sábado, 28 de abril de 2012

Conheça as regiões que melhor pagam os Administradores

Sudeste é a região que tem mais administradores com ganhos acima de 30 mínimos

De acordo com levantamento, na região, 7% dos profissionais têm ganhos neste patamar; a média nacional é de 5%

Infomoney
 
A região Sudeste é a que possui o maior percentual de administradores com ganhos acima de 30 salários mínimos, segundo pesquisa divulgada pelo CFA (Conselho Federal de Administração), realizada pela FIA (Fundação Instituto de Administração).

De acordo com o levantamento, na região, 7% dos profissionais têm ganhos neste patamar. A média nacional é de 5%.

Na outra ponta, a região Nordeste é a que possui o maior percentual de profissionais do setor, com rendimentos de até três salários mínimos (29%).





Trabalho
(imagem: Thinkstock)

No geral, a maior parte dos profissionais de Administração (43%) ganha entre 3,1 e 10 salários mínimos, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Salários

RegiãoAté 3 mínimosEntre 3,1 e 10 smEntre 10,1 e 15 smEntre 15,1 e 20 smEntre 20,1 e 25 smEntre 25,1 e 30 smAcima de 30 sm
        
Norte27%52%12%5%3%1%1%
Nordeste29%46%13%6%3%1%2%
Centro-Oeste21%45%19%7%4%1%3%
Sudeste17%40%18%10%5%3%7%
Sul23%48%15%7%3%2%3%
Brasil20%43%17%8%4%2%5%

Outros dados


Ainda conforme o estudo, no ano passado, 65% dos profissionais de Administração eram do sexo masculino. Este percentual era de 79% em 1994, o que mostra o maior ingresso das mulheres neste mercado, passando de 21% para 35% neste período.

Entre os motivos que levaram estudantes e profissionais a escolherem o curso de Administração de Empresas, no ano passado, a formação generalista e abrangente e a existência de um amplo mercado de trabalho foram as mais citadas (25% e 21%, respectivamente). Vocação (18%), diversidade das alternativas de especialização (8%) e a abertura de um negócio próprio (6%) vieram a seguir.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

BRF investirá de R$ 2 bi a R$ 2,5 bi nos próximos 3 anos

BRF investirá de R$ 2 bi a R$ 2,5 bi nos próximos 3 anos

Agência Estado
 
O vice-presidente de Finanças, Administração e de Relações com Investidores da BRF Brasil Foods, Leopoldo Saboya, reafirmou os guidances de investimento e captura de sinergias com a fusão com a Sadia. Sobre os aportes, a BRF vai investir entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões nos próximos três anos.
 
Somente no primeiro trimestre, os aportes somaram R$ 594 milhões, alta de 128% ante o mesmo período de 2011. "O aumento não é para assustar. É que o ano passado estávamos com o 'freio de mão puxado' por causa da espera da posição do Cade sobre a fusão com a Sadia. Agora, retomamos aos níveis normais de investimentos", explicou o executivo durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
 
Com relação aos guidances de sinergias com a fusão, Saboya reafirmou a captura de sinergias líquidas antes de impostos de R$ 1 bilhão por ano entre 2012 e 2013 e a estabilização nesse patamar desse período em diante. A BRF encerrou março com uma dívida líquida de R$ 5,9 bilhões, alta de 9,3% ante a cifra de R$ 5,4 bilhões do mesmo período de 2011. Do total do endividamento bruto, 45% estão no curto prazo e 55%, no longo prazo. O caixa da companhia no período era de R$ 2,3 bilhões.
 
"Mas temos uma liquidez de caixa de R$ 3,2 bilhões, incluindo os US$ 500 milhões do crédito rotativo fechado hoje", explicou o executivo. De acordo com ele, com a conquista dos três graus de investimento atribuídos pelas agências de classificação de risco Standard & Poor's, Fitch e Moody's, a BRF tende a ser uma frequente emissora no mercado (frequent issuer), não descartando eventuais próximos acessos ao mercado no ano. Se feitas, os recursos serão para alongar dívidas de curto prazo.
 
Sobre aquisições, o executivo não quis dar mais detalhes, mas afirmou que a companhia está "sempre olhando oportunidades."

Domésticas brasileiras estão mais velhas, têm mais estudo e oportunidades

Domésticas brasileiras estão mais velhas,
têm mais estudo e oportunidades

Em dois anos, Brasil conta 98 mil trabalhadores domésticos a menos Amanda Mont'Alvão Veloso
Mais velhas, com maior tempo de estudo e mais oportunidades de trabalho. O perfil das domésticas brasileiras, celebradas nesta sexta-feira (27) pelo Dia do Trabalhador Doméstico, passou por mudanças significativas nos últimos dez anos.

De 2009 para 2011, o número de trabalhadores domésticos caiu de 1.652.000 para 1.554.000 nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso significa 98 mil empregados a menos nos lares brasileiros.

O crescimento econômico vivenciado pelo País nos últimos anos e a elevação da escolaridade da população, principalmente das mulheres e dos mais jovens, são os responsáveis por essa redução de trabalhadores, explica Patrícia Lino Costa, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

— Novas oportunidades são abertas em outros setores, e as mulheres mais jovens tendem a migrar. Elas vão procurar emprego nas áreas de comércio, serviços, até mesmo na limpeza em escritórios porque terão carteira de trabalho assinada, jornada definida, direito a aposentadoria, o que não acontece no trabalho doméstico.

De fato, o trabalho doméstico tem se tornado uma profissão de mulheres mais velhas, segundo um estudo comparativo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Em 2009, a maioria delas (69%) tinha de 30 a 59 anos e apenas 22,2% eram moças de 18 a 29 anos. Em 1999, a faixa de idade dos 18 aos 29 anos respondia por 33,9% do total de trabalhadoras, enquanto 53,4% tinham entre 30 e 59 anos.

As mulheres são a grande maioria dos trabalhadores domésticos. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2009, do total de 7,2 milhões de pessoas ocupadas em serviços para famílias ou particulares (como motorista e acompanhante de idosos), 93% são do sexo feminino.

O envelhecimento não é a única alteração ocorrida no perfil dessas trabalhadoras ao longo das últimas décadas. Elas também estão mais instruídas e passaram mais tempo na escola. Em 2009, a média foi de 6,1 anos de estudo contra os 4,7 anos registrados em 1999.

Com o tempo, mais direitos foram conquistados. Se antes elas tinham apenas garantias como salário mínimo, 13º salário e licença-maternidade de 120 dias, instituídos pela Constituição Federal de 1988, leis criadas nos anos 2000 acrescentaram férias de 30 dias, estabilidade para gestantes, direito aos feriados civis e religiosos e a proibição de descontos de moradia, alimentação e produtos de higiene pessoal utilizados no local de trabalho.

Porém, nenhum direito é assegurado se a empregada não trabalhar com a carteira assinada, o que ainda é pouco comum no trabalho doméstico. Atualmente, a cada cem trabalhadores domésticos, 73 exercem a função sem carteira assinada, de acordo com o IBGE

Maioria dos brasileiros ganhava até R$ 510 em 2010

Maioria dos brasileiros ganhava
até R$ 510 em 2010, aponta IBGE

Parcela da população que recebia mínimo representou 32,7% dos trabalhadores
 
Apesar do fortalecimento da economia, ocasionada pela maior oferta de crédito e dados relativamente positivos de emprego, o Brasil ainda é um país de salário mínimo.

De acordo com o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta sexta-feira (27), 32,7% da população economicamente ativa ganhava até R$ 510 mensais em 2010 – valor do mínimo na época.

A participação dos que não recebem qualquer rendimento foi de 6,6%, reafirmando a posição do Brasil como País de terceiro mundo. A pesquisa mostra ainda o desempenho do pequeno grupo de trabalhadores em situação mais confortável no quesito salário.
Os que eram remunerados em mais de dez mínimos (acima de R$ 5.100) abrangiam 3,1% da população ocupada. Já a elite brasileira, representada por quem tinha holerite superior a 20 mínimos (R$ 10.200), respondeu por apenas 0,9% da população ocupada do País em 2010.

Renda média atinge R$ 1.345

O levantamento mostra ainda que o rendimento médio do trabalhador brasileiro atingiu R$ 1.345 em 2010, contra R$ 1.275 apurados dez anos antes, no censo divulgado em 2000.

Na divisão por sexo, a remuneração média das mulheres ficou em R$ 1.115 (ante R$ 982 em 2000) enquanto a dos homens registrou R$ 1.510 (ante R$ 1.450).

Considerando o rendimento de todos os trabalhadores, com dez anos ou mais de idade, houve ganho real nos salários brasileiros de 6,9%, de 2000 para 2010, afirma o instituto, via comunicado:

— O aumento neste rendimento das mulheres [12,0%] suplantou o dos homens [7,9%].

As regiões Norte (11,9%) e Nordeste (13,6%) foram as que detiveram as maiores participações de pessoas que trabalham para si próprias, mas não são remuneradas.

Ambas as localidades se encontraram os percentuais mais altos de quem ganha até um mínimo: 41,6% e 51,2%, respectivamente. Os porcentuais ficaram bem acima dos das demais regiões, que variaram de 23,4% e 28,9%, diz o IBGE

Lucro da BRF no 1o tri cai 60% para R$153 mi

Lucro da BRF no 1o tri cai 60% para R$153 mi

Reuters
 
SÃO PAULO, 27 Abr (Reuters) - A Brasil Foods registrou lucro líquido de 153 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, queda de 60 por cento ante igual período de 2011, informou a empresa nesta sexta-feira.

"Os resultados da companhia refletem cenário conjuntural desafiador no mercado externo, como já observado no quarto tri de 2011", disse a companhia em comunicado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou 532 milhões de reais no período, contra 816 milhões de reais do primeiro trimestre do ano passado.

A companhia, líder na exportações globais de carne de frango, registrou receita de 2,42 bilhões de reais com vendas externas no primeiro trimestre, estável ante o mesmo período do ano passado. Já as vendas no mercado interno subiram 9 por cento.

A receita líquida da empresa atingiu 6,33 bilhões de reais no período, alta de 5 por cento ante os primeiros três meses de 2011.

No primeiro trimestre, a empresa sofreu com excesso de estoque no Japão e Oriente Médio, o que acabou pressionando os preços. No Brasil, os estoques também estavam elevados.

Os valores atingiram os níveis mais baixos em janeiro e fevereiro, mas estão reagindo.

"Vemos a sobreoferta caindo e os preços começam a reagir", afirmou o diretor financeiro da BRF, Leopoldo Saboya, citando ainda que a reabertura de Irã e Iraque, que não são mercados de grandes volumes, devem ajudar a normalizar o fluxo de embarques para o mercado externo.

O executivo também vê melhora das vendas para o Extremo Oriente -que inclui China, Hong Kong, Coreia do Sul e Cingapura, com grande crescimento, além do Japão- correspondem a mais de 50 por cento das exportações totais da BRF.

O mercado interno, na avaliação da empresa, também esteve aquém do esperado neste primeiro trimestre.

"Mas isso não apenas para a companhia, mas para o todo setor... o varejo se comportou de uma maneira mais fraca, tímida", explicou o executivo.

Segundo ele, a expectativa para o mercado interno é de uma recuperação das vendas, olhando fatores como o aumento do salário mínimo, a transferência da queda da Selic para os juros em créditos e financiamentos, cenário que aumenta a confiança da consumidor.

Carta especial para dirigir carro potente

Carta especial para dirigir carro potente
não evitará acidentes, dizem especialistas


Projeto quer exigir habilitação de categoria C para veículos com mais de 300 cv



Porsche Tucson acidente G
Luiz Guarnieri/09.07.2011/AE
Em julho de 2011, acidente entre Porsche 911 Turbo e Hyundai Tucson em SP matou a condutora do SUV
Lucas Bessel, do R7 O projeto de lei federal que propõe exigir habilitação de categoria C para motoristas de carros com 300 cv ou mais de potência seria pouco eficaz na prevenção de acidentes, dizem especialistas ouvidos pelo R7.

A proposta, que tramita de forma conclusiva na Câmara dos Deputados, prevê que os condutores desses carros potentes sejam obrigados a tirar a habilitação que hoje é exigida de motoristas de veículos com peso maior do que 3,5 toneladas.

Para obter a carta C, o condutor deve estar habilitado há pelo menos um ano na categoria B (de veículos “comuns”) e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os 12 meses anteriores.

Segundo o especialista em segurança no trânsito e ex-chefe da Polícia Rodoviária do Rio Grande do Sul Mauri Panitz, o projeto não ataca o problema principal.

- A potência do carro é o de menos. Um motorista despreparado ou irresponsável vai causar acidente com qualquer carro, não importa a potência.

Panitz vai mais longe e diz que, nas mãos de motoristas capacitados, carros com potência "de sobra" podem até ser mais seguros.

- Do ponto de vista técnico, a potência é um item de segurança ativa. Um carro potente me permite fazer uma ultrapassagem mais rápida e mais segura.

A opinião é compartilhada pelo especialista em trânsito do Departamento de Engenharia Civil da Unesp de Guaratinguetá (SP) José Bento Ferreira.

- O que esse projeto faz é simplificar a questão. Se habilitação de categoria C fosse prova de competência, não teríamos tantos acidentes com caminhões no Brasil.

Treinamento e educação
A discussão do Projeto de Lei 2332/11, de autoria do deputado Paulo Foletto (PSB-ES), ocorre na sequência de acidentes envolvendo veículos possantes - como Chevrolet Camaro SS (406 cv) e Porsche 911 Turbo (500 cv) - que ganharam grande destaque na mídia.

Em entrevista ao site da Câmara dos Deputados, Foletto disse que esses carros potentes são um "convite ao teste de suas capacidades".

- Veículos com 300 cv mais cavalos são, para um motorista ousado e entusiasmado, inclusive os que dirigem sob a influência do álcool, um convite ao teste de suas capacidades e ao excesso de velocidade.

Para os especialistas ouvidos pelo R7, no entanto, mais importante do que exigir habilitação especial seria incentivar o treinamento para a condução de carros com proposta esportiva, segundo explica Ferreira.

- Se o motorista não for consciente, ele vai fazer alguma besteira. O treinamento específico deveria ser oferecido pelas concessionárias, e isso também teria que ser uma exigência da lei. Muitos motoristas se acham pilotos, quando na verdade a maioria não passa de condutores medíocres.

De acordo com Ferreira, a diminuição dos acidentes também vem de uma legislação mais rígida.

- Nenhuma lei funciona se a pessoa souber que não vai ser penalizada. No Brasil, quem tem dinheiro ou bons amigos consegue se livrar da punição.

Panitz concorda com a necessidade de mais treinamento e diz que, com o conhecimento correto, o condutor vai entender as capacidades do carro que tem em mãos. O especialista salienta, no entanto, que é impossível prevenir todos os acidentes.

- Se o motorista for obrigado a fazer um curso, vai saber que o carro que tem na mão é uma arma. Se ele não for um imbecil, vai usar o veículo com cautela. Agora, infelizmente, não existe lei que previna a imbecilidade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Supremo decide que cotas raciais em universidades são constitucionais

Por unanimidade, Supremo decide que cotas raciais em universidades são constitucionais


Iniciado na quarta, julgamento foi concluído na noite desta quinta, com placar de 10 a 0



Por unanimidade, Supremo decide que cotas raciais em universidades são constitucionais José Cruz/Agência Brasil
Julgamento foi retomado na tarde desta quinta-feira, no STF Foto: José Cruz / Agência Brasil

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais. Iniciado ontem, o julgamento foi concluído na noite desta quinta-feira, com um placar de 10 a 0. Favorável ao tema quando era advogado-geral da União, o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de votar.

Índio é expulso de sessão após ofensas a ministros

Com ressalvas, todos os magistrados da corte acompanharam o parecer do relator do processo, o ministro Ricardo Lewandowski. A decisão foi uma resposta à ação ajuizada pelo Democratas (DEM). O partido alegou que o sistema de cotas viola preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação.

Na sua argumentação, Lewandowski citou o exemplo do presidente norte-americano, Barack Obama — ele é fruto do sistema de cotas. Defendeu o sistema como necessário para corrigir distorções culturais históricas presentes no Brasil.

— Aqueles que hoje são discriminados têm potencial enorme de contribuir para que nossa sociedade avance culturalmente. Se a raça foi utilizada para construir hierarquias, deverá também ser usada para desconstruí-las — defendeu.

Brasil tem cerca de 70 moedas além do Real

Brasil tem cerca de 70 moedas além do Real

Que dólar que nada. Em algumas comunidades, câmbio importante é entre real e Palmas, Santanas e Maracanãs - moedas sociais que o BC não regula e nem considera dinheiro

Divulgação
notas de terras
Lado BC do Ministério do Trabalho e Emprego: ele fomenta a atividade dos bancos comunitários 
São Paulo – Há mais de dez anos, circulam no Brasil dezenas de moedas paralelas ao real. Apesar de não serem oficiais, tampouco fiscalizadas pelo Banco Central, elas equivalem a 400 mil reais em circulação e recebem o aval do governo, através do Ministério do Trabalho e Emprego. Atualmente, são cerca de 70 moedas, mas a expectativa é que o número chegue a 90 ainda esse ano.

Essas moedas paralelas, chamadas de moedas sociais, tem paridade com o real, lastro em real e são produzidas com componentes de segurança para evitar a falsificação, como papel moeda, marca d’água e número serial. Mas não tem nenhuma relação com o Banco Central. Elas são emitidas por Bancos Comunitários e circulam em grupos inferiores a 100.000 mil pessoas.

Geralmente em momentos de crise, quando há um empobrecimento, é comum surgirem moedas alternativas, restritas a alguns lugares, segundo José Roberto Savoia, professor de finanças da FEA-USP. Atualmente, observa-se esse fenômeno na Grécia. Outros países também adotam sistemas parecidos com o das moedas sociais, entre eles a Suíça, os Estados Unidos e o Canadá. No Brasil, o embrião das moedas alternativas surgiu em 1998, com um projeto piloto do Instituto Palmas, que deu origem ao Banco Palmas, responsável pela moeda de mesmo nome.

A partir da ideia inicial desse banco, que funciona até hoje em um bairro de Fortaleza, o Ministério do Trabalho e Emprego resolveu impulsionar a criação de bancos comunitários em outros lugares. Hoje há 69 bancos desse tipo no país – mais um será inaugurado hoje e na próxima semana outro será aberto. Eles concentram-se no Nordeste, em Minas Gerais e no Espírito Santo.

“A intenção não é competir com o real, é a fidelização, é uma evolução do caderninho”, afirma Antônio Haroldo Mendonça, coordenador de Comércio Justo, da Secretaria de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O papel desse dinheiro é estimular o crédito para pessoas de baixa renda e também o comércio local, uma vez que ela é aceita somente dentro de pequenos grupos. Comerciantes que a aceitam costumam dar descontos entre 5% e 10% para quem utiliza esse meio de pagamento.

Uma das diferenças do banco comunitário, é oferecer crédito para pessoas que não conseguiriam em bancos regulares. “A maioria do nosso crédito contratado é para pessoas do Bolsa Família, pessoas que tem até vergonha de entrar em um banco”, diz João Joaquim de Melo Neto Segundo, coordenador geral do Banco Palmas e representante da Rede de bancos Comunitários.

Eike e Vale assinam memorando para ligação ferroviária

Eike e Vale assinam memorando para ligação ferroviária

O empresário dono da LLX está recebendo a presidente Dilma Rousseff no Porto do Açu, projeto da LLX

Wikimedia Commons
Eike Batista
Contrato será assinado entre a LLX, empresa de logística, e a Ferrovia Centro Atlântica, administrada pela Vale

São João da Barra - O empresário Eike Batista assina nesta quinta-feira um memorando entre a LLX, sua empresa de logística, e a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), administrada pela Vale, para dar continuidade aos estudos para a implantação de uma ligação entre o Porto do Açu e a Baixada Fluminense. A Vale será representada pelo seu diretor executivo de Logística e Pesquisa Mineral, Humberto Freitas.

Eike está recebendo a presidente Dilma Rousseff no Porto do Açu, projeto da LLX. Juntamente com uma comitiva, a chefe de Estado está visitando as obras do empreendimento. Em seguida, Dilma participa de um evento comemorativo à extração do primeiro óleo pela OGX, empresa de óleo e gás, também controlada por Eike.

Em agosto do ano passado, a LLX e a FCA deram início aos estudos de viabilidade do projeto, que afeririam, entre outras variáveis, a demanda por transporte ferroviário no trecho. A ideia era implantar um ramal de cerca de 40 quilômetros entre São João da Barra, município onde está sendo erguido o Complexo Industrial do Açu, e Campos dos Goytacazes. Outra parte do projeto prevê a reativação do corredor litorâneo.

Além da continuidade dos estudos de viabilidade, o documento que será assinado, vai prever a elaboração de estudos para a obtenção das licenças ambientais necessárias à construção do trecho ferroviário até o Porto do Açu.

Se concretizada, a conexão permitiria acesso aos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Essa solução é de interesse da chinesa Wisco, que planeja implantar uma siderúrgica na região e quer ter acesso ao minério de ferro de Minas.

A Petrobras também já revelou ter interesse na ligação férrea, que seria uma alternativa para a movimentação da produção do Complexo petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção em Itaboraí, na Baixada Fluminense.

Itaú Unibanco perdeu US$ 3,75 bilhões de valor de mercado na quarta-feira

Itaú Unibanco perdeu US$ 3,75 bilhões de valor de mercado na quarta-feira

Após afirmar que espera gastar mais com inadimplência, papéis do banco caíram quase 6%

Wikimedia Commons
Logo do Itaú
São Paulo – A queda das ações do Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4) na quarta-feira fez com que o banco perdesse 3,75 bilhões de dólares de valor de mercado num único dia. Segundo pesquisa da consultoria Economática, o banco foi a empresa que mais perdeu valor na quarta-feira entre todas as companhias abertas da América Latina e Estados Unidos.

Outra instituição financeira brasileira figurou na lista dos dez mais. O Bradesco (BBDC4) ficou em quarta lugar, ao perder 1,6 bilhão de dólares num pregão em que a ação caiu 2,58%.

A queda para o setor veio após o Itaú apontar em sua teleconferência para discutir resultados uma probabilidade de maior inadimplência. O banco projetou em seus slides um aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) de 6 bilhões de reais para 6,4 bilhões de reais no segundo trimestre e para entre 6,5 bilhões de reais e 7,1 bilhões de reais no terceiro trimestre.

Os papéis do Itaú caíram quase 6% no pregão de ontem, empurrando o desempenho do Ibovespa para baixo. O principal índice da bolsa terminou com queda de 0,3%, sendo a única desvalorização entre as principais bolsas do mundo. Hoje, as ações ordinárias do banco (ITUB3) fecharam em leve alta, de 0,41%, e os papéis ITUB4 terminaram com valorização de 0,03%.

A controladora do Itaú Unibanco, a Itaúsa, também entrou na lista das maiores quedas de valor de mercado, perdendo 1,054 bilhão de dólares, a 10ª maior queda do pregão de ontem.
Confira a lista completa.

Posição Empresa País Setor Variação do valor de mercado (24 para 25 de abril)
1 Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4) Brasil finanças- US$ 3,758 bilhões
2 Caterpillar (CAT) Estados Unidos máquinas- US$ 3,207 bilhões
3 Vale (VALE3, VALE5) Brasil mineração- US$ 1,836 bilhão
4 Bradesco (BBDC4) Brasil finanças- US$ 1,595 bilhão
5 Wal Mart (WMT) Estados Unidos varejo- US$ 1,396 bilhão
6 Hess Corp (HES) Estados Unidos petróleo e gás- US$ 1,312 bilhão
7 ConocoPhillips (COP) Estados Unidos petróleo e gás- US$ 1,101 bilhão
8 Petrobras (PETR3, PETR4) Brasil petróleo e gás- US$ 1,059 bilhão
9 GModelo México alimentos e bebidas- US$ 1,057 bilhão
10 Itaúsa (ITSA3, ITSA4) Brasil holding financeira- US$ 1,054 bilhão
Fonte: Economática

Transações bancárias por celulares e tablets crescem 49% em 2011

Transações bancárias por celulares e tablets crescem 49% em 2011

A pesquisa indica que, em 2011, foram feitas 66,4 bilhões de transações bancárias, 12% a mais do que em 2010

Por Flávia Albuquerque, Agência Brasil
O número de operações bancárias feitas por meio de dispositivos móveis (mobile bank), como telefones celulares com funções de computador (smartphones) e computadores portáteis em formato de prancheta (tablets), aumentou 49% em 2011 em relação a 2010, de acordo com pesquisa divulgada hoje (25) pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). De acordo com o levantamento, há 3,3 milhões de correntistas no Brasil com acesso aos serviços bancários por dispositivos móveis. Em 2010, eram 2,2 milhões.

As estimativas da Febraban apontam que até 2018 as transações por dispositivos móveis devem serão tão expressivas quanto as feitas pela internet. Os dados mostram que, em 2011, 42 milhões de correntistas usaram a internet para acessar os serviços bancários (internet banking), 11% a mais que em 2010 (38 milhões). Em 2002, os correntistas que tinham acesso a esse meio de utilização não passavam de 9 milhões. Segundo a Febraban, a média de crescimento anual foi 18%.

A pesquisa indica que, em 2011, foram feitas 66,4 bilhões de transações bancárias, 12% a mais do que em 2010. Dessas, 15,7 bilhões foram via internet, número 25% maior que em 2010. No caso do autoatendimento nos terminais foram registrados 9 bilhões de acessos, representando um crescimento de 14% sobre 2010, quando houve 8,6 bilhões de transações.

Segundo a pesquisa da Febraban, o número de terminais de autoatendimento (ATM), em 2011, chegou a 182 mil, contra 179 mil em 2010. O estudo aponta ainda que a taxa de penetração dos ATM no Brasil já chegou a níveis semelhantes aos observados em outros países. Em 2010, o Brasil tinha 9,1 terminais para cada 10 mil habitantes, com 4.295 transações por mês. Nos Estados Unidos, são 13,8 terminais, com 2.303 transações por mês. Na Austrália, são 10,2 terminais para cada 10 mil habitantes (dados de 2011), com 2.526 transações por mês.

De acordo com o diretor de Tecnologia da Febraban, Luiz Antônio Rodrigues, o aumento das transações por meio de dispositivos moveis se deve ao aumento das vendas de smartphones, que devem chegar a 15 milhões de unidades em 2012. "A maior quantidade de transações é para consulta de saldo, pagamento de contas e transferências. O cliente que usa o mobile bank acaba fazendo mais acessos do que nos canais tradicionais". Rodrigues acredita que, nos próximos sete anos, o acesso a serviços bancários por dispositivos móveis e pela internet vão superar os acessos convencionais.

Apesar dos fortes investimentos previstos pelos bancos em novas plataformas, aplicativos e segurança para o uso dos bancos móveis e da internet, Rodrigues ressaltou que o crescimento no número de agências em 2011 foi 7%. Para ele, a tendência é que os espaços físicos continuem sendo ofertados pelos bancos, com taxa de crescimento anual de 5% a 6%. "É um canal de relacionamento tradicional e entendemos que, nos próximos anos, deve ser fortalecido o relacionamento com o cliente que ainda continua utilizando esse canal".

Em 2011, diretores brasileiros receberam bônus médio de US$ 147 mil


Em 2011, diretores brasileiros receberam bônus médio de US$ 147 mil

Segundo dados divulgados pelo Hay Group, este foi o maior valor apurado entre 13 países pesquisados

Infomoney
No ano passado, os incentivos de curto prazo, os chamados bônus, dos diretores brasileiros foram de aproximadamente US$ 147 mil. Segundo dados divulgados na última terça-feira (24) pelo Hay Group, este foi o maior valor entre 13 países pesquisados.

De acordo com o estudo, o valor de bônus pagos aos profissionais de nível diretoria em empresas atuantes no Brasil em 2011 foi 13,95% maior do que a segunda maior média, de US$ 129 mil, no Chile. O menor valor, dentre os pesquisados, foi pago aos profissionais franceses, US$ 67 mil.

Nos demais níveis, gerência e profissional, o incentivo pago no Brasil foi de US$ 24 mil e US$ 3,3 mil, conforme é possível observar na tabela a seguir.

Valores de bônus 2011
País Diretoria Gerência Profissional
BrasilUS$ 147 milUS$ 24 milUS$ 3,3 mil
ChileUS$ 129 milUS$ 30,7 milUS$ 7,7 mil
RússiaUS$ 120 milUS$ 24,6 milUS$ 4,1 mil
ChinaUS$ 112 milUS$ 19 milUS$ 3,1 mil
AlemanhaUS$ 100 milUS$ 23,8 milUS$ 6,1 mil
EUAUS$ 80 milUS$ 27 milUS$ 6,1 mil
MéxicoUS$ 75 milUS$ 17 milUS$ 3,5 mil
Reino UnidoUS$ 74,6 milUS$ 21,3 milUS$ 3,9 mil
JapãoUS$ 74,5 milUS$ 27,2 milUS$ 8 mil
ArgentinaUS$ 74,3 milUS$ 18 milUS$ 4,1 mil
ÍndiaUS$ 73 milUS$ 16,5 milUS$$ 2,4 mil
ItáliaUS$ 70 milUS$ 21,7 milUS$ 9,4 mil
FrançaUS$ 67 milUS$ 15,7 milUS$ 5,8 mil

Mudanças

Ainda conforme o Hay Group, no ano passado, 8% das empresas participantes não possuíam programa formal de incentivos de curto prazo. O restante (19%) realizou alguma mudança no programa, enquanto que 73% não fizeram nenhuma alteração.

Dentre as ações de incentivos implementadas, pagamentos adicionais foram as mais utilizadas (37%).
No que diz respeito às alterações nos programas de incentivo em 2012, 37% das empresas planejam mudanças, sendo que 62% delas pretendem alterar as metas estabelecidas para o programa.

Sebrae lança publicação para profissionais liberais

Sebrae lança publicação para profissionais liberais

Projeto difunde conhecimentos sobre gestão para pequenos negócios e empreendedores individuais

Por Leandro de Souza, Agência Sebrae
Profissionais liberais de todas as áreas, interessados em aprofundar seus conhecimentos em administração, já contam com uma nova publicação especializada no mercado editorial. Dentro do projeto Parceria com Editoras, o Sebrae e a Elsevier lançaram a segunda edição do livro Administração para profissionais liberais, de Fabio Zugman.

Como o título sugere, a publicação tem como público-alvo os profissionais independentes que precisam administrar os seus negócios. O autor conta que teve a idéia de escrever a obra ao perceber que muitos cursos de graduação não tratam dos conceitos de administração em seus currículos. Fabio Zugman escreve na abertura que, em termos de empreendedorismo, "muito pouco se fazia para motivar os alunos a perseguirem os seus ideais e criar o próprio futuro". Em 257 páginas, o autor discorre sobre conceitos da área em profundidade, com linguagem clara e acessível.

Flávia Fernandes, gestora do projeto Parcerias com Editoras, do Sebrae, afirma que os profissionais liberais, donos do próprio negócio, perceberam que estavam às voltas com as diversas faces da administração. "Seja no escritório de advocacia, consultório médico, laboratório, em uma consultoria ou microempresa, é preciso pensar como administrador", lembra a gestora.

O livro está disponível nos Centros de Documentação e Informação (CDI) do Sistema Sebrae e em bibliotecas públicas. A publicação também está à venda nas livrarias pelo preço de R$ 67,90.

O Projeto Parceria com Editoras, idealizado pelo Sebrae, foi lançado em 2005, na Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro. A iniciativa promove a difusão de informações sobre a gestão de negócios junto às micro e pequenas empresas (MPE). Ao todo, 26 livros já foram editados.

As editoras interessadas em participar do projeto podem se credenciar no Sebrae. Conforme o regulamento, as propostas são analisadas por um conselho editorial formado por funcionários da instituição e selecionadas pelo critério de importância do tema para as MPE, pertinência do assunto aos programas e projetos prioritários para o Sebrae, clareza e apresentação de novas tecnologias, entre outros.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ímã-alarme "entrega" assaltantes de geladeira nas redes sociais

Ímã-alarme "entrega" assaltantes de geladeira nas redes sociais

Virtual Fridge Lock foi desenvolvido para a Meta Real, um método de reabilitação alimentar e emagrecimento

 
Divulgação
Virtual Fridge Lock
Virtual Fridge Lock: imã-alarme entrega assaltantes de geladeira para amigos

São Paulo - A agência JWT, em parceria com a Vetor Zero/Lobo e a 14bits, criou um acessório que promete amedrontar os famosos assaltantes de geladeira.

A invenção chama-se Virtual Fridge Lock, e é um ímã-alarme que dispara um post nas redes sociais do usuário do dispositivo toda vez que abrir a geladeira fora de hora, como entre as 23h e 5h.

O produto foi desenvolvido para a Meta Real, um método de reabilitação alimentar e emagrecimento, e é de uso exclusivo das pessoas que aderem ao método.

Os primeiros exemplares do Virtual Fridge Lock já estão em uso - um deles, pela jornalista Erika Palomino, que vai ter, além de seus amigos, milhares de seguidores para puxar sua orelha quando assaltar a geladeira.

A apresentação do Itaú que assustou o mercado

A apresentação do Itaú que assustou o mercado nesta quarta-feira

Banco projetou um alto crescimento na provisão para devedores duvidosos nos próximos trimestres

 
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Empreender sem dinheiro
A queda fez com que a bolsa tivesse a única baixa entre as principais do mundo

São Paulo – Uma apresentação com as projeções do Itaú para os seus negócios nos próximos trimestres assustou o mercado e afastou os investidores das ações do setor financeiro nesta quarta-feira. O índice Financeiro (IFNC), que acompanha as principais empresas do setor, terminou em baixa de 2,6%, a maior queda entre os setores.

O desempenho dos ativos das instituições financeiras puxou o Ibovespa, que encerrou o dia com desvalorização de 0,3%. A bolsa brasileira foi a única entre as principais do mundo a cair nesta sessão.

O banco projetou em seus slides (página 12) durante a teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre um aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) de 6 bilhões de reais para 6,4 bilhões de reais no segundo trimestre e para entre 6,5 bilhões de reais e 7,1 bilhões de reais no terceiro trimestre.

“O resultado do Itaú Unibanco veio abaixo das expectativas do consenso do mercado, cabendo destacar o forte aumento das provisões, resultado de uma maior deterioração na qualidade dos ativos de crédito em carteira. Os desafios para o Itaú Unibanco permanecem em um cenário de avanço da inadimplência e redução do spread bancário”, explica Daniella Maia, analista da Ativa Corretora, em relatório.

As ações do Itaú (ITUB4) terminaram a sessão de hoje em forte redução de quase 6%, a maior do Ibovespa. Os papéis da Itaúsa (ITSA4), Bradesco (BBDC3; BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) também tiveram quedas expressivas.

“Apesar da evolução da margem financeira, houve um aumento das despesas com PDD (provisão contra devedores duvidosos), impactada, principalmente, pelo aumento da inadimplência, que apresentou crescimento relevante na carteira pessoa jurídica. O índice de inadimplência, dado o atual cenário de juros baixos, é um fator de risco para os bancos, e seu comportamento deve ser acompanhado de perto nos próximos meses”, ressalta a equipe da Planner Corretora, em um análise.

Nobel de Economia propõe modelo que inclui Estado e o livre mercado

Nobel de Economia propõe modelo que inclui Estado e o livre mercado


Economista indiano falará hoje na abertura do ciclo Fronteiras do Pensamento


Nobel de Economia propõe modelo que inclui Estado e o livre mercado Bruno Alencastro/Agencia RBS
Economista observou que não tem um modelo econômico pronto Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS


Nem a concessão de liberdade sem limites para a atuação do mercado. Nem a presença onipresente do Estado na economia de um país. O modelo de desenvolvimento que o Prêmio Nobel de Economia Amartya Sen sugeriu na manhã de hoje, em Porto Alegre, pressupõe o equilíbrio entre as participações de Estado e iniciativa privada, cada um na sua área, buscando o melhor para as nações.

Conferencista que abrirá o ciclo de palestras do Fronteiras do Pensamento, na noite de hoje, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Amartya Sen, 78 anos, disse, em entrevista coletiva, que os dois sistemas devem se complementar. O Estado se encarrega dos serviços básicos à população, como educação, saúde e aprimoramento profissional. Já o livre mercado trata de investir, abrir empresas, gerar empregos e inovar a tecnologia.

Agraciado com o Nobel em 1998 por seus estudos sobre pobreza, subdesenvolvimento e história dos países pobres, o economista indiano observou que não tem um modelo econômico pronto. Mas destacou que Estado e capitalismo, separadamente, não conseguem atingir seus propósitos.

— As grandes realizações da segunda metade do século 20 não foram feitas pelo capitalismo — disse Sen, formado pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) e com uma cátedra em Harvard.

GVT, TIM e Vivo restabelecem serviços nos Estados do Sul

GVT, TIM e Vivo restabelecem serviços nos Estados do Sul


Três pontos da malha da rede de transmissão na região foram rompidos

Clientes da GVT, da TIM e da Vivo na região Sul enfrentaram lentidão ou dificuldade de acesso a determinados sites de internet desde o início da tarde, além de falha na comunicação por voz. No caso da GVT e da TIM, houve registro de problemas nos três Estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No caso da Vivo, apenas em Santa Catarina e no Paraná.

O serviço foi afetado depois que três pontos da rede de longa distância que fazem a comunicação de dados para várias operadoras de telefonia e banda larga foram rompidos.

A Vivo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, por volta das 13h, clientes de Paraná e Santa Catarina tiveram dificuldades de acesso, mas que a situação foi normalizada às 15h40min.

Já a TIM informou que os clientes da operadora enfrentaram problemas até as 16h30min, quando o serviço foi restabelecido.

Segundo a GVT, próximo das 17h30min equipes das operadoras e do fornecedor responsável pela rede restabeleceram o serviço. Os clientes da GVT podem esclarecer dúvidas pela Central de Atendimento no telefone 103 25.

Gerdau é a marca mais reconhecida pelos gaúchos

Gerdau é a marca mais reconhecida pelos gaúchos


Empresa ficou com a primeira posição no ranking pelo oitavo ano consecutivo


Pelo oitavo ano consecutivo, a Gerdau é a marca mais lembrada pelos gaúchos na categoria Grande Empresa/Marca do RS, de acordo com o prêmio Top of Mind, promovido pela Revista Amanhã. O resultado foi divulgado na manhã de hoje.

Em segundo lugar, ficou a Tramontina e, em terceiro, a GM. O Grupo RBS ficou com a quarta posição e a empresa Marcopolo, com a quinta. O ranking é elaborado pelo grupo Amanhã, em parceria com a Segmento Pesquisas. Esta é a 22ª edição do ranking.

Neste ano, uma das novidades foi a inclusão das opiniões dos jovens da chamada geração "Y". O levantamento também mapeou padrões de comportamento dessas pessoas e identificou algumas características.

— Os jovens querem ser reconhecidos. São imediatistas e precisam aliar satisfação pessoal ao trabalho — observa Nádia Freire, da Segmento Pesquisas, responsável pelo levantamento.

A premiação será no dia 21 de maio, às 19h30min, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.

Confira os 10 primeiros do ranking, na categoria Grande Empresa/Marca do RS:
1 – Gerdau
2 – Tramontina
3 – GM
4 – Grupo RBS
5 – Marcopolo
6 – BIG
7 – Banrisul
8 – Azaléia
9 – Coca-Cola
10 – Randon

Os prêmios recebidos pelo Grupo RBS são:

— Categoria Jornal: Zero Hora
— Categoria Colunista de Jornal: Paulo Sant'Ana
— Categoria Comunicador Local de Televisão: Lasier Martins
— Categoria Locutor Esportivo de Rádio: Pedro Ernesto Denardin
— Categoria Programa Local de Televisão: Jornal do Almoço
— Categoria Blog: Pretinho Básico
— Categoria Comunicador de Rádio: Sérgio Zambiasi
— Categoria Emissora de Tevê/Rede de Televisão: RBS/Globo
— Categoria Emissora de Rádio AM: Rádio Gaúcha
— Categoria Emissora de Rádio FM: Atlântida FM
— Categoria Empresa que Investe em Cultura: Grup RBS

Caixa Federal anuncia redução nos juros para financiamento habitacional

Caixa Federal anuncia redução nos juros para financiamento habitacional


Novas taxas não modificam financiamentos já contratados, segundo a Caixa


A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quarta-feira, uma redução em até 21% da taxa de juros efetiva cobrada em empréstimos feitos por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Segundo uma simulação feita pelo banco, para os imóveis que custam até R$ 500 mil, os juros passam de 10% ao ano para 9% ao ano. Caso o mutuário seja cliente com conta-salário na Caixa, a taxa cairá para 7,9% ao ano.

Financiamentos fora do SFH também terão redução das taxas, de 11% para 10% ao ano. Neste caso, para clientes com conta-salário na Caixa, os juros ficarão em 9%. Em simulação da Caixa, se contratar um financiamento de imóvel no valor de R$ 600 mil, o cliente economizará mais de R$ 54 mil durante 20 anos, dos quais R$ 5,6 mil logo no primeiro ano.

As novas taxas foram anunciadas no lançamento do 8º Feirão da Casa Própria, marcado para o período de 4 de maio a 10 de junho, em 13 cidades (11 capitais). As taxas começam a valer a partir de 4 de maio, para os contratos firmados no feirão e nas agências do banco.

Pequenos negócios mantêm empregos em alta no Brasil

Pequenos negócios mantêm empregos em alta no Brasil

Segmento foi responsável por mais de 87 mil vagas abertas em março

Por Leandro de Souza , Agência Sebrae
 
As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram mais uma vez as contratações do mercado. Levantamento feito pelo Sebrae no mês de março mostra que 78,7% dos 111.746 empregos formais criados em todo o país estavam nos pequenos negócios. Isso representa 87.913 postos de trabalho gerados pelo setor em 30 dias. O estudo foi feito com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Estamos constatando a cada mês a relevância dos pequenos negócios para a oferta de novos postos de trabalho no Brasil. Em especial no setor de serviços, que criou 52 mil vagas nas micro e pequenas empresas em março, sendo quase 40 mil delas nas empresas com até quatro funcionários", afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Se comparado ao mesmo período do ano passado, houve crescimento da participação das MPE no volume total de vagas abertas em mais de 24 pontos percentuais. Em março de 2011, a participação dos micro e pequenos empreendimentos no mercado de trabalho foi de 50,4%.

Das mais de 87 mil vagas abertas pelas micro e pequenas empresas em março de 2012, São Paulo foi responsável por 25 mil (29,4%). Em seguida, vem o estado de Minas Gerais, com 14 mil vagas (15,9%) e o Rio Grande do Sul, com nove mil empregos gerados (10,3%).

O setor que mais criou postos de trabalho no período analisado foi o de serviços, com 83.182 vagas. As MPE foram responsáveis por 52 mil contratações nesse segmento.

Já o setor da indústria de transformação apresentou retração, com o fechamento de cinco mil vagas. Mesmo assim, o desempenho das micro e pequenas empresas ajudou a equilibrar os números nesse segmento. Enquanto as médias e grandes organizações fecharam 17 mil postos em março, as MPE mantiveram as contratações em alta e foram responsáveis por 12 mil novos empregos. 

Agência inova e leva animais de estimação dos funcionários para o ambiente de trabalho

Agência inova e leva animais de estimação dos funcionários para o ambiente de trabalho

A ideia da empresa é proporcionar experiências diferentes à equipe e estimular a criatividade e o bom humor

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br
 
Motivar o funcionário está se tornando um verdadeiro mantra das empresas atuais. E não faltam maneiras de fazer isso. Muitas organizações adotam bonificações com repasse financeiro, viagens e premiações. Outras empresas apostam em programas de qualidade de vida que buscam uma melhor saúde e alimentação ao seu colaborador.

No entanto, uma agência de publicidade de São Paulo vem chamando a atenção ao encontrar uma maneira bem diferente de estimular os seus funcionários. A SimGroup inventou o "PetDay". Nele, toda a sexta-feira um dos colaboradores traz o seu animal de estimação para dentro do escritório. A iniciativa busca, justamente, estimular a liberdade de expressão entre os colegas e tornar o ambiente de trabalho mais leve.

"Os animais são canais efetivos de descompressão, capazes de dar um refresco pra um momento de tensão, mostrar um lado das pessoas pouco comum em ambientes corporativos. Sem falar na satisfação que é ver um ser bem humorado, correndo, brincando, convivendo com todos, sem distinção de cargos", explica Telma Sassarolli, diretora de Serviços da SimGroup.

"PetDay" na agência SimGroup (Foto: divulgação)


Estudo Científico

E por incrível que pareça, levar o animal para dentro do escritório já virou tema de pesquisa nos Estados Unidos. De acordo com um estudo comandado pelo professor Randolph Barker, da Escola de Comércio da Virginia Commonwealth University, a presença de cães no local de trabalho não apenas ajuda os demais funcionários a enfrentar a jornada de trabalho, mas contribui também para a redução do estresse.

Os pesquisadores analisaram ao longo de uma semana o comportamento de 76 trabalhadores voluntários divididos em três grupos: o que levou seu cão ao trabalho, o que tem um cachorro em casa e o que não possui animal doméstico. "As diferenças nos níveis de estresse entre os que foram trabalhar com seus cães e aqueles que não o fizeram são surpreendentes", disse o pesquisador em entrevista à AFP.

E que viveu essa experiência não tem o que reclamar. Carolina de Oliveira, gerente de negócios da SimGroup, levou o Pipoca, seu cachorro da raça West highland Terrier. A experiência, segunda a própria Carolina, foi inspiradora.

"Fiquei ansiosa, contando os dias para trazê-lo. Tenho uma relação de amor e amizade com meu cachorrinho, tenho orgulho do jeito carinhoso dele de ser, e dividir isso com os meus colegas de trabalho foi um jeito de partilhar um pouco de quem eu sou. É claro que eu esperava que ele brincasse e interagisse mais com as pessoas, mas ele foi um fiel escudeiro que me acompanhou o dia todo", afirmou Carolina. 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Confirmado caso de vaca louca na Califórnia

Confirmado caso de vaca louca na Califórnia, diz agência de notícias

Governo dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira novo caso da doença, o quarto registrado no país e o primeiro desde 2006

AE

Foto: Getty ImagesEUA não esperam que outros países proíbam as importações de carne bovina americana em razão do novo caso.
O governo dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira um novo caso da doença da vaca louca no Estado da Califórnia, o que não era registrado desde 2006, segundo informou a agência de notícias Bloomberg TV. O animal infectado foi testado durante procedimentos de supervisão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a doença.

O USDA avalia cerca de 40 mil animais por ano. Este é o quarto caso da doença registrado nos Estados Unidos. Autoridades da agência do governo destacaram que a carne do animal doente não havia entrado na rede de distribuição de alimentos. Funcionários do USDA acrescentaram que não esperam que outros países proíbam as importações de carne bovina dos Estados Unidos em razão do novo caso.

Analistas avaliam que o maior risco para o mercado de carne bovina seria se grandes compradores internacionais, como o Japão e a Coreia do Sul, impusessem proibições temporárias sobre as importações. Mas isso não deve acontecer se de fato a carne do animal doente não chegou ao mercado.

A maioria dos países importadores suspendeu rapidamente as compras de carne bovina dos Estados Unidos depois da descoberta do primeiro caso da doença no país, em dezembro de 2003. Foram necessários anos para que os EUA convencessem esses países a retomar as aquisições. Alguns deles, como a China, ainda não importam carne bovina norte-americana. As informações são da Dow Jones.

Receita Federal arrecada R$ 82,367 bilhões em março

Receita Federal arrecada R$ 82,367 bilhões em março

Acumulado no trimestre é 7,32% maior que o do mesmo período de 2011

AE

Os brasileiros pagaram R$ 82,367 bilhões em impostos federais e contribuições previdenciárias no mês de março, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Receita Federal.

O volume é recorde para o mês de março. A arrecadação no mês passado representa um alta de 16,04% em termos nominais em relação a março de 2011. Em termos reais, o crescimento é de 10,26%. Na comparação com fevereiro de 2012, houve alta de 14,55% em termos nominais e de 14,31% em termos reais.

No acumulado do primeiro trimestre do ano, a arrecadação soma R$ 256,849 bilhões, o que representa um aumento de 7,32% sobre o valor registrado no mesmo período de 2011, considerando a correção pelo IPCA.

‘Brasil tem de investir em metrô’

‘Brasil tem de investir em metrô’, diz Dilma ao anunciar R$ 32 bi para o PAC

Parte do programa voltada para a Mobilidade Urbana terá investimento em 18 Estados

Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (24) os projetos selecionados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a área de mobilidade urbana nas grandes cidades. Ela defendeu a necessidade de ampliar os investimentos na construção de metrôs para dar mais agilidade e conforto aos usuários do transporte urbano.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Dilma anuncia investimentos no PAC ao lado do vice, de ministors, do presidente da Câmara e da vice-presidente do Senado

“O Brasil tem que investir em metrô. Antes, as cidades não tinham condições de fazer isso porque era muito caro. Hoje, os governadores têm enorme dificuldade para construir metrôs com a cidade funcionando. É um duplo desafio”, disse a presidenta. "Além disso, temos que olhar pelo lado sustentável, garantir menos tempo de vida a ser perdido pelas pessoas em um transporte de menor custo e de melhor adequação ao meio ambiente”, afirmou.

Ao apresentar o que chamou de “matemática humana do projeto”, o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, reiterou que os canteiros de obras ligados a essa vertente do PAC vão gerar milhares de empregos. “Mas, além do novo traçado urbano, vamos deixar um legado muito importante se considerarmos que hoje os brasileiros ficam quatro horas por dia no trajeto casa-trabalho”.

“Em muitas situações será possível fazer esse mesmo trajeto em apenas uma hora”, acrescentou o ministro. “Isso significa que, na vida, serão três anos que deixarão de ser desperdiçados”, completou.
O PAC Mobilidade Urbana vai destinar R$ 32 bilhões – dos quais R$ 22 bilhões têm como origem recursos do governo federal – para projetos de metrô, veículo leve sobre trilho (VLT) e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes.

Entre as obras previstas estão a construção de mais de 600 quilômetros (km) de corredores exclusivos para ônibus, pelo menos 380 estações e terminais para esse tipo de transporte, além de 200 km de linhas de metrô e da aquisição de mais de 1.000 veículos sobre trilhos.

No total, serão beneficiados 51 municípios em 18 estados. Com isso, o alcance previsto pelo governo federal é de 53 milhões de brasileiros. O prazo para a entrega dos projetos finalizados por Estados e municípios é 18 meses a partir da publicação da seleção das propostas no Diário Oficial da União.

A lista com as cidades que vão receber recursos do PAC Mobilidade Urbana está no site do Ministério das Cidades: www.cidades.gov.br.

Senado aprova fim da "guerra dos portos"

Senado aprova fim da "guerra dos portos"

Nova alíquota unificada de 4% para o ICMS passa a valer a partir de 2013 para produtos importados por todos os estados

O Senado Federal aprovou por 56 votos favoráveis e 12 contrários a Resolução 72, encerrando os debates iniciados em 2010 para coibir importações prejudiciais à indústria nacional. Com isso, o governo federal venceu a queda de braço com cerca de dez estados em torno da unificação em 4% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Produtos e Serviços (ICMS) para produtos importados, pondo fim à “guerra dos portos” (incentivos fiscais estaduais para receber movimentação de carga e investimentos de empresas).

Ficam fora da nova alíquota itens importados sem similar nacional definido pelo conselho de sete ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e componentes de informática inclusos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), projeto do Plano Brasil Maior para incentivar a instalação do setor de alta tecnologia no país. A exceções foram apresentadas hoje pelo governo, após reunião no Ministério da Fazenda.

Maior número de mulheres aumenta a inteligência das equipes

Maior número de mulheres aumenta a inteligência das equipes

Estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts

 
Maior número de mulheres aumenta a inteligência das equipes Stock Images/Stock Images
Foto: Stock Images / Stock Images

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, pesquisaram o que faz com que algumas equipes de trabalho sejam mais destacadas que outras. Eles descobriram que a inteligência coletiva não está fortemente relacionada com o QI individual dos participantes  e nem com a harmonia dos integrantes. Um dos fatores que mais pesa é o número de mulheres nas equipes.

Para realizar o estudo os grupos de teste foram avaliados em sua habilidade de realizar uma variedade de tarefas coletivas, desde a resolução de enigmas até a negociação de empreendimentos. Os três fatores determinantes observados foram a sensibilidade social entre os membros do grupo, o quanto as conversas da equipe eram dominadas por alguns integrantes e o número de mulheres participantes.

Outro ponto levantado na pesquisa diz respeito à sensibilidade social. O estudo mostrou que as mulheres têm índices mais elevados que os homens, o que amplia sua capacidade de se relacionar e adaptar-se a grupos

Novo pacote do Piratini prevê aumento da taxa de licenciamento cobrada pelo Detran

Novo pacote do Piratini prevê aumento da taxa de licenciamento cobrada pelo Detran

Conjunto de 22 propostas será encaminhado à Assembleia Legislativa até o fim desta semana

 
Entre os projetos que serão encaminhados pelo Piratini à Assembleia Legislativa até o final da semana, um promete pesar na conta bancária dos donos de veículos: o aumento da taxa de licenciamento anual cobrada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

O segundo pacote do governo Tarso Genro, composto por 22 propostas, também inclui aumento para a Brigada Militar e criação de bolsas para estudantes universitários. O conjunto de propostas foi apresentado ao Conselhão do governador nesta segunda-feira, na Capital.

Segundo o Piratini, o projeto que altera a tabela de serviços do Detran tem por objetivo "equalizar" os valores em vigor no Rio Grande do Sul a partir de uma espécie de unificação de taxas, com base no que vigora em outros Estados — entre eles Paraná e Santa Catarina.

A título de comparação: hoje, o gaúcho é obrigado a desembolsar R$ 40,95 pela emissão do licenciamento. Os vizinhos catarinenses pagam R$ 57,06 e os paranaenses, R$ 58,14. Se o levantamento for estendido a outras regiões, o valor aumenta. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, chega a R$ 162,60. Na Bahia, é R$ 149, e em São Paulo, R$ 141,99.

O Piratini não divulgou o tamanho do reajuste. Caso a taxa seja equiparada aos vizinhos da Região Sul, o valor subirá para algo em torno de R$ 58. E o aporte anual aos cofres estaduais poderá chegar a R$ 80 milhões.

Para amenizar o impacto da medida, o governo destaca o lado simpático da proposta. Entre os benefícios, segundo o presidente do Detran, Alessandro Barcellos, estão o corte de cerca de 30 taxas menores, a isenção de pagamento da segunda via da carteira de habilitação e do certificado do veículo em caso de roubo.

Outros pontos positivos são a gratuidade da CNH para pessoas de baixa renda e uma inovação tecnológica que dará maior segurança aos usuários dos serviços do Detran.

— Com os recursos, a ideia é criar uma estrutura para gravar em vídeo as vistorias e as provas práticas. Com isso, as pessoas poderão contestar resultados que consideram injustos — diz o secretário executivo do Conselhão, Marcelo Danéris.

Google lança "bolsa de anúncios" no Brasil

Google lança "bolsa de anúncios" no Brasil

Ferramenta permite gerenciamento de compra e venda de mídia display em tempo real, no modelo de leilão

  
 

Neymar assina contrato com 11º patrocinador particular

Neymar assina contrato com 11º patrocinador particular

Craque faz parceria com a empresa do ex-atacante Ronaldo (9ine) e do seu empresário Wagner Ribeiro para ser garoto-propaganda da Baterias Heliar no Brasil até 2014

 
Scott Heavey/Getty Images
Craque Neymar
Os valores do acordo com Neymar não foram divulgados

Santos - Em campo, Neymar é sinônimo de talento, gol e vitórias. E fora dele, está se tornando uma máquina de fazer dinheiro. Através da parceria com a empresa do ex-atacante Ronaldo (9ine) e do seu empresário Wagner Ribeiro, o atacante do Santos assinou na quinta-feira passada o seu 11º contrato de publicidade particular, para ser garoto-propaganda da Baterias Heliar no Brasil até agosto de 2014. Os valores do acordo não foram divulgados.

"Estou muito feliz em ter mais um parceiro desse nível para ajudar a minha carreira. Na verdade, sempre fui muito agitado e acho que já tinha uma bateria dentro de mim e não sabia (risos)", afirmou Neymar, ao comemorar o novo acordo. Seus contratos anteriores são com Volkswagen, Panasonic, Nike, Red Bull, Tenys Pé Baruel, Ambev, Lupo, Claro, Unilever e Banco Santander.

Os contratos particulares de patrocínio são parte fundamental do esquema montado pelo Santos para manter o jovem astro no futebol brasileiro. Com isso, Neymar engorda seu rendimento mensal e pode continuar vestindo a camisa santista, o que promete fazer pelo menos até a Copa do Mundo de 2014, descartando as milionárias ofertas da Europa.

O atacante de 20 anos foi escolhido pelo novo parceiro por ser carismático e pelo estilo dinâmico do seu futebol. "Neymar é sinônimo de energia, de resistência, partidas rápidas, arrancadas surpreendentes. São as características que fazem dele o melhor jogador do Brasil e que têm tudo a ver com a Heliar", diz Valmir Leite, vice-presidente de criação e sócio da agência de publicidade que detém a conta da fábrica de baterias.

Supermercado cria polêmica ao vender 'peixes sustentáveis'

Supermercado cria polêmica ao vender 'peixes sustentáveis'

Whole Foods, dos Estados Unidos, passou a vender - desde ontem - apenas frutos do mar e peixes considerados sustentáveis; decisão irrita pescadores

  
 
Koichi Kamoshida/ Getty Images
Atum azul
Atum-azul está entre as espécies "no vermelho" que deixaram de ser vendidas pela rede

São Paulo – Certas espécies de atum, de polvo, de camarão e até de salmão fazem parte da lista de alimentos que deixaram de ser vendidos ontem pela Whole Foods, nos Estados Unidos. Em comemoração ao Dia da Terra (22 de abril), a rede de supermercados resolveu abrir mão de alguns produtos considerados prejudiciais ao meio ambiente.

Por meio da certificação de instituições como a Marine Stewardship Council – que reconhece e recompensa a prática de pesca sustentável, e das ONGs Blue Ocean Institute e Monterey Bay Aquarium, a rede excluiu uma série de alimentos, como parte de sua proposta para oferecer produtos orgânicos e sustentáveis.

Desde 2010, o supermercado classifica os peixes e frutos do mar em três categorias: verde, amarela e vermelha. A primeira inclui espécies abundantes e que tenham sido capturadas de forma “amigável”. A segunda apresenta certa precaução quanto à qualidade do alimento ou mesmo o método de pesca. Já a última delas, proibida desde ontem, contém espécies de pesca predatória, captura acidental ou ainda métodos agrícolas que causam sérios impactos ambientais.

“Ao eliminar os frutos do mar e peixes classificados como vermelhos, estamos fazendo a nossa parte para reverter a tendência de excesso de pesca e captura acidental. Acreditamos que juntos, com nossos parceiros e clientes, podemos dar início a uma mudança radical”, explica a empresa em seu blog. O supermercado afirma que eles são os primeiros dos Estados Unidos a pararem de vender frutos do mar e peixes com essa classificação.

Outro lado

Mas a decisão tem irritado diversos pescadores e comerciantes. Segundo o New York Times, a nova política da Whole Foods afeta principalmente os portos de Gloucester e New England. Nessas regiões, a indústria pesqueira tem lutado cada vez mais para sobreviver frente a normas restritas. Além disso, muitos dos barcos locais vendem exclusivamente para a Whole Foods.

Como se não bastasse, diversos pescadores veem a medida como jogada de marketing. Alguns deles, inclusive, alegam que seria preciso um controle mais rigoroso para que houvesse um efeito realmente sustentável - e não apenas eliminar os peixes taxados pelas ONGs com o sinal vermelho.

Simples terá 13,7 milhões de pequenos negócios até 2015

Simples terá 13,7 milhões de pequenos negócios até 2015

Com o objetivo de fortalecer ainda mais o apoio ao segmento, Sebrae promove debate com agências de outros países

Por Mariana Flores, Agência Sebrae
 
O Brasil deve formalizar 2,8 milhões de micro e pequenas empresas (MPE) e 1,6 milhão de empreendedores individuais (EI) até 2015. A projeção foi apresentada pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto, nesta sexta-feira (20), último dia de debates do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, realizado em São Paulo. Com cinco anos de vigência do Simples Nacional - sistema tributário diferenciado para os micro e pequenos negócios -, o país já possui 6,9 milhões de MPE e 2,3 milhões de EI. Ou seja, em 2015 serão 13,7 milhões de MPE e EI enquadrados no Supersimples.

Barretto explicou o regime diferenciado brasileiro a representantes de agências de apoio às micro e pequenas empresas dos Estados Unidos, Chile e África do Sul. Essas instituições desenvolvem em seus países trabalho semelhante ao que é feito pelo Sebrae no Brasil. "Aqui, as MPE representam 99% do número de empresas e respondem por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB). Pela força que esse segmento tem, deveria ter uma participação maior no PIB", afirmou Barretto. "É possível beber de experiências exitosas que acontecem em vários lugares do mundo", completou.

Nos Estados Unidos, a participação dos pequenos negócios na produção econômica é maior. As 28 milhões de micro, pequenas e médias empresas existentes no país contribuem com quase metade do PIB nacional, segundo o representante da agência norte-americana de apoio aos pequenos negócios, SBDC, Robert McKinley. Uma das formas de estímulo é a criação de benefícios para que as compras governamentais sejam feitas de MPE. Nos EUA, os incentivos estão surtindo efeito.

De tudo o que o governo norte-americano compra, 23% é adquirido de micro e pequenos empreendimentos. No Brasil, a regulamentação do Supersimples elevou de R$ 2 bilhões para R$ 16 bilhões o volume de compras feitas pelo governo federal das MPE, entre 2006 e 2012. "Mas, há muito o que se fazer ainda. Temos o desafio de aumentar esse volume, principalmente nas prefeituras. O governo local vai gerar riquezas ao comprar das comunidades", enfatizou Barretto.

O representante norte-americano sugeriu que Brasil e EUA estabeleçam uma relação para fortalecer o comércio exterior entre as MPE dos dois países. Dos empreendimentos de pequeno porte dos Estados Unidos, 35 mil exportam. No Brasil, o número não passa de 9,7 mil empresas exportadoras, que respondem por menos de 2% do volume comercializado com outros países. "Nossa estratégia é fazer com que as micro e pequenas se transformem em médias empresas. Oferecemos assessoria técnica, cursos, políticas favoráveis, rede de apoio nacional", ressaltou McKinley.

A executiva da Seda, agência de apoio às micro e pequenas empresas da África do Sul, Hlonela Lupuwana, falou sobre o trabalho da instituição. Segundo ela, as MPE sul-africanas, que somam 5,9 milhões de empresas, respondem por 25% do PIB. Desde 2004, a agência desenvolve ações para apoiar o segmento, como o tratamento diferenciado a empresas de propriedade de negros, que ainda são discriminados no país. "Precisamos de ações específicas voltadas aos negros para que integrem efetivamente a economia. Entre elas estão o incentivo para que as compras do governo sejam feitas prioritariamente de empresas de negros e políticas para que esses empreendimentos tenham mais acesso a financiamentos", explicou.

Qual a maneira mais adequada de agir quando se recebe uma bronca ou um elogio

Qual a maneira mais adequada de agir quando se recebe uma bronca ou um elogio?

Para especialista, reagir de maneira adequada, nas horas boas e ruins, mostra maturidade do profissional

Infomoney
 
O elogio e a bronca são comuns no mundo corporativo. Mas nem todos os profissionais sabem agir corretamente quando recebem uma crítica ou quando tem o seu desempenho reconhecido.

Com certeza, receber um elogio é muito mais fácil do que uma bronca, mas, para que o sucesso e o reconhecimento não “subam a cabeça”, é necessário ter o pés no chão. É o que afirma a especialista em Gestão de Pessoas e Carreiras e professora do Ibmec do Rio de Janeiro, Janaina Ferreira.

Segundo a especialista, quem recebe um elogio deve ser humilde em reconhecer que o desempenho foi bem-sucedido porque teve a ajuda de outras pessoas. “Ninguém faz nada sozinho, por isso, neste momento, é importante agradecer e dividir os méritos com as pessoas que o ajudaram”.

Aplauso
(imagem: Thinkstock)

Elogio por e-mail
Este comportamento é adequado tanto para os elogios feitos pessoalmente ou por escrito como por e-mail. No segundo caso, a professora aconselha que o profissional responda da mesma maneira, copiando os colegas/chefe que participaram do trabalho. “Para um cliente, isso é muito simpático, mostra um lado muito positivo da empresa”.

Além de ajudar a imagem da empresa frente a clientes, parceiros e fornecedores, quem divide “suas glórias” acaba estimulando o trabalho em equipe, potencializa a cooperação e aumenta a motivação entre a equipe. “É uma sementinha que é plantada”.

Mas nem tudo são flores
Já no caso da bronca, Janaina acoselha que a pessoa não reaja de imediato, porque estará abalada emocionalmente. “Ninguém gosta de ter seu ponto fraco exposto. Nossa cultura não nos ensina sobre isso”.

A dica da especialista é que o profissional escute o que o gestor tem a dizer e diga que gostaria de um tempo para pensar sobre isso. Neste período, ele deve pensar quais razões motivaram o feedback negativo e como ele pode resolver para aquela situação não se repetir.

Vale destacar que este momento não é para se justificar e se defender. “Seja sincero e reconheça em que ponto errou”. Após esta análise sincera, chame o líder para conversar e dê o seu parecer. Se a pessoa não souber resolver a questão sozinha, inclua o chefe neste processo. “Se você não sabe pergunte: como você faria?”.

Terceira opinião
Durante este período de autorreflexão, o colaborador pode conversar com outras pessoas para pedir a opinião. Neste caso é fundamental que o colega tenha maturidade profissional e seja sincero; também tem de ser uma pessoa de confiança, para não motivar a fofoca dentro da empresa. “Existem pontos cegos, como os defeitos que não conseguimos ver, por isso, outra opinião é importante”.

Se a pessoa concordar, é sinal de que o profissional precisa rever a sua postura, o que ajudará muito no seu crescimento profissional. “A bronca pode ser um presente, se for bem utilizada. Se a pessoa souber reagir bem e mudar a situação, com certeza será reconhecida pelo chefe”.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Bocal de Ouro registra recorde na raça crioula

Bocal de Ouro registra recorde na raça crioula

Égua Oraca do Itapororó teve maior pontuação média já obtida por um animal

Bocal de Ouro registra recorde na raça crioula Adriana Franciosi/
Competição reúne animais estreantes para o Freio de Ouro Foto: Adriana Franciosi

A égua Oraca do Itapororó, da Estância Vendramin, de Palmeira (PR), fez hoje história no circuito do Freio de Ouro. Com a maior pontuação média já obtida por um animal da raça crioula (23,747), conquistou o Bocal de Ouro nesta manhã no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

O Bocal, que reúne apenas animais estreantes na competição, é a primeira classificatória brasileira ao Freio de Ouro 2012. Durante a disputa, Oraca se tornou ainda o primeiro exemplar da raça a conquistar uma nota 10 em morfologia. Nas provas funcionais, a égua foi montada pelo ginete Fábio Teixeira da Silveira. Entre os machos, o Bocal de Ouro ficou com Suprema Atropelo, da Estância Liberdade, de Rolante (RS).

A competição classificou ainda de forma direta os quatro primeiros colocados de cada categoria para a final do Freio de Ouro, que será realizada durante o primeiro fim de semana da Expointer.

Vencedor neste domingo, socialista Hollande enfrenta presidente Sarkozy no segundo turno

Vencedor neste domingo, socialista Hollande enfrenta presidente Sarkozy no segundo turno

Agora briga é pelos 18,27% de eleitores da representante da extrema direita, Marine Le Pen

Vencedor neste domingo, socialista Hollande enfrenta presidente Sarkozy no segundo turno Jean-Pierre Muller/AFP
François Hollande (foto) comemora os 28,44% dos votos, contra 27,05% de Sarkozy Foto: Jean-Pierre Muller / AFP

Afastada da presidência desde 1995, a esquerda francesa conseguiu neste domingo o primeiro sinal nas urnas para o previsto retorno ao Palácio do Eliseu, no próximo mês — mas teve a comemoração ofuscada pela volta da direita radical ao primeiro plano da política francesa com uma votação recorde.

Com mais de 90% das urnas apuradas, o socialista François Hollande conseguia 28,44% dos votos, contra 27,05% do atual presidente, Nicolas Sarkozy. Eles disputarão o segundo turno, em 6 de maio.

A briga, agora, é pelos 18,27% de eleitores da representante da extrema direita, Marine Le Pen. Encarando o terceiro lugar como uma vitória, Marine não declarou apoio a Hollande ou a Sarkozy. Disse que seus eleitores são livres para votar no segundo turno, mas que "dirá o que pensa" no dia dos Trabalhadores, 1º de maio.

Por estarem no mesmo espectro político, a derrota de Sarkozy é conveniente à Frente Nacional, de Marine, que vê na implosão da União por um Movimento Popular (UMP) a possibilidade de redistribuição de forças na direita. Neste domingo, seus partidários começaram a proclamá-la a "líder da oposição". O objetivo pode ser concretizado com a promessa de Sarkozy de se retirar da política caso seja derrotado no segundo turno.

— Somos a única oposição à esquerda ultraliberal, permissiva e libertária. Aconteça o que acontecer nos próximos 15 dias, a batalha da França apenas começa, nada será mais como antes — afirmou Marine a militantes em Paris.

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