sexta-feira, 7 de junho de 2013

Rede brasileira vence prêmio de melhor aplicativo social do mundo

Rede brasileira vence prêmio de melhor aplicativo social do mundo

Colab foi desenvolvida por uma startup de pernambuco

 
 
A rede social Colab, criada pela Quick, startup baseada em Recife (PE), acaba de ser anunciada como vencedora do prêmio AppMyCity! O objetivo da premiação é "celebrar aplicativos que melhorem a experiência urbana, conectem pessoas e que tornem as cidades mais vibrantes, divertidas e sustentáveis". O Colab é uma rede social voltada para a cidadania.

A rede social permite que os cidadãos reportem diariamente os problemas das cidades, proponham novos projetos e soluções e avaliem os serviços públicos. A inscrição na plataforma é gratuita.

Os apps finalistas no prêmio eram de três países diferentes: além do brasileiro, estavam no páreo empresas de Israel (BuzzJourney) e dos Estados Unidos (PublicStuff).

Empresa de açúcar constrói casa comestível em Londres

Empresa de açúcar constrói casa comestível em Londres

The Tasting House possui uma banheira que em vez de água, se enche de pipoca, almofadas de baunilha e janelas revestidas de macarons

 
A empresa britânica de açúcar, Tate & Lyle Sugars trouxe para a realidade o sonho de várias crianças: uma casa feita de doces. The Tasting House fica localizada em Londres, no bairro de Soho e promete uma banheira que em vez de água, se enche de pipoca, almofadas de baunilha, janelas revestidas de macarons e tapetes feitos marshmallows.

A casa possui espaços temáticos, que vão desde o filme Piratas do Caribe até cidades como Barbados. Foram necessários mais de 600 quilos de açúcar para decorar os três andares da casa e 14 doceiros que passaram mais de 2 mil horas na cozinha.

Assista ao vídeo abaixo:


 

Vivo e Nestlé são punidas pelo Conar

Vivo e Nestlé são punidas pelo Conar

A operadora foi condenada por supostamente plagiar a concorrente TIM e a Nestlé por induzir o consumidor ao erro

 
 
Na última semana, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) se reuniu para julgar 15 processos. Entre os casos que geraram punições estão a operadora Vivo e a Nestlé.

A empresa de alimentos foi condenada por induzir o consumidor ao erro nas embalagens do achocolatado Nescau Light. O rótulo informa que o produto teria “30% menos calorias”, entretanto a comparação que permite dizer que há 30% menos calorias faz uma comparação entre a porção de 20 gramas de Nescau normal e de 10 gramas de Nescau Light. Seguindo a lógica, quando comparadas as duas porções, o percentual anunciado seria mais baixo.

De acordo com a Nestlé, a informação da embalagem está correta, porque o produto é mais concentrado e 10g da versão light seria responsável pelo mesmo sabor dos 20g.

Já a operadora Vivo foi punida sob a acusação de plagiar o conceito criativo de uma campanha da TIM veiculada em abril de 2012. Intitulada de “TIM Intelligence", os anúncios traziam uma cabeça cortada e dividida em escaninhos, onde estavam organizados vários produtos da empresa. No da Vivo, a cabeça foi substituída por um boneco com imagens de uma escritório.
O Conar alegou que embora todo o resto da campanha seja diferente, houve plágio pelo conceito repetido.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Guia emocional das cores

Por que o Facebook é azul?

Entenda um pouco a ciência das cores no marketing

 
Por que o Facebook é azul? De acordo com a revista The New Yorker, o motivo é simples. É porque Mark Zuckerberg é daltônico e não percebe a distinção entre vermelho e verde. Isso significa que o azul é a cor que ele enxerga melhor. Em suas palavras, Zuck diz: “azul é a cor mais rica para mim. Eu posso ver tudo em azul”.

Não é tão científico, certo? Bem, embora o caso do Facebook não seja “o caso”, existem vários bons exemplos de como as cores de fato influenciam nossas decisões em uma compra. Afinal, a visão é o sentido que se desenvolveu com mais força nos seres humanos. É natural que 90% da avaliação de um produto correspondam ao quesito cor.

Então como as cores nos afetam e o que é a ciência das cores no marketing de verdade? Como nós também estamos querendo melhorar o Buffer*, essa foi uma parte essencial para aprendermos mais. Vamos mergulhar em alguns dos estudos mais recentes sobre o assunto.

Primeiro: você consegue reconhecer as marcas online levando em conta apenas as cores?

Antes de mergulharmos na pesquisa, aqui alguns ótimos experimentos que mostram como a cor sozinha é poderosa. Baseado apenas nas cores dos botões, você consegue identificar a qual companhia pertence cada um?
Exemplo 1 (fácil):

Exemplo 2 (fácil):

Exemplo 3 (médio):

Exemplo 4 (difícil):

Esses são exemplos do designer do Youtube, Marc Hemeon. Eu acho que mostra o verdadeiro poder das cores, mais que qualquer estudo consegue. Quantos você consegue acertar? Todas as respostas estão no final do texto**.

Quais cores despertam quais sentimentos em nós?

O que as cores despertam em nós nem sempre é óbvio. A Logo Company desenvolveu um ótimo quadro explicativo sobre quais cores são melhores para determinadas empresas e o motivo. Aqui alguns bons exemplos:

PRETO
Qualidadesdefinido, confiável, forte, poderoso, preciso, profissional, direto
Melhor paraconstrução, corporações, petróleo, financeiras, moda, manufatura, cosméticos, mineração, marketing, comércio
VERDE
Qualidadesnatural, orgânico, jovem, nutritivo, instrutivo, educacional, aventuroso, ecológico, calmo
Melhor paramedicina, ciência, governo, recrutamento, negócios ecológicos, turismo, recursos humanos
AZUL
Qualidadecredibilidade, calma, limpeza, foco, profissional
Melhor paramedicina, ciência, utilidades, governo, planos de saúde, tecnologia, recrutamento, negócios, justiça, tecnologia da informação, dentistas, corporações

Especialmente se nós dermos uma olhada no que as maiores marcas estão usando, muitas escolhas se tornam óbvias. É claro que todas essas empresas têm o objetivo de despertar uma emoção específica:

1

Especialmente quando queremos comprar algum produto, as cores podem representar um papel essencial. A empresa de análises KISSmetrics criou um infográfico sobre a ciência das cores e como elas influenciam nossas compras.

Especialmente o papel do verde se destaca como a cor mais relaxante e pode ser utilizada para tornar o processo mais fácil. Na verdade nós não escolhemos essa cor intencionalmente para a Buffer, mas ela tem se saído muito bem até agora.

Em uma segunda olhada, também percebi que o preto é bastante utilizado em produtos de luxo. Claro, é sempre óbvio se pensarmos bem. Aqui o infográfico completo:

Como melhorar o seu marketing com o uso das cores
2

Isso parece mero entretenimento, mas o que de fato pode ser aplicado nos sites ou apps? A resposta ainda está por vir a partir de alguns bons camaradas da KISSmetrics. Se você está construindo um negócio cujo objetivo é atrair mulheres, aqui um conselho da KISSmetrics para você:
- Mulheres amam: azul, roxo e verde
- Mulheres odeiam: laranja, marrom e cinza

mulher



Caso o aplicativo seja voltado apenas para homens, as regras do jogo são um pouco diferentes:
- Homens amam: azul, verde e preto
- Homens odeiam: marrom, laranja e roxo

homem



Outro bom experimento da Performable (agora HubSpot), quis saber se apenas mudar a cor de um botão faria diferença. Eles começaram com a simples hipótese de escolher entre duas cores (verde e vermelho) e tentaram adivinhar o que aconteceria.

Para verde, a intuição deles foi: verde passa ideia de natural e meio ambiente, é amplamente utilizado nos sinais de trânsito para sugerir “siga” ou o movimento em frente.

Para vermelho, as conclusões foram: a cor vermelha, por outro lado, comunica excitação, paixão, sangue e atenção. Também é utilizada como sinal de pare. Vermelho também é conhecido por chamar atenção.

Então, no teste A/B entre verde e vermelho, a cor campeã certamente foi a verde, por ser mais amigável. Isso foi o que eles acharam. O botão vermelho superou o verde por 21%.




É importante ressaltar que nada foi mudado, além da cor do botão: mais pessoas (21%) clicaram no botão vermelho, que no verde. Todo o resto continuou igual na página. Então foi a cor que fez a diferença.

Isso me fez pensar. Se nós fossemos ler todas as pesquisas antes desse experimento e perguntássemos a cada pesquisador qual versão se sairia melhor, tenho certeza de que a maioria responderia verde. Não tanto.

Na minha empresa, a Buffer, nós conduzimos vários experimentos para melhorar nossas taxas de conversão por meio da mudança das cores. Embora os resultados não fossem tão claros, nós vimos uma grande mudança. Uma hipótese é que para uma ferramenta de compartilhamento em redes sociais, o uso das cores seria menos uma barreira para conseguirmos cadastros.

Apesar de todos os estudos, generalizações são extremamente difíceis de fazer. Qualquer mudança que você fizer, trate primeiro como uma hipótese e veja qual o experimento funciona de fato para você.

Último fato rápido: por que hyperlinks são azuis? Isso é algo que sempre me interessou e é de fato uma boa história. É para dar o melhor contrate entre o azul e o cinza dos websites.

Aqui está uma explicação completa:
“Tim Berners-Lee, o grande inventor da web, é conhecido também por ter feito os hyperlinks azuis. O Mosaic, um antigo browser de internet, dispunha as páginas em um fundo cinza (horrível) e o texto preto. A cor mais escura disponível na época, que não era o mesmo preto do texto, era a cor azul. Então, para destacar os links no texto, e ainda assim mantê-los fáceis de ler, a cor azul foi selecionada.”
(Bennet Feely, Quora.com Discussion)
Eu acho extremamente fascinante a maneira como manipulando um fator tão simples como uma cor podemos interferir tanto na experiência das pessoas. O que você descobriu em termos de cores e marketing? Eu adoraria ler suas ideias sobre isso. Deixe seu comentário.
*Aplicativo social que agrega diferentes redes sociais e foi desenvolvido pelo autor do artigo.
**Respostas do desafio: Exemplo 1: Facebook, Exemplo 2: Google, Exemplo 3: Flickr, Exemplo 4: LinkedIn
Leo Widrich é o co-fundador do Buffer, um mecanismo inteligente para o compartilhamento de conteúdos no Twitter e no Facebook. Outros textos do autor sobre eficiência e satisfação dos clientes no blog do Buffer. Siga-o no Twitter. Ele é um cara legal!

Imposto deve ser detalhado na nota fiscal a partir deste mês

Imposto deve ser detalhado na nota fiscal a partir deste mês

Entre os tributos que deverão ser informados ao consumidor estão ICMS e ISS

Karla Santana Mamona


Entra em vigor este mês a lei que obriga as empresas informarem na nota fiscal os valores dos impostos pagos pelos contribuintes na compra de produtos.

Entre os tributos que deverão ser informados ao consumidor estão ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), IOF (Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Imobiliários), PIS/Pasep; Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e o imposto que incide sobre a comercialização e importação de derivados de petróleo.

A lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff no final do ano passado.

Como detalhar

Para informar a carga tributária média dos produtos e serviços as empresas podem optar por calcular os impostos ou utilizar as informações oferecidas por uma entidade especializada em cálculos econômicos.

A legislação é fruto da iniciativa popular através do movimento De Olho no Imposto, liderado pela Associação Comercial de São Paulo, IBPT, SESCON e outras 102 entidades que reuniu 1,5 milhões de assinaturas.

Fonte: Infomoney

Saída do Simples Nacional pode elevar tributação em 34%

Saída do Simples Nacional pode elevar tributação em 34%


Entre as propostas da CNI até 2022 está uma estrutura tributária enxuta, para acelerar a competitividade.

Tributos onerosos, concorrência internacional e escassez de mão de obra qualificada estão no topo da lista das maiores dificuldades das pequenas e médias indústrias para alcançar índices maiores de crescimento. Empresários ouvidos pelo Valor reclamam também dos custos que incidem sobre a folha de pagamento e da falta de infraestrutura logística para a distribuição de mercadorias. Para tirar as pedras do caminho dos fabricantes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou, este mês, um conjunto de objetivos que pretende destravar o setor, nos próximos dez anos, em áreas como tributação, participação de mercado e financiamento.

"Um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento das pequenas empresas é a elevada carga tributária e a burocracia", diz Carlos Eduardo Abijaodi, diretor da CNI. "O sistema do Simples Nacional, por exemplo, deveria ter um mecanismo que tornasse menos dramática a transição do pequeno negócio para a contribuição normal." A entidade estima um aumento de 34%, na tributação federal, quando a indústria cresce e precisa abandonar o regime simplificado.

Entre as propostas da CNI até 2022 está uma estrutura tributária enxuta, para acelerar a competitividade. O plano é zerar a cumulatividade dos tributos. Assim, o percentual de taxas com caráter cumulativo passaria de 7,7% para 0%, em dez anos. Outro projeto é engordar a parcela dos manufaturados brasileiros no mercado mundial, de 1,7% para 2,2%, no mesmo período.

A CNI defende ainda a disponibilidade de mais recursos para investimentos. "O Brasil deve aumentar a participação de recursos de terceiros no financiamento do investimento das empresas de 34%, em 2012, para 50%, em 2022", registra o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022.

Segundo Eduardo Silva, sócio do grupo FBM, que faz consultoria de gestão para pequenas e médias companhias, a área de manufatura sente a falta do apoio do governo, com mais linhas de crédito e flexibilidade nas relações trabalhistas. Mas ele também identifica uma visão estreita do futuro, por parte dos empresários. "É necessário ter um planejamento estratégico de, pelo menos, três anos, para se posicionar frente às oportunidades que surgem", diz. "Muitas empresas trabalham com o prazo de um dia, como uma aplicação do antigo 'overnight'".

Sidney Rabinovitch, sócio-fundador da FOM, que fabrica pufes e almofadas, vai reinvestir 7% do faturamento neste ano, 20% a mais do que aplicou no ano passado. Parte da verba vai para a expansão da rede de lojas, gestão de vendas e desenvolvimento de produtos. "O planejamento inclui a expansão de pontos comerciais em aeroportos", diz.

Com 250 funcionários, a marca tem produção anual de 360 mil unidades. "A expectativa é faturar 20% a mais em 2013, em comparação ao ano anterior", diz Rabinovitch, sem revelar números, mas diante de um projeto de uma nova unidade fabril. "Teremos crescimento, mas poderia ser melhor se houvesse mais atenção sobre o crédito e a qualificação de pessoal."

Para Milton Bogus, diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ainda há pouca informação sobre as linhas de financiamento disponíveis. "As empresas também têm dificuldade de informar dados aos agentes financeiros para que eles possam analisar a real capacidade de pagamento e garantias", diz. (JS)

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 3 de junho de 2013

As 8 profissões que mais engordam

As 8 profissões que mais engordam

Assistentes administrativos lideram o ranking



De acordo com o jornal britânico Daily Mail, um estudo realizado pela consultoria Jobsearch CareerBuilder com trabalhadores de diferentes países constatou que 41% dos profissionais entrevistados ganharam peso por causa do trabalho. Desse total, 59% engordaram mais de 10 kg e cerca de 30% ganharam mais de 20. Motivos? Estresse, ociosidade e má alimentação.
Entre as profissionais que mais engordam, a de assistente administrativo lidera o ranking. Engenheiros, professores, enfermeiros e técnicos de TI completam o Top 5. Esses são, segundo o estudo, os que menos praticam atividades físicas regulares e têm a pior alimentação, em sua maioria.
Veja o ranking completo das profissões que mais engordam:
1- Assistente administrativo 
2- Engenheiro 
3- Professor 
4- Enfermeira 
5- Técnico de TI 
6- Advogado e outros profissionais da lei
7- Operador de máquina ou operário de fábrica 
8- Cientista 

Como agregar valor a um diploma universitário?

Como agregar valor a um diploma universitário?

Instituições de Ensino Superior, não estão sabendo aproveitar uma ótima oportunidade para agregar valor aos diplomas de seus egressos



Da análise do número de formandos dos cursos de Administração no Brasil, chega-se à conclusão de que Instituições de Ensino Superior, não estão sabendo aproveitar uma ótima oportunidade para agregar valor aos diplomas de seus egressos.
O que leva a esta afirmação? Inicialmente o reduzido número de registro dos egressos verificado em grande número destas Instituições. Dá a impressão de que o papel delas se reduz a fornecer um diploma e dizer: ¨ bem, agora é tudo com você ¨.
Toda IES oferece uma disciplina, para discutir com os alunos o que é ética. O artigo 1º do código de Ética do Administrador preceitua o seguinte: ¨São deveres do profissional de Administração exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal¨.
A Ética nos propõe a prática de valores em nossa vida pessoal e profissional e um desses valores é o respeito. Assim, devemos ou não respeitar as leis que regem nossa Profissão? Exercer a profissão com zelo significa, antes de qualquer coisa,  estar regularizado para o exercício desta profissão. Esta regularização é fornecida através do Registro fornecido pelos Conselhos Regionais.
Como competência definida por lei cabe aos Conselhos Regionais:
a) Fiscalizar, orientar e disciplinar legal, técnica e eticamente o exercício profissional;
b) trabalhar em defesa da sociedade; e,
c) acompanhar a habilitação profissional.
As competências do Administrador definidas pela Lei 4769/65 e regulamentadas pelo Decreto nº 61.934/67 precisam de um instrumento que seja reconhecido por todos. Este instrumento denomina-se, Carteira de Registro Profissional. Ela é equivalente à Carteira de Motorista, porque garante à sociedade que aquela pessoa está habilitada a desempenhar funções da área de Administração, definidas cientificamente.
Parece que o conceito de categoria profissional não está muito claro. O que significa ter um registro? Por registro, entende-se o cadastramento dos profissionais da área de Administração em seu Conselho Regional. Logo, ser registrado significa estar legalmente habilitado a atuar no mercado de trabalho. Desse modo, o Bacharel em Administração passa a ser um Administrador profissional.
Amparado na Lei 4769/65, que estabelece em seu artigo 14: ¨Só poderão exercer a profissão de Administrador os profissionais devidamente registrados nos CRA`s, pelos quais será expedida a carteira profissional, que comprova estar o portador em pleno gozo de seus direitos sociais ¨. O mesmo artigo em seu & 1º complementa: A falta do registro torna ilegal, punível, o exercício da profissão de Administrador¨.
Conforme ditames da Lei, somente o registro habilita para o exercício da profissão de Administrador e de Tecnólogo, para que se cumpra a exigência legal e, se respeite o Código de Ética Profissional.
Sendo conhecedoras de tais premissas, pergunta-se: por que as Instituições de Ensino Superior não informam nem estimulam seus alunos a se registrarem no respectivo Conselho? A única explicação plausível é a de que estas Instituições  consideram sua atuação restrita ao processo de formação acadêmica – que é muito importante – mas que, certamente, não se conclui sem a formação do caráter ético-profissional.
O sistema educacional desenvolve um processo que prioriza o novo. Porém, o faz de modo fragmentado, pois, só está comprometido com o conhecimento e a formação de habilidades. Contudo, existe uma lacuna na formação de atitudes, o que reduz a formação integral do aluno, por vezes, sem haver mudanças significativas de seu comportamento. Ele passa a ser apenas mais um, que possui conhecimentos básicos e habilidades, que lhe permite começar a trabalhar, para transformar sua vida e a sociedade da qual faz parte. Não existe, portanto uma preocupação maior com mudanças de atitudes, ou seja, o processo não conseguiu transformar o aluno em verdadeiro profissional. Uma vez egresso, ele sairá como um bacharel, e seguirá um quase profissional que não esta apto a desempenhar o seu papel na sociedade, porque sequer conhece suas obrigações legais com a profissão que abraçou.
Voltando à questão formulada inicialmente, observa-se que as Instituições de Ensino poderiam aproveitar melhor a oportunidade que têm e, juntamente, com os Conselhos Profissionais trabalhar a questão da transformação de um bacharel em um profissional consciente de sua real importância para a sociedade. Estaria neste momento prestando um serviço extremamente relevante para sua Cidade, seu Estado, seu Pais.
Neste sentido, essas Instituições estariam preparando bons profissionais e, sobretudo, cidadãos competentes para conviverem em uma sociedade cada vez mais competitiva e manipuladora. Nela, a prática de valores passara a ser um diferencial importante. Seria esta a verdadeira “agregação de valor”, fator que embora na moda, ainda está longe da importância que merece, por trazer satisfação e créditos para a sociedade como um todo.
Volnei Alves Corrêa é economista pela Universidade de Cruz Alta; Administrador pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mestre em Administração pela Universidade de Syracuse, NY, USA; Mestre em Auditoria e Gestão Ambiental pela Universidad de Leon, Madri, Espanha; Professor Universitário; Consultor Organizacional; Ecologista; Membro do Conselho Regional de Administração/RS.

1,5 milhão de paulistanos trabalham em casa

1,5 milhão de paulistanos trabalham em casa

Contingente ajuda a criar empregos perto de áreas residenciais, o que reduz engarrafamentos e estimula o comércio local.

 
Mão no computador
 
São Paulo tem uma cidade inteira, maior que qualquer outro dos 645 municípios paulistas, gerando riqueza sem sair de casa. Segundo o último Censo, 1,5 milhão de paulistanos - ou 27% dos que têm emprego - trabalham no mesmo local onde vivem. Segundo especialistas, esse contingente ajuda a criar empregos perto de áreas residenciais, o que reduz engarrafamentos e estimula o comércio local.
 
Os dados fazem parte de estudo do Ibope em parceria com o Estadão Dados, com base nos questionários detalhados do Censo 2010. O levantamento integra série 96xSP, que traz reportagens sobre temas como migração e deslocamento nos 96 distritos da capital.
 
Os números mostram que há basicamente três perfis de pessoas que trabalham no mesmo local onde vivem. O primeiro são as empregadas domésticas que moram na casa do patrão. Outro são os profissionais liberais, que normalmente têm curso superior e trabalham fazendo serviços esporádicos, como advogados, consultores ou artistas. Além disso, há os proprietários de bares, vendas e restaurantes em bairros de menor renda que moram no mesmo imóvel onde funciona o comércio.

Como os perfis são variados, a porcentagem de trabalhadores que não sai de casa é relativamente homogênea pela cidade. Há, porém, um grupo de 11 distritos onde um em cada três paulistanos trabalha no mesmo local onde vive. Mais do que a renda média, eles têm em comum o fato de serem bairros residenciais de ocupação antiga, como Pinheiros, Ipiranga e Penha.

Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Lúcio Gomes Machado, uma das hipóteses para esse fenômeno é que esses locais foram ocupados antes do Plano Diretor de 1972, que proibiu a existência de prédios de uso misto - onde há comércio no térreo e moradias em cima. "Foi uma decisão urbanisticamente equivocada. Imóveis onde a pessoa pode morar em cima e trabalhar embaixo trazem vida 24 horas à cidade", diz.

Deslocamento. Outro benefício desse tipo de ocupação, segundo ele, é diminuir o número de pessoas que têm de atravessar a cidade todos para trabalhar. Algo que o artista plástico Fernando Velasquéz, de 43 anos, já não faz há três anos. Ele largou o escritório coletivo que alugava na região da Paulista para focar no seu ateliê que fica na própria casa, na Vila Mariana.

"Você ganha qualidade de vida. Mas, ao mesmo tempo, tem de se cuidar para sair de casa de vez em quando para conversar com pessoas", diz. Ele aproveita o tempo extra que agora sobra para ficar com os filhos e diz que é preciso foco para administrar melhor seus horários. "Quem trabalha em casa tem de administrar seu próprio tempo, e minha geração não foi educada para isso. Aprendi na marra, de tanto errar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Qual será a cara da oposição nas eleições de 2014?

Qual será a cara da oposição nas eleições de 2014?

As eleições são no final de 2014, mas a campanha já começou. O governador Eduardo Campos tem aparecido mais que o senador Aécio Neves — mas ele quer mesmo ser o anti-Dilma?

 
Governador Eduardo Campos
 
São Paulo - O calendário eleitoral brasileiro é inclemente. É uma eleição atrás da outra, sem descanso. Mal os vitoriosos são conhecidos e uma nova campanha tem início. É dentro dessa lógica que as peças começam a ser dispostas no tabuleiro para 2014. Estamos vivendo um momento decisivo: é a hora do flerte, mas também do blefe. O jogo se desenrola em dois níveis, envolvendo não apenas as candidaturas e as coligações para as eleições presidenciais do ano que vem.
 
Todas as 27 disputas para governador também são definidas neste momento-chave. Progressivamente, de 1994 para 2010, as eleições aconteceram a partir de duas grandes alianças: a do PT e a do PSDB. Mais do que isso: esses dois campos foram reproduzidos no nível estadual. A disputa pela Presidência e pelos governos estaduais se entrelaçam.
 
Em nenhuma das últimas cinco eleições presidenciais, o terceiro colocado se aproximou dos dois primeiros ou os ameaçou seriamente. A candidatura de Anthony Garotinho em 2002, então no PSB, pode ser vista como a exceção que confirma essa regra. Naquela ocasião, houve alguma incerteza se o candidato socialista ou José Serra, do PSDB, passaria para o segundo turno. Mas vale lembrar que naquela eleição o presidente Fernando Henrique Cardoso não era candidato. A disputa foi, portanto, mais aberta do que será a de 2014. Desde 1994, o candidato e o partido do terceiro colocado perdem estatura na disputa presidencial seguinte.

Enéas Carneiro, Ciro Gomes, Garotinho, Heloísa Helena e Marina Silva compõem esse quinteto. O roteiro é semelhante: eles despontaram, foram vistos como promessas e possibilidades, mas amargaram um desconfortável esquecimento na eleição posterior. Ciro foi o único a alcançar visibilidade em duas oportunidades e, assim, conseguiu alguma sobrevida política. Marina é a dúvida desta vez. Será que ela conseguirá ter um papel importante na eleição para o Planalto do ano que vem?

PT e PSDB, nessa ordem, têm as candidaturas mais fortes e viáveis. Há alguma razão para supor que, em 2014, esses partidos perderão sua hegemonia sobre a disputa presidencial? Não creio, sobretudo quando se leva em conta que presidentes, independentemente do país de origem, raramente perdem uma reeleição. Somente sob condições econômicas muito adversas eles não são reeleitos. A presidente Dilma Rousseff é a candidata natural do PT. Resta saber quem será a cara da oposição.

Buenos Aires lança próprio índice de preços

Buenos Aires lança próprio índice de preços

O governo da cidade lançou seu próprio índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) por causa da desconfiança generalizada sobre os dados do governo federal

 
Supermercado em Buenos Aires
 
Buenos Aires - O governo da cidade de Buenos Aires lançou seu próprio índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) por causa da desconfiança generalizada sobre os dados do governo federal.
 
Segundo o próprio CPI da capital, a alta acumulada nos preços ao consumidor durante os quatro meses encerrados em 30 de abril ficou em 7,1%.
 
Já o Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) disse que a inflação medida pelo seu CPI federal subiu 3,1% durante o mesmo período.

O CPI do Indec coleta amostras de preços na capital, cuja população é de cerca de 2,9 milhões, e na área urbana nos arredores na província de Buenos Aires, que é o lar de cerca de 10 milhões de pessoas.

O governo da cidade de Buenos Aires começou a trabalhar em seu CPI em novembro de 2008 com base em critérios internacionais, afirmou o ministério de Finanças da cidade em um comunicado na noite de domingo.

O CPI da cidade mediu preços de 628 produtos e serviços vendidos por cerca de 3.200 empresas na capital, segundo o ministério. Fonte: Dow Jones Newswire.

Maracanã é aprovado, mas faltam ajustes

Maracanã é aprovado, mas faltam ajustes

Algumas catracas, testadas pela primeira vez, não funcionaram, mas não chegou a haver tumulto na hora da entrada dos torcedores

 
Torcedores na arquibancada do Maracanã durante jogo amistoso entre Brasil e Inglaterra
 
Rio de Janeiro - O amistoso Brasil e Inglaterra, que marcou a reabertura do Maracanã neste domingo a menos de duas semanas da Copa das Confederações, foi considerado pelo Comitê Organizado Local (COL) o melhor evento-teste para o torneio, apesar de incidente com as catracas.
 
O Maracanã, que vai ser palco da final da competição, sofreu com o atraso nas obras de modernização ao custo de cerca de 1,2 bilhão de reais. O jogo deste domingo foi o único evento-teste completo, com público de 66 mil torcedores.
 
"Sem dúvida foi o melhor teste entre todos os estádios. Tudo funcionou bem, mas existem algumas coisas que podem funcionar ainda melhor, como a questão das catracas", disse a jornalistas o CEO do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), Ricardo Trade.

Algumas catracas, testadas pela primeira vez, não funcionaram, mas não chegou a haver tumulto na hora da entrada dos torcedores. Em um setor da arquibancada, os lavatórios de um banheiro estavam sem água.

"Os ajustes que têm que ser feitos são em algumas catracas que não funcionaram, e houve problemas também na leitura óptica de alguns ingressos", disse à Reuters o vice-governador Luiz Fernando Pezão. "Só faltou a vitória do Brasil para coroar a grande festa." O jogo terminou empatado em 2 x 2.

O Maracanã deveria ter sido concluído em dezembro de 2012, mas os atrasos adiaram a entrega para abril, quando o estádio foi inaugurado com um público de um terço da capacidade de quase 79 mil torcedores, e sem testar diversas áreas.

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