quarta-feira, 12 de março de 2014

Os 7 mandamentos do Imposto de Renda

Os 7 mandamentos do Imposto de Renda

Especialista lista pontos essenciais aos contribuintes

 
 
 
 
Começou o período de entrega das declarações do Imposto de Renda 2014 e, como todos os anos, a maioria dos contribuintes deixa tudo para os últimos dias, realizando o preenchimento do formulário com pressa e aumentando os riscos de se cair na malha fina. Além disso, as pessoas que irão declarar o imposto pela primeira vez tendem a ter mais dúvidas sobre a ação e por isso também representam a parcela anual de aproximadamente 30% de contribuintes que caem nas garras do leão.
Com o objetivo de auxiliar os contribuintes para a declaração do IR deste ano, o diretor da Fradema Consultores Tributários, Francisco Arrighi, elaborou uma lista explicando 7 passos importantes que o contribuinte precisa saber para declarar seu Imposto de Renda com mais clareza e segurança.

1 – Período de Entrega
A Declaração de Ajuste Anual de 2014 deverá ser apresentada entre os dias 6 de março e 30 de abril.

2 – Quem deve declarar
- Contribuintes que receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma no ano anterior foi superior a R$ 25.661,70 (vinte e cinco mil, seiscentos e sessenta e um reais e setenta centavos);
- Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
- Contribuintes que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
- Contribuintes que tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
- Contribuintes que tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
- Contribuintes que passaram à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontravam-se em 31 de dezembro;
- Contribuintes que optaram pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
- Contribuintes que obtiveram rendimento da atividade rural a saber :
- Contribuintes que obtiveram receita bruta em valor superior a R$ 128.308,50 (cento e vinte e oito mil, trezentos e oito reais e cinquenta centavos);
- Contribuintes que pretendam compensar, no ano-calendário de 2013 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2013;

3 - Como declarar
A Declaração de Ajuste Anual pode ser elaborada com o uso de:
- Computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2014, disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet, no site da Receita;
- Dispositivos móveis Tablet’s e Smartphones, mediante a utilização do m-IRPF;
Obs.: O m-IRPF é acionado por meio do aplicativo APP Pessoa Física, disponível nas lojas de aplicativos Google Play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS.

4 – Tipos de formulários
- Formulário completo: declaram-se todas as despesas dedutíveis, dependentes etc.:
- Formulário Simplificado: A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária, correspondente à dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 15.197,02 (quinze mil, cento e noventa e sete reais e dois centavos).

5 – Deduções sem limites
Despesas médicas e despesas com pensão alimentícia.

6 – Deduções com limites
As despesas com educação limitada ao valor de R$ 3.230,46, despesas com previdência privada limitada a 12% dos rendimentos tributáveis, despesas com dependentes limitada ao valor individual de R$ 2.063,64, despesas previdenciárias da empregada doméstica limitado ao valor de R$ 1.078,08.

7 - Retenção do IR na Fonte
Pode ser compensado com o IR devido apurado na Declaração e em consequência apurar-se o IR a pagar ou o IR a restituir.

terça-feira, 11 de março de 2014

Em ano de Copa, Adidas e Nike disputam supremacia no futebol

Em ano de Copa, Adidas e Nike disputam supremacia no futebol

As chuteiras Nike do goleiro Jens Lehmann e as chuteiras Adidas dos outros jogadores da equipe alemã durante um treino da seleção do país em Stuttgart. Faltando apenas três meses para a Copa do Mundo, a Adidas e a Nike estão se armando para uma batalha de marketing que em nada ficará a dever à tradicional rivalidade dentro de campo entre nações como Brasil e Argentina. 31/08/2006 REUTERS/Alex Grimm


Por Keith Weir e Emma Thomasson
LONDRES/BERLIM, 10 Mar (Reuters) - Faltando apenas três meses para a Copa do Mundo, a Adidas e a Nike estão se armando para uma batalha de marketing que em nada ficará a dever à tradicional rivalidade dentro de campo entre nações como Brasil e Argentina.
 
Os dois gigantes do vestuário esportivo dominam um setor, o dos uniformes e equipamentos para futebol, que movimenta mais de 5 bilhões de dólares por ano no mundo todo. Seu alvo nessa luta são os torcedores que se inspiram em craques como o argentino Messi, que veste Adidas, e o brasileiro Neymar, que vai de Nike.
Patrocinadora da Copa e fabricante de chuteiras desde a década de 1950, a alemã Adidas vê o futebol como seu domínio, e espera não ser superada pela Nike, rival norte-americana maior e mais jovem, que já lidera em outros esportes.
"Esqueça tudo o que você pode ter ouvido ou escrito sobre um desempenho fraco da Adidas no futebol em 2013. Estamos liderando esta categoria que é tão próxima do DNA da Adidas", disse na semana passada o executivo-chefe Herbert Hainer.
"2014 é um ano do futebol, e será um ano do futebol da Adidas", acrescentou ele, revelando que a meta de faturamento da empresa com artigos futebolístico neste ano é de 2 bilhões de euros (2,8 bilhões de dólares).
Mas Hainer admitiu que a concorrência é feroz, já que as duas marcas dividem entre si mais de 80 por cento do mercado de uniformes e acessórios para o futebol.
A Nike só começou a se envolver fortemente com esse esporte há 20 anos, quando a Copa foi realizada nos EUA. O futebol gera para a marca um faturamento anual em torno de 2 bilhões de dólares, e a Nike se diz líder nesse mercado.
A empresa com logotipo em forma de asa fornecerá material para 10 dos 32 países participantes da Copa, inclusive o anfitrião Brasil. Superará, assim, a Adidas e a Puma.

Trevor Edwards, presidente da marca Nike, disse que as vendas devem ter um aumento excepcional neste ano pelo fato de a Copa acontecer no Brasil, "lar espiritual" do bom futebol. "Não poderíamos estar mais animados com o fato de a Copa ser no Brasil. Isso irá ecoar no mundo todo", afirmou.
Na semana passada, a Nike lançou sua nova chuteira Magista, baseada na tecnologia já usada em tênis para basquete e desenvolvida com a ajuda dos jogadores Andrés Iniesta, da seleção espanhola, e Mario Goetze, da Alemanha. Custa 275 dólares.
Mas há um limite nas inovações, e os novos produtos da Adidas e Puma também usam tecnologia e ideias que não diferem radicalmente da abordagem da Nike.
A Adidas já lançou versões coloridas das suas quatro principais chuteiras, batizadas com o nome "Samba", e em meados de março apresentará sua primeira chuteira "trançada". Hainer disse que a tecnologia tem o potencial para revolucionar como e onde a Adidas fabrica chuteiras.
A Puma, que tem sede na mesma cidade que a Adidas, a pequena Herzogenaurach, na Baviera, espera que a Copa marque uma volta à preocupação com o desempenho esportivo, em detrimento da moda. Para isso, a empresa lançou um modelo justo e brilhante, chamado evoPower, na cor laranja com detalhes em amarelo.
"Foi inspirada no futebol descalço jogado nas praias do Brasil", disse à Reuters o executivo Torsten Hochstetter, diretor global de criação da Puma.
A tecnologia está sendo usada também no design das camisas.
A Adidas diz que suas camisas para esta Copa serão 50 por cento mais leves do que em edições anteriores. Oito equipes as vestirão - incluindo Argentina, Alemanha e Espanha, a atual campeã.
A Puma lançou na semana passada as camisas que serão usadas por outras oito seleções, incluindo Itália, Suíça e quatro times da África. Com corte justo, elas incorporam tiras destinadas a estimular a musculatura do atleta. "Isso se baseia nas fitas usadas por fisioterapeutas para oferecer compressão e estimulação", disse Hochstetter.
Assim como os treinadores, as grifes esportivas também adotam várias táticas dentro de campo. A Nike, por exemplo, usou um amistoso do Brasil contra a África do Sul, na semana passada, para apresentar dois novos modelos. No primeiro tempo, a seleção jogou com a tradicional camisa "canarinha", e no segundo tempo entrou de camisa azul.
A Adidas salienta a importância das redes sociais na campanha de marketing. Num sinal dos tempos, a Brazuca, bola oficial da Copa, tem sua própria conta no Twitter, oferecendo pensamentos em inglês e português. Por mais estranho que pareça, a bola já tem mais de 100 mil seguidores.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Quanto o Brasil perde com os feriados

Estudo aponta quanto o Brasil deixa de produzir por conta do carnaval e dos feriados

Perdas podem atingir R$ 45,5 bilhões apenas às indústrias em 2014

 
 
 
É só falar em feriado para boa parte dos trabalhadores brasileiros abrirem um sorriso. Quando o assunto é carnaval ou feriados mais longos, então, a alegria se mostra mais extensa. São alguns dias sem trabalho para milhares de trabalhadores ativos no Brasil, seja para descansar ou para aproveitar um arsenal de festas disponíveis.

Há aqueles que defendem que nessas datas são criados muitos trabalhos temporários, que o mercado fica aquecido em diferentes setores. No entanto, de acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, as perdas ocasionadas pelos feriados nacionais e estaduais à indústria brasileira podem atingir R$ 45,5 bilhões em 2014, valor 2,8% maior do que o estimado para o ano passado. Isso significa dizer que a economia brasileira deixará de produzir até 3,6% do seu PIB industrial.

Os estados mais industrializados são também os que concentram as maiores perdas. Em São Paulo, a conta pode chegar a R$ 15,6 bilhões, enquanto no Rio de Janeiro os prejuízos somam R$ 5,5 bilhões. Minas Gerais e Rio Grande do Sul podem deixar de produzir, respectivamente, R$ 4,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões. Para a Paraíba, o custo é de 310 milhões em 2014. As informações estão na Nota Técnica “O Custo Econômico dos Feriados”, divulgado pelo Sistema FIRJAN.

A paralisação excessiva da atividade econômica gerada pelos feriados será maior em 2014 porque 30 dos 44 feriados estaduais cairão em dia útil, seis a mais do que no ano passado. Dos feriados nacionais, oito de 12 ocorrem em dia de semana, originando pontos facultativos ou a prática de “enforcamentos”. É o caso, por exemplo, do Dia do Trabalho (1º de maio, quinta-feira) e Corpus Christi (19 de junho, quinta). Os feriados da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Sra. Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro) caem no fim de semana.

Acre, Alagoas e Amazonas são os estados com o maior número de feriados estaduais em dias úteis (três em cada estado) e, consequentemente, têm maior perda relativa: 4,4% do PIB industrial. Os prejuízos podem somar R$ 64 milhões no Acre, R$ 277 milhões em Alagoas e R$ 1,4 bilhão no Amazonas.

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