sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Caixa deixará de financiar grandes empresas

Caixa deixará de financiar grandes empresas

Para Mantega, as grandes empresas não precisam do crédito da Caixa, e podem obter os mesmos empréstimos em outros bancos

 
A Caixa Econômica Federal vai deixar de financiar grandes empresas, disse hoje (29) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o banco concentrará a atuação no crédito a pequenas empresas, a pessoas físicas e no financiamento habitacional.

Segundo o ministro, a manutenção dos empréstimos do banco às grandes companhias exigiria que o Tesouro Nacional reforçasse o capital da instituição financeira. Ele ressaltou que existe uma limitação de recursos que obriga o governo a definir um foco para as atividades da Caixa.

“A Caixa tem de ter um foco e precisaria de mais capital para continuar a fornecer financiamentos corporativos [crédito a grandes empresas]. É claro que os recursos são limitados e nos obriga a não capitalizar ainda mais a Caixa”, declarou.

Para Mantega, as grandes empresas não precisam do crédito da Caixa, e podem obter os mesmos empréstimos em outros bancos. “O empréstimo corporativo é feito para as grandes empresas. Elas são as que menos precisam de crédito no Brasil. O que a Caixa precisa fazer é emprestar a pequenas empresas e a pessoas físicas e a financiar a habitação”, justificou.

O ministro destacou que as grandes empresas podem pegar empréstimos oficiais no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujo papel, como banco de fomento, consiste em estimular a produção. “A Caixa tem um foco, assim como o BNDES tem o seu, que é [financiar] a indústria, as exportações e a inovação”, acrescentou.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Pepsi celebra 60 anos de Brasil

Pepsi celebra 60 anos de Brasil com embalagens comemorativas

As embalagens reeditadas combinam elementos retrô com uma roupagem moderna

 
 
 
A Pepsi completa 60 anos no Brasil em 2013. Para celebrar, a marca colocou no mercado quatro edições limitadas de latinhas: três versões reeditadas - com identidade visual que fizeram parte de sua trajetória nos anos 50, 70 e 90 - e uma lata como versão comemorativa de 60 anos no país.

As embalagens reeditadas combinam elementos retrô com uma roupagem moderna. Já a lata atual ganhou um selo comemorativo. As versões prometem se tornar objeto de desejo de fãs e colecionadores.

"A edição de latas especiais colecionáveis vem para celebrar essa data histórica, tão importante para Pepsi, além de ser uma forma de presentear os fãs, que acompanharam a marca ao longo dos 60 anos no Brasil”, afirma Nora Mirazon, Diretora de Marketing da PepsiCo.

As latas serão comercializadas a partir deste mês em todo o país.

Brasil solicitou informações sobre 857 usuários do Facebook

Brasil solicitou informações sobre 857 usuários do Facebook

O país com maior número de solicitações foi os Estados Unidos com cerca de 12 mil solicitações relativas a 21 mil contas de usuários

 
Brasília - Relatório divulgado hoje (27) pelo Facebook mostra que, no Brasil, foram feitas 715 solicitações relativas a 857 usuários ou contas da rede social. Em 33% das solicitações, algum tipo de dado foi revelado. O país com maior número de solicitações foi os Estados Unidos com cerca de 12 mil solicitações relativas a 21 mil contas de usuários. Em 79% dos casos, alguma informação foi revelada. O Relatório Global de Requisições de Autoridades abrange o período entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2013.

O segundo país com maior número de solicitações foi a Índia: 3.245 relativas a 4.144 contas. Em metade das solicitações, alguma informação foi repassada às autoridades. No Reino Unido foram 1.975 solicitações envolvendo 2.337 contas. Em 68% das solicitações houve retorno de informações.
Na Alemanha foram 1.886 sobre 2.068 contas. O retorno com informações abrange 37% dos casos. Das 1.547 solicitações feitas pelas autoridades francesas que buscaram dados sobre 1.598 contas, 29% obtiveram retorno. Na Itália foram 1.705 solicitações relativas a 2.306 contas. Em 53% das solicitações, as autoridades receberam retorno com informações.

De acordo com o conselheiro-geral do Facebook, Colin Stretch, a análise das requisições são feitas levando em conta os termos da empresa e a legislação aplicável. Ele informou que o Facebook exige também uma descrição detalhada de bases factuais e legais para cada requisição.

“Contestamos muitas dessas requisições quando encontramos deficiências legais ou quando identificamos requisições amplas ou vagas. Quando precisamos cumprir com um pedido em especial, normalmente compartilhamos uma única informação básica da conta, como o nome do usuário”, disse por meio de nota o conselheiro.

Este é o primeiro relatório do tipo produzido pelo Facebook com o objetivo de dar mais transparência às requisições de informações feitas por autoridades em investigações oficiais. Stretch informou que outros relatórios serão preparados.

Em audiência pública no Senado, o gerente de Relações Governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani, disse que, no caso dos Estados Unidos, as autoridades que solicitam os dados vão desde delegados procurando crianças desaparecidas e roubos até questões de segurança nacional.

1.200 roubos de carros por dia

Brasil tem mais de 1.200 roubos de carros por dia

Com algumas medidas simples, é possível diminuir as chances de ter seu automóvel roubado

 
 
 
Como quase todas as operações de qualquer seguradora ao redor do mundo, a carteira de automóveis, sem dúvida, é a mais movimentada, seja pelo número de fechamento de apólices, seja pelo doloroso momento de comunicar que o carro foi batido ou roubado. Em termos de roubo, via de regra, a conclusão é de que o bandido sempre é esperto demais. Porém, é preciso observar também que alguns comportamentos e costumes dos motoristas acabam por facilitar a ação dos ladrões.

Um levantamento da área de Prevenção de Perdas da Zurich Seguros, multinacional de origem suíça que atua no Brasil, apontou que o comportamento dos proprietários de veículos também contribui negativamente para o aumento dos índices de roubo de automóveis, o que impacta diretamente no aumento do valor do seguro dos carros.

“A frequência com que um determinado modelo de automóvel é roubado é critério para a composição do preço do seguro, bem como o perfil do motorista. Por isso, alterar ou rever alguns comportamentos é válido não só para o mercado perceber que aquele modelo não é mais alvo de ladrões e baixar o preço do seguro, mas principalmente para evitar um trauma dentro de uma família”, comenta o consultor de Riscos de Transportes e Frotas da Zurich Seguros para a América Latina, Luis Vitiritti, responsável pela elaboração do estudo.

No Brasil, de acordo com números divulgados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), que utiliza como base dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o combate a esse tipo de crime ainda representa um desafio para as autoridades. Para se ter ideia, entre janeiro e junho deste ano, 1256 veículos foram roubados diariamente, em todo território nacional, algo em torno de 38 mil ocorrências mensais. Se este cenário se repetir nos próximos seis meses, deve-se fechar 2013 com mais de 458 mil casos. Ainda segundo o CNseg, dos 229.280 mil automóveis roubados até junho de 2013, o Sudeste concentra, em média, 63,43% das ocorrências, seguido do Sul (14,65%), Nordeste (10,69%), Centro-Oeste (7,88%) e Norte (3,35%).

Lojas Pompéia compra Lojas Gang

Grupo Lins Ferrão compra Lojas Gang e avança no mundo têxtil

Dono da Lojas Pompéia, do Rio Grande do Sul, dá um passo à frente no mercado para conquistar público jovem do sul do país

 
Desfile-Lançamento-Coleção-Outono-Inverno-Lojas-Pompeia
 
 
São Paulo - Visando à expansão no mercado da moda no sul do país e à conquista do público jovem, o Grupo Lins Ferrão, dono da Lojas Pompéia, anunciou na tarde de terça-feira (27) a aquisição da rede de lojas Gang. Com a compra, o grupo passa a ter 104 pontos de venda e avança do Rio Grande do Sul para o estado vizinho, Santa Catarina. O valor da aquisição não foi divulgado.
 
Segundo nota oficial divulgada pelo grupo, o principal objetivo do negócio é complementar o mix de clientes da Lojas Pompéia, composto por mulheres de 25 a 50 anos, já que a Gang foca sua estratégia no consumidor jovem, de 13 a 18 anos, sendo uma marca forte neste segmento na região.
 
Em meio à crise que ronda diversas marcas da moda, a projeção de crescimento da Lojas Pompéia é positiva: devem chegar à consolidação de 71 lojas, com empreendimentos que serão inaugurados nas regiões de Pelotas, Gravataí e na cidade de Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, ainda este ano.

Já a Gang também foi beneficiada com a venda: o percentual de crescimento da empresa subiu para 15% com expectativa de alta de 10% ao ano.

O grupo Lins Ferrão afirmou que “a Pompéia sempre acreditou no potencial do mercado gaúcho, onde construiu sua história, expandindo e valorizando as comunidades onde atua”.

Dados gerais:
Número de lojas: Pompéia: atualmente 68, com proposta de expansão para 71 até o final de 2013
Número de lojas: Gang: 36
Percentual de crescimento com a compra da Gang pelo Grupo: 15%
Projeção de crescimento da Gang: 10% ao ano

JBS é 1ª colocada no ranking de multinacionais brasileiras

JBS é 1ª colocada no ranking de multinacionais brasileiras

Segundo ranking FDC, o índice de internacionalização da empresa é de 58,9%

 
Funcionários da JBS
 
 
São Paulo - A empresa alimentícia JBS é a primeira colocada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras pelo quarto ano consecutivo, segundo estudo divulgado na manhã desta quarta-feira, 28, pelo Núcleo de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral.
 
O índice de internacionalização da empresa é de 58,9%, seguida pela Gerdau (54,2%) e Stefanini (49,6%), que também mantiveram as mesmas posições do ano passado.
 
O ranking divulgado anualmente classifica o nível de internacionalização das empresas transnacionais brasileiras a partir de variáveis como receitas, ativos e número de funcionários em outros países. A Vale, por exemplo, é a empresa que está em mais países atualmente: 31 no total. Já a JBS é também a que tem maior índice de funcionários em solo estrangeiro (59,2%).

O país com maior presença de empresas brasileiras é Estados Unidos, seguido de Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai.

Completam o ranking das dez mais internacionais Magnesita (45,7%), Marfrig (43,3%), Metalfrio (42,7%), Ibope (36,4%), Odebrecht (34,9%), Sabó (33,3%) e Minerva (32%). Conforme a pesquisa, as empresas seguem, ano após ano, aumentando seu índice: 16% em 2010, 17% em 2011 e 18% em 2012.

A FDC divulgou também o Ranking de Internacionalização de Franquias Brasileiras, focado nas particularidades do processo de internacionalização por meio do sistema de franchising. A Showcolate lidera a edição, com índice de 8,7%, seguida de LinkWell (8,4%) e Localiza (7,6%). Hering e Arezzo também aparecem na lista, em 8º e 9º lugar, respectivamente.

Esta 8ª edição tem como foco do estudo "Os impactos da política externa na internacionalização das empresas brasileiras". Sendo assim, as 63 companhias entrevistadas compartilharam suas impressões sobre ações específicas da política externa brasileira dos últimos dez anos, e 39,68% delas avaliam que a negociação pela diminuição de barreiras alfandegárias e a busca por cooperações bilaterais e integração sul-americana foram as ações que mais favoreceram a internacionalização.

A pesquisa mostra ainda que 67% das multinacionais brasileiras pretendem expandir sua atuação no exterior, em mercados que já atuam.

Carga tributária para quem sai do Simples chega a dobrar

Carga tributária para quem sai do Simples chega a dobrar


Segundo especialistas, se a empresa optar por sair do Simples ou tiver que deixar o regime, a carga tributária chega a dobrar em alguns casos.

Fernanda Bompan


Dados da arrecadação de impostos da Receita Federal mostram que na comparação entre os integrantes do Simples Nacional (com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões) e dos optantes pelo Lucro Presumido (com limite de receita bruta de R$ 48 milhões no ano anterior), no primeiro caso, o desempenho neste ano é melhor. Contudo, o valor do recolhimento do segundo regime é muito mais expressivo. Segundo especialistas, se a empresa optar por sair do Simples ou tiver que deixar o regime, a carga tributária chega a dobrar em alguns casos.
Com relação aos principais impostos por eles recolhidos, entre janeiro a julho deste ano, a arrecadação federal no Simples - exceto Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS) - cresceu 16,56%, ao passar de R$ 19,567 bilhões para R$ 22,809 bilhões, enquanto que no lucro presumido, somente do recolhimento de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) o avanço foi de 2,95%, ao passar de R$ 27,910 bilhões para R$ 28,736 bilhões.
Por outro lado, se levar em conta que o total de arrecadação do Simples nos primeiros sete meses de 2013 (R$ 29,964 bilhões )é quase o mesmo que o recolhido de IRPJ e CSLL no presumido, sendo que os optantes por esse regime ainda recolhem para o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Procurada há uma semana, a Receita Federal não informou a arrecadação total dos integrantes do lucro presumido em 2013 até julho. Segundo a assessoria de imprensa do fisco, a apuração é complexa porque é feita com base no CNPJ das empresas e provém de cruzamento de informações, das bases de contribuinte com as de arrecadação.
De acordo com a Receita Federal, o lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real, sendo que o imposto de renda é devido trimestralmente. Podem optar pelo regime, além daqueles que tenha limite de receita bruta de R$ 48 milhões no ano-calendário anterior, os setores que não podem entrar no Simples Nacional.
A advogada Vania Yoshio Miki, tributarista do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, explica que a carga tributária pesa mais para quem tem faturamento baixo. "Para uma empresa de serviços de instalação, por exemplo, que fatura R$ 100 mil por ano, a carga tributária é de R$ 5.760 se estiver no Simples, e de R$ 11.330 mil se estiver no presumido. Mas se essa mesma empresa faturar no ano anterior R$ 3,6 milhões, o peso é de R$ 578 mil no Simples, e R$ 517 mil, no Presumido", diz.
Desta forma, a advogada entende que optar pelo Simples ou pelo presumido depende de um planejamento tributário. Mas, segundo ela, quem não pode optar pelo Simples tem uma carga maior, mesmo sendo pequeno. Por isso, entidades, como o Sebrae, tentam ampliar os setores que podem optar pelo regime simplificado de tributação.
Já o administrador de empresas e sócio da VSW Soluções Empresariais, Vagner Miranda Rocha, calcula que empresas do setor de comércio - que representam cerca de 10% do PIB, segundo o IBGE - as quais tiveram que sair do Simples e optaram pelo presumido, a carga tributária pode chegar a dobrar, por conta do aumento de alíquotas, "o que não ocorre nos setores da indústria de serviços". "Por isso, o ideal é fazer simulações ante do final do ano para não ter uma surpresa de aumento de imposto", sugere.
Sugestões
Para ambos os entrevistados pelo DCI, seria "bom" o governo federal criar formas de amenizar a passagem do Simples para o presumido, como a criação de um regime intermediário, mas a melhor solução ainda é um planejamento tributário.
Em abril, o governo informou que a partir de janeiro de 2014 sobe de R$ 48 milhões para R$ 78 milhões, o teto para as empresas optarem pela tributação pelo lucro presumido. Esse valor refere-se à receita bruta total auferida no ano de 2013, se a opção ocorrer em 2014.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Combustíveis sobem neste ano

Combustíveis sobem neste ano, estima setor de etanol

A Petrobras vem pleiteando um aumento nos preços da gasolina e do diesel para compensar a defasagem com o mercado internacional

 
Bomba de combustível: etanol, gasolina e diesel
 
 
São Paulo - O reajuste dos combustíveis ainda neste ano é inevitável, na avaliação de representantes de algumas das principais entidades do setor de etanol.
 
A Petrobras vem pleiteando um aumento nos preços da gasolina e do diesel para compensar a defasagem com o mercado internacional, mas o governo federal tem dado sinais divergentes sobre uma possível revisão nos próximos meses.
 
Em paralelo à discussão, a cadeia sucroalcooleira torce para que saia a decisão favorável à estatal. A competitividade do etanol está involuntariamente atrelada aos preços da gasolina, que serve de teto para a tabela do biocombustível.

"Dependo do meu competidor para ter acesso ao mercado, é muito triste", afirma o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, conhecido como Caio, que também é diretor da consultoria Canaplan, voltada à cana-de-açúcar.

Apesar de não atender à principal reivindicação do setor sucroalcooleiro, de formação de uma política clara de combustíveis, que dê previsibilidade ao investidor, um aumento de preço da gasolina deve acalmar o mercado do álcool, principalmente o do hidratado, competidor direto.

Corrêa Carvalho acredita que a revisão saia neste ano, porém o porcentual deve ficar abaixo do intervalo de 25% a 30%, estimado para defasagem dos preços da gasolina.

Por outro lado, a demora do governo federal em conceder a correção pode comprometer os investimentos na expansão dos canaviais, que refletirão em ampliação da oferta de etanol no futuro, avalia o presidente da União dos Produtores de Bioenergia (Udop), Celso Junqueira Franco. Ele alerta para o fato de que as decisões dos usineiros neste ano, de alocação de recursos no plantio de cana-de-açúcar, seriam aplicadas somente na safra que começará em 2014. Por sua vez, o resultado do crescimento desta produção de etanol só seria sentido em 2015.

"Se o governo adia uma decisão de reajuste, com certeza, o setor também adiará uma eventual expansão de plantio, o que vai resultar em uma retração da oferta de etanol", declara Franco. "Ao perdurar essa situação até o final do ano, teremos mais um ano perdido para investimento em ampliação dos canaviais brasileiros", acrescenta.

Jornada Nacional de Literatura começa nesta terça-feira

Jornada Nacional de Literatura começa nesta terça-feira

Com o tema "Leituras Jovens do Mundo", debates devem incluir assuntos como sexualidade e afeto, relações de trabalho, autonomia e consumo

 
 
Jornada Nacional de Literatura começa nesta terça-feira Diogo Zanatta/Especial
 
 
A 15ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo começa nesta terça-feira em um novo espaço - sai a tradicional lona do circo, entra um pavilhão desmontável - e com a expectativa para a revelação do vencedor do Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura, que será anunciado à noite.

O tema geral deste ano é Leituras Jovens do Mundo, e os debates devem incluir assuntos como sexualidade e afeto, relações de trabalho, autonomia e consumo.

— A jornada é a continuação de um movimento cultural que tem 32 anos. Não é só um evento que ocorre de dois em dois anos. Tem desdobramentos que acontecem durante todo o ano, como o Livro do Mês, o programa de televisão Mundo da Leitura, o Centro de Referência de Literatura e Multimeios e muitas outras programações — destaca a coordenadora do evento, Tânia Rösing.

Uma das novidades deste ano será a realização de um Encontro Internacional de Bibliotecários e Mediadores de Leitura. Convidados da Colômbia, Chile, Argentina, Portugal e Brasil irão debater as novas possibilidades de integração entre a biblioteca e a comunidade. Outras programações paralelas à Jornada são a Jornadinha, voltada para crianças, o Encontro Estadual de Escritores e o Festival de Gastronomia Páginas Saborosas. Para atrair o público de 14 a 25 anos, alunos do EJA e de escolas públicas, foi criada a programação noturna da JorNight, que já está na segunda edição.

— Estamos trazendo escritores que não estão na pauta do Rio Grande do Sul, como André Vianco, Raphael Draccon e Bruna Beber. Isso isso faz com que os contatos fiquem mais próximos e esses autores comecem a aparecer em outros eventos — diz Tânia, referindo-se aos escritores que participam da JorNight.

A coordenadora assinala que o modelo da Jornada tem sido copiado por outros países da América Latina e da Europa. Por isso, o desejo de incentivar a leitura e ampliar ainda mais o número de participantes do evento, apesar das dificuldades crescentes para encontrar apoiadores e patrocinadores.

Todo o empenho da Jornada se reflete positivamente na região. Passo Fundo tem o maior índice de leitura do país, comprovado pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, da Câmara Brasileira do Livro. São 6,5 livros por habitante ao ano, média muito acima da nacional, que é de 1,8. Além disso, a cidade recebeu o título de Capital Nacional da Literatura, sancionado por lei de janeiro de 2006.
 
Entre os debatedores convidados, estão os escritores José Castello e Marcelino Freire e o músico Emicida.

Mais de 7,2 mil pessoas deixam suas casas

Mais de 7,2 mil pessoas deixam suas casas por causa da chuva no Rio Grande do Sul

Cerca de 3,5 mil pessoas foram desalojadas em Esteio, na Região Metropolitana

Mais de 7,2 mil pessoas deixam suas casas por causa da chuva no Rio Grande do Sul Fernando Gomes/Agencia RBS
 
Conforme o último balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual, por volta das 14h desta segunda-feira, o número de pessoas desabrigadas e desalojadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul subiu para 7,2 mil.

São 2.380 desabrigados (que precisam de abrigo do Município) e 4.842 desalojados (que estão na casa de parentes, vizinhos ou outros imóveis). Em 17 municípios gaúchos, o número de atingidos chega a 7.224.

Uma das cidades mais atingidas foi Esteio, na Região Metropolitana, onde 702 pessoas ficaram desabrigadas e mais de 3,5 mil foram desalojadas.

As cheias também afetaram moradores dos vales do Caí e do Taquari. Em São Sebastião do Caí, são 250 desabrigados e 758 desalojados. Na região do Vale do Taquari, que engloba cidades como Lajeado, Encantado e Estrela, mais de 1,6 mil pessoas foram atingidas.

Estão roubando sua energia?

Estão roubando sua energia?


Existe um tipo de vampiro que convivemos diariamente - os vampiros de energia. Eles podem ser nosso irmão, marido ou esposa, empregado, amigo, vizinho, gerente do banco, ou seja, qualquer um do nosso convívio.
 
Como identificar e combater essas pessoas?

1. Vampiro cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porquê não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, abrirá as portas. O melhor é usar de sua própria arma, cobrando de volta e perguntando por que ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, sem tempo para retrucar e se retire rapidamente.

2. Vampiro crítico: critica tudo e todos, e o pior é que só critica negativamente. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado, que abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga 'não' às suas críticas e nunca concorde com ele. A vida não é tão ruim assim. O melhor é cair fora e cortar o contato.

3. Vampiro adulador: o famoso puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de elogios falsos, tentando seduzi-la. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.

4. Vampiro reclamador: reclama de tudo e de todos. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. O mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. A melhor tática é deixá-lo falando sozinho.


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Vai sair de linha em 2019

Vai sair de linha!  Confira quais carros serão retirados do mercado em 2019 Listamos sete automóveis que deverão sair do mercado ou ganha...