha, mas na frente da Itália, Alemanha, Coreia do Sul, Austrália, Japão, Holanda, África do Sul, Estados Unidos, Canadá e China.

Entretanto, mesmo nos melhores reportes, o tema ainda é marginal, e uma constatação é especialmente preocupante: apenas uma em cada dez companhias (considerando as 250 maiores do mundo) informa que está adaptando o seu negócio a um futuro de escassez. Para os outros 90%, fica a impressão de que tudo deverá ficar como sempre foi. Só faltou combinar com o restante do planeta...

Ricardo Zibas - Gerente sênior da área de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade da KPMG no Brasil. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Comércio terá de informar tributos nas notas fiscais ao consumidor

Comércio terá de informar tributos nas notas fiscais ao consumidor

Projeto nesse sentido é aprovado pela Câmara e segue para sanção de Dilma


O consumidor brasileiro deverá ser informado do montante de impostos pagos na compra de mercadorias e serviços. Projeto nesse sentido foi aprovado nesta terça-feira no plenário da Câmara dos Deputados obrigando a discriminação do valor do projeto e dos impostos na nota fiscal. Apresentada ao Congresso em 2006 com mais de 1 milhão de assinaturas, a proposta já foi aprovada pelo Senado e agora vai à sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.

Pelo projeto, as novas regras passarão a valer daqui a seis meses. A proposta prevê que sejam computados globalmente nove tributos que incidem sobre produtos e serviços.

Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que a carga tributária incidente sobre a gasolina, por exemplo, chega a 53%. O sabão em pó tem 41% de impostos, enquanto sabonete e pasta de dente chegam a 37%. Ao comprar uma camisa ou um vestido, o consumidor paga 35% de impostos, taxas ou contribuições.

— A informação vai despertar nas pessoas o sentimento de pagador de impostos. Vai tornar visível o que está sendo pago — afirmou o líder do PSD, deputado Guilherme Campos (SP), relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Segundo Campos, a nota fiscal deverá trazer o valor da mercadoria ou serviço e separadamente o valor em real ou o percentual relativo ao total de impostos. O consumidor pagará o valor total da mercadoria, mas saberá pela nota quanto é de imposto, explicou Campos.

— Agora sabendo o quanto paga de imposto, a população pode cobrar melhorias nos serviços do governo — acrescentou o deputado Cesar Colnago (PSDB-ES).

Deverão ser computados os seguintes impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto de Renda (IR), Contribuição Social sobre Lucro Liquido (CSLL), PIS/Pasep, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Além da nota fiscal, a informação da carga tributária incidente sobre o produto poderá constar de painel fixado em lugar visível do estabelecimento ou ainda divulgada por qualquer outro meio eletrônico ou impresso. O governo era contra a proposta e tentou fazer uma manobra para aprovar outro projeto, que ainda precisava ser votado no Senado. Mas diante da pressão dos deputados, o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), concordou com a votação. Ele fez, no entanto, uma ressalva de que o projeto deveria ter sido precedido de uma ampla discussão sobre o sistema tributário brasileiro.

PT pode criar fundo para pagar multa de Dirceu, Genoino e Delúbio

PT pode criar fundo para pagar multa de Dirceu, Genoino e Delúbio

Partido estaria estudando a criação de uma espécie de "caixinha" para ajudar condenados do mensalão


Dirigentes do PT estariam avaliando a possibilidade de criação de um fundo solidário de apoio aos petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.

Segundo o jornal O Globo, a ideia das lideranças do partido seria arrecadar dinheiro com os militantes e simpatizantes. No entanto, a campanha não seria feita institucionalmente, pois há impedimentos legais. O fundo partidário não pode ser usado para pagar multas que não sejam atribuídas diretamente à legenda.
O assunto será pauta da reunião do Diretório Nacional do PT que será realizada em dezembro.

Até agora, Dirceu, Genoino e Delúbio foram condenados a pagar R$ 1,46 milhão aos cofres públicos. A multa mais alta é a de Dirceu, com R$ 676 mil. A Delúbio foi atribuída a mais baixa sanção, R$ 325 mil. Porém, a preocupação dos petistas recai sobre o ex-presidente do partido. Com situação financeira inferior a de Dirceu e Delúbio, Genoino foi condenado a pagar R$ 468 mil.

De acordo com O Globo, um modelo em estudo seria o utilizado pela deputada Luiza Erundina (PSB), multada em R$ 352 mil referente a condenação de quando era prefeita de São Paulo. Apoiadores dela fizeram mobilização suprapartidária, com jantares e abertura de uma conta bancária para depositar o que era arrecadado na "vaquinha".

IPVA ficará 12% mais barato no Estado

IPVA ficará 12% mais barato no Estado

Estudo preliminar da Secretaria da Fazenda indica redução média do imposto, especialmente pela desvalorização dos carros usados


O bolso dos proprietários de automóveis gaúchos deverá receber um alívio no ano que vem. Uma avaliação preliminar da Secretaria Estadual da Fazenda indica que, em média, o valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deverá ficar pelo menos 12% mais baixo em 2013. Essa redução é bem mais intensa do que a verificada neste ano, quando a queda média ficou em 5,2% na comparação com 2011.

A principal razão para esse desafogo na carteira dos contribuintes é a desvalorização no preço dos carros usados provocada pela redução de IPI na compra de modelos 0km — ferramenta utilizada pelo governo federal para manter a economia interna aquecida. A maior facilidade em girar a chave de umveículo recém-saído de fábrica reduziu a procura pelos usados, o que levou a uma diminuição dos preços.

Como o IPVA é cobrado no Rio Grande do Sul aplicando-se uma alíquota de 3% sobre o valor estimado do automóvel usado (ou sobre o montante da nota fiscal, no caso dos novos), a depreciação dos veículos mais antigos deverá resultar em um imposto entre 12% e 13% mais barato para quem tem carro comprado em outros anos. O aspecto negativo é que esse recuo ocorre à custa do valor de mercado de um bem dos contribuintes, isto é, porque o patrimônio deles passou a valer menos.


O secretário-adjunto da Fazenda, André Paiva, faz a ressalva de que o percentual se refere à média do mercado. O índice vai ser diferente para cada proprietário, e poderá ficar abaixo desse patamar em alguns casos.
— O cálculo vai levar em consideração a variação nos valores da tabela da Fipe, o que muda conforme o modelo e o ano de fabricação — explica Paiva, referindo-se ao relatório produzido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas que monitora o preço dos carros no país.

Segundo a coordenadora de pesquisas da Fipe, Maria Helena Zockun, a margem de redução no IPVA também deverá se alterar de Estado para Estado, conforme a composição da frota de cada um. Ela lembra também que é normal alguma queda no imposto cobrado devido à depreciação natural dos veículos.

Porém, este ano o "efeito IPI" deve intensificar esse fenômeno em todo o país.

Governo estadual define nesta quarta-feira piso regional

Governo estadual define nesta quarta-feira piso regional

Aumento deverá ser de pelo menos 8%, indica Piratini, enquanto sindicalistas defendem 13% e empresários, em torno de 6%


Sem uma política permanente de reajuste do piso regional, o governo do Estado anuncia nesta quarta-feira a proposta de aumento do salário de 1,3 milhão de trabalhadores gaúchos. O Piratini indicou que o percentual ficará acima do aumento concedido ao salário mínimo, de 8%, a partir de 1º de janeiro.

O projeto de lei que estabelece o reajuste será encaminhado à tarde para a Assembleia Legislativa pelo governador Tarso Genro. Até terça-feira à noite, o governo trabalhava para definir um percentual que não ficasse tão distante da reivindicação das centrais sindicais, de 13%, nem da pretensão dos empresários, de recompor somente a inflação deste ano (cerca de 6%).

– Buscamos um equilíbrio entre as reivindicações, tendo como premissa a valorização do piso regional diante do salário mínimo – diz Marcelo Danéris, secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Ou seja, o reajuste deve ficar acima dos 8% concedidos ao salário nacional. Outros pontos a serem definidos são a inclusão de categorias em novas faixas e a data de vigência do reajuste. Centrais dos trabalhadores pedem 1º de janeiro, para acompanhar a política nacional, enquanto os empresários querem a data-base de 1º de março.

Seja qual for o índice ou a data escolhida pelo governo, deve haver chiadeira, de um lado ou de outro – ou de ambos. Desde que foi criado, há 13 anos, o mínimo gaúcho provoca queda de braço entre sindicalistas e empresários. Todos os anos a discussão se arrasta por meses, desde a primeira reunião até a votação no Legislativo.

– Isso porque o Estado não tem um critério de reajuste geral e todos os anos temos de negociar algo que poderia ter previsibilidade – critica Claudir Nespolo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).

MPF pede que a expressão 'Deus seja louvado' seja retirada das cédulas de reais

MPF pede que a expressão 'Deus seja louvado' seja retirada das cédulas de reais

O Ministério Público Federal sustenta que a expressão "Deus seja louvado" privilegiaria apenas uma religião em detrimento das outras

 
A Procuradoria da República no Estado de São Paulo pediu à Justiça Federal que determine que a frase "Deus seja louvado" seja retirada das notas de reais. De acordo com a procuradoria o Brasil é um Estado laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa.
A ação pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, para evitar gastos aos cofres públicos. O Ministério Público Federal sustenta que a expressão "Deus seja louvado" privilegiaria apenas uma religião em detrimento das outras.

Além disso, seria estipulada uma multa simbólica de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão. A frase foi incluída nas cédulas em 1986, por determinação de José Sarney. Em 1994, com o início do Plano Real, o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, manteve a expressão alegando que esta seria uma tradição da cédula brasileira.

 
 Imagem: Administradores

*** Isso é um absurdo, o Ministério Público preocupado com a frase que aparece nas cédulas, logo logo não poderemos ir às igrejas porque ofenderá aos ateus. Porque não fazem algo com a violência instalada em SP? Porque não vão nos presídos colocar ordem? Se metem em coisas que não precisa.

Classe C consome R$ 1,03 trilhão anualmente, diz estudo

Classe C consome R$ 1,03 trilhão anualmente, diz estudo

Pesquisa do Instituto Data Popular traça perfil da Nova Classe Média e mostra que principais protagonistas são a população negra e as mulheres. Dados revelam preocupação com estudo

Por Leticia Muniz, Mundo do Marketing
 
Se fosse um país, a Classe C brasileira estaria no G20 do consumo mundial, em 18º lugar. A informação está no estudo Vozes da Classe Média, do Instituto Data Popular, que mostra que a parcela da população consome anualmente R$ 1,03 trilhão. A expectativa é que este perfil de consumidor continue em expansão, passando dos atuais 52% da população para 57% em 2022.

Segundo a pesquisa, o consumo da Classe C está centrado em eletrônicos, eletrodomésticos e viagens. Até o final de 2012 serão adquiridos 11,3 milhões de notebooks; 4,8 milhões de sofás; 4,9 milhões de fogões; 7,3 milhões de aparelhos de TV; 14,2 milhões de viagens nacionais; 6,8 milhões de tablets; 4,3 milhões de máquinas de lavar; 4,6 milhões de geladeiras; 15,8 milhões de celulares e 4,2 milhões de viagens internacionais.

Com relação a sua confiança no Governo, a população acredita que a educação (70%) e a saúde (75%) são as principais responsabilidades do Estado. Do total de pessoas, 67% acreditam que o voto pode melhorar a política brasileira. A classe média também se revela otimista: seis em cada 10 brasileiros acreditam que sua vida melhorou. Do total de entrevistados no estudo, 59% acham que vivem melhor; 35% igual e 6% acreditam viver pior. Já 81% acham que a situação melhorará no próximo ano.

A pesquisa também traçou um perfil dos protagonistas da Classe C: 75% das pessoas que ascenderam na última década são negras. Nos últimos 10 anos, a renda das mulheres cresceu 60% mais que a dos homens. Neste ano, as mulheres terão em renda própria R$ 737 bilhões e, deste total, R$ 262 bilhões virão da classe média. Os jovens também contribuirão para consolidar esta ascensão. Atualmente, o Brasil possui 42 milhões de jovens entre 18 e 30 anos de idade, 55% deles na classe média.

Outra característica dessa classe é uma maior importância para a escolaridade. Enquanto na classe alta os filhos estudaram 20% a mais que seus pais, na Classe C, essa média fica em 49%. Com relação à informação, 78% se consideram atualizados quanto às notícias, 51% acompanham os acontecimentos pela internet diariamente, 14% o fazem ao menos três vezes na semana. 

Joaquim Barbosa diz que gestão no STF será marcada pela transparência e simplicidade

Joaquim Barbosa diz que gestão no STF será marcada pela transparência e simplicidade

Antes da posse, Barbosa assume interinamente a função devido à aposentadoria do atual presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, que completa 70 anos

Por Ivan Richard, Agência Brasil
 
O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse hoje (13), no Congresso Nacional, que sua gestão será marcada pela clareza, a simplicidade e a transparência. O relator da Ação Penal 470, o processo do mensalão, que assume a presidência do STF interinamente a partir de segunda-feira (19), esteve na Câmara e no Senado para convidar os presidentes das duas casas à cerimônia de posse no dia 22.

Antes da posse, Barbosa assume interinamente a função devido à aposentadoria do atual presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, que completa 70 anos.

Perguntado sobre a popularidade que tem conquistado devido à relatoria do processo do mensalão, Barbosa agradeceu o carinho e a compreensão da população. "Agradeço muitíssimo os gestos de carinho e compreensão pelo trabalho que está sendo feito não só por mim, mas pela Corte.

Ele disse ainda que o fato de ser o primeiro negro a ocupar a presidência da mais alta Corte é uma honra para ele e para mais de 80 milhões de brasileiros.

Ontem (12), o ministro foi ao Palácio do Planalto convidar pessoalmente a presidenta Dilma Rousseff para a cerimônia de posse. A assessoria de imprensa da Presidência informou que Dilma comparecerá à solenidade.

8 motivos que podem levar a uma demissão por justa causa

8 motivos que podem levar a uma demissão por justa causa

Cada empresa, evidentemente, tem suas próprias diretrizes e, da mesma forma que alguns dos casos apresentados aqui podem não ser levados em conta por algumas delas, outros fatores podem ser incluídos

Por Redação, www.administradores.com
 
Não é raro que desligamentos de funcionários se deem de forma traumática, às vezes para a empresa, às vezes para o empregado. Nos casos de demissões por justa causa, principalmente, os conflitos são comuns e acabam se prolongando até a Justiça. De um lado, o trabalhador procura se amparar em algo que justifique a falta e lhe permita uma reversão da situação. De outro, a empresa não abre mão do direito que a lei lhe garante, de demitir um colaborador diante de determinadas faltas graves.
Como diz a sabedoria popular, entretanto, melhor do que procurar remédio para os problemas depois que já são um fato, é evitar que aconteçam. Por isso, elencamos aqui algumas faltas que podem ser motivo para uma demissão por justa causa. Cada empresa, evidentemente, tem suas próprias diretrizes e, da mesma forma que alguns dos casos apresentados aqui podem não ser levados em conta por algumas delas, outros fatores podem ser incluídos. Por isso, uma dica importante também é ler atentamente o contrato de trabalho antes de assiná-lo, bem como o Estatuto ou documento afim da empresa.

Foto: Thinkstock

Conduta imprópria

Aqui, há uma série de comportamentos inadequados que podem levar à demissão justificada. Exemplos: assediar sexual ou moralmente colegas, agredir física ou verbalmente, compartilhar materiais inadequados para o ambiente de trabalho (desde conteúdos eróticos até conteúdos de concorrentes), utilizar a empresa ou bens da empresa para fins pessoais ou de outro trabalho, utilizar o nome da empresa para se beneficiar etc.

Indisciplina

Desautorizar um superior ou mesmo, de forma mais direta, desobedecer uma ordem ou regra tácita pode complicar sua vida.

Chegar ao trabalho embriagado

Uma conduta inadequada para quase todas as ocasiões da vida que não são festas ou happy hours (e mesmo nesses casos os excessos são complicados!) não seria adequada para o ambiente de trabalho. Nos casos de dependência, cabe o bom senso da empresa, familiares e do próprio funcionário no sentido de buscar uma solução menos traumática que não a simples e mera demissão. Os vícios em geral (inclusive em jogos de azar), entretanto, podem acabar interferindo no rendimento do profissional ou mesmo na imagem da empresa, principalmente se o colaborador em questão ocupar cargos mais estratégicos.

Improbidade

Roubar ou contribuir para atentados contra o patrimônio da empresa, bem como causar danos graves a este e às pessoas com quem trabalha são coisas que podem levar à demissão por justa causa. Falsificar documentos como atestados médicos também pode ser encarado um problema sério.

Crimes fora do trabalho

Dependendo da gravidade e das consequências, podem justificar uma demissão. Em caso de condenação definitiva na Justiça pelo crime, muito dificilmente o funcionário terá chance de não ser demitido.

Não cumprimento das funções

Nem precisa de explicação. Deixar de cumprir as obrigações cotidianas, ser negligente, atrasos que atrapalhem o cumprimento dessas funções, ausências e demonstrar preguiça são coisas que podem justificar uma demissão por justa causa. O não cumprimento de metas, entretanto, é um dos pontos polêmicos dessa questão e, quase sempre, vai parar na Justiça e não há fórmula para esses casos. Tudo depende muito do que a empresa determinou ao fazer o contrato.

Quebrar o sigilo da empresa

Fazer algo como ser funcionário da Coca-Cola e entregar a fórmula secreta do refrigerante à Pepsi é demissão na certa. Mas, coisas menores nesse sentido também podem ser fatais. Por isso, tenha cuidado ao conversar com amigos sobre pormenores discutidos na empresa.

Abandono das funções

Se você resolver dar uma sumida, tente voltar em menos de 30 dias, pois ainda terá uma chance de argumentar (embora vá ser muito difícil convencer!). Depois de um mês longe do trabalho, sem dar satisfação alguma, a empresa pode determinar a demissão por justa causa.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Burger King quer fechar ano com 300 lojas no Brasil

Burger King quer fechar ano com 300 lojas no Brasil


O Burger King deverá chegar ao fim do ano com 300 pontos de venda (lojas e quiosques) no País, após abrir 100 unidades e investir R$ 140 milhões em 2012, segundo estimativa do diretor-presidente do BK do Brasil, Iuri Miranda. Atualmente, a rede tem 260 pontos de venda em 18 Estados.

O crescimento, acelerado a partir do ano passado, é necessário para dar conta de atingir a meta de mil unidades até 2016, definida após a criação do BK do Brasil. Representante no Brasil da rede de fast food americana, maior concorrente global do McDonald's, a empresa é uma joint venture entre a matriz e o fundo de private equity Vinci Partners.

O mercado do Rio de Janeiro é um bom exemplo dessa aceleração. No ano passado, a rede tinha oito lojas na região metropolitana. Hoje, são 28, e a perspectiva é encerrar o ano com 40, gerando 2 mil novos empregos. No Brasil todo, serão 11 mil funcionários até o fim do ano.

Para Miranda, as metas são factíveis porque o crescimento do consumo no Brasil vai continuar e a marca tem boa aceitação entre os consumidores brasileiros. "Pela própria dinâmica da sociedade, as pessoas comem cada vez mais fora de casa", disse Miranda ontem, na inauguração de uma loja de 650 metros quadrados no Centro do Rio.

Sem divulgar dados sobre faturamento, o executivo tampouco quis citar metas intermediárias de crescimento antes de 2016. Segundo ele, o fator determinante para a aceleração do crescimento da rede no Brasil foi a criação da master franqueada, em junho do ano passado.

À época não foi revelado o valor do aporte da Vinci Partners, gestora de recursos baseada no Rio e que tem entre os donos Gilberto Sayão, ex-sócio do banco Pactual. A participação acionária de cada um dos sócios do BK do Brasil não é revelada.

No início deste ano, o Burger King do Brasil comprou as 78 lojas nos Estados de São Paulo e Rio que pertenciam ao grupo BGK, comandado pelo empresário Luiz Eduardo Batalha - que trouxe a marca para o País, em 2004. O valor dessa operação tampouco foi divulgado oficialmente, mas foi estimada em R$ 200 milhões, considerando o valor aproximado de R$ 2,5 milhões por loja. Hoje, metade das unidades da rede no Brasil está nas mãos de franqueados.

Em setembro de 2010, a matriz do Burger King foi comprada, por US$ 3,3 bilhões, pelo fundo 3G Capital, sediado em Nova York, mas controlado pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, que também formam um dos grupos de controle da AB Inbev - maior cervejaria do mundo e dona da Ambev.

Na avaliação de Miranda, no entanto, o fato de os donos do Burger King serem brasileiros influi apenas indiretamente, pois o fato de conhecerem o mercado nacional "facilita o diálogo". Nem mesmo a parceria comercial de exclusividade com a Pepsi - distribuída no Brasil pela Ambev - estaria relacionada. Segundo Miranda, a parceria, que inclui refrigerantes fabricados pela Ambev, foi firmada no início de 2011, por ter "condições comerciais mais favoráveis".

Schin vira Brasil Kirin e quer lançar novas marcas

Schin vira Brasil Kirin e quer lançar novas marcas


O nome da família Schincariol aos poucos está sendo desvinculado da cervejaria, vendida no ano passado para a japonesa Kirin. O primeiro passo foi dado ontem, quando o novo presidente da empresa, Gino di Domenico, anunciou o novo nome da companhia: Brasil Kirin. Produtos como a cerveja Nova Schin não sofrerão mudanças. Mas a empresa deixou claro que quer ter "marcas aspiracionais", que despertem o desejo do consumidor, para disputar mercado com suas concorrentes.

"A Kirin tem muitas marcas lá fora e podemos trazer alguma para cá. Também podemos criar uma nova, aqui dentro. Mas, antes de definir o que fazer, precisamos entender os consumidores brasileiros e o que eles querem", afirmou Domenico ontem, em entrevista para anunciar a nova marca corporativa da empresa.

Ele declarou que a empresa está deixando de ser uma empresa meramente industrial para ser uma companhia que olha para o consumidor. Domenico acrescentou que, se for preciso, marcas serão eliminadas. "Já cortamos durante esse ano 25% do portfólio da empresa, eliminando produtos. Até agora, nenhuma marca foi eliminada, mas sempre há a possibilidade", disse. A empresa também avalia lançar novos produtos em setores que ainda não atua, mas ainda dentro do segmento de bebidas. "Podem ser produtos ligados ao conceito de saúde e funcionalidade", disse.

Nova Schin. "A mudança faz todo o sentido, pois agora a empresa é internacional e precisa ter um nome internacional", disse o especialista em mercado de bebidas, Adalberto Viviani.
O problema, segundo ele, é a marca Nova Schin. "A empresa tem um problema semelhante ao da Heineken, com a Kaiser: Nova Schin é uma marca fraca, mas o volume de vendas é grande. A diferença é que a Heineken tem uma marca internacional forte que pode ser usada no combate por espaço no mercado. A Kirin não tem."

Dívidas. A mudança de nome, segundo Domenico, não implica em nova razão social. As dívidas da Schincariol, por exemplo, continuam com a Brasil Kirin. "Hoje, nosso endividamento é baixo, entre 1,2 ou 1,3 vez o Ebitda previsto para esse ano." A empresa quer fechar 2012 com lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização de R$ 550 milhões - 83% mais que o total de R$ 300 milhões de 2011.

Domenico diz que este ano o faturamento da companhia deve crescer 12%. As despesas de compras devem cair 5%. uma vez que agora os processos são feitos em conjunto com a Kirin internacional e há uma ganho em escala.

As vendas, segundo José Domingues Francischinelli, diretor financeiro e de planejamento da Brasil Kirin, também melhoraram. "As vendas de cerveja já cresceram 9%", afirmou ele. A empresa, porém, ainda precisa melhorar sua distribuição. Segundo Domenico, de aproximadamente 1 milhão de pontos de venda no País, a companhia chega a 600 mil.

Cybelar compra 65 lojas da Colombo

Cybelar compra 65 lojas da Colombo


Numa tacada só, a rede paulista Cybelar, com sede em Tietê (SP), ampliou em quase 70% o seu tamanho, ao anunciar a compra de 65 lojas da gaúcha Lojas Colombo, das quais 62 unidades localizadas no interior do Estado de São Paulo e três no Sul de Minas, além de um centro de distribuição na cidade de Sumaré (SP).

O negócio, cujo valor não foi revelado, cai feito uma luva para as duas empresas, segundo consultores de varejo. A Colombo se livra da baixa rentabilidade das lojas paulistas e concentra-se nos Estados do Sul, onde lidera a venda de móveis e eletroeletrônicos. A Cybelar, por sua vez, dá um salto no mercado com maior potencial de consumo do País.

As empresas, ambas familiares e fundadas nos anos 1950, informam em comunicado que as negociações foram feitas à moda antiga: conduzidas diretamente pelos donos Adelino Colombo, da Lojas Colombo, e Ubirajara Pasquotto, da Cybelar. O controle da operação paulista da Colombo, no entanto, passará para a Cybelar somente após a aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O negócio surpreendeu fornecedores e concorrentes, mas não os consultores de varejo. "No varejo, é preciso reinventar a roda todo dia", diz Eugênio Foganhalo, sócio da Mixxer Desenvolvimento Empresarial. Foi o problema de falta de dinamismo que, segundo ele, teria levado a Colombo a se desfazer da operação paulista, iniciada em 1997.

"A atuação da Colombo no interior de São Paulo era acanhada, porque a empresa não tinha muita tradição na região e enfrentava uma concorrência muito forte de empresas locais", diz o consultor. Além disso, atuar em cinco Estados diferentes - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais - é tarefa difícil, avalia. "É como se fosse operar duas empresas diferentes. Por isso, acho que a venda dessas lojas foi uma saída natural para a questão."

Em 2011, a Lojas Colombo faturou R$ 1,38 bilhão, R$ 50 milhões a menos do que em 2010. O prejuízo líquido em 2011 foi de R$ 48,752 milhões, aponta o balanço.

Com a venda do braço paulista, a companhia diz, no comunicado, que pretende investir nas lojas do Sul, onde serão lançadas novas linhas de negócio. A união da Máquina de Vendas com a rede Salfer, de Santa Catarina, pode ter apressado a decisão da Colombo de se concentrar nas lojas da região, dizem analistas.

Novo Magazine Luiza. Não é de hoje que circulam no mercado informações sobre uma possível venda, integral ou parcial, da Lojas Colombo. De acordo com analistas, a empresa enfrenta problemas com a falta de sucessão. O fundador, Adelino Colombo, 81 anos, fez várias tentativas frustradas de profissionalização da rede. A venda seria, portanto, uma das alternativas para perpetuar o negócio.

Já em relação à Cybelar, não há uma avaliação consensual. Foganholo acredita que, com esse negócio, a rede dá um passo para repetir a trajetória do Magazine Luiza, que, de Franca (SP), se tornou uma das maiores redes do País. Outros consideram a aquisição arriscada e difícil de ser "digerida" pela Cybelar.

STF julga mensalão: Dirceu pega 10 anos e 10 meses

STF julga mensalão, 45º dia: Dirceu pega 10 anos e 10 meses; Genoino, 6 anos e 11 meses e Delúbio, 6 anos e 8 meses


João Coscelli, de O Estado de S. Paulo

Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta segunda-feira, 12, a pena a ser cumprida pelo ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha cometidos no esquema do mensalão, fixando o período de reclusão em 10 anos e 10 meses, além de 260 dias/multa.

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente da legenda José Genoino também tiveram suas penas fixadas em 6 anos, 8 meses e 250 dias/multa e 6 anos, 11 meses e 180 dias/multa respectivamente.

A sessão teve novo bate-boca entre o ministro relator, Joaquim Barbosa, e o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, quando o primeiro anunciou que iniciaria a dosimetria das penas do núcleo político. Os ministros voltam a votar na quarta-feira, 14.

"Dirceu tentou se manter à sombra do que estava acontecendo", disse Barbosa ao explicar o que levou em consideração para calcular as penas para Dirceu. O ex-ministro, acusado de ser o chefe do esquema, pegou 2 anos e 11 meses por formação de quadrilha e 7 anos, 11 meses e 260 dias/multa por corrupção ativa.

A pena para Genoino e Delúbio por formação de quadrilha foi fixada em 2 anos e 3 meses, mas por corrupção ativa o ex-presidente do PT pegou 4 anos, 8 meses e 180 dias/multa e o ex-tesoureiro, 6 anos, 8 meses e 250 dias/multa.

Somadas, as penas aplicadas aos três réus do chamado núcleo político do esquema do mensalão chegam a 24 anos e 5 meses de prisão. O total do período de reclusão, porém, ainda pode ser alterado até o final do julgamento.

Foi iniciada também a dosimetria das penas para o núcleo financeiro do esquema, mas só Kátia Rabello teve as penas fixadas. A presidente do Banco Rural deverá cumprir 2 anos e 4 meses por formação de quadrilha; 5 anos, 10 meses e 166 dias/multa por lavagem de dinheiro; 4 anos e 120 dias/multa por gestão fraudulenta; e 4 anos, 7 meses e 100 dias/multa por evasão de divisas, totalizando 16 anos, 9 meses e 386 dias/multa.

Bate-boca. A sessão desta segunda-feira foi mais uma marcada por discussões entre os ministros Barbosa e Lewandowski. O relator informou que iniciaria a dosimetria das penas do núcleo político e, após proferir seu voto sobre José Dirceu, o revisor criticou a decisão do colega.

"Toda hora o senhor traz uma surpresa. Vossa Excelência surpreende a Corte a cada momento", disse ele, já exaltado.

Barbosa respondeu que "a surpresa é a lentidão em proferir os votos", antes de ser interrompido pelo revisor na já instalada discussão acalorada no STF. Os demais ministros tiveram de intervir. O presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, disse não ver "nenhum obstáculo" para que a votação prosseguisse conforme havia iniciado o relator. O ministro Celso de Mello tratou de colocar panos quentes no debate.

"Não há que se falar em surpresa, uma vez que todos os réus estão regularmente intimados e portanto não foram surpreendidos por uma deliberação intempestiva do relator", disse o decano.

domingo, 11 de novembro de 2012

Novo cartão da MasterCard traz visor LCD e botões

Novo cartão da MasterCard traz visor LCD e botões

Chamado "Display Card", tela de LCD é sensível ao toque e irá permitir que seus usuários vejam suas senhas no próprio cartão, ao invés dos tradicionais "tokens"

 
Divilgação
Novo cartão de crédito Mastercard

São Paulo – A operadora financeira MasterCard anunciou sua nova geração de cartões de crédito, que fará sua estreia em Cingapura no próximo ano.

Chamado de “Display Card”, o cartão traz um visor LCD e botões sensíveis ao toque, que também permitirão ao usuário receber uma senha, substituindo os atuais “tokens” utilizados pelos bancos para gerar uma chave de autenticação.

Segundo a MasterCard, o cartão foi desenvolvido pensando em instituições financeiras que necessitam de um nível de segurança maior para transações online e que utilizam dispositivos distintos para autenticação.

Além disso, o cartão também opera como um dispositivo comum de crédito e débito e para saques em caixas automáticos. A ideia é oferecer um serviço dois-em-um para os usuários que precisam carregar um segundo aparelho para autenticação nas transações.

“No futuro, este cartão poderá incorporar funcionalidades adicionais e será capaz de exibir informações em tempo real como saldo bancário, pontos de recompensa, transações recentes e outros dados interativos”, afirmou a empresa.

Mas enquanto as soluções para pagamentos móveis pelo celular ainda não se tornaram uma tendência, a novidade da MasterCard poderá ganhar um concorrente de peso no próximo ano. Rumores recentes apontam que o Google também pretende lançar um cartão de crédito físico.

Fundo britânico 3i investirá cerca de R$ 1 bi no Brasil

Fundo britânico 3i investirá cerca de R$ 1 bi no Brasil

Fundo de private equity comprará mais participações no Brasil em 2013, diz jornal britânico

 
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Estátua do Cristo Redentor sobre o Rio de Janeiro
3i: Brasil é mercado crucial e é talvez o país mais atrativo para investimentos no mundo

São Paulo – O fundo de private equity britânico 3i pretende investir mais 500 milhões de dólares no Brasil em 2013, diz o jornal The Telegraph neste domingo. O fundo, que chegou ao Brasil em abril do ano passado, fez sua primeira aquisição em dezembro, por meio do investimento de 100 milhões de reais na empresa Blue Interactive Group, empresa brasileira provedora de serviços de TV a cabo e banda larga.

De acordo com o The Telegraph, o investimento do ano que vem representa um dos primeiros passos da expansão do 3i, depois que uma reestruturação cortou um terço de sua força de trabalho. Segundo a publicação, o grupo de investimentos identificou o país como mercado de crescimento crucial, apesar da desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012.

O jornal ainda lembra que, desde o primeiro investimento do fundo no Brasil, seu gestor, Marcelo Di Lorenzo, tem descrito o país como “provavelmente o país mais atrativo para investimentos no mundo”.

Índia lança novo Aakash, o tablet mais barato do mundo

Índia lança novo Aakash, o tablet mais barato do mundo

O governo indiano apresentou a nova verão do tablet mais barato do mundo, o Aakash 2.0

 
Tablet indiano vai custar US$ 35 (Cameron Spencer/Getty Images)
Aakash 2.0 será vendido a um preço subsidiado a cerca de 220 milhões de estudantes do país nos próximos cinco anos

Nova Délhi - O governo da Índia apresentou neste domingo a nova versão do tablet mais barato do mundo, o Aakash 2.0, que inclui uma série de melhoras e será vendido a um preço subsidiado a cerca de 220 milhões de estudantes do país nos próximos cinco anos.

Segundo um comunicado oficial, a versão atualizada do Aakash (que significa 'céu', em sânscrito) foi apresentada pelo presidente indiano, Pranab Mukherjee, em cerimônia realizada em Nova Délhi por causa do Dia Nacional da Educação.

O tablet tem um processador de 1GHz, 512 MB de memória RAM, uma tela de sete polegadas e uma bateria de três horas de duração. O preço inicial é de 1.130 rúpias (R$ 42,30) para os estudantes indianos, e exatamente o dobro no mercado, o que representa um custo quase idêntico ao da primeira versão, lançada no final de 2011.

O aparelho foi desenvolvido pela companhia britânica Datawind, que preside a indo-canadense Suneet Singh Tuli, em colaboração com o Instituto Índiano de Tecnologia de Mumbai.
As autoridades indianas ofereceram durante o último ano cursos de formação a um total de 15.000 professores de 250 escolas e institutos do gigante asiático para que possam utilizar o tablet em suas aulas.

Em sua estreia, em 2011, o Aakash recebeu centenas de milhares de pedidos em poucas semanas, inclusive de países estrangeiros, embora em seguida tenham surgido críticas negativas quanto ao rendimento do tablet.

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