quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Marina supera Aécio

Marina supera Aécio em 10 pontos no 1º turno e venceria Dilma no 2º turno, diz Ibope

Números da pesquisa divulgada nesta terça mostram que Marina encarna fortemente a terceira via e o desejo de mudança dos eleitores

 
 
A primeira pesquisa Ibope com Marina Silva oficialmente na corrida presidencial mostrou a candidata do PSB próxima da líder Dilma Rousseff no primeiro turno e vencendo a petista na segunda rodada com folga, resultado que deve chacoalhar tanto a campanha da presidente como a do ex-segundo colocado, Aécio Neves (PSDB).

Na sondagem, divulgada no site do jornal O Estado de S.Paulo nesta terça-feira, Dilma tem 34 por cento das intenções voto no primeiro turno, seguida de perto por Marina, com 29 por cento, e Aécio Neves (PSDB), com 19 por cento. A margem de erro da pesquisa é 2 pontos percentuais.

A pesquisa Ibope anterior, realizada no início do mês, antes da morte de Eduardo Campos num acidente aéreo, mostrava Dilma com 38 por cento, Aécio com 23 por cento e o então candidato do PSB num distante terceiro lugar, com apenas 9 por cento.

Nas simulações de segundo turno no novo levantamento, Marina derrotaria Dilma por 45 a 36 por cento, enquanto a petista venceria o tucano por 41 a 35 por cento. Na pesquisa anterior, Dilma venceria Aécio por 42 a 36 por cento e Campos por 41 a 29 por cento.

Os números da pesquisa divulgada nesta terça mostram que Marina encarna fortemente a terceira via e o desejo de mudança dos eleitores. Ela tirou votos de Dilma e Aécio e atraiu eleitores indecisos ou que planejavam votar em branco e anular o voto.

No início de agosto, os votos brancos e nulos em primeiro turno somavam 13 por cento e agora caíram para 7 por cento, enquanto os que não sabiam em quem votar e não responderam eram 11 por cento e agora foram a 8 por cento.

Para uma fonte da campanha de Dilma, que pediu para não ser identificada, a posição que Marina ocupa hoje é mais do que a da terceira via.

“Ela (Marina) é a catalisadora do sentimento do contrário”, disse a fonte numa referência ao sentimento de mudança. “A Marina está sendo vista como o oposto a Dilma."

Outro dado bastante positivo para Marina é que ela tem a menor rejeição entre os três principais candidatos, de apenas 10 por cento, contra 36 por cento de Dilma e 18 por cento de Aécio.

"Marina é favorita para ir ao segundo turno, e indo ao segundo turno, ela agrega muito mais voto do Aécio do que a Dilma", avalia o cientista político Carlos Melo, do Insper. Para ele, Marina "depende dela mesma, no sentido de não cometer erros".

Pedindo para não ser identificada, uma fonte do PSB, próxima ao núcleo da campanha, disse que o clima no partido é de grande empolgação, mas Marina tem pregado a necessidade de manter os pés no chão e "vestir sandálias de algodão".

Do lado tucano, o senador Agripino Maia (DEM-RN), coordenador da campanha do senador mineiro, disse que o Ibope retrata um cenário em que dois candidatos têm sido expostos e questionados — Dilma e Aécio — contra uma candidata que tem tido exposição positiva e não tem sido questionada.
Para Dilma, a boa notícia na nova pesquisa foi a oscilação para cima na avaliação do governo. A ótima/boa passou para 34 por cento, ante 32 por cento, e a ruim/péssima foi a 27 por cento, ante 31 por cento.

A primeira pesquisa após a morte de Campos, mas antes da oficialização da candidata do PSB, realizada pelo Datafolha, mostrava no primeiro turno Dilma com 36 por cento, Marina com 21 por cento e Aécio com 20 por cento. Na simulação de segundo turno já mostrava a candidata do PSB em vantagem numérica sobre a petista, mas no limite da margem de erro, com 47 a 43 por cento.

O Ibope ouviu 2.506 pessoas entre 23 e 25 de agosto, em 175 municípios de todas as regiões do Brasil.

(Reportagem adicional de Eduardo Simões e Jeferson Ribeiro)

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ganhe dinheiro resolvendo o problema dos outros

Ganhe dinheiro resolvendo o problema dos outros

Bill Gates, na década de 80, sabendo que a IBM estava planejando lançar seu PC, em virtude do crescimento da APPLE, marcou uma reunião com os principais executivos e ofereceu, mesmo sem ter, seu sistema operacional. E foi além, disse à poderosa IBM da época, que não queria vendê-lo e sim licenciá-lo.
A empresa aceitou, pois sua receita vinha das vendas das máquinas. Gates conseguiu enxergar que as máquinas não seriam tão valorizadas no futuro e sim os softwares. Criava-se ali um mercado novo e bilionário de software que duraria por mais de três décadas.
Agora a Microsoft enfrenta um concorrente impiedoso: a internet. Como a tendência de baixar programas de graça é irreversível, especialistas apontam que a empresa pode se tornar irrelevante em 4 anos, se não achar um outro segmento para atuar.
O perfil da Microsoft, pelo menos até agora, não foi de criar novos produtos, foi de achar oportunidades, comprar o que já existia e aperfeiçoá-las. Quem sabe esse novo produto não esteja dentro do segmento que ele atua. Jobs, na época fabricante de computadores, solucionou o problema das gravadoras criando o negócio de músicas on-line através do iTunes.

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