sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Nova York proíbe venda de refrigerantes em copos gigantes

Na luta contra a obesidade, Nova York proíbe venda de refrigerantes em copos gigantes


Consumo de refrigerantes, normalmente mais baratos que água, é uma das causas identificadas para o excesso de peso nos EUA

 Na luta contra a obesidade, Nova York proíbe venda de refrigerantes em copos gigantes Stock.Xchng/Divulgação

A prefeitura de Nova York proibiu a venda de refrigerantes em copos com mais de meio litro em lanchonetes, restaurantes, estádios e salas de cinema, uma iniciativa sem precedentes para lutar contra a obesidade nos Estados Unidos. A Comissão de Saúde da prefeitura aprovou por oito votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção a iniciativa impulsionada pelo prefeito Michael Bloomberg e alvo de uma forte oposição por parte dos fabricantes e vendedores de refrigerantes.

— Este é o maior passo que a cidade já deu para conter a obesidade. Ao propor limites às bebidas açucaradas, Nova York colocou a questão da obesidade e o impacto das bebidas açucaradas em primeiro plano em nível nacional — disse Bloomberg após a votação.

O consumo de refrigerantes, geralmente mais baratos do que a água mineral e cujos copos não são mais caros do que os pequenos, é uma das causas identificadas do problema.

A medida, que impõe um limite de 470 centilitros, entrará em vigor em 12 de março, o que dá aos vendedores de refrigerantes e de bebidas açucaradas seis meses para se adaptar.

O novo estádio Barclays Center, sede da nova franquia da NBA Brooklyn Nets, que abrirá na próxima semana, será o primeiro centro esportivo e de entretenimento da cidade a aplicar a medida em caráter voluntário.

Segundo o prefeito, mais da metade dos adultos em Nova York (58%) é de obesos ou tem excesso de peso, e este problema também afeta 40% das crianças nas escolas públicas. De acordo com as autoridades municipais, 6 mil nova-iorquinos morrem ao ano devido a problemas vinculados à obesidade e um em cada oito tem diabetes.

A epidemia de obesidade afeta mais fortemente as comunidades negra e hispânica e é mais comum nos bairros mais pobres, segundo a fonte.

Família de gambás é encontrada em motor de carro

Família de gambás é encontrada em motor de carro


A fêmea teria procriado em uma garagem da Zona Norte. Animais foram soltos na natureza

Família de gambás é encontrada em motor de carro Divulgação/PMPA
 
A Secretaria do Meio Ambiente (Smam) de Porto Alegre resgatou, na tarde desta sexta-feira, uma família de gambás que estava presa dentro do motor de um carro. A Equipe de Fauna Silvestre retirou nove animais que foram encontrados por funcionários de uma oficina mecânica.
Os animais foram soltos na natureza, para que possam se desenvolver. De acordo com a bióloga Soraya Ribeiro, a ocorrência foi inusitada pois os gambás escolhem lugares como jardins, ocos de árvores e telhados para repousar.
— Foi um caso inusitado. Por sorte, todos os animais estão bem — disse.
Gambás são mamíferos marsupiais, como o canguru (carregam os filhotes em uma bolsa) e são protegidos por lei federal.

Caixa oficializa bolões de apostas em lotéricas a partir de outubro

Caixa oficializa bolões de apostas em lotéricas a partir de outubro


Aposta mínima será de R$ 10, e o bolão poderá ter, no máximo, 100 apostadores

 
A Caixa Econômica Federal vai oficializar os 'bolões' de apostas que são feitos por brasileiros de todo o país de forma informal, não oficial, nas casas lotéricas. O novo produto, Bolão Caixa, foi anunciado nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, pelo vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Ferreira Cleto, e entrará em operação no dia 1º de outubro próximo.
De acordo com Cleto, com a oficialização, a partir do momento em que for montado o bolão em uma casa lotérica, haverá um número de bilhetes correspondente ao número de cotas.
— Se você entra com dez pessoas se cotizando para fazer um bolão, você vai ter a emissão de dez recibos de aposta, cada um contemplando uma cota de um dez avos desse bolão. Porque já vai ter a segurança de o apostador estar participando do bolão de forma oficial e com toda a garantia de que ele pode ir pegar o prêmio correspondente à sua cota — disse.
O Bolão Caixa, segundo ele, terá um teto de 100 apostadores, mas não há limite financeiro. A aposta mínima será R$ 10, divididos em duas cotas de R$ 5 cada. Fábio Cleto informou ainda que a partir de negociação com os lotéricos, feita pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE), ficou acordado que será até 35% o percentual de prêmio que eles poderão cobrar de taxa de administração de um bolão.

Ressaltou que, ao mesmo tempo, as pessoas poderão montar um bolão entre os amigos e apenas registrá-lo na casa lotérica, sem nenhuma cobrança de taxa de serviço.
A criação do Bolão Caixa acaba com a informalidade e com o risco de um apostador participar de um bolão e não receber o prêmio.
— Alguns casos já ocorreram e a Caixa sempre foi sensível a essa demanda dos próprios lotéricos para a constituição da estrutura tecnológica que contemplasse isso.

BC injeta R$ 30 bilhões depois de sinal de desaceleração na economia

BC injeta R$ 30 bilhões depois de sinal de desaceleração na economia


Instituição reduziu quantidade de recursos que bancos têm de manter imobilizados

 
Depois de divulgar um indicador que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) que mostrou desaceleração na retomada da atividade econômica, o Banco Central do Brasil anunciou a redução da alíquota do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista e a prazo e a simplificação das regras para as instituições financeiras.
Na manhã desta sexta-feira,o BC informou pela manhã que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,42% em julho, depois de ter subido 0,61% em junho, sinal de que a retomada esperada pelo governo sofreu um pequeno revés. A injeção de R$ 30 bilhões na economia brasileira ocorre um dia depois que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, adotou medida semelhante, anunciando que vai despejar US$ 40 bilhões na fragilizada economia americana.
A alíquota adicional incidente sobre os depósitos à vista foi reduzida de 6% para zero, e passa a vigorar a partir desta sexta-feira. Em relação ao depósito a prazo, a alíquota adicional foi reduzida de 12% para 11%, e surtirá efeito a partir de 29 de outubro de 2012.
Além disso, a circular permite que até metade do recolhimento compulsório adicional sobre depósito a prazo seja cumprida mediante aquisição de Letras Financeiras e carteiras de crédito. Essa regra também passa a vigorar a partir desta sexta.
Na prática, essas medidas significam que os bancos terão mais recursos à disposição para emprestar aos clientes, ou seja, projetam expansão de crédito e, em consequência, do consumo.
A redução do compulsório é uma medida para estimular o crescimento econômico e evitar que o PIB apresente um avanço pífio em 2013, afirmou o diretor presidente FDA Global Financial Advisor, Miguel Daoud.

Redução de 28% na conta de luz vai beneficiar só 15 empresas

Redução de 28% na conta de luz vai beneficiar só 15 empresas, diz Aneel

Do corte de 28% na conta de luz previsto pelo governo para esse grupo, 10,8% resultarão da redução de encargos do setor.

O corte de 28% na conta de energia a partir de 2013, redução máxima prevista pelo pacote de desoneração do setor anunciado nesta semana pelo governo federal, vai beneficiar apenas 15 empresas, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 
De acordo com a agência, o país tem 15 empresas incluídas na faixa chamada A1, com tensão de fornecimento de energia igual ou superior a 230 kv – grandes consumidores de eletricidade, como siderúrgicas e empresas de alumínio – e que estão no chamado mercado cativo, ou seja, são atendidas por concessionárias de distribuição de energia. O dado é de junho de 2012.
 
O número de grandes indústrias ligadas nessa faixa de tensão no país pode ser maior mas, como elas compram a energia no mercado livre, não serão beneficiadas pela medida, segundo a Aneel.
 
Do corte de 28% na conta de luz previsto pelo governo para esse grupo, 10,8% resultarão da redução de encargos do setor. Outros 17,3% decorrem da redução da tarifa que o governo exigirá de concessionárias como contrapartida para renovar as concessões que vencem entre 2015 e 2017.
 
A queda no valor da conta de luz era uma demanda antiga do setor industrial brasileiro. Trata-se de mais uma medida do governo para tentar aquecer a economia do país, que sofre os efeitos da crise internacional, e elevar a competitividade das empresas nacionais.
 
Em pronunciamento na semana passada, a presidente Dilma Rousseff explicou que a redução para as indústrias será maior que para os consumidores residenciais porque “neste setor os custos de distribuição são menores, já que opera na alta tensão”.
 
Baixa tensão
 
Na faixa classificada como B pelo governo, e que inclui os consumidores residenciais, comércio e rurais, a redução média prevista pelo governo a partir de 2013 será de 16,2%.
 
De acordo com a Aneel, compunham este grupo, em junho de 2012, 70,718 milhões de unidades consumidoras – casas, lojas e pequenos comércios, por exemplo.

Big Ben é rebatizado como Torre Elizabeth

Para homenagear a rainha britânica, Big Ben é rebatizado como Torre Elizabeth

A ideia de rebatizar o monumento partiu do conservador Tobias Ellwood, que durante três meses buscou entre os parlamentares apoio para homenagear a soberana

A partir desta quarta-feira (12), a famosa torre do Big Ben, em Londres, se chamará Torre Elizabeth, em homenagem à rainha que celebrou este ano seu Jubileu de Diamante.

A ideia de rebatizar o monumento partiu do conservador Tobias Ellwood, que durante três meses buscou entre os parlamentares apoio para homenagear a soberana. Na cerimônia realizada hoje, ao pé da torre, o presidente da Câmara dos Comuns, o conservador John Bercow, oficializou a medida.

"A rainha é uma das figuras públicas mais respeitadas do mundo. Ela nos lembra quem somos e o significado de ser britânico. É uma honra ver esta Torre do Relógio ser rebatizada em reconhecimento ao seu trabalho", declarou Bercow.

 
 Imagem: Wikicommons

Com informações da Exame

Como abrir uma franquia

Como abrir uma franquia?

Quando o assunto é franchising, muitas dúvidas ainda pairam na cabeça dos empreendedores. Veja alguns dados sobre esse modelo de negócio

O sistema de franchising é um dos mais promissores modelos de negócios existentes no mercado. Nele, o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da sua marca e da distribuição de seus produtos ou serviços.

O franqueado, por sua vez, paga parte do faturamento ao franqueador sob a forma de royalties. Para você que está pensando em abrir um negócio próprio, esse modelo pode ser uma boa alternativa. No entanto, antes de qualquer decisão, é preciso ficar atento a diversos passos para não ter problemas futuros com a escolha.

Como escolher


 

1º Passo: Faça uma pesquisa para entender e conhecer melhor o sistema de franchising. Após esse estudo, você precisa saber se é capaz de pertencer ao sistema. Portanto, é preciso fazer uma autoanálise do seu perfil, preferências, habilidades e das razões que o levaram a querer investir em um negócio próprio.

2º Passo: Após constatar que você possui o perfil para ser um franqueado, pesquise as oportunidades de negócios e o segmento (alimentação, serviços, saúde etc.) em que pretende atuar. Considere o valor de investimento, retorno e filosofia da empresa. É preciso se identificar com o negócio escolhido.

3º Passo: É necessário fazer uma entrevista com o franqueador e ter a aprovação de seu cadastro. Com isso você deverá receber uma COF (Circular de oferta de franquia), que é o primeiro documento a ser analisado. A entrega da COF pelo interessado é obrigatória!

4º Passo: Analise de forma criteriosa o contrato de franquia. Fique atento aos prazos e deveres observados no contrato. Caso não tenha familiaridade em análise de legislação, consulte um advogado. É muito importante que você tenha certeza do que irá assinar!

franquia

Valores

Os custos iniciais com uma franquia variam muito de acordo com a rede, o setor escolhido e o ponto de venda. Hoje, existem desde as micro-franquias, que podem ter um investimento mínimo de R$ 10 mil, até as grandes redes varejistas que ultrapassam o investimento de R$ 1 milhão.

Taxa de royalty

Ela corresponde a uma taxa contínua paga pelo franqueado ao franqueador. A taxa de royalty varia conforme o potencial de cada empresa, sendo normalmente cobrada sobre o faturamento bruto do franqueado, ou pré-fixada anualmente em um valor único a ser pago todo mês.

Obrigações

O franqueado tem obrigações pré-definidas em contrato, como: comprar somente produtos credenciados para a rede, atuar somente dentro do território definido, seguir as regras e padrões determinados pela franqueadora, preservar o conceito do negócio e zelar pelo uso da marca.

É possível mudanças na franquia?

O sistema de franchising envolve padronização, transferência de know-how e direito de uso de marca, por isso, o franqueado só poderá alterar o mix de produtos ou o layout da franquia mediante uma autorização prévia do franqueador.

Principais vantagens

- A franquia é fruto de um negócio já testado e que obteve sucesso, portanto, há uma redução do risco envolvido comparado com negócios que estão surgindo;
- Há um suporte em todo o negócio: seja no apoio técnico, administrativo, de gestão ou na capacitação para o franqueado e equipe;
- Marketing estruturado: há um fundo cooperado de marketing que auxilia a divulgação dos produtos ou serviços para todas as unidades da rede.

Quatro em cada dez consumidores não atendem a recall de veículos

Quatro em cada dez consumidores não atendem a recall de veículos

Especialistas defendem normas mais rígidas para convocações. Portaria do Denatran obriga impressão de pendência do processo no documento do veículo.

Por Aerton Guimarães, Agência CNT de Notícias
 
Desde 1991, quando começaram a ocorrer recalls de veículos no Brasil, quase dez milhões de carros, motos, caminhões e ônibus foram convocados para fazer algum tipo de reparo. Estima-se, no entanto, que aproximadamente quatro milhões desses veículos, segundo o Procon/SP, não foram levados às concessionárias e continuam em circulação, oferecendo riscos à segurança de motoristas e pedestres.
"Quando o recall é feito, é porque há um risco sério de lesão à vida ou à segurança do consumidor, não é por uma bobagem, é porque há possibilidade de um acidente e vidas podem ser ceifadas", explica à Agência CNT de Notícias a advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Tatiana Viola de Queiroz.

No intuito de incentivar os consumidores a atender os chamamentos, desde março de 2011 uma portaria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) obriga que as montadoras enviem relatórios de atendimentos de recalls ao órgão. Após ter acesso a esses dados, as informações são atualizadas no sistema de Renavam e as campanhas de recall não atendidas no prazo de um ano, a contar da data de comunicação, devem constar no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

A norma foi definida conjuntamente pela Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça. Para quem atende à convocação, o fornecedor dos veículos deve entregar um documento que comprove isso, contendo o número da campanha, descrição do reparo ou troca, dia, hora, local e duração do atendimento.

De acordo com o diretor de relações institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ademar Cantero, o objetivo das novas normas do Denatran é ampliar as respostas aos chamamentos, medida que conta com o apoio do setor. "De maneira geral, elas permitem maior comunicação e alcance ao aviso do recall, bem como melhor qualidade das informações para o consumidor. A indústria automobilística defende o instituto do recall e seu constante aperfeiçoamento", esclarece.

Imagem: Thinkstock 

A medida é positiva pois os consumidores que adquirirem um carro usado podem, assim, saber se o veículo foi alvo de recall e se o reparo foi feito. Funciona como uma garantia para o consumidor. "Na hora em que for revender o carro, se ele não tiver levado para o recall, vai constar que o veículo tem um problema não resolvido. Quem for comprar não vai querer levar o carro para a concessionária, e o proprietário vai ter que correr atrás", reforça o conselheiro da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), o engenheiro mecânico Francisco Satkunas.

Segundo a assessoria de imprensa do Denatran, os Departamentos de Trânsito de todo o país já estão emitindo documentos com informações de pendência de recalls. Entretanto, para o editor responsável pelo site estradas.com.br, que já escreveu um livro sobre o assunto e acompanha os dados do setor, Rodolfo Alberto Rizzoto, a medida tomada pelo governo é insuficiente.

"Temos uma grande contradição: em alguns estados, como no Rio de Janeiro, se temos um carro com o extintor com prazo de validade vencido, após a vistoria, você não consegue licenciar o carro. Mas, se tiver um carro que foi chamado em recall pois ele corre risco de pegar fogo e isso continua pendente, você consegue licenciar. O ideal é que nenhum veículo com recall pendente pudesse ser licenciado, é uma questão de segurança. É preciso mudar a legislação", reivindica Rizzoto.

Empresário vende loja e presenteia cada um dos 89 funcionários com US$ 1.000 por ano trabalhado

Empresário vende loja e presenteia cada um dos 89 funcionários com US$ 1.000 por ano trabalhado

Quando vendeu a loja, em abril, Howard Cooper exigiu que os novos gestores mantivessem todos os funcionários

 
Dono de uma loja de automóveis, Howard Cooper, 83, vendeu uma loja de automóveis na cidade de Ann Harbor nos Estados Unidos. Mas antes de deixar o estabelecimento, ele resolveu agradecer os 89 funcionários da empresa dando a eles US$ 1.000 equivalente a cada ano de trabalho.

Quando vendeu a loja, em abril, Cooper exigiu que os novos gestores mantivessem todos os funcionários. "Meus funcionários são muito importantes para mim e são a razão do meu sucesso. Eu sei que alguns compradores pagariam mais pela minha empresa, mas cuidar dos funcionários era importante para mim" afirmou o ex-empresário.

Para calcular o bônus, ele se baseou no tempo de trabalho de cada um – quem estava na empresa há seis meses recebeu US$ 500, por exemplo. Cooper afirma que o dinheiro foi uma forma de recompensar os colegas. "Eu espero que isso faça tanta diferença na vida deles quanto eles fizeram na minha" disse.
Imagem: Reprodução

Com informações da Folha de São Paulo 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Apple anuncia novo iPhone com tela maior e conexão à rede 4G

Apple anuncia novo iPhone com tela maior e conexão à rede 4G

iPhone 5 é sucessor do iPhone 4S, lançado em outubro de 2011.
Companhia também anunciou nova linha de iPods.



Laura Brentano Do G1, em San Francisco (EUA) - a repórter viajou a convite da Apple


iPhone 5, anunciado pela Apple (Foto: Laura Brentano/G1)iPhone 5, anunciado pela Apple (Foto: Laura Brentano/G1)
 
A Apple anunciou, nesta quarta-feira (12), seu novo smartphone, o iPhone 5. O aparelho é a sexta geração do iPhone, cujo primeiro modelo foi lançado em 2007, e vem com uma tela maior do que a versão anterior e compatibilidade com a rede 4G.
 
O iPhone 5 será vendido por preços que variam de US$ 199 (modelo de 16 GB) a US$ 399 (64 GB). Com o lançamento, o modelo anterior (iPhone 4S) passa a ser vendido por US$ 99. Os valores divulgados pela Apple são para aparelhos comprados atrelados a um plano de operadora.

Phil Schiller, executivo da Apple responsável por iOS, fala do novo iPhone (Foto: Laura Brentano/G1)Phil Schiller, executivo da Apple responsável por
iOS, fala do novo iPhone (Foto: Laura Brentano/G1)
 
A tela do iPhone 5, agora com 4 polegadas, também vem com resolução de 1136x640 e 326 ppi (esse número representa o número de pontos colocados na tela, em relação a cada polegada). Ele chega 18% mais fino (7.6 milímetros de espessura) e 20% mais leve (112 gramas) que o modelo anterior, o iPhone 4S. "É o smartphone mais fino do mundo", disse Phil Schiller, executivo da Apple. "É o produto mais bonito que nós já criamos."

Outra novidade do aparelho é o chip A6, um novo processador, que, segundo a Apple, é duas vezes mais rápido que seu antecessor, e possui dois núcleos de processamento.

Além disso, a empresa diz que ele é mais eficiente na administração da energia do aparelho. Schiller promete que a bateria do iPhone 5 dura oito horas na navegação 3G ou 4G, dez horas com o aparelho conectado a uma rede Wi-Fi ou exibindo vídeos e aguenta 40 horas tocando música.

A câmera principal do celular (a traseira) segue com 8 MP, como na versão anterior do iPhone, mas agora traz um recurso que permite fazer fotos panorâmicas sem a necessidade de um aplicativo extra --as panorâmicas chegam a ter a resolução de 28 MP, diz a Apple. Uma ferramenta da nova câmera também permite bater fotos enquanto o usuário grava um vídeo.

Já a câmera frontal, usada para fazer videochamadas, agora é de 1,2MP grava vídeos com resolução 720p e tem um recurso de detecção facial.

O iPhone 5 também virá equipado com um microfone extra --agora são três: um na base, um na frente e outro na parte traseira.

Os interessados em adquirir o novo smartphone poderão se registrar para fazer a compra a partir de 14 de setembro. A previsão de chegada às lojas é 21 de setembro, para um grupo de países formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha --o Brasil fica de fora da lista inicial. A Apple promete levar o aparelho a outros 100 países até dezembro.

Novo adaptador do iPhone (Foto: Laura Brentano/G1)Novo conector do iPhone(Foto: Laura Brentano/G1)
 
Novo conector
Confirmando uma série de rumores, a Apple anunciou uma mudança no conector que liga o smartphone aos computadores e ao seu carregador. O novo conector se chama Lightning e é 80% menor que seu antecessor, segundo a companhia.

A Apple também afirmou que fornecerá acessórios para que os modelos antigos possam ser adaptados ao novo formato. A entrada de fone de ouvido também mudou de lugar, e agora fica na base do smartphone, ao lado do conextor Lighting.

Novo sistema operacional
A Apple apresentou oficialmente o novo sistema operacional para dispositivos móveis, o iOS 6. O software já havia sido disponibilizado, em fase de testes, aos desenvolvedores.

Uma das grandes mudanças trazidas pelo iOS 6 é a troca do serviço de mapas: o Google Maps foi trocado por uma ferramenta própria da Apple, que traz funções como a navegação em 3D pelo caminho fornecido pelo usuário. No aplicativo de mapas da Apple, é possível navegar pelas ruas como se navega pelo Street View, do Google.

O iCloud também ganhou uma atualização, com um recurso que permite que o usuário compartilhe suas abas abertas no navegador do seu desktop com o celular. Será possível compartilhar a navegação não apenas do Safari (programa desenvolvido pela Apple), mas também do Chorme (do Google) e do Firefox, a partir da API do serviço.

A Siri, assistente comandada por voz do iPhone, também ganhou melhorias. Agora, a assistente traz informações mais completas e com novas informações gráficas ao receber comandos, diz a Apple. Segundo a empresa, você pode reservar restaurantes via Siri, abrir aplicativos por voz e até postar diretamente informações no Facebook a partir do assitente pessoal.

Cartão SIM
Um dos detalhes importantes do novo aparelho que não foi abordado durante o evento foi a respeito do chip de operadora do smartphone. De acordo com o site da companhia, o iPhone utiliza um outro padrão cartão, chamado Nano-SIM, o que torna o smartphone incompatível com chips Micro-SIM utilizados no país.

Por ser menor do que seu antecessor, as operadoras brasileiras terão que se adaptar ao novo padrão para vender o smartphone no Brasil, e quem comprar o aparelho fora país não conseguirá utilizar o chip micro-SIM. O G1 procurou Oi, Vivo, Tim e Claro, para saber se elas já possuem o novo chip, mas não teve resposta até o fechamento desta reportagem.

Novos iPods

A segunda parte do evento da Apple foi toca dedicada à música. A companhia anunciou um redesenho do seu iPod Nano e uma atualização grande no iPod touch.

O iPod Nano foi completamente redesenhado e deixou de ser um "quadrado". O tocador de músicas agora conta com uma tela de 2,5 polegadas, botão na parte frontal, é 38% mais fino (5.4 milímetros) e tem controles físicos na lateral. O tocador de músicas também ganhou um sintonizador de rádio FM e Bluetooth.

O novo Nano será vendido em oito cores diferentes em apenas uma capacidade de armazenamento, de 16GB. No site da Apple, o aparelho tem preço de R$ 759 e estará em pré-venda a partir do próximo dia 14/9.

Novo iPod nano (Foto: Laura Brentano/G1)Novo iPod nano (Foto: Laura Brentano/G1)
 
O iPod touch também recebeu mudanças e chegou à sua quinta geração. O tocador de músicas agora tem tela Retina do tamanho e tipo da do novo iPhone 5, mas pesa apenas 88 gramas, com 6,1 milímetros de espessura.

A câmera trasiera do Touch ganhou flash e agora faz gravação de vídeos em Full HD, além da câmera dianteira iSight, para realizar videochamadas em HD. O aparelho funciona com o processador A5 dual-core -- o iPhone 5 vem com um processador mais potente. A bateria suporta até 40 horas de música ou oito horas de vídeo. Na loja brasileira o iPod de quinta geração terá dois modelos de capacidade (32GB e 64GB) com preços de R$ 1279 e R$ 1679 respectivamente.

Greg Joswiak, vice-presidente de marketing de produto da Apple, fala sobre os novos fones  (Foto: Beck Diefenbach/Reuters)Greg Joswiak, vice-presidente de marketing de
produto da Apple, fala sobre os novos fones
(Foto: Beck Diefenbach/Reuters)
Fones EarPods

A Apple também apresentou no evento o novo modelo de fones de ouvido da empresa, batizados de EarPods. Diferentemente do acessório tradicional da Apple, os novos fones perderam o aspecto redondo, e ganharam um design que, de acordo com a empresa, "é baseado na geometria da orelha dos usuários".

Os EarPods foram desenvolvidos por três anos, conforme dito pela companhia de Cupertino durante o evento, e estão inclusos nas novas gerações de iPod Nano e Touch e também no iPhone 5. Nos EUA, os fones já começaram a ser vendidos nas lojas, e custam US$ 29.

Evento de lançamento
Tim Cook, o CEO da companhia, deu início ao evento. Ele começou seu discurso falando das novas lojas da Apple, incluindo uma em Barcelona (Espanha). "Nós passamos dois anos e meio trabalhando em cada detalhe da loja", disse. Segundo ele, trata-se de uma das maiores lojas da companhia em todo o mundo.

O CEO da companhia, que substituiu Steve Jobs, também contou que 17 milhões de iPads foram vendidos entre abril e junho deste ano --segundo ele, trata-se de um recorde. "Vendemos mais iPads do que qualquer fabricante de PCs vendeu em toda a sua linha de PCs", afirmou. Ele contou que, em 2011, o iPad tinha 62% do mercado e agora alcançou 68%.

História do iPhone (Foto: Arte G1)
 
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Hyundai HB20 parte de R$ 31.995 com ar e direção

Hyundai HB20 parte de R$ 31.995 com ar e direção

Rival do Gol chega em outubro com motores 1.0 12V e 1.6 manual ou automático



Diogo de Oliveira, de Comandatuba (BA)

Hyundai HB20 começa a ser vendido em outubro, com preços entre R$ 31.995 e R$ 46 mil

A Hyundai revelou esta noite oficialmente o HB20, seu primeiro veículo popular fabricado no Brasil. Ele tem como principal rival o líder de vendas VW Gol, e chega ao mercado em outubro. Conforme Autoesporte já divulgou com exclusividade, o hatch será vendido a partir de R$ 31.995 na versão básica Comfort, que contará com motor 1.0 12V de 80 cv de potência a 6.200 rpm e 10,2 kgfm de torque aos 4.500 rpm.

O HB20 já traz de série ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, computador de bordo, duplo airbag frontal, faróis com máscara negra e quadro de instrumentos luminescente (que se mantém aceso o tempo todo). A Hyundai aposta no pacote de itens para fazer frente aos rivais populares.

Fabio Aro
Modelo coreano quer rivalizar com novo Gol no estilo e nos equipamentos (foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Na versão topo de linha, o HB20 contará com um bloco 1.6 16V DOHC CVVT de 128 cv a 6.600 rpm e 16,5 kgfm a 5.000 rpm. A cifra coloca o motor como o mais potente da categoria no mercado, conforme a empresa coreana já havia prometido. As opções de transmissões serão manual de cinco marchas e automática de quatro. Completo, seu preço ficará na faixa de R$ 46 mil.

Fabio Aro
HB20 traz "design fluido", que chama atenção pelas curvas (foto: Fabio Aro/Autoesporte)

O nome foi uma mistura da nomenclatura do projeto (HB) com a numeração usada pela marca para os carros compactos, como o i20 vendido na Europa. Produzido na fábrica de Piracicaba, no interior paulista, o carrinho chega às lojas simultaneamente com sua estréia no Salão do Automóvel de São Paulo, no fim do mês.

Reprodução Internet
Modelo de concessionária que vendera o HB20
Concessionária própria

A Hyundai terá uma rede de concessionárias própria para vender o HB20 no Brasil e não utilizará as lojas grupo Caoa. Segundo a montadora, as revendas serão identificadas com uma moldura azul na porta principal, além da sigla HMB (de Hyundai Motor Brasil) presente ao lado do nome da concessionária. Nessas lojas serão vendidos apenas o modelo popular, enquanto os importados seguem sendo oferecidos pelo importador.

Carro com samba

O designer responsável pela criação do HB20, Casey Hyun, reforçou que o hatch foi desenvolvido para provocar alguma emoção logo à primeira vista. Até mesmo a imagem de uma passista de escola samba foi utilizada como exemplo de inspiração, apontando que a maneira como a dançarina flutua de forma atraente e provocante influenciaram no desenho do carro.

Além das inspirações nacionais, a Hyundai adotou seu já conhecido estilo de "escultura fluida", que se apoia nos pilares de natureza, aerodinâmica e eficiência. A lateral do HB20, marcada por curvas e recortes, representa bem este estilo, que também pode ser notada na grade dianteira e nas lanternas alongadas, que o destacam em relação aos rivais.

Hyundai
Interior da versão 1.6 topo de linha
 
Fabio Aro
Motor 1.0 12V rende 80 cv. Interior chama atenção na qualidade do acabamento (foto: Fabio Aro/Autoesporte)

Empreender com o dinheiro dos outros: é refresco

Empreender com o dinheiro dos outros: é refresco

Antes de abrir mão de um plano pessoal para investir no negócio de um amigo ou familiar, é importante analisar com cuidado os riscos. Para o empreendedor, seu investimento pode ser apenas uma forma de pular etapas

 
Oi pessoal, essa semana vamos responder à duvida da leitora Clara Rodrigues. O e-mail dela me chamou a atenção porque, diferente de muitas pessoas que me escrevem, ela está feliz com sua carreira, acha que está em um bom caminho e até consegue economizar um dinheiro todo o mês.

A dúvida dela surgiu quando uma amiga próxima, mordida pelo bichinho do empreendedorismo, propôs que ela entrasse de sócia em uma loja de sapatos a ser aberta em um shopping da região. A Clara nos conta que apesar de gostar muito da amiga, não quer entrar em uma furada, e pergunta como lidar com a situação, e não perder a amizade.

Clara, já existe um bom mecanismo para avaliar a qualidade de um negócio e o nome é mercado financeiro.
No Brasil, ainda temos uma cultura bastante familiar quanto a esse tipo de coisa. É normal vermos pais emprestando (ou dando) dinheiro a filho, filhos mais velhos abrindo a carteira para os pais, parentes com uma ajudinha aqui, outra ali, e até amigos, como no seu caso.

Sob uma perspectiva econômica, isso não é bom. As instituições financeiras teoricamente são especialistas em avaliar riscos, determinar taxas de retorno adequadas, e decidir os limites de cada um quanto ao crédito que poderiam ter.

 
Foto: Thinkstock

A pessoa física dificilmente faz esses cálculos. A Clara não falou de valores, mas se ela tiver disponível R$10.000 reais em sua conta, a um juros baixo de 0,5% ao mês, ela teria R$ 18.100 ao final de dez anos. O mesmo vale para um pai que entrega dinheiro ao filho. Querendo livrar o filho do incomodo de lidar com juros de banco e contratos de financiamento, um pai que abre a carteira e entrega dez mil reais está abrindo mão de R$ 18.100 em dez anos, ou digamos R$32.900 até a aposentadoria em vinte anos, quando esse valor significa cento e sessenta reais a mais de aposentadoria todos os meses. Ao facilitar a vida de um parente, essa pessoa está dificultando um pouco o próprio futuro.

DÚVIDAS? ZUGMAN RESPONDE

  • Se você também tem dúvidas sobre empreendedorismo, criatividade e inovação, envie sua pergunta para pergunteaozugman@administradores.com.br, que ela pode ser respondida aqui na coluna
Quando colocamos tais decisões sob essa perspectiva, assim como faríamos com um investimento, as coisas se tornam mais objetivas. Do ponto de vista educacional podem até fazer bem: de que adianta proteger pessoas queridas de si mesmas, se um dia, mais cedo ou mais tarde, essas pessoas serão obrigadas a lidar com o mundo por conta própria? Há uma diversidade de casos que mostram famílias inteiras sendo afundadas, amizades indo para o buraco, por que a ajuda se tornou pesada demais. Não estou dizendo que pais nunca devem ajudar os filhos e vice-versa, mas em muitos casos essa ajuda torna-se um problema.

Culturalmente, muitos veem como "cruel" a ideia de mandar uma pessoa querida lidar com o tal mercado quando estiver precisando de dinheiro, mas tal situação faz parte da vida. Cruel, por mais dinheiro que você tenha, é proteger uma pessoa de assumir responsabilidade por suas próprias ações. Tal tipo de "ajuda" evita que ela aprenda suas lições e cresça como todos temos que fazer um dia. A maioria dos empreendedores tem que fazer planos de negócio, pesquisas de mercado, calcular perspectivas de retorno e viver dentro da realidade. Se seu amigo ou parente está fazendo isso, ótimo. Mas se ele estiver fazendo isso como um atalho para não se dar a esse trabalho, você quer sócio de alguém assim?

O primeiro ponto então, Clara, é você definir exatamente o motivo pelo qual está entrando na sociedade. Você está entrando para proteger sua amiga ou porque a proposta é realmente boa? Se você está abrindo mão de um sonho como a compra de um apartamento ou sua aposentadoria, por que você está fazendo isso? Você quer ser dona de um negócio? Ele atende os requisitos de risco e retorno que você acha razoável? E, muito importante: Sua amiga lhe passa a confiança de ser alguém com maturidade e habilidade para lidar com o dia a dia do negócio e oferecer um lucro pelo seu investimento? Respondendo a essas questões, você estará no caminho certo.

Por último, eu levaria essa pessoa a procurar financiamentos de outras fontes. O raciocínio aqui é simples: se um banco acha que o risco não compensa, há algum motivo para você achar que ele compensa para você?

Quanto à amizade, é preciso separar o emocional do objetivo. Lendo seu e-mail, tive a impressão de que sua preocupação em termos financeiros é grande, mas emocionalmente você está preocupada em guardar o dinheiro e abrir mão de um amizade. A pergunta, então, não é se você perderá uma amiga por não dar dinheiro a ela. Afinal, você realmente quer amigos que colocam esse tipo de condição para a amizade continuar?

Se o negócio for bom e você estiver feliz com isso, o investimento torna-se fácil. Se sua amiga é confiável, fez a lição de casa e sua amizade para ela vale mais do que dinheiro. Ela vai saber respeitar suas escolhas, sejam elas quais forem.

Dúvidas? Envie também sua pergunta para pergunteaozugman@administradores.com.br

Veja quais são as marcas mais admiradas pela classe C

Veja quais são as marcas mais admiradas pela classe C

As três primeiras marcas no ranking geral são Nestlé (4,1%), Samsung (3,9%), Adidas e Nike (3,7%)

Por Redação, Administradores.com
 
Na última semana, o Instituto Data Popular divulgou os resultados de sua pesquisa "Marcas do Coração da Nova Classe Média Brasileira". O levantamento foi realizado - a pedido da revista Consumidor Moderno em - 153 cidades de todos os estados brasileiros.

Um dos dados mais marcantes da pesquisa é que quase a metade dos 22 mil consumidores entrevistados - 46% - afirmou que nenhuma marca conquistou seu coração. Já os que disseram ter preferência de marca, apontaram como marcas do coração, em 17 categorias, Nestlé, Fiat, Skol, Coca Cola, Dove, Hering, Veja (produto de limpeza), Nike, Natura, Samsung, HP, Banco do Brasil, Visa, TAM, TIM, C&A e Casas Bahia.

As três primeiras marcas no ranking geral são Nestlé (4,1%), Samsung (3,9%), Adidas e Nike (3,7%). Conforme a preferência por gênero, os destaques ficam com Adidas (5,8%), Nike (5,1%) e Samsung (4,9%), segundo o público masculino ouvido; Nestlé (6,3%), O Boticário (4,2%) e Hering (3,1%), de acordo com as mulheres ouvidas. Os consumidores jovens elegeram Nike (5,2%), Samsung (3,6%) e Apple (3,2%). Os maduros apontaram Nestlé (4,9%), Sony (4,2%) e Samsung (3,8%).

A divisão por categorias avaliadas foi a seguinte: automóvel, alimentos, bebidas alcoólicas, bebidas não alcoólicas, higiene pessoal, material de limpeza, roupas, calçados cosméticos, eletroeletrônicos, informática, Banco, cartão de crédito, companhia aérea, operadora de telefonia móvel, varejo de moda e varejo de eletrônicos.

O levantamento inédito no País foi realizado no segundo trimestre deste ano e mostra ainda que 79% dos consumidores da Classe C afirmam confiar mais na indicação de uma marca feita por amigos ou parentes do que na propaganda da TV. Consideram importante a recomendação para marcas de eletrônicos (72,6%), automóveis (69,9%), alimentos (69%), eletrodomésticos (67,3%), promoções em geral (66%), celulares (61,6%), restaurantes (59,4%), produtos de beleza (56,1%), lojas (54,2%), e roupas (53%).
Além disso, 65% dos adultos emergentes afirma fazer propaganda boca-a-boca contra 19% na elite. Do público entrevistado, 84% são fiéis a marcas e 16% são infiéis.

"A cada dia mais empresas se conscientizam de que é preciso conquistar os consumidores da nova classe média brasileira. No entanto, mais do que serem lembradas, o desafio das marcas é estar presente no coração desse público. Diferente de outras pesquisas que vinham sendo divulgadas, vimos que boa parte dos consumidores da Classe C não tem preferência de marcas. Ou seja, há uma profunda desconexão das estratégias de comunicação e construção de marca no que se refere à conquista de um bloco de consumidores que representa um consumo da ordem de R$ 1,2 trilhão. Um gigantesco potencial explorado de maneira errática.", afirma Roberto Meir, especialista internacional em relações de consumo e publisher da revista Consumidor Moderno.

Os detalhes da pesquisa, inclusive com a distribuição de vencedores por categoria pesquisada, região, idade entre outros desdobramentos, serão conhecidos na edição da revista Consumidor Moderno a partir do próximo dia 25.

Nova classe média

Segundo o Data Popular, em 2004 a Classe C representava 181 milhões de pessoas, 42,4% da população brasileira. Em 2011, subiu para 193 milhões ou 53,9% dos habitantes. Em 2014, a previsão é de que a nova classe média seja composta por 197 milhões de brasileiros, uma fatia de 58,3%.

As famílias da nova classe média brasileira gastaram, só no ano passado, R$ 1,03 trilhão. Com a ampliação de 228,3% nos gastos com produtos e serviços, esse público se tornou protagonista no consumo no País (44,3%).

Em relação ao passado, a Classe C tem dado hoje mais importância a marcas de alimentos (54%), computadores (47%), automóveis (45%), eletrônicos (41%), celulares (39%), eletrodomésticos (38%), produtos de beleza (36%), roupas (32%), sapatos (37%).

"O carrinho de compras da nova classe média está cheio de novos produtos. Se olharmos a evolução das diferentes categorias de itens nos últimos 10 anos observamos que dobrou a diversidade de produtos adquiridos pelas classes D/E, mas o comportamento da classe C também não ficou longe disso. Isso significa que este consumidor está mais diversificado, com um comportamento que o coloca rapidamente em condições de paridade de exigência com as classes A e B, porém, em contingente maior. Os reflexos desse fenômeno no relacionamento entre empresas e clientes são dramáticos. Multicanalidade, diálogo, serviço, informação, justo valor, desapego às marcas ou busca de identidade com marcas que efetivamente representem benefícios de auto-expressão são algumas das variáveis que impactam decisivamente no negócio das empresas mais diversas, líderes ou não de seus segmentos", conclui Roberto Meir.

Conheça as celebridades mais utilizadas na aplicação de golpes na internet

Conheça as celebridades mais utilizadas na aplicação de golpes na internet

Atriz Emma Watson, que interpretou Hermione Granger na saga Harry Potter, encabeça a lista global; no Brasil, Juliana Paes lidera em ranking da McAfee

Por Redação, Administradores.com
 
Para conquistar a atenção de internautas e disseminar malwares, criminosos virtuais utilizam táticas de engenharia social bem sutis: a maioria envolvendo personalidades e artistas famosos. Essa prática não é nova, vem desde as correntes de e-mails de quase duas décadas atrás; mas pelos resultados que rende, ainda é amplamente utilizada, principalmente em sites de busca e redes sociais. A McAfee, empresa de segurança, divulgou nesta segunda-feira (10) a sexta edição do ranking que elenca as celebridades que mais são utilizadas em golpes virtuais.

A atriz Emma Watson, famosa por interpretar a bruxa Hermione Granger na saga Harry Potter, é a mais perigosa: cerca de um a cada oito links sobre Emma leva o internauta a um site mal-intencionado (que pode conter diversos tipos de programas maliciosos, capazes de roubar dados e até senhas bancárias do usuário). Portanto, antes de procurar informações ou, principalmente, fotos e vídeos da britânica por aí, é bom lembrar desse detalhe: você tem 12,6% de chances de clicar em um link malicioso.

emma
Não se engane: procurar esse rostinho bonito pela internet pode colocar seu dispositivo em risco (imagem: David Shankbone/Wikimedia Commons)

De acordo com a pesquisa, usuários que pesquisarem termos como "Emma Watson downloads gratuitos", "Emma Watson fotos nuas", "Emma Watson montagens" e "Emma Watson no flagra" (inclusive com essas palavras em inglês) correm o risco de se deparar com ameaças on-line arquitetadas para roubar informações pessoais. Veja abaixo o ranking completo:

CelebridadeRisco
Emma Watson 12,6% 
Jessica Biel 11,77% 
Eva Mendes 11,15% 
Selena Gomez 10,94% 
Halle Berry 10,83% 
Megan Fox 10,73% 
Shakira 10,73% 
Cameron Diaz 10,52% 
Salma Hayek10,31%
Sofia Vergara 10,1%
(informações: McAfee)

No Brasil

A atriz Juliana Paes, que protagoniza a série "Gabriela", representa um risco ainda maior. Internautas que incluem seu nome em sites de busca ou se deparam com links relacionados à carioca têm 14,48% de chances de clicarem em links infectados. Outras globais, como Débora Falabella (8,33%), Ísis Valverde (8,23%) e Leandra Leal (8,23%) vêm em seguida. Confira abaixo:

CelebridadeRisco 
Juliana Paes14,48%
Débora Falabella8,33%
Ísis Valverde 8,23% 
Leandra Leal8,23%
Taís Araújo8,23%
Cláudia Abreu7,81%
(Informações: McAfee) 

"Ao pesquisar na Internet, os internautas ficam tão empolgados para ver fotos, vídeos e notícias sobre suas celebridades favoritas que se esquecem que links para sites com fotos de famosos e páginas de eventos podem conter conteúdo mal-intencionado", afirma Paula Greve, diretora de pesquisa sobre segurança na Web da McAfee. "Mais ameaças são desenvolvidas à medida que, a cada ano, passamos a utilizar por mais tempo nossos dispositivos, além de nossos computadores. A maioria dos usuários não percebe que o conteúdo pode esconder URLs abreviadas e publicidade mal-intencionada", explica.

Top models são as mais perigosas

Globalmente, Jimmy Kimmel (em 13º lugar na lista) é o único homem a integrar os 20 primeiros nomes, com a saída de Piers Morgan e Brad Pitt da lista (no ano passado, eles ocupavam respectivamente as posições 3 e 10).
Este ano, três top models entraram para a lista dos 20 primeiros nomes. Pesquisar downloads de Elle Macpherson (nº 16), Bar Refaeli (nº 17) e Kate Upton (nº 20) pode resultar no acesso de um site perigoso.

Manchetes não significam risco

Tom Cruise, Katie Holmes, Kristen Stewart e Robert Pattinson não apareceram na lista dos 50 primeiros nomes deste ano, apesar de toda a publicidade ao redor do divórcio de Cruise e Holmes, e do escândalo sobre traição envolvendo Kristen e Pattinson.
"Aparentemente, a participação em filmes e programas de TV de sucesso, prêmios e homenagens da indústria do entretenimento têm mais peso que atividades que garantam manchetes", observa Paula Greve. "Mesmo assim, pesquisas relacionadas a celebridades podem direcionar a sites perigosos e o público deve tomar cuidado para não clicar em páginas que pareçam suspeitas". 

Salários maiores significam maior produtividade?

Salários maiores significam maior produtividade?

Existem alternativas para equilibrar remuneração e produtividade, como a remuneração variável ou bônus por resultados

Por Marcelo Mariaca, Administradores.com
 
O Brasil vive, de fato, uma situação paradoxal. Em 2011, o PIB evoluiu de forma modesta, mas os aumentos salariais, incluindo a remuneração aos executivos, ficaram acima da inflação, conforme mostram pesquisas recentes. O mesmo deve ocorrer este ano, apesar do crescimento da economia bem abaixo das expectativas.

A primeira conclusão óbvia é de que ainda continua aquecida a busca por talentos num mercado altamente competitivo. Até por causa disso, o segundo motivo é que muitas empresas, mesmo com queda de vendas e encomendas, não quer abrir mão de profissionais qualificados, pois têm a convicção de que eles serão fundamentais dentro de alguns meses, quando a economia voltar a ganhar novo impulso. Sim, pesquisas também revelam que os empresários confiam na melhora da situação em 2013 e pretendem voltar a investir. A cautela nos últimos meses não arrefeceu o otimismo no futuro.

Mesmo com as turbulências conjunturais – reflexos do agravamento da crise em países europeus, das dificuldades de recuperação da economia norte-americana e do abrandamento do apetite chinês por commoditites –, o Brasil está investindo e necessitará cada vez mais de profissionais qualificados.

Imagem: Thinkstock

Nesse cenário, há setores em que as contratações e o aumento das remunerações acima da inflação são bem visíveis, como varejo e serviços em geral, tecnologia da informação, energia, gás e petróleo. Os setores farmacêutico, de engenharia e de telecomunicações também continuam atraindo talentos e, portanto, elevando as remunerações.

Não se pode desdenhar o impacto que a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas, mais adiante, em 2016, terão na geração de empregos e aumento de salários. Mas é o próprio crescimento do país, com investimentos privados e oficiais em várias frentes, principalmente em infraestrutura, energia, gás, petróleo e transportes, só para citar alguns, é que vai manter aquecido o mercado de trabalho.

Além da atração, retenção e qualificação de talentos, outro grande desafio das empresas é elevar a produtividade. Se os salários sobem, como vem ocorrendo nos últimos anos, o aumento da produtividade é fator crítico para a competitividade e o crescimento sustentável, seja de uma organização, seja da própria economia do país. Um dos quebra-cabeças para as empresas é buscar uma fórmula para equilibrar o crescente aumento das remunerações com a redução das margens imposta pela competição acirrada em muitos setores. Para o governo, o desafio é evitar que o reajuste de salários comprometa as metas de inflação e não diminua ainda mais a competitividade global do país.

Alguns benefícios concedidos pelas empresas para atrair e reter talentos – como carro, plano de saúde, escola para filhos etc. ­­– representam salários indiretos e, portanto, aumentam os custos de mão de obra. Mas existem alternativas para equilibrar remuneração e produtividade, como a remuneração variável ou bônus por resultados, prática adotada mais nas empresas financeiras e certos segmentos do varejo.

Marcelo Mariacaé presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.

Comissão do Senado aprovada punição mais severa para corrupção na saúde e educação

Comissão do Senado aprovada punição mais severa para corrupção na saúde e educação


Os crimes em contratos nas áreas da saúde e educação praticados por quadrilhas ou por via da corrupção ativa e passiva e do peculato serão incluídos no rol de crimes hediondos. É o que prevê o projeto de lei do senador Lobão Filho (PMDB-MA) aprovado nesta terça-feira, 11, na Comissão de Educação do Senado (CE).

A proposta terá ainda de ser examinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em regime terminativo, que dispensa a votação no plenário, antes de ser encaminhada à Câmara dos Deputados. Os chamados crimes hediondos são punidos com penas mais severas, a partir de cinco anos e tem prazo maior para progressão, a partir do cumprimento de dois quintos da pena e não de um sexto, como ocorre nos demais crimes. São considerados hediondos, hoje, o latrocínio e a prática da tortura, entre outros.

De acordo com o senador, foi constatado pela Controladoria Geral da União (CGU) que entre 2007 e 2010 foram desviados, por prefeitos ou ex-prefeitos, R$ 662,2 milhões destinados à educação e saúde. "Eram verbas destinadas a reforma de escolas e hospitais, compra de merenda escolar e remédios e procedimentos no Sistema único de Saúde (SUS)."

Na justificativa, Lobão lembra que o Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia-Geral da União (AGU) aponta as áreas de educação e saúde como alvo de 70% dos recursos públicos desviados no País. Diz ainda que o indicador criado pelo Ministério da Saúde para avaliar o Sistema Único de Saúde (SUS) mostra que apenas 0,1% dos municípios brasileiros conseguiram alcançar nota superior a oito no quesito saúde, numa escala até dez. Também o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de acordo com o senador, revela índices abaixo da média, sendo 4,6 nas primeiras séries do ensino fundamental; 4 nos últimos anos e de 3,6 no ensino médio.

"São números que dão uma indicação da precariedade que sentem os brasileiros quando recorrem à saúde e à educação pública", afirma. Na avaliação do parlamentar, o País necessita distribuir não apenas a renda nacional, mas também a Justiça. "Para isso, devemos fazer chegar integralmente à grande maioria da população que utiliza a saúde e a educação pública os recursos do erário", defende. "A vida e o futuro da Nação não podem ser usurpadas por bandidos corruptos", conclui.

Governo paga 50% dos dias descontados dos grevistas

Governo paga 50% dos dias descontados dos grevistas


Depois de endurecer com os grevistas do setor público, o governo federal autorizou nesta terça-feira, 11, o pagamento de 50% dos dias descontados de 8.931 servidores grevistas. O desconto alcançou os dias parados entre 15 de julho e 15 de agosto, quando a adesão ao movimento atingiu o pico e o governo anunciou medidas repressivas. O impacto dessa concessão custará R$ 13,3 milhões aos cofres públicos.

A devolução entra nesta quarta na conta de cada servidor e, segundo informou o Ministério do Planejamento, beneficiará apenas categorias que retornaram ao trabalho após assinarem o acordo de reajuste salarial de 15,8%, fatiado em três parcelas. A devolução da outra metade depende da aprovação de uma planilha de reposição das horas não trabalhadas, que cada categoria deve firmar com seu órgão de origem. A primeira a ter a recuperação total dos dias parados foi a dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O cumprimento das planilhas será monitorado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e os que desrespeitarem o compromisso terão o corte do ponto confirmado no contracheque, conforme avisou a ministra Miriam Belchior em instrução aos órgãos públicos atingidos por greves. Cada proposta terá de ser aprovado também pelo Planejamento, que avaliará se ela corresponde à reposição real do que foi perdido. O plano será disponibilizado na Internet e terá seu cumprimento fiscalizado em inspeções rotineiras nas repartições.

O rigor do discurso oficial, todavia, não encontra respaldo nos números. Pelos cálculos do próprio governo, 80 mil servidores - ou 350 mil segundo o comando do movimento - participaram da greve no seu auge, entre julho e agosto, quando foi determinado o corte de ponto de 11.959 pessoas, menos de 15% do total de faltosos. Com a anistia parcial adotada, restam apenas 2.536 servidores com o ponto efetivamente cortado, ou pouco mais de 3% dos que cruzaram os braços, na contabilidade oficial.

Esses pertencem a categorias que se recusaram a fechar acordo e continuam em greve, entre os quais o pessoal do Fisco (auditores e analistas) e o da Polícia Federal (agentes, escrivães e papiloscopistas).

Também não foram devidamente computados os dias parados nas 52 universidades e instituições federais de ensino, que sustentaram uma greve por quatro meses. As folhas de ponto ainda não foram analisadas e há suspeitas de que muitos reitores se recusaram a efetuar o corte nos salários dos faltosos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Governo diminui impostos sobre a folha de pagamento

Fazenda amplia setores com custo menor na folha

Mantega deve anunciar esta semana a lista dos novos segmentos beneficiados, além dos 15 que já foram contemplados

Simone Cavalcanti


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve anunciar esta semana a ampliação do número de produtos e segmentos que poderão contar com a redução dos encargos patronais sobre a folha de pagamentos a partir de 2013. Aguarda apenas a sanção presidencial à lei que concede benefícios fiscais no âmbito do Plano Brasil Maior da qual essas desonerações fazem parte.

A presidente Dilma Rousseff deu sinal verde para que as inclusões feitas durante o trâmite da Medida Provisória nº 563, do Plano Brasil Maior, sejam aceitas. No início de agosto, o BRASIL ECONÔMICO publicou que a presidente desejava ver esse programa ampliado com mais rapidez. Muito embora o governo anuncie como setores, a desoneração é feita por produtos fabricados em segmentos dessas áreas, e isso leva muito mais tempo para abranger toda a cadeia produtiva.

Nesse sentido, agora, alguns segmentos do setor de brinquedos devem ser beneficiados, além do da agroindústria, como avicultura e suinocultura. Em pedras ornamentais, mármores e granitos passarão a contar com a mudança. Além disso, está o setor de transporte, nos segmentos rodoviário, aéreo e marítimo seja de carga ou passageiros. Com exceção dos transportes, cuja alíquota a ser cobrada sobre o faturamento deve ser de 2%, os outros segmentos pagarão 1% da sua receita em vez de recolher ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 20% dos salários pagos a seus empregados. Diante da reserva no Orçamento para o ano que vem de R$ 15 bilhões, Mantega e sua equipe estudam estender ainda mais essa benesse: serão mais 15 novos setores ou tipos de produtos, além do que foi incluído pelo Congresso Nacional. No entanto, até o fechamento desta edição, o ministro ainda iria se reunir com os técnicos de sua equipe que cuidam do tema para avaliar se incluiria essa expansão no seu anúncio ou deixaria para divulgar mais à frente, uma vez que esse benefício fiscal também passará a valer só ano que vem. Uma nova inclusão agora requereria uma Medida Provisória e incluiria o risco de vê-la aumentada em seus impactos fiscais durante o trâmite tanto na Câmara quanto no Senado, como ocorreu com a MP 563. Sem essas novas expansões, o governo calcula abrir mão de uma receita direta para a Previdência de R$ 7,2 bilhões por ano. No entanto, espera que parte disso seja compensada com o aumento da tributação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os produtos importados dessas áreas e, com o faturamento das empresas crescendo, elevamse outros tributos e o próprio recolhimento da nova alíquota que está sendo aplicada. De todo modo, assim como ocorre em outros ramos de atividade que têm recebido redução nas alíquotas dos tributos, a manutenção dos empregos será exigida como contrapartida.

A desoneração da folha de pagamentos teve início no ano passado com apenas quatro setores e hoje já vale para 15. Embora com prazo para acabar em 2014, está sendo tratada pelo governo como uma mudança estrutural, ou seja, sem volta. O objetivo é reduzir o custo Brasil e, consequentemente, aumentar a competitividade. O governo avalia que esse é momento para ter ações nessa direção visando preparar o setor industrial brasileiro para competir melhor internamente, enquanto a situação mundial é instável, quanto externamente quando os ventos favoráveis soprarem.

Trabalho em casa: alternativa contra o caos nas metrópoles

Trabalho em casa: alternativa contra o caos nas metrópoles

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas revela que só a cidade de São Paulo deixa de produzir anualmente, cerca de R$ 27 bilhões com o tempo desperdiçado no trânsito

Por Tiago Vianna Martins, www.administradores.com
Tempo é dinheiro. Perder tempo no trânsito, portanto, é perda de dinheiro. Essa não é apenas a constatação daqueles que, por não conseguirem chegar pontualmente ao encontro com o cliente, acabaram deixando de fechar o negócio. Ou de quem foi demitido depois de chegar atrasado ao trabalho tantas vezes. As vivências pessoais e as estatísticas refletem que as horas perdidas dentro do carro ou do ônibus representam sérios prejuízos econômicos, tanto para empregado quanto para o empregador.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas revela que só a cidade de São Paulo deixa de produzir anualmente, cerca de R$ 27 bilhões com o tempo desperdiçado no trânsito. Horas perdidas que deveriam ser gastas no trabalho. Infelizmente, as perspectivas de mudança desse cenário são desalentadoras.

Potencializada pelas medidas governamentais de redução de impostos, a venda de veículos dá saltos alarmantes. O aumento da frota brasileira foi de 121% no ano passado em relação a 2001, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Números como esses funcionam como buzinas para os ouvidos não só de governos, mas também de empresas e dos próprios cidadãos que necessitam unir esforços para gerir o trânsito nas grandes cidades, diminuindo o caos da mobilidade urbana.

Uma das alternativas experimentadas nos Estados Unidos há mais de cinco anos – e que já foi implementada por algumas empresas no Brasil - é o modelo de negócios que mantém funcionários de telemarketing atuando na própria residência, em estações de trabalho montadas com todo o aparato tecnológico.

A medida possibilita não só que menos gente se desloque pelas cidades, descongestionando o trânsito e diminuindo a emissão dos gases poluentes, como também contribui com o aumento da qualidade de vida dessas pessoas e a consequente melhoria em seu desempenho profissional.

Uma estimativa do Centro de Estudos de Teletrabalho e Alternativas de Trabalho Flexível (Cetel) aponta o aumento em 30% do número de empresas que adotam o teletrabalho no Brasil, isso desde o reconhecimento do trabalho remoto pela lei 12.551, no início deste ano. Felizmente, grandes empresas, como seguradoras, já começam a incorporar o formato de home office em sua cultura organizacional. Percebem que, se o contact center não é seu core business, a melhor alternativa é terceirizá-lo para quem pode apoiar os operadores com capacitação e recursos tecnológicos de ponta. Assim, podem direcionar seus investimentos para projetos estratégicos.

A empresa que necessita de uma área de contact center e adota o modelo remoto vê incrementar tanto sua produtividade - pesquisas revelam que os operadores aumentam a entrega de resultados em até 30% por estarem em casa - quanto sua lucratividade, já que reduz custos com expansão de infraestruturas física e tecnológica, além de contratações diretas.

A queda no absenteísmo é outro fator observado pelos empregadores que já abraçaram o sistema de teleatendimento remoto. Não importa se há calamidade pública, greves, chuvas ou enchentes: se o funcionário está trabalhando em casa, o consumidor não deixará de ser atendido. Nem a empresa terá prejuízos com faltas ao trabalho.

Se não bastassem esses motivos, o home office na área de telemarketing se apresenta também como alternativa para a inclusão social de aposentados e portadores de necessidades especiais, além de instrumento para a reinserção profissional de mulheres que acabaram de ter um filho e que não abrem mão de ficar com o bebê.

Vale ressaltar que gestantes também são beneficiadas, assim como mulheres que precisam ajudar na renda da família. Um público que integra o volume apurado pelo último censo do IBGE: nada menos que 30 milhões de brasileiros já trabalham em casa. Assumir que essa é uma realidade e que a oferta de novos postos de trabalho home office contribuem com a melhoria da mobilidade nas nossas metrópoles ajuda a colocar o Brasil no caminho desta inovação que oferece diversos impactos positivos tanto para as empresas quanto para os que optam em trabalhar em casa.

Tiago Vianna Martins – é gerente geral da Home Agent 

Dia do Administrador

47 Anos do Administrador

Nenhuma profissão se afirma se não cumprir seu papel social

9 de setembro - Dia do Administrador – quarenta e sete anos de existência legal da profissão. Uma data marcante, um convite à reflexão, ao balanço, à revisão, ao debate de rumos e de perspectivas. Nada se constrói, inclusive uma profissão, sem uma atitude séria e profunda de repensar constantemente a sua natureza, a sua fisionomia, o seu papel, a sua contribuição ao País. Por isso, mais do que louvações vazias e discursos ribombantes, esta data estimula os administradores brasileiros à discussão do futuro desta profissão que acreditamos ser a profissão do futuro – mas que só o será se souber se afirmar poderosamente no presente.

Historicamente, a profissão nasceu no momento em que, no bojo das transformações provocadas pela Revolução de 30, esgotava-se o velho estado de bacharéis a serviço de um poder controlado pelas elites agrárias. A industrialização e a modernização da máquina estatal e dos serviços públicos pediam especialistas nas técnicas de gestão das organizações. Surgiu então o DASP e, com ele, a função de técnico de administração no serviço público. Surgindo como necessidade, a profissão deu uma contribuição relevante ao processo então em curso. Mas, como todo processo social, o impulso acabou se esgotando por absorção e entrando no impasse com a profissão limitada quase que só ao serviço público.

A saída verdadeira seria a colocação das técnicas de administração a serviço de um desenvolvimento econômico realmente nacional, sobretudo a indústria, que começava a crescer. E foi o que aconteceu: o impulso seguinte que a profissão encontrou foi o boom da entrada de capital estrangeiro no Brasil, na segunda metade da década de 50, e a conseqüente necessidade de formação de administradores para tais empresas e empreendimentos. O fenômeno se aprofundou sobremaneira com a fase do milagre, ainda no regime militar, quando se generalizaram as faculdades de administração no País, atendendo aos reclamos do surto de crescimento, mas centrando na formação de especialistas voltados apenas para a realidade das multinacionais e das grandes empresas, inclusive estatais.

A profunda crise econômica produzida pelos graves erros da política predominante nos anos das badaladas décadas perdidas, devastando com a economia, o tecido social e as situações estabelecidas, veio esgotar também essa fase, colocando a profissão em um novo impasse. Toda a crise, no entanto, constitui uma oportunidade de crescimento. Foi um excelente momento de a profissão se repensar e repensar todo o seu papel. Foi mais uma virada de mudança e de afirmação profissional.

Não podemos agora continuar sendo a profissão de um futuro que nunca chega. Para que nossa profissão justifique sua existência e assegure o seu futuro, precisa tornar-se a profissão que contribua para transformar a realidade dos tempos presentes.

E o presente é o profundo impasse que o País enfrenta produzido pela crise global de 2008, que coloca em nível de exposição dramática a fragilidade pungente de nossa capacidade de gestão dos recursos de infra-estrutura em geral.

Esta situação limitante de crise, que atravanca o processo de alavancagem do País, está a exigir soluções concretas e saídas próprias para todos os setores da vida nacional, inclusive, e principalmente, dos administradores. É nesse quadro que se jogam os destinos do administrador: só nos afirmaremos se formos capazes de responder aos desafios que a realidade presente nos coloca e a contribuição que ela nos exige.

Nenhum País hoje desenvolvido prescindiu dessa virada de gestão de suas organizações para atingir um estágio superior: ninguém consegue saltar o gap sem desenvolver modelos próprios de administração, voltados para sua realidade específica e trilhando caminhos originais. Foi assim com os Estados Unidos de Ford e Taylor, a Inglaterra de Owen, a Rússia de Stakhanov, a França de Fayol e, mais recentemente, o Japão do Kaizen e dos CCQ's. É assim também na cópia de gestão dos países asiáticos emergentes. E assim também terá que ser com o Brasil, que não pode ficar apenas copiando o que dá certo no exterior porque está formulado para a realidade própria de outros Países, que não é a nossa.

"É a hora de elaborar um modelo de administração brasileiro"

A crise atual, obrigando a nação e a nossa profissão a repensarem seus caminhos é o momento de ouro para os administradores: é a hora de produzirmos o nosso Ford, Taylor, Owen, Fourier, Stakhanov, Fayol e as nossas teorias brasileiras de gestão, teorias b, de Brasil. É a hora de elaborar um modelo de administração brasileiro, macunaímico, verde-amarelo, zedasilvesco, que responda aos nossos problemas e encontre as nossas saídas. É a hora de reconhecer e sistematizar a cultura organizacional própria do Brasil. É a hora de encontrar os caminhos específicos que podem tornar o futuro presente. Este é o desafio que se coloca para os administradores no dia de hoje.

"Nenhuma profissão se afirma se não cumprir seu papel social"

É da resposta a esse desafio que dependem os destinos de nossa profissão. Nenhuma profissão se afirma se não cumprir seu papel social. E papel social é algo concreto, que se define a cada momento do processo de desenvolvimento histórico. Hoje, o exercício do papel social do Administrador encontra seu lado decisivo na contribuição da profissão à formulação de um novo modelo de gestão para o País concreto, que, mais do que nunca, demanda por uma administração pública e privada competente, ágil e dinâmica.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mercado mantém expectativa para Selic em 2012 e eleva inflação

Mercado mantém expectativa para Selic em 2012 e eleva inflação, aponta Focus

Publicação do BC aponta que o mercado financeiro elevou pela nona vez seguida a previsão para a inflação este ano, a 5,24%, ante 5,20% na semana anterior, e reduziu a perspectiva para o crescimento do PIB em 2012 a 1,62%, ante 1,64% anteriormente


O mercado manteve a projeção de que a Selic encerrará este ano a 7,25%, após o Banco Central reiterar que, se houver espaço, uma nova redução dos juros será feita com "máxima parcimônia", mostrou a pesquisa Focus, da autoridade monetária, divulgada nesta segunda-feira.

O mercado ainda elevou pela nona vez seguida a previsão para a inflação este ano, a 5,24%, ante 5,20% na semana anterior, e reduziu a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 a 1,62%, ante 1,64% anteriormente.

Indústria prevê repasse de queda no preço da energia

Indústria prevê repasse de queda no preço da energia

Para representante da CNI, ganho de competitividade em relação a grupos estrangeiros só acontecerá se empresas repassarem os ganhos ao consumidor.


Se a queda de até 28% no preço da energia elétrica for linear para toda a cadeia industrial, ela será repassada ao consumidor brasileiro e melhorará a competitividade das exportações dos manufaturados nacionais frente aos estrangeiros, na avaliação das principais entidades do setor. "É básico que a queda chegue ao consumidor e não adianta a indústria se apropriar dessa renda", disse José Mascarenhas, presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo Mascarenhas, a principal função da redução no preço da energia elétrica, a partir de 2013, é retomar a competitividade da indústria brasileira diante das concorrentes externas, principalmente as chinesas. "A medida corrige de forma substantiva (a competitividade), mas a indústria só ganhará com isso se repassar os ganhos ao consumidor, que faz a aferição dessa competitividade", explicou o representante da CNI e também presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).

Mascarenhas avaliou ainda ser cedo para estimar qual o porcentual de queda dos preços ao consumidor após a redução, já que a energia elétrica tem peso diferenciado nos custos da cada área, e lembrou que as medidas só serão detalhadas amanhã.

Para o economista Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), caso o corte na tarifa seja menor, será necessário avaliar qual o impacto para o consumidor. "Uma redução de 28% no custo de energia é muito significativa e tem condição de se refletir em preço sim, especialmente nos setores eletrointensivos, que são os setores de base e que acabam afetando todos os outros produtos da economia", afirmou Prado.

Estudo da Firjan, divulgado no último dia 2 de agosto, defendia um corte de 35% na tarifa de energia elétrica para a indústria retomar a competitividade. No entanto, a entidade acredita que uma redução de 28% já é motivo para comemoração. "Se houver alguma separação por setores, ou por tensão, pode acabar não beneficiando uma boa parte da indústria. Mas, se for redução de 28% (na conta) para todo mundo, será uma grande vitória para o Brasil", considerou Prado.

Se o benefício for concedido aos setores mais intensivos de energia, boa parte do parque industrial mineiro, que disputa com o Rio a vaga de segundo maior do País, será beneficiado. "Temos muitos setores intensivos de energia, então a medida é particularmente positiva para o parque industrial mineiro. Temos uma concentração grande de siderurgia, mineração e alimentos e bebidas, setores que são quase 60% do PIB industrial do Estado", avaliou Guilherme Veloso Leão, gerente da divisão de estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Entretanto, Leão alerta para a necessidade de o governo conceder incentivos também para investimentos em eficiência energética nas fábricas, para evitar desperdícios. "Devia haver alguma diferenciação tributária para aquelas empresas que estão poupando energia", sugeriu o economista da Fiemg.

No detalhamento da medida, na terça-feira (11), o governo apontará quais as condições para a redução na tarifa de energia, que deve passar por eliminação de encargos e renovação de concessões. A Firjan espera que o plano do governo elimine três cobranças de tributos: a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE); a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC); e a Reserva Global de Reversão.

"Só a eliminação desses três encargos faria com que a tarifa de energia para a indústria no Brasil caísse 14%. Esses encargos estão sendo eliminados porque eles não têm mais razão de ser", calculou Prado, da Firjan. "Então o que vier acima de 14% é referente à renovação das concessões. Se a grande parte da indústria receber uma redução de só 16%, por exemplo, significa que apenas 2% foram de renovação de concessão, e aí tem que ter uma discussão se isso é suficiente ou não", acrescentou.
 
É justamente a renovação das concessões, com a realização de novos leilões do setor elétrico, o principal pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) após a redução nos preços da energia. "Vamos agora analisar a questão do vencimento das concessões para verificar o caminho tomado pelo governo, confirmar se ele é legal e constitucional e garante a maior redução possível nas contas de luz. O preço justo da energia não é um presente do governo, mas um direito de todos os brasileiros", informou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, em nota divulgada na última quinta-feira.
 
A Fiesp informou que ainda irá esperar o detalhamento da medida de redução nos preços da energia elétrica pelo governo para se manifestar sobre os impactos nos setores industriais, bem como um possível repasse ao consumidor.

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