sábado, 3 de março de 2012

Marca de calçados criada em Novo Hamburgo ganha espaço em outros Estados

Marca de calçados criada em Novo Hamburgo ganha espaço em outros Estados


Empresa VillaGet é fruto de um projeto social criado no interior do município


 

Marca de calçados criada em Novo Hamburgo ganha espaço em outros Estados Miro de Souza/Agencia RBS
Marca tem design inovador e utiliza materiais alternativos Foto: Miro de Souza / Agencia RBS


O nome de uma das vilas mais pobres de Novo Hamburgo começa a ser visto em lojas de vários Estados do país. E não se trata de assistencialismo por parte dos lojistas: a VillaGet, fruto de um projeto social criado na Vila Getúlio Vargas, destaca-se no mercado pelo produto.

Com um design inovador e utilizando materiais alternativos, a marca fabricada pelos jovens do projeto está ganhando as vitrines. Mais do que o conceito social, o que tem atraído compradores de lojas do Espírito Santo, de São Paulo e do Rio de Janeiro é o design e os materiais utilizados na fabricação dos produtos.

Com isso, a VillaGet conseguiu espaço nas maiores feiras do país e hoje expõe sua produção em eventos como a Couromoda e a Francal. Nas 15 lojas que vendem a marca, um tênis fabricado pela VillaGet custa em média R$ 140.

O crescimento do projeto também se reflete em novos mercados que começam a ser abertos. Uma loja do Paraná realizou pedidos, e a marca foi procurada por uma grife de luxo que pretendia colocar sua etiqueta nos modelos. Para os idealizadores do projeto, no entanto, é fundamental que o nome criado pelos jovens chegue às vitrines.

Na fábrica, localizada em um beco sem saída no meio da vila, não há nenhuma placa pedindo profissionais. Toda a mão de obra é formada no projeto iniciado em 2004. Mais de 60 jovens passaram pelas oficinas, onde é ensinado todo o processo de fabricação de calçados.

— Inicialmente, trazíamos brinquedos e distribuíamos sopa aqui na vila. Com o tempo, tivemos a ideia de formar profissionais, dar um novo rumo para esses jovens — afirma o sociólogo e designer Mário Pereira, líder do projeto.

Depois de formados, os moradores da comunidade podem procurar emprego em fábricas do município ou entrar na CooperGet, uma cooperativa fundada para fabricar os produtos da marca. Todos os 10 jovens que fabricam os sapatos e bolsas recebem de acordo com o volume do que é vendido, e a cada seis meses é feita uma divisão dos lucros.

Além do aspecto social, a VillaGet se diferencia pela utilização de material reciclado na confecção de boa parte do que produz. Com isso, o projeto conseguiu diminuir custos e chamar a atenção de consumidores preocupados com o meio ambiente. Muitos dos tênis, bolsas e carteiras que a marca leva às lojas são feitos a partir de raspas de couro, pó de serragem, lona reciclada e até mesmo um tecido fabricado com garrafas pet.

— Nosso público é formado por pessoas que podem comprar qualquer grande marca. Mas são pessoas interessadas em saber de onde veio esse produto, por quem ele foi fabricado, quais os materiais que foram utilizados. É aí que nós nos destacamos — afirma Pereira.

Consórcio que definirá modelo de nova hidrelétrica deve sair até quarta

Consórcio que definirá modelo de nova hidrelétrica deve sair até quarta


Presidente do grupo CEEE, Sérgio Dias não descarta a participação da estatal nos projetos




Um projeto de quase 40 anos terá etapa decisiva nesta semana, com a escolha do grupo que definirá o modelo de uma obra histórica para o país e, especialmente, para o Estado. Em duas estatais — Eletrobras, no Brasil, e Emprendimientos Energéticos Binacionales Sociedad Anónima (Ebisa), na Argentina —, técnicos trabalham em ritmo acelerado para cumprir um prazo: definir entre terça e quarta-feira o consórcio que vai estabelecerá o modelo de uma nova hidrelétrica binacional, moldada a exemplo de Itaipu. Consultada por Zero Hora, a Eletrobras confirma a previsão.

Há poucos dias, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, adiantou que os dois países devem criar uma nova estatal para administrar o projeto das usinas de Garabi, que deverá gerar 1.150 megawatts (MW), e Panambi, com potência prevista em 1.050 MW. Ainda falta definir vários detalhes, mas a Eletrobras garante que uma "premissa básica" é a preservação do Salto do Yucumã, considerado a maior queda d'água longitudinal do mundo e fonte de preocupação de ambientalistas e moradores da região. O complexo deverá trazer mudanças para uma dezenas de municípios gaúchos espalhados ao longo do traçado do Rio Uruguai, entre Derrubadas, ao Norte, e Garruchos, ao Sul.

No cronograma proposto para o complexo de usinas, está previsto um período de dois anos para entrega dos estudos e mais quatro anos para construção das duas barragens. Presidente do grupo CEEE, Sérgio Dias não descarta a participação da estatal nos projetos, mas pondera que ainda será preciso esperar pela definição do modelo:

— Por enquanto, a CEEE acompanha o desenvolvimento à distância que lhe é permitida. Manifestaremos interesse se tivermos condições no momento certo.

Dias considera importante o reforço de geração que a instalação das hidrelétricas representará no Rio Grande do Sul, mas adverte que ainda não é a solução definitiva para a instabilidade no abastecimento do extremo sul do Estado.

— O problema maior hoje é localização, não volume de geração — explica, detalhando que os gaúchos do extremo sul precisam contar ou com uma térmica, a gás ou a carvão, ou com uma linha de transmissão que alcance a região entre Bagé e Santana do Livramento.

RS tem mais de 3,2 mil vagas abertas para estágio

RS tem mais de 3,2 mil vagas abertas para estágio, aponta levantamento


ZH mostra onde estão as oportunidades para os jovens



MARIA AMÉLIA VARGAS

Depois de reorganizar estratégias e rever quadros funcionais em janeiro e fevereiro, março é o mês das organizações retomarem as seleções de pessoal. O aumento das ofertas de emprego se reflete no crescimento de chances para estágio. Levantamento feito pelo caderno de Empregos & Oportunidades aponta pelo menos 3.237 postos abertos no Estado.

De acordo com Cláudio Bins, supervisor de Relações Institucionais do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE-RS), o terceiro mês do ano costuma ser farto de ofertas. A expectativa para março é de uma alta entre 10% e 14% na abertura de vagas em relação à média mensal de 2011.

– Na medida em que o número de oportunidades cresce, melhores serão as perspectivas de escolha para o jovem – salienta Bins.

Assim como a oferta, também multiplica-se a procura. Lourdes Lovison, gerente de projetos da Advis consultoria de Recursos Humanos, diz que o mercado volta a se agitar no pós-Carnaval.

– A partir desta segunda, dia 5, grande parte dos jovens que aproveitou janeiro e fevereiro para descansar ou viajar vai voltar com a intenção de procurar estágio – avalia Lourdes.

Ao estudante que está ansioso para entrar no mercado de trabalho, Elizabeth Carvalho, diretora de Grupos de Estudo da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS), aconselha cautela na busca nesse período em que as oportunidades se avultam:

– Converse com os professores, com os agentes de integração, com os colegas antes de fazer a escolha. O estágio é uma experiência que não pode ser desprezada, é a maneira de praticar o que a escola ensina. Nesse período, o aluno pode identificar qual é a área que mais se enquadra aos seus valores, as funções que estão mais em sintonia com as suas competências, além de viver o ambiente corporativo.

Primeiro show de Roger Waters no Chile reúne 45 mil pessoas

Primeiro show de Roger Waters no Chile reúne 45 mil pessoas


Turnê chegou à América Latina nesta sexta-feira


 

Primeiro show de Roger Waters no Chile reúne 45 mil pessoas Guilherme Oliveira/T4F
Watres em Santiago, no Chile Foto: Guilherme Oliveira / T4F


Foi estupendo! A estreia da turnê latino-americana do show "The Wall" sexta-feira em Santiago do Chile empolgou e comoveu o público de cerca de 45 mil pessoas que lotou o Estadio Nacional. A capital chilena também foi testemunha da primeira apresentação a céu aberto da nova montagem da ópera rock comandada por Roger Waters — até então, o superespestáculo só tinha sido apresentado em locais fechados.

O muro de 137 metros de largura e 11 de altura erguido no palco serviu de cenário e telão para o show que o ex-baixista e vocalista do Pink Floyd criou a partir do antológico disco duplo lançado pela banda inglesa em 1979.

Waters dedicou o primeiro concerto em Santiago — o segundo está marcado para a noite deste sábado, no mesmo local — ao músico e ativista político chileno Víctor Jara, assassinado pela ditadura militar em 1973, homenageando assim todos os desaparecidos políticos no período.

O engajado roqueiro ainda citou em imagens o brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado por engano pela polícia britânica em Londres, em 2005, e declarou seu apoio aos atuais protestos estudantis no Chile.

A ambiciosa produção de duas horas — com 20 minutos de intervalo — inclui impressionantes projeções com os desenhos animados criados pelo artista Gerald Scarfe, muitos fogos de artifício, uma réplica de avião que se choca no palco e bonecos infláveis de 10 metros de altura, entre outros recursos cênicos.


Foto: Guilherme Oliveira/T4F
Antes de chegar a Porto Alegre no dia 25, no Estádio Beira-Rio — primeira parada do show no Brasil —, a turnê "The Wall" emenda a partir da próxima quarta-feira uma incrível série de nove concertos com casa lotada no Estádio River Plate, em Buenos Aires, na Argentina.

Confira abaixo o repertório do show de sexta em Santiago do Chile:

SET 1
In the Flesh?
The Thin Ice
Another Brick in the Wall Part 1
The Happiest Days of Our Lives
Another Brick in the Wall Part 2
Mother
Goodbye Blue Sky
Empty Spaces
What Shall We Do Now?
Young Lust
One of My Turns
Don't Leave Me Now
Another Brick in the Wall Part 3
The Last Few Bricks
Goodbye Cruel World

SET 2
Hey You
Is There Anybody Out There?
Nobody Home
Vera
Bring the Boys Back Home
Comfortably Numb
The Show Must Go On
In the Flesh
Run Like Hell
Waitig for the Worms
Stop
The Trial
Outside the Wall

sexta-feira, 2 de março de 2012

Como divulgar seu negócio no Facebook?

Como divulgar seu negócio no Facebook?

A rede social de Mark Zuckerberg tem 30,9 milhões de usuários no Brasil. Com tanta gente conectada, as oportunidades para as marcas são enormes

Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores
Alguns apontavam apenas como uma "moda de momento", outros diziam que ele não ia fazer sucesso aqui no Brasil e teve até aqueles que cravaram sua extinção em dois anos. Não, não estamos falando de uma nova banda internacional, uma série de TV estilo sitcom ou a saga de bruxos e vampiros estrelados em Hollywood. Trata-se do Facebook que, certamente, já calou os pessimistas (eles também abriram uma conta) e vem reunindo pessoas de todas as gerações que estão curtindo, compartilhando e trocando contatos o tempo todo.

Aliás, o Facebook é, no momento, o queridinho entre os brasileiros. A rede social de Mark Zuckerberg tem 30,9 milhões de usuários no país (e pasmem, 800 milhões no mundo). É tanta gente conectada que as oportunidades de divulgar uma marca, estar em contato com os clientes e potencializar os negócios de uma empresa são enormes. E o melhor, o Facebook é preparado e disponibiliza centenas de possibilidades para isso.

Separamos algumas dicas para aqueles que desejam se aventurar por essas terras. Mas, lembre-se, as redes sociais são "facas de dois gumes": da mesma forma que é possível potencializar os negócios de uma empresa, é possível também manchar a reputação dela. Ter uma conta simplesmente para dizer que possui não vale a pena. Publicar só besteiras, apenas se você for um humorista. E, definitivamente, não faça spam...

Imagem: Thinkstock

Crie uma Fan Page


No Facebook, existem páginas específicas para as empresas e marcas interagirem com seus fãs – as Fan Pages. Elas são gratuitas e permitem compartilhar conteúdos através do mural, grupos de discussão, tabs de informação, fotografias, vídeos, além de aplicativos específicos. Duas de suas virtudes são que não há limite de fãs por página e elas podem ser gerenciadas por diversos administradores que já possuem conta na rede. Além disso, é possível integrar as informações postadas em um blog, Twitter e LinkedIn com a página da empresa no Facebook, permitindo que os fãs recebam todas as atualizações publicadas diretamente nessa rede social.

Venda produtos

Você já reparou que aconteceu uma mudança no local de algumas lojas durante as últimas décadas? Antes se vendia apenas em lojas físicas, depois algumas se transformaram em sites na internet e agora surge a tendência do comércio dentro do Facebook. Porém, é bom saber alguns detalhes antecipadamente: assegure-se que sua loja no Facebook é fácil e intuitiva para navegar - os usuários não devem gastar mais de três cliques para localizar um produto. Crie também mecanismos que incentivem a divulgação "boca a boca" na rede social. As lojas que oferecem experiências diferentes de compra, listas de desejo e estimulam a colaboração irão, provavelmente, ter um aumento no tráfego e nas vendas.

Anuncie para o público certo

O Facebook facilita também a criação de publicidades com um grau de personalização fora de série. É possível definir o segmento do anúncio com base no sexo, local, faixa etária, estado civil e até gostos. Quer atingir um público de mulheres, entre 25 e 40 anos, casadas, quem morem no Rio de Janeiro e gostem de cozinhar? Ah, não esqueça que esse serviço é pago, porém se você tiver poucos recursos para investir não tem problema. No Facebook você publica a quantidade de anúncios que o seu dinheiro permitir.

Faça aplicativos legais

Um dos grandes atrativos dessa rede social são os aplicativos. Eles funcionam como uma ótima maneira de interação entre os clientes e as marcas. Hoje, são mais de 500 mil aplicativos na rede, e quase 70% dos usuários "curtem" mensalmente algum em seus perfis. Tem aplicativos de jogos, de notícias, de serviço, de vídeo, previsão do tempo etc. Como eles são, geralmente, interativos, incentivam o usuário, os amigos do usuário e os amigos dos amigos do usuário a compartilhá-lo. Ou seja, mais pessoas ficam ligadas e interessadas nas empresas que possuem aplicativos bacanas.

Seja interessante e dedique-se

Atualizar a página apenas quando dá não basta. Para a empresa ter sucesso no Facebook, é preciso dedicação. É importante ouvir o que seus clientes têm a dizer, valorizar a interação e postar notícias, fotos e vídeos interessantes. Ser divertido nos posts pode ser também um bom caminho, afinal, ainda se trata de uma rede social. E por favor, não vai ficar contando detalhes que ninguém quer saber sobre seu produto ou serviço. Seja original, pense na parte interessante do seu produto e conte para seus fãs de uma forma diferente.

Modelos sustentáveis transformam resíduos em energia e lucros

Empresas exploram modelos lucrativos de agroenergia pensando na sustentabilidade e em bons negócios

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br
Nas últimas décadas, houve uma ampla mobilização entre os países por práticas e soluções que pudessem melhorar a relação do ser humano com o meio ambiente. Desde reuniões, como as realizadas em Copenhague, e até assinaturas de termos, como o protocolo de Kioto, boa parte das nações começou a pensar sobre como será o futuro ambiental do nosso planeta.

No mundo empresarial, o tema também começou a fazer parte da agenda de muitas organizações. Diversos empreendimentos começaram a pensar sobre a sustentabilidade e associar sua imagem a ações voltadas para a responsabilidade socioambiental. Bancos, indústrias, estatais e companhias de diferentes segmentos aderiram a essa prática. Como resultado, o tema tornou-se papo presente entre empresas e consumidores, configurando-se num posicionamento de ética e transparência para quem o adota.

No entanto, se antes o intuito era apenas transmitir a imagem de "politicamente correto", hoje, as questões de responsabilidade sócio/ambiental estão mostrando ser uma necessidade eminente sendo, inclusive, muito lucrativas para quem as utiliza. Uma dessas vertentes que está crescendo é a da agroenergia – com a busca de alternativas energéticas menos poluentes e com perspectivas de renovação continuada.

Esse tipo de fonte energética ganhou força, principalmente, com o crescente aumento do preço do petróleo, a possível instabilidade de suprimento e o risco das alterações climáticas derivadas da liberação excessiva de gases causadores de efeito estufa. E há iniciativas bem interessantes nesse segmento.

 
 Cada vez mais surgem iniciativas relacionadas às questões ambientais (Imagem: Thinkstock)

Sonho juvenil

Um empresário que arregaçou as mangas e acreditou nesse tipo de energia sustentável foi o administrador Alessandro Araújo Gomes. Antes mesmo de entrar na faculdade, ele alimentava o sonho de se envolver em um projeto sustentável. "A ideia de montar um negócio surgiu há muito tempo, numa aula de ecologia, em 1989. Depois de formado em Administração, com bastante vontade, comecei a procurar algo que juntasse preservação ambiental e geração de energia, e acabei encontrando o programa nacional do biodiesel, em 2006", conta.

Em 2008, Alessandro escreveu um plano de negócios e buscou financiamento junto a amigos e parentes para montar uma usina de produção de biodiesel. Com o projeto em mãos, a Prefeitura Municipal de Cruzeiro, em São Paulo, cedeu uma área no Distrito Industrial I, possibilitando, assim, o início das atividades. Lá é reciclado o óleo de fritura usado em restaurantes, cozinhas industriais, lanchonetes e condomínios para fabricação do combustível, bem como nas indústrias de sabão, ração e resinas.

Com uma produção mensal de 10 mil litros, o empresário sabe que ainda há um grande caminho a percorrer. "Para os próximos anos, esperamos um crescimento significativo na coleta de óleo de fritura usado e gorduras residuais em função do aumento da consciência da população. Estamos ajudando a plantar um futuro melhor. Sabemos que o trabalho é difícil e demorado, mas os frutos serão bons para todos", salienta.

A união faz a força
A iniciativa de utilizar resíduos para gerar energia também movimenta grandes entidades. A Petrobras Biocombustível, por exemplo, fez uma parceria com a rede de catadores de resíduos sólidos recicláveis do Estado do Ceará e implementou, em dezembro de 2011, uma Estação de Tratamento Primário de Óleo e Gorduras Residuais (OGR) na Usina de Quixadá, na cidade de Fortaleza.

A unidade tem capacidade de filtrar 30 mil litros/mês de óleo de cozinha e contribui para o desenvolvimento do programa Cuidar, voltado à coleta e ao beneficiamento desse óleo destinado à produção de biodiesel. De acordo com Silvano Cavalcante, gerente de suprimento da usina, a implantação dessa unidade vem ajudar toda a região metropolitana. "Com esse avanço, aumenta a possibilidade de reaproveitamento desse óleo e diminui seus impactos ambientais e sociais, gerando postos de trabalho e agregando valor e renda a uma atividade já realizada pelos catadores", destaca.

 
A Usina de Quixadá é uma das mais importantes produtoras de biodiesel no país (Imagem: Thinkstock)

A parceria da Petrobras Biocombustível com a cooperativa de catadores já se estende para outros locais como Bahia e Minas Gerais - estados onde estão localizadas suas usinas de biodiesel. Apesar de essas iniciativas serem realizadas em localidades específicas, as ações criam perspectivas de um mundo de possibilidades, em que a utilização dos recursos da natureza podem garantir não apenas um ecossistema no futuro, mas uma nova forma de fazer negócios. 

TSE: político sem contas aprovadas não poderá concorrer nas eleições de 2012

TSE: político sem contas aprovadas não poderá concorrer nas eleições de 2012

Até 2010, candidato que prestava conta, independente da aprovação, podia se candidatar

 
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta que os políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012. Os ministros endureceram a regra das eleições de 2010, que declarava quite o candidato que prestava contas, independentemente de elas serem aprovadas ou não. A quitação eleitoral é uma exigência para obtenção do registro para concorrer a um cargo.

Os ministros não definiram, no entanto, o prazo para que a desaprovação de contas interfira no registro. Atualmente, a Corregedoria do TSE tem o registro de 21 mil políticos que tiveram as contas desaprovadas em eleições anteriores.

Ficou definido que a rejeição de contas relativas às eleições de 2010 deixa o político não quite, e que as outras situações serão analisadas caso a caso. A dúvida é se um candidato que teve contas desaprovadas em 2008, por exemplo, poderia obter o registro para concorrer em 2012.

O julgamento começou no dia 14 de fevereiro, com o voto do relator Arnaldo Versiani, que queria manter a regra mais branda aplicada em 2010. Ele foi seguido pelos ministros Gilson Dipp e Marcelo Ribeiro, para quem a lei é clara ao exigir apenas a prestação de contas.

A divergência foi aberta pela ministra Nancy Andrighi, que defendeu a aprovação das contas como condição para a obtenção do registro. Para Andrighi, o candidato que foi negligente e não observou a legislação não pode ter o mesmo tratamento do candidato que cumpriu seus deveres. “A aprovação das contas não pode ter o mesmo efeito da desaprovação”, resumiu.

Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. “Tratar igualmente aqueles que têm contas aprovadas e desaprovadas feriria a mais não poder o principio da isonomia”, disse Lewandowski.

União Europeia assina pacto de estabilidade fiscal

Vinte e cinco países da União Europeia assinam pacto de estabilidade fiscal

Objetivo é equilibrar as contas públicas para evitar futuras crises de dívida

 
Vinte e cinco dos 27 países da União Europeia, com exceção de Grã-Bretanha e da República Tcheca, assinaram nesta sexta-feira em Bruxelas o Pacto de Estabilidade fiscal, destinado a equilibrar as contas públicas para evitar futuras crises de dívida, como a que atinge atualmente a Eurozona.

Classificado de "curto e contundente" pelo presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, os presidentes dos 25 países que assinaram o acordo se comprometem a manter o déficit do PIB anual abaixo de 3% a partir do momento em que entrar em vigor, uma vez que ao menos 12 dos 17 membros da Eurozona o tenham ratificado.

— É uma etapa importante para reforçar a confiança em nossa união econômica e monetária — disse Van Rompuy na cerimônia de assinatura, durante a cúpula de presidentes europeus, que termina nesta sexta-feira em Bruxelas.

Este acordo estabelece uma "regra de ouro" para manter as contas públicas equilibradas, com sanções financeiras automáticas quando os déficits superarem os 3% do PIB.

O tratado estabelece um limite de 0,5% do PIB de déficit estrutural.

A nova governança econômica prevê multas de até 0,2% do PIB para os países da União Monetária com déficit excessivo, e de até 0,1% aos que tenham grandes desequilíbrios macroeconômicos, como o desemprego ou o preço das casas inflado.

"Penso que é um sinal forte que mostra que aprendemos as lições da crise, que compreendemos a mensagem" enviada pelos mercados financeiros "e que desejamos um futuro com uma Europa politicamente unida", disse a chanceler Angela Merkel.

Este novo tratado foi exigido por Berlim em troca de manter sua solidariedade financeira com os países mais frágeis da Eurozona.

Anac notifica TAM e multa pode chegar a R$ 1,7 milhão

Anac notifica TAM e multa pode chegar a R$ 1,7 milhão

Passageiros do voo JJ 8084 do Aeroporto de Guarulhos para Londres chegaram a ficar cerca de 8 horas em solo devido a atraso
Agência Estado
AFP Photo
Passageiros ficaram cerca de 8 horas em avião devido a atraso em voo


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou hoje que notificou hoje a TAM Linhas Aéreas para verificar a prestação de assistência pela empresa aos passageiros em razão do atraso na decolagem do voo JJ 8084 do Aeroporto de Guarulhos para Londres, marcada para 22h50 de ontem e efetivada às 6h37 desta quinta-feira.

Segundo o órgão, a assistência deve seguir o que está previsto na Resolução nº 141/2010. De acordo com a conclusão do processo administrativo de apuração dos fatos, a empresa poderá ser multada em até R$ 7.000 por passageiro, o que pode totalizar algo em torno de R$ 1,7 milhão, a depender da quantidade de passageiros prejudicados.

Segundo a agência, os passageiros do referido voo podem recorrer à Anac pela central telefônica (0800 725 4445), que funciona 24h com atendimento gratuito em português, inglês e espanhol.

Dilma visita Lula em São Bernardo do Campo

Dilma visita Lula em São Bernardo do Campo

Encontro durou cerca de três horas e assuntos tratados não foram revelados

Lula, Dilma e Marisa durante a visita da presidenta em São Bernardo<br /><b>Crédito: </b> Ricardo Stuckert / Instituto Lula / CP
Lula, Dilma e Marisa durante a visita da presidenta em São Bernardo
Crédito: Ricardo Stuckert / Instituto Lula / CP
A presidenta Dilma Rousseff esteve na tarde desta quinta-feira em São Bernardo do Campo (SP) visitando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma deixou a residência de Lula por volta das 18h45min, acompanhada do assessor Anderson Dornelles, sem falar com a imprensa.

A visita demorou cerca de três horas. Os assuntos tratados não foram revelados. No dia 17 de fevereiro, Lula encerrou seu tratamento contra o câncer na laringe, depois de passar por várias sessões de radioterapia. Nesse período de recuperação, o ex-presidente receberá assistência fonoaudiológica e fisioterápica.

Petrobras inicia produção em águas ultraprofundas nos EUA

Petrobras inicia produção em águas ultraprofundas nos EUA

Produção será no Campo de Cascade, na costa americana do Golfo do México

 
Germano Lüders/EXAME.com
Funcionários da Petrobras na Bacia de Campos
Poço está localizado a uma profundidade de 2.500 metros e é considerado de águas ultraprofundas

Rio de Janeiro – A Petrobras informou, em nota, que iniciou a produção do Campo de Cascade, na costa americana do Golfo do México. O poço, chamado de Cascade 4, está localizado a uma profundidade de 2.500 metros e é considerado de águas ultraprofundas.
 
De acordo com a estatal, o navio-plataforma (FPSO) BW Pioneer é o primeiro desse tipo (FPSO) a produzir óleo na região. O BW Pioneer tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. A capacidade de estocagem é de 500 mil barris.

Ainda segundo a Petrobras, a plataforma é pioneira na região, no que se refere às tecnologias utilizadas. O poço está conectado ao navio por linhas submarinas e risers (tubos que levam o óleo do poço ao navio) autossustentáveis. O petróleo é levado ao continente por meio de navios, e o gás, por meio de dutos. O campo de Cascade fica a 250 quilômetros da costa do estado norte-americano de Louisiana.

'Nem sei colocar minhoca em anzol'

'Nem sei colocar minhoca em anzol', diz Crivella

Senador do PRB admitiu que não conhece nada sobre os assuntos da Secretaria Especial da Pesca e Aquicultura, que era ocupada por Luiz Sérgio

 
Antonio Cruz/ABr
Senador c
Crivella: "Vou lhes dizer, com humildade. Eu nem sei colocar uma minhoca no anzol"

São Paulo - Na véspera de assumir como titular da Secretaria Especial da Pesca e Aquicultura, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) admitiu, ontem, seu completo desconhecimento da área. "Vou lhes dizer, com humildade. Eu nem sei colocar uma minhoca no anzol", afirmou em entrevista dada pela manhã à Rádio Eldorado ESPN. "Na verdade, estou indo para aprender. Mas com espírito público", completou.
 
A escolha de Crivella, um dos líderes da bancada evangélica, mantém uma tradição no ministério. Criado em 2003 pelo governo Lula, ele teve como titulares um cientista político, José Fritsch, e depois um veterinário, Altemir Gregolin. Ideli Salvatti, que o sucedeu, é formada em física e Luiz Sérgio, que a sucedeu, é metalúrgico. Mas o senador garantiu que "tem uma vantagem": é engenheiro civil e tem boa experiência para construir, por exemplo, terminais pesqueiros.

Na entrevista, Crivella jurou que "não há nenhuma troca" no convite - ou seja, ele não foi chamado para que seu PRB acalme os evangélicos paulistanos e proteja contra estragos a campanha do petista Fernando Haddad em São Paulo: "A presidente (Dilma) não está fazendo investimento futuro, está pagando uma dívida conosco", argumentou. "Se houvesse essa contrapartida eu não assumiria o ministério."

Ele foi mais longe. Sustentou que a presença de um evangélico no Planalto pouco tem a ver com apoio eleitoral, que "não depende do ministro, mas das políticas de governo". Se elas não agradarem, "não há santo no mundo que possa ajudar. Os princípios cristãos têm 2012 anos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Caxias é Campeão e fatura a Taça Piratini

Caxias bate o Novo Hamburgo nos pênaltis e fatura a Taça Piratini

Time grená fez 3 a 2 nas cobranças após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar

 
Caxias bate o Novo Hamburgo nos pênaltis e fatura a Taça Piratini Porhus Junior/
Atletas erguem a taça no Estádio do Vale Foto: Porhus Junior

Em mais uma decisão por pênaltis, assim como foi na semifinal contra o Grêmio, o Caxias garantiu o título da Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão. Após o empate em 1 a 1 com o Novo Hamburgo no tempo regulamentar, a equipe grená fez 3 a 2 nas cobranças e, de quebra, ainda ficou com a vaga na Copa do Brasil de 2013, mesmo se for vice-campeão estadual.

O Caxias começou melhor a partida, contendo bem as investidas do Novo Hamburgo. Criou as melhores chances do primeiro tempo e saiu para o intervalo em vantagem. Aos 17 minutos, Vanderlei arrancou em velocidade pela esquerda, entrou na área e bateu rasteiro, mas Eduardo Martini espalmou. Dois minutos, de novo Vanderlei. Paraná cobrou falta da meia esquerda, o atacante grená apareceu na pequena área e tentou o voleio, mas a bola passou muito alta.

O Novo Hamburgo só chegou com perigo pela primeira vez aos 21. Mendes arriscou um chute da entrada da área e Paulo Sérgio espalmou para o lado. O gol do Caxias saiu aos 24. Paraná tocou para Fabinho, que, em alta velocidade, ao seu estilo, deixou a marcação para trás e deu um leve toque por cima. Vanderlei dominou no peito, colocou no chão e bateu no canto direito de Martini: 1 a 0.

O Noia tentou reagir. Aos 28, Leandrinho chutou com efeito da intermediária, Paulo Sérgio espalmou para a frente e a bola sobrou limpa para Alexandre, que bateu de primeira, mas mandou por cima. O time da casa ainda chegou mais uma vez antes do intervalo. Aos 37, Marlon recebeu na meia esquerda e mandou um foguete, mas Paulo Sérgio conseguiu defender, em dois tempos.

O segundo tempo demorou 10 minutos a mais para começar em razão da falta de ambulância, que teve de atender um torcedor grená, que passou mal antes da partida e teve de ser levado ao hospital. No recomeço, o Novo Hamburgo voltou com tudo em busca do empate.

Aos seis minutos, Juba foi à linha de fundo pela esquerda e cruzou para trás. Mendes dominou e tocou para Márcio Hahn, que chutou de perna direita e Paulo Sérgio mandou para escanteio. Aos oito, Marlon arriscou do bico esquerdo da área grená. A bola desviou no meio do caminho e obrigou o goleiro grená a se esticar todo para evitar o empate. Mais quatro minutos e nova chance para o Noia. Hahn tocou para Clayton no meio-campo, que mandou um foguete de longe. A bola passou raspando a trave direita.

O gol era questão de tempo. E saiu, aos 14. Márcio Hahn cruzou da direita e Mendes subiu sozinho na pequena área. O experiente centroavante cabeceou para baixo, sem chance para Paulo Sérgio: 1 a 1. O Caxias se perdeu de vez no jogo. Aos 21, quase veio a virada do Noia. Falta cobrada da esquerda, o goleiro ficou no meio do caminho e Luis Henrique perdeu um gol incrível. Aos 28, mais Noia na pressão. Marlon avançou pela esquerda e chutou. A bola bateu na rede, pelo lado de fora. Aos 31, Hahn cobrou falta da entrada da área e Paulo Sérgio salvou o Caxias de novo.

O Noia seguiu melhor, mas o Caxias conseguiu segurar o empate. Nos pênaltis, Michel, Umberto e Paraná converteram as cobranças para o Caxias, enquanto Mateus errou. Pedro Silva e Marlon marcaram para o Novo Hamburgo, mas Macaíba, Clayton e Mendes desperdiçaram para o Noia.

Museu do Holocausto dá lições de esperança e humanidade a jovens e adultos

Museu do Holocausto dá lições de esperança e humanidade a jovens e adultos

Nomeado de Yad Vashem, prédio reconstrói a história de uma das maiores barbáries da História

Museu do Holocausto dá lições de esperança e humanidade a jovens e adultos (Rina Castelnuovo/NYTNS
Cresce em todo o mundo a vontade de aprender sobre a história dos campos de concentração nazistas Foto: (Rina Castelnuovo / NYTNS
Jerusalém — Os alunos não foram poupados de nada. Houve aulas sobre as disputas entre os nazistas em torno de como assassinar os judeus, sobre a arte da propaganda no terceiro Reich, a história do antissemitismo, os dilemas enfrentados pelos líderes dos conselhos nos guetos judaicos, além de encontros com sobreviventes.

Era exatamente o que se podia esperar de um seminário de 10 dias no Yad Vashem, o memorial e museu do Holocausto em Israel. A surpresa foram os estudantes. Trinta e cinco professores de escolas e universidades de Taiwan, nenhum deles especialista na área e que, em sua maioria, jamais haviam visto um judeu. Ainda mais surpreendentes são as lições que alguns deles levaram consigo.

— Antes de vir, eu me sentia mal a respeito do Holocausto — Esta semana eu aprendi que, em meio à morte nos campos de concentração, as pessoas se ajudavam. Isso dá um novo significado aos valores humanos. É algo que eu não esperava aprender aqui: esperança — afirmou Jen Hsiu-mei, psicólogo e educador de crianças em idade pré-escolar.

Sete décadas após o Holocausto, com seus sobreviventes morrendo rapidamente, o massacre mais sistemático da história da humanidade está ganhando um papel crescente e inesperado na educação em todo o planeta.

Somente o Yad Vashem, que inaugurou seu programa de ensino internacional nos anos 1990, produz materiais em mais de 20 idiomas, está ativo em 55 países e realiza 70 seminários por ano para grupos de educadores visitantes.

E ao passo que muitos acreditam que para tornar o assunto universal é importante ensinar o Holocausto no contexto de outros genocídios — como os de Ruanda, da Armênia e do Camboja —, a tendência no Yad Vashem é diferente: aprofundar-se mais nos detalhes sinistros e ocasionalmente edificantes do massacre de seis milhões de judeus.

* Leia na íntegra: museu-do-holocausto-da-licoes-de-esperanca-e-humanidade-a-jovens-e-adultos

Piso salarial dos professores

Assinatura na lei do piso salarial para professores engessa atuação de Tarso

Apesar de discordar do cálculo de reajuste, RS não participa de mobilização

 
Assinatura na lei do piso salarial para professores engessa atuação de Tarso Ricardo Stuckert/PR/Presidência da República/Divulgação
Lula sancionou a lei do piso em julho de 2008, quando Tarso já havia deixado o Ministério da Educação para Fernando Haddad Foto: Ricardo Stuckert/PR / Presidência da República/Divulgação
 
Tarso Genro aprovou — está lá seu nome, embaixo da assinatura do então presidente Lula — a lei que agora quer mudar. À época ministro da Justiça, o atual governador concordou com um critério de reajuste do piso nacional do magistério que se revela assustador para o Piratini.

Agora, ele se equilibra entre o lobby para alterar a legislação e o constrangimento de quem “deu um tiro no pé”, como avalia um assessor.

Embora Tarso assuma abertamente que é impossível cumprir a lei, seus movimentos são acanhados. Na terça-feira, 10 governadores foram ao Congresso pressionar os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pela aprovação de uma proposta que derruba a atual forma de corrigir o piso.

Boticário é a maior rede de franquias do país

Boticário ultrapassa McDonald's e passa a ser a maior rede de franquias

Mudança reflete poder das mulheres no mercado de consumo no Brasil. Setor de franquias deve faturar R$ 102 bi em 2012 no País



Foto: Divulgação
Linha Nativa SPA do O Boticário

A rede brasileira de perfumarias O Boticário transformou-se na maior rede de franquias no Brasil, superando pela primeira vez a liderança histórica da cadeia americana McDonald’s no País.

A mudança reflete o grande poder de compra das mulheres, cuja participação no mercado de trabalho é elevada no Brasil se comparada a de outros países, situando-se em torno de 45%, afirma o diretor executivo da Associação Brasileira de Franquias (ABF), Ricardo Camargo.

“O Brasil já é o terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, atrás apenas do Japão e Estados Unidos”, diz o executivo.

A entidade divulgou hoje um ranking com as maiores empresas que operam sob o sistema de franquia no Brasil, por faturamento. No entanto, não foram divulgadas as vendas de cada uma das empresas, apenas suas posições na lista. Os franqueados pagam royalties aos detentores de uma determinada marca (franqueadores) e o sistema pode ser aplicado em várias atividades, desde lojas de vestuário a postos de gasolina e supermercados.

O McDonald’s, que se instalou no Brasil nos anos 80 e por muito tempo foi a maior rede de franquias no País, ainda ocupa o segundo lugar no ranking. Em terceiro e quarto lugar estão a rede de supermercados populares Dia%, braço do grupo Carrefour, e a revenda Colchões Ortobom. A rede de fast-food brasileira Habib’s aparece em quinto no ranking da ABF.

No passado, o McDonald's enfrentou problemas com seus franquedos no Brasil, que processaram a multinacional. A matriz americana preferiu não ter mais a gestão direta e acabou vendendo suas operações em toda a América Latina para um master franqueado, a Arcos Dorados, que abriu capital na bolsa de Nova York.

Segundo Camargo, é esperado que o setor de franquias supere neste ano a marca de R$ 100 bilhões em vendas no Brasil, onde esse segmento cresce numa velocidade duas vezes maior que o varejo de forma geral . A ABF estima que o setor irá crescer 15% neste ano, alcançando um faturamento de R$ 102 bilhões.

No ano passado, o setor de franquias expandiu-se 16,9%, acima dos 15% inicialmente previstos, totalizando vendas de R$ 89 bilhões.

Começa nesta quinta o prazo do envio da declaração do IR 2012

Começa nesta quinta o prazo do envio da declaração do IR 2012

Contribuinte pode entregar sua declaração até 30 de abril; iG tem página especial sobre IR e responde às dúvidas dos leitores

iG
Começa nesta quinta-feira o prazo para envio da declaração do Imposto de Renda, ano-base 2011. Os contribuintes têm até as 23h59 do dia 30 de abril para encaminhar o documento pela internet ou por meio de disquetes entregues nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.

Neste ano, a Receita decidiu liberar mais cedo o programa para a elaboração do IR, o que deve facilitar a vida dos contribuintes mais organizados, segundo Ladmir Carvalho, diretor-executivo da empresa de softwares Alterdata. “As pessoas estão acostumadas a fazer tudo em cima da hora, mas quem souber se planejar pode se livrar logo dessa obrigação”, afirma.

Há ainda outra vantagem. Caso o contribuinte se esqueça de discriminar algo no formulário, tem mais tempo para preencher a declaração complementar, lembra Carvalho. Este ano, o Fisco deve receber 25 milhões de declarações, batendo as 24,3 milhões do ano passado. Para o diretor executivo da Alterdata, esse volume maior de formulários não deve representar problemas. “A Receita está mais do que preparada para receber esse aumento. O governo fez um grande investimento para montar essa estrutura”, ressalta.

É obrigado a declarar o contribuinte com rendimentos tributáveis superiores a R$ 23.499,15, ou que tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil. A multa para quem não entregar o formulário é de 1% ao mês ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido.

Dólar deve continuar em queda

Dólar deve continuar em queda, dizem analistas

Especialistas descartam ataque especulativo e apontam excesso de liquidez internacional; entenda por que a moeda americana se desvalorizou mais de 8% desde janeiro



Foto: Getty Images Ampliar
Desvalorização do dólar preocupa Banco Central, que tenta conter a queda da moeda

Nos últimos dias, o mercado financeiro tem acompanhado uma queda-de-braço. De um lado, o Banco Central brasileiro luta para manter o dólar no patamar de R$ 1,70. Do outro, uma enxurrada de moeda estrangeira entra no País, forçando seu preço para baixo. O resultado? Desde janeiro, o preço da moeda já recuou 8,19% frente ao real.

Para os analistas, a tendência, pelo menos no curto prazo, é o dólar continuar se depreciando. "A moeda americana pode atingir o patamar de R$ 1,65", acredita o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho.

Para ele, essa dinâmica reflete um misto de movimentos especulativos com a valorização natural do real, após anos de reformas fiscais e tributárias realizadas pelo governo brasileiro. “O Brasil é um polo de atração para os investidores, que buscam ganhar com moedas de emergentes, como o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso chileno”, afirma o economista. Dentro desse grupo, o Brasil é visto como um “porto seguro”, com boas reservas cambiais e baixa relação entre dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB).

Você está nesta fila?

Centenas de clientes fazem fila para comprar carro de R$ 200 mil

Range Rover Evoque, lançado em novembro, tem ao menos 270 interessados na espera



Foto: Divulgação Ampliar
Interesse é provocado pelo "design revolucionário", diz diretor da Caltabiano

O novo Range Rover Evoque, lançado no final do ano passado, tem sido responsável por uma situação pouco comum: clientes endinheirados que precisam enfrentar longas e demoradas filas para comprar o que desejam. Cerca de trezentos clientes estão em listas de espera para adquirir o carro, que custa R$ 174 mil no modelo mais básico e R$ 200 mil na opção mais vendida.

Na rede Caltabiano, uma das três revendedoras autorizadas da Land Rover no País, existem 270 pessoas na espera para comprar o modelo. Quem entrar na fila agora, deve demorar até 120 dias para retirar o veículo. “É um modelo de enorme sucesso, com um design revolucionário, que deve responder por 40% a 50% das vendas da montadora no Brasil em 2012”, diz Denis Cicuto, diretor comercial da Caltabiano.

Apesar da colocação de itens opcionais atrasar a entregas de alguns carros premium, Cicuto deixa claro que o caso do Evoque é provocado por excesso de demanda. A Caltabiano tem 20 lojas e 85% das vendas do grupo estão ancoradas no setor de luxo.

"Isso é um sinal da mudança econômica pela qual está passando o País", afirma Silvio Laban, professor de marketing e coordenador dos programas de MBA Executivo do Insper. "Não acredito que seja algo negativo para as empresas envolvidas, porque significa que existe uma porção de pessoas com disposição de esperar e pagar por um valor que elas reconhecem no produto", diz.

* Leia na íntegra centenas-de-clientes-fazem-fila-para-comprar-carro-de-r-200-mil

Dois brasileiros assumem operações na GM

Conheca os brasileiros que vão comandar operações da GM na Coreia e Argentina

Sergio Rocha será o presidente da companhia na Coreia do Sul e Isela Constantini assume o comando da operação na Argentina, Paraguai e Uruguai

iG


Foto: Divulgação Ampliar
Sergio Rocha já havia atuado na Coreia do Sul e, agora, retorna como presidente da GM no país asiático

Dois brasileiros assumem hoje posições de destaque na estrutura mundial da General Motors, a montadora americana que, apesar da profunda crise que enfrentou nos últimos anos, ainda detém o título de maior fabricante de automóveis do mundo. Sergio Rocha, ex-presidente da GM para o Paraguai, Argentina e Uruguai, assume o comando da operação da companhia na Coreia do Sul, a unidade onde são produzidos 25% de todos os carros da companhia no mundo. Em seu lugar na presidência da unidade que engloba os três países do Cone Sul assume Isela Constantini, que ocupava o cargo de diretora de pós-venda e serviço para o cliente no Brasil.

A ida de Sergio Rocha para a GM coreana marca a estreia de um brasileiro no comando de operações fora do continente – nos 87 anos de atuação no Brasil, por exemplo, a companhia nunca teve um presidente que tenha nascido aqui. Sergio vai substituir Mike Arcamone, que aceitou um convite da fabricante canadense de aviões Bombardier para comandar a divisão de aviação comercial da companhia. Executivos experiente, com passagens pela Alemanha, Estados Unidos, Argentina e pela própria Coreia do Sul, Sergio Rocha chega ao cargo mais importante de sua carreira aos 52 anos de idade, sendo 32 deles como funcionário da GM.

Engenheiro industrial formado pela Universidade Brás Cubas, Sérgio Rocha terá como missão comandar uma unidade que produz quase quatro vezes mais carros que a GM brasileira. Nas quatro fábricas que mantém no país – além de uma unidade de montagem no Vietnã, a divisão sul coreana da GM foi responsável por fabricar mais de 2 milhões de veículos no ano passado – quase todos eles foram exportados para diversos mercados mundiais, incluindo o Brasil.

Com forte experiência no desenvolvimento de novos produtos, Sérgio Rocha também terá sob sua responsabilidade o Centro de Desenvolvimento de carros pequenos da GM. Desafio que deve enfrentar com certa facilidade. Ele já foi o diretor de desenvolvimento de carros pequenos da GM para a América Latina, África e Oriente Médio.


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Isela vai substituir Sergio Rocha no comando da GM na Argentina, Paraguai e Uruguai

Assim como Rocha, Isela também será pioneira. É a primeira mulher indicada ao cargo de presidente da GM para o Paraguai, Argentina e Uruguai. O posto já foi ocupado, no início da década passada, por Jaime Ardilla, que hoje comanda as operações da companhia no continente.

Formada em comunicação social, com habilitação em publicidade, pela PUC do Paraná, a executiva passou a maior parte da carreira, iniciada em 1993, na GM. Começou como analista de marketing estratégico e foi subindo na estrutura da companhia galgando postos relacionados à área.

Em 2002, porém, o marido, Samuel Russel, também executivo da GM – hoje no cargo de diretor de vendas para a região norte do Brasil – resolveu fazer um MBA na Universidade do Texas, em Austin. E, para acompanha-lo, Isela pediu transferência para a unidade da companhia em Arlington, no mesmo estado, onde passou por treinamento de seis meses e ganhou experiência como superintendente de fábrica, antes de voltar ao Brasil.

A experiência será bem vinda para os desafios que terá agora pela frente. Na Argentina, ela comandará a fábrica de Rosário, com capacidade de produção de 90 mil carros por ano, do modelo Chevrolet Corsa. A GM não têm fábricas no Uruguai e no Paraguai, mas exporta para esses países.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ULBRA é a primeira no ranking na qualidade do ensino EAD

ULBRA é a primeira no ranking na qualidade do ensino EAD

publicado em 28/02/2012 11h58
Desempenho dos alunos no ENADE destaca a ULBRA no Brasil
Foi publicado nesta terça-feira, 28.02, no jornal paulista Estadão, o ranking nacional dos cursos ofertados na modalidade de Educação a Distância. A ULBRA se destaca em todo o país, dentre as universidades com os melhores cursos. O curso mais bem classificado é o de Ciências Sociais, com duas Notas 5 - em licenciatura e bacharelado.
A primeira colocação da ULBRA no ranking foi resultado, também, da Nota 4 alcançada pelos cursos de Gestão Financeira (tecnológico), Letras (licenciatura), Letras / Português (licenciatura) e Serviço Social (bacharelado). A Nota 3 foi obtida por Administração (bacharelado), Gestão de Recursos Humanos (tecnológico) e Pedagogia (licenciatura).


O jornal enumerou as instituições de ensino superior que tiveram a maior quantidade de cursos com bom desempenho no ENADE, citando dados oficiais do MEC. Aponta as graduações com a nota máxima no exame, 5. Só a ULBRA chegou duas vezes ao topo do pódio, com o curso de Ciências Sociais nas modalidades bacharelado e licenciatura. Medalhas de prata são Notas 4, e as de bronze, Notas 3. Para montar este ranking foram desconsideradas as notas 1 ou 2 porque elas são insatisfatórias, de acordo com o Ministério da Educação.
O pró-reitor de Graduação da ULBRA, professor doutor Ricardo Willy Rieth, afirma que a posição da Universidade em primeiro lugar no ranking era esperada. “A constatação é que conseguimos transferir a qualidade da modalidade presencial para a EAD. Já somos uma universidade Nota 4 no ranking nacional do MEC, sendo que apenas 20% de todas as universidades do país conseguem alcançar este índice. Nosso primeiro lugar é um reflexo de termos assumido o compromisso de trazer a qualidade da modalidade presencial para a Educação a Distância”, garante Rieth.
A reportagem do Estadão também descreve diversos aspectos da educação a distância no Brasil.

Ranking das universidades EAD segundo o Enade

Confira as universidades com os melhores cursos de graduação a distância do País

Ranking leva em conta desempenho dos estudantes no Enade

Estadão.edu
No quadro de medalhas abaixo, enumeramos as instituições de ensino superior que tiveram a maior quantidade de cursos com bom desempenho no Enade.

Medalhas de ouro apontam as graduações com a nota máxima no exame, 5. Só a Ulbra chegou duas vezes ao topo do pódio, com o curso de Ciências Sociais nas modalidades bacharelado e licenciatura.

Medalhas de prata são notas 4 no Enade, e as de bronze, notas 3. Para montar este ranking, desconsideramos notas 1 ou 2 porque elas são insatisfatórias, de acordo com o Ministério da Educação.

CONFIRA O RANKING


Inadimplência do consumidor sobe 7,6%

Inadimplência do consumidor sobe 7,6% em janeiro deste ano

SÃO PAULO – A inadimplência dos consumidores aumentou 0,2 ponto percentual no primeiro mês do ano, na comparação com dezembro de 2011, ao registrar 7,6% do total das operações. Na comparação com janeiro de 2011, o aumento foi de 1,9 ponto percentual, sobre os 5,7% da época.

De acordo com os dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada pelo Banco Central nesta terça-feira (28), as dívidas vencidas de 15 a 90 dias representaram 6,4% das operações, índice que subiu 0,4 p.p. em relação ao mês anterior e ficou 0,5 ponto percentual maior na comparação com janeiro do ano passado.

Modalidades

Dentre as modalidades analisadas pelo Banco Central, a inadimplência com aquisição de bens (veículos) registrou o maior aumento, de 0,3 ponto percentual, ficando em 5,3%.

Em janeiro, a inadimplência com aquisição de bens (outros) ficou em 14,0%, 0,1 ponto percentual mais alta que a registrada em dezembro. Já a inadimplência da modalidade crédito pessoal encerrou janeiro em 5,6%, aumento de 0,1 ponto percentual, se comparada com o mês anterior.

No caso da inadimplência com cheque especial, houve queda de 0,6 ponto percentual, registrando o resultado de 10,8%.

Na tabela abaixo, é possível avaliar as taxas de dívidas vencidas entre 15 e 90 dias e de inadimplência (considerada acima de 90 dias de atraso) das modalidades em janeiro de 2012 e o mesmo mês do ano anterior. Vale lembrar que os dados são preliminares:

Fonte: Banco Central


Força Aérea dos EUA cancela contrato de US$ 335 milhões com Embraer

Força Aérea dos EUA cancela contrato de US$ 335 milhões com Embraer

SÃO PAULO - Após problemas com a documentação, a Força Aérea dos Estados Unidos cancelou nesta terça-feira (27) o contrato com a Embraer (EMBR3), no valor de US$ 355 milhões, para fornecimento de 20 aviões do modelo Super Tucano. As aeronaves seriam usadas em operações no Afeganistão.

"Uma vez que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo de aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor", disse o secretário da Força Aérea, Michael Donley, em comunicado. 

A Força Aérea vai investigar e refazer a licitação. O contrato havia sido concedido para a Embraer e a parceira Sierra Nevada Corp. A questão da aquisição das aeronaves virou polêmica nos Estados Unidos depois que a rival fabricante de aeronaves Hawker Beechcraft Corp. entrou com uma ação no Tribunal de Ações Federais dos EUA dizendo que as Forças Aéreas excluíram a proposta para vender o Beenchcraft AT-6. Na ocasião, a Força disse que acreditava que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes. 

Empréstimos acima de R$ 50 mil crescem

Empréstimos acima de R$ 50 mil crescem 40,6% em dezembro de 2011, diz BC

SÃO PAULO - O saldo de empréstimos a pessoas físicas em dezembro do ano passado totalizou R$ 905,168 bilhões, um aumento de 17,8% na comparação com o mesmo mês de 2010. Ante o mês anterior (novembro), o crescimento foi de 1%. Entre as faixas de crédito, a que mais cresceu foi a de valores acima de R$ 50 mil, com alta de 40,6% na comparação anual.

Segundo os dados, essa modalidade atingiu R$ 286,160 bilhões. No entanto, quase a metade (44,3%) do saldo de empréstimos a pessoas físicas ativos no sistema financeiro no último mês do ano correspondia ao crédito concedido no valor entre R$ 5 mil e R$ 50 mil (R$ 401,572 bilhões).

Empréstimos de menor valor - até R$ 5 mil - representaram 24% do total, atingindo R$ 217,4 bilhões, segundo dados da Nota de Política Monetária do Banco Central, divulgados nesta terça-feira (28). Para o cálculo, são considerados todos os empréstimos para pessoas físicas, incluindo o financiamento habitacional e o crédito rural pactuados por indivíduos. Os dados apresentam defasagem de dois meses em relação ao mês de publicação da nota.

Os empréstimos entre R$ 5 mil e R$ 50 mil registraram alta de 0,3% e aqueles acima de R$ 50 mil avançaram 3,4% entre novembro e dezembro do ano passado. Já os empréstimos até R$ 5 mil recuaram 0,5% no período.

Governo Central registra superávit

Governo Central registra superávit primário 46,4% maior em janeiro

SÃO PAULO - O Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registrou superávit primário de R$ 20,8 bilhões em janeiro. Esse montante representa uma expansão de 46,4% frente ao mesmo mês de 2011.

Em dezembro, o resultado da economia estatal para o pagamento dos juros da dívida pública havia chegado a R$ 2 bilhões. A meta para o ano todo é de R$ 97 bilhões positivos.

Contribuição

Entre os componentes do Governo Central, o Tesouro foi o principal responsável pelo superávit. A instituição registrou contas de R$ 23,8 bilhões no azul. Já o Banco Central e a Previdência observaram déficits, de R$ 11,4 milhões e R$ 3 bilhões, respectivamente.

Com queda dólar fecha abaixo de R$ 1,70

Com queda de 0,39%, dólar fecha abaixo de R$ 1,70 pela primeira vez em 4 meses

SÃO PAULO - Em seu terceiro dia seguido de queda o dólar comercial terminou esta terça-feira (28) cotado a R$ 1,699 na venda, seu menor patamar desde 28 de outubro de 2011, quando fechou a R$ 1,6844.

Além do clima positivo no mercado, o que contribui para a desvalorização da moeda norte-americana - o que contribui para que a moeda norte-americana sofre depreciação frente ao real -, outro fator que tem pressionado é a intensificação das captações externas realizadas por empresas brasileiras, como foi o casp do Banco do Brasil (BBAS3) na véspera e do General Shopping (GHSP3) nesta sessão.

Tentando conter esse excesso de liquidez no mercado cambial, o Banco Central segue realizando leilões de compra de dólares no mercado cambial à vista. Nesta sessão, a autoridade monetária comprou dólares a R$ 1,7029, em uma operação no mercado à vista com início as 15h47 (horário de Brasília) e término as 15h52. Sobre essas intervenções, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, disse que o BC seguirá adquirindo dólares.

O presidente do BC também destacou que o País está crescendo abaixo do ritmo potencial e que a inflação deve ser menor em 2012 do que em 2011.

ONU descarta legalização das drogas

ONU descarta legalização das drogas como medida de combate ao narcotráfico

ONU descarta legalização das drogas como medida de combate ao narcotráfico
ONU descarta legalização das drogas como medida de combate ao narcotráfico

Viena, 28 fev (EFE).- A legalização das drogas para lutar contra o narcotráfico 'não é uma opção', já que só serviria para agravar o problema, afirmou nesta terça-feira a Junta Internacional de Entorpecentes (Jife), organismo das Nações Unidas que vela pelo cumprimento das leis internacionais de controle de entorpecentes.

'A legalização não é uma opção', declarou à Agência Efe em Viena Hamid Ghodse, presidente da Jife.

'Drogas legais como o tabaco e o álcool, não apenas matam a cada ano entre 10 e 15 vezes mais que as drogas ilícitas, mas também o delito relacionado com o tráfico de tabaco e álcool não desapareceu, e de fato, é uma grande parte da atividade criminosa', explicou.

Ghodse avaliou dessa forma, na apresentação do relatório anual sobre drogas da Jife, a proposta do presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, de considerar a descriminalização da produção, transporte e comércio de drogas para combater o narcotráfico.

'Um tema muito complexo (como o narcotráfico) não pode ter uma solução simples', insistiu o jurista de origem iraniana.

Em relatório do ano passado, a ONU cifrava em 200 mil o número de mortes anuais relacionadas com as drogas.

'Quando for produzida uma aplicação universal (das leis internacionais) por parte dos Governos, e não apenas palavras, haverá menos problemas', disse Ghodse.

'No entanto, fazer as pazes com o tabaco durante os últimos 300 anos não teve êxito, fazer a paz com o álcool pelos últimos milênios não teve êxito. Por isso, não está em questão aplicar soluções simples a problemas complexos', argumentou.

O relatório apresentado nesta terça-feira afirma que devido aos avanços na guerra contra o narcotráfico no México, cada vez mais cocaína passa pela América Central e pelo Caribe em direção aos Estados Unidos, o que fez aumentar a violência e a corrupção nesses Estados a níveis insólitos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ensino a Distância - Tecnologia democrática

Tecnologia democrática

Mais velhos e pobres que alunos de cursos presenciais, matriculados no ensino a distância já são 15% do total de universitários do País

 
Carlos Lordelo - Estadão.edu
Primeiro dia de aula. Nada de professor, trote ou cabeça raspada. Lugar? A sala de um hotel no centro de São Paulo. Oito horas de sábado, 11 de fevereiro. Os 31 calouros do curso a distância de Administração da Faculdade Aiec foram conhecer a estrutura da graduação e o ambiente online onde vão estudar pelos próximos quatro anos. Em comum, têm o discurso de que, sem precisar ir à faculdade todo dia, finalmente conseguirão o diploma.

Ana Paula, caloura aos 37 anos, estuda depois que os filhos mais novos dormem - Carlos Lordelo/AE
Carlos Lordelo/AE
Ana Paula, caloura aos 37 anos, estuda depois que os filhos mais novos dormem

São 21 mulheres. Ana Paula Freitas, de 37 anos, começou a trabalhar aos 17, teve o primeiro filho aos 19. Disse que nunca pôde pagar uma faculdade. Funcionária do call center da TIM, aproveita o que chama “oportunidade única”: a empresa vai bancar 80% da graduação. Dez dias após o início das aulas, Ana Paula disse que a vida de caloura não estava fácil. “Coloco a criançada (ela tem outros dois filhos, de 2 e de 7 anos) para dormir às 9 e meia, ligo o computador e estudo até meia-noite.”

Ana Paula resume o perfil dos alunos de graduação a distância no País: são mais velhos, mais pobres e precisam ajudar no sustento da casa. Legítimos representantes da classe C, apostam na educação para melhorar de vida. E recorrem à EaD porque conseguem estudar nos horários mais oportunos, sem abrir mão do emprego ou do convívio com a família. A contrapartida: ser organizados e autônomos, já que dependem mais de si mesmos que dos professores para aprender.

O ensino a distância não é novidade no País. Já na década de 1930 eram oferecidos cursos profissionalizantes por rádio e correspondência. O Instituto Universal Brasileiro, criado em 1941, está no imaginário de gerações. Capacitou milhares de brasileiros em corte e costura e em eletrônica.



Enquanto em países como Inglaterra e Espanha, universidades de EaD nasceram já nos anos 1970, o ensino superior a distância ainda é adolescente no Brasil: seus fundamentos só surgiram em 1996, na Lei de Diretrizes e Bases. Mas o adolescente cresce rápido. O número de cursos de graduação saltou de 10, em 2000, para 930 em 2010, segundo o Ministério da Educação. A quantidade de alunos disparou, de 1,6 mil para 930 mil. Resultado: hoje 15% dos universitários estudam a distância.



Esse bolo vai continuar crescendo, segundo especialistas, porque somos um país continental onde a oferta de cursos está concentrada em grandes centros. Além disso, chegar à faculdade ainda é privilégio de uma minoria. “Jovens de centenas de municípios onde não há faculdades poderiam ser atendidos por polos de EaD”, diz o consultor João Vianney, que criou e coordenou o laboratório de ensino a distância da Federal de Santa Catarina.

Não há modelo único para a EaD no ensino superior no País, mas entre as regras que precisam ser respeitadas por todas as escolas está a obrigatoriedade de realizar, presencialmente, avaliação, estágios, defesas de trabalhos ou práticas em laboratório.

Na Aiec, por exemplo, os alunos resolvem quatro exames por semestre, que valem 50% da nota final. A outra parte da pontuação é atribuída de acordo com trabalhos, estudos de caso e exercícios. No dia 10 de março haverá o segundo encontro da turma, com atividades em grupo e aplicação dos primeiros testes.

O técnico em contabilidade Sérgio Bernardo Moraes Júnior, de 52, é um dos mais velhos do grupo de novos alunos da Aiec em São Paulo. Ele veio transferido da Upis, faculdade particular mantida pelos mesmos gestores da Aiec em Brasília. Está pegando matérias de três períodos diferentes - e espera que desta vez consiga pegar o diploma.



Assim que terminou o então ensino médio, Sérgio ingressou em Engenharia Civil na Unicamp. Após dois anos de curso, seu pai sofreu um acidente. Sérgio voltou a capital para cuidar do pai e assumir o escritório de contabilidade da família. Não conseguiu retornar para a Unicamp e só por volta de 2004 decidiu começar a estudar Administração, no Mackenzie, à noite. "Mas não seguia o horário pleno porque não conseguia chegar para a primeira aula", explica.

Três anos e meio depois, recebeu uma proposta de emprego e mudou-se para Brasília. Após adaptar-se à nova cidade, matriculou-se na Upis. Fez três períodos, dos quais apenas um completo. Trancou o curso. Ficou desempregado, reabriu a matrícula. Estudou mais dois meses e chegou um convite para voltar a São Paulo, em meados de setembro do ano passado. "Eu tinha me saído muito bem na primeira avaliação e não queria jogar a nota fora. Tentei negociar com a coordenação para eu só fazer as provas do segundo bimestre, mas não deixaram, claro. Aí me sugeriram estudar a distância."

Finalmente na Aiec, Sérgio vê nos colegas um problema parecido com o dele: a falta de horários para frequentar uma universidade. "Uma coisa é você fazer faculdade aos 18, 19 anos, quando não tem tanto compromisso", lembra. "O que leva as pessoas à EaD é o tipo de vida que elas levam. Não acredito que seja a primeira opção de cara."

Restrições


O MEC financia universidades públicas que já ofereciam graduações a distância por meio do programa Universidade Aberta do Brasil, hoje com 131 mil alunos. Mas impõe restrições à expansão da EaD. Exige, por exemplo, que os cursos tenham polos presenciais. Desde 2007, controla com mais rigor a abertura de cursos e é mais exigente em relação a infraestrutura e material didático. “A oferta de um curso a distância não ocorre pela mera transposição de um projeto de curso concebido para ser ofertado presencialmente”, afirmou o MEC, em nota.

O sergipano Márcio Smith, de 22, admite que buscou a EaD achando que seria mais fácil. “Entramos eu e mais dois amigos. Eles desistiram no primeiro semestre, eu passei com dificuldade. Percebi que precisava encarar a faculdade de outra maneira.” Ele faz a graduação tecnológica em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Estácio. Começou no polo de Aracaju, mas recebeu proposta de emprego e mudou-se para Lajeado (RS). Desde o ano passado vive em São Paulo e, mesmo sem diploma, já assumiu a gerência de TI da academia Companhia Athletica no Morumbi, zona sul. “Ganho o triplo do meu salário de Aracaju e trabalho menos. E ainda estudo na hora em que eu quiser.” Ele cola grau no fim deste ano.



Preconceito


A percepção de que a EaD é uma opção de segunda linha se choca com dados do Enade, prova que mede o rendimento dos estudantes da graduação. Em 2009, o MEC divulgou pela primeira vez uma pesquisa que comparava o desempenho de universitários nas modalidades presencial e a distância. Os formandos em EaD tiveram, em geral, 6,7 pontos a mais no exame que seus colegas de cursos presenciais em Administração, Matemática, Pedagogia e Serviço Social.

Mesmo diante de resultados como esse - e do fato de que o diploma não indica a modalidade do curso -, há empresas que evitam contratar graduados em EaD. Um preconceito que, segundo especialistas em RH, vai desaparecer conforme o mercado ganhe profissionais mais habituados ao uso das tecnologias de informação e comunicação. “As companhias vão dar menos importância à modalidade, mas vão continuar querendo saber em qual instituição o candidato se formou”, diz Irene Azevedo, diretora de negócios da consultoria LHH/DBM.

Por outro lado, a professora da FEA-USP e da FIA Tânia Casado vê com reservas a EaD. Segundo ela, ainda existe no Brasil uma “cultura de sala de aula” muito forte, em que o aluno deposita suas expectativas de aprendizagem nas mãos dos professores. “Em que medida o estudante brasileiro, de qualquer idade, está maduro para o ensino a distância, quando não temos a cultura da autonomia nos estudos?”, questiona a especialista em carreiras. “Além do mais, trata-se de uma modalidade nova, sem metodologias consagradas.”



Se a graduação a distância ainda enfrenta obstáculos, outros cursos estão na moda. As empresas apostam na EaD em suas universidades corporativas para treinar funcionários espalhados pelo País.

O engenheiro paulista Cícero de Almeida Falcão, de 54, concluiu no fim do ano passado o MBA em Gestão Internacional de Projetos da FGV Online, parcialmente financiado pela Odebrecht. De Ipojuca (PE), ele participava de atividades online com colegas que trabalham em Angola e nos Estados Unidos. “A Odebrecht tem a cultura de espalhar seus funcionários pelo mundo. Quis aumentar minha empregabilidade na própria companhia.”

Ivo Dino Martins, de 46, diz que não conseguiria se formar tecnólogo em Gestão Financeira caso não recorresse à EaD. Piloto particular de um banqueiro, fez atividades do curso da Anhembi Morumbi em hotéis de todos os continentes. “Percebi que tinha tempo, entre uma viagem e outra, para me dedicar a uma faculdade”, diz. “Se a pessoa tiver dedicação, vontade e organização, ela será bem-sucedida num curso presencial ou a distância.”



Mercado


A FGV e a Anhembi, onde estudaram Cícero e Ivo, são razoavelmente pequenas num setor em que 7 instituições têm a mesma quantidade de alunos na graduação que a soma de outras 127. A Universidade Norte do Paraná (Unopar) aparece isolada na dianteira, com 130 mil estudantes só na EaD. Há dois meses, foi comprada por R$ 1,3 bilhão pela Kroton, empresa financiada com capital estrangeiro.




 

Comércio aproveita avanço da nova classe média para oferecer seguro, consórcio e empréstimos

Comércio aproveita avanço da nova classe média para oferecer seguro, consórcio e empréstimos

A intermediação feita por lojas representa novas opções de receita e pode ser atrativo para clientes

 
Comércio aproveita avanço da nova classe média para oferecer seguro, consórcio e empréstimos Jean Schwarz/Agencia RBS
A intermediação feita por lojas representa novas opções de receita e pode ser atrativo para clientes Foto: Jean Schwarz / Agencia RBS
A oferta de serviços financeiros no varejo ganhou um propulsor: a ascensão da nova classe média.

Com a chegada de novos consumidores ao mercado, muitos sem conta em bancos, cresce a procura de empréstimos pessoais, seguros e consórcios nas médias e grandes varejistas.

Muitos brasileiros que sobem às classes C e D não têm uma relação tão íntima com o bancos como têm com as grandes magazines, explica Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM em São Paulo.

Já de posse de cartão de crédito com bandeira dessas lojas ou de um boleto para pagamento das compras, parte dos clientes enxerga o comércio como primeira opção para atender as suas necessidades financeiras, afirma.

— Há no país uma demanda muito forte por crédito com a ascensão das classes C e D e o aquecimento do consumo, mas a malha bancária não é suficiente para atendê-la — avalia Pastore.

Os resultados nos negócios são claros. A venda de seguros prestamistas (para quitar dívida), negociados principalmente no varejo, cresceu 24% em 2010, informa a confederação nacional do setor. Na Lojas Renner, os serviços financeiros já representam 21,1% do ebitda (lucro antes de amortizações, juros, depreciação e amortização).

Em 2009, eram 13,4%. Na Magazine Luiza, a venda de consórcios cresce 17% ao ano e já é feita fora das lojas, em uma rede de representações autorizadas. Para a Manlec, 3,5% de toda a receita vem da venda desses serviços, e a meta é elevar para 5% nos próximos meses.

— Muitas vezes, os serviços financeiros são mais rentáveis ao varejo do que a venda de produtos, devido às margens estreitas com as quais o setor trabalha — afirma Paulo Roberto Pavani, supervisor comercial da Manlec.

Para o comércio, isso significa novas alternativas de receita. Em geral, os serviços são criados em parceria com redes bancárias, que instalam sistemas de informática e aplicam o modelo do negócio nos pontos de venda.

O varejo costuma ficar com metade do lucro gerado nas operações financeiras, e ainda garante um atrativo a mais para os clientes.

— Para o comércio, o benefício da parceria é duplo: atrai mais clientes às suas lojas e gera mais receita. Por isso, os serviços financeiros ganham importância para algumas grandes redes — explica Priscila Tambelli, analista de varejo do Banco do Brasil.

Estudo aponta que quase 17 mil gaúchos se afastaram do trabalho por causa das drogas em 2011

Estudo aponta que quase 17 mil gaúchos se afastaram do trabalho por causa das drogas em 2011

Gaúchos estão entre os que mais obtiveram auxílios-doença do INSS em 2011 por transtornos causados pela dependência

 
A Previdência Social gastou R$ 107,5 milhões em 2011 para custear afastamentos do trabalho por dependência de drogas. Um contingente de 124.947 trabalhadores recebeu auxílio-doença tendo como causa o uso de substâncias químicas, o que inclui produtos ilícitos (como cocaína) e lícitos (caso do álcool).

Nesse universo, o Rio Grande do Sul apresentou destaque negativo. Foi o terceiro Estado com maior quantidade absoluta de afastamentos por causa de drogas, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, muito mais populosos.

Quase 17 mil gaúchos deixaram de trabalhar em 2011, em média por três meses, devido a transtornos causados pela dependência.

Proporcionalmente à população, o impacto da dependência química entre os gaúchos se revela bastante acima da média nacional — o que coloca em questão se o uso de entorpecentes está mais disseminado no Estado.

O Rio Grande do Sul respondeu por 13,4% dos auxílios-doença concedidos a dependentes químicos no país, apesar de ter apenas 5,6% da população. Com um afastamento para cada 638 habitantes, ficou em segundo lugar entre as unidades da federação com maior incidência de auxílios por dependência, atrás apenas de Santa Catarina (um afastamento por 469 pessoas).

Incidência entre gaúchos supera a de Estados maiores

O presidente nacional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o gaúcho Mauro Luciano Hauschild não se surpreende que o Rio Grande do Sul esteja entre os líderes no ranking de benefícios bancados a usuários.

— O ranking pode estar refletindo empregabilidade, mercado de trabalho, ambiente urbano e industrialização, situações em que o Rio Grande do Sul é destaque. Nem sempre tem a ver com o número de usuários ou com tamanho do Estado — acredita.

No entanto outros Estados mais urbanizados, populosos e industrializados não apresentaram incidência tão grande de afastamentos relacionados ao uso de drogas. Em São Paulo, por exemplo, foi concedido um auxílio-doença por mil habitantes. Em Minas, um por 1.156. No Rio, um por 2.450.

Hauschild diz que o problema atinge trabalhadores no auge da produtividade. Um dos dados de levantamento da Previdência aponta que o afastamento pelo uso de drogas ilícitas foi oito vezes maior do que por drogas lícitas.

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