sábado, 28 de setembro de 2013

“Brasil estragou tudo”

Capa da The Economist questiona se o “Brasil estragou tudo”

A revista britânica elaborou uma reportagem de capa sobre os problemas econômicos enfrentados pelo Brasil

 
 
 
Em 2009, a revista britânica "The Economist" publicou uma matéria de cartoze páginas celebrando o crescimento da economia brasileira. Na capa, a revista mostrava o Cristo Redentor na forma de um foguete, prestes a levantar voo, com o título "Brasil takes off" ("Brasil decola", em tradução livre).

Na época, a reportagem classificava o país como o mais sucesso da América Latina. Porém, a nova edição, que deve ser publicada nesta quinta-feira (26), mostra uma versão da capa de 2009. Desta vez, o Cristo Redentor ainda aparece como um foguete, sendo que em trajetória de queda.

Assim como na revista anterior, a matéria possui 14 páginas e questiona "Has Brazil blown it?" ("O Brasil estragou tudo?", em tradução livre). Desde 2012, a "The Economist" tem publicado diversas críticas acerca da economia brasileira. Principalmente em relação aos elevados custos para fazer negócio no país e o protecionismo no petróleo, o que afastaria investidores externos.

Com informações da Folha de SP

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Imprensa internacional destaca 'duro ataque' de Dilma à espionagem dos EUA

Imprensa internacional destaca 'duro ataque' de Dilma à espionagem dos EUA

 
Para o 'The Guardian', discurso mostra que relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden
 
Imprensa internacional destaca 'duro ataque' de Dilma à espionagem dos EUA
 
 
O discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu destaque na imprensa internacional. Os veículos de comunicação chamam atenção para a afirmação feita por Dilma de que a espionagem viola o direito internacional e a ação sofrida pelo Brasil teria objetivos econômicos. Para o britânico "The Guardian", o discurso de Dilma foi "furioso" e mostra que a relação entre Brasília e Washington pode ser, até agora, o maior problema gerado pelo vazamento de documentos por Edward Snowden.

A versão eletrônica do "Guardian" na internet dá chamada na primeira página para o discurso de Dilma. Logo abaixo de uma foto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o título diz "Rousseff condena a vigilância da NSA". O "Guardian" foi o jornal que revelou a maior parte das denúncias de espionagem do governo norte-americano ao longo dos últimos meses.

Para o jornal, a presidente brasileira fez "um duro ataque" contra a espionagem dos EUA e acusou o governo norte-americano de violar a lei internacional ao realizar a "coleta indiscriminada" de informações de cidadãos brasileiros. Além disso, a reportagem diz que o discurso sinalizou que a espionagem teria como alvo "setores estratégicos" da economia brasileira. O Guardian classificou o tom do discurso de Dilma como "furioso" e um "desafio direto a Obama que aguardava ao lado para discursar em seguida".

A página na internet da emissora de televisão britânica BBC também produziu uma reportagem sobre o discurso de Dilma. Com o título "Presidente Dilma Rousseff ataca os EUA por acusação de espionagem", o texto chama atenção que o discurso classificou como "insustentável" o argumento dado por Washington de que a espionagem feita no Brasil tinha objetivos de proteger contra a ação de terroristas.

A BBC destaca ainda a afirmação de Dilma de que a espionagem pode ter objetivos econômicos. A reportagem afirma que "a informação corporativa, muitas vezes de elevado valor e até mesmo estratégica, teria sido o centro das atividades de espionagem no Brasil". O texto lembra ainda que a presidente brasileira cancelou uma visita de Estado ao colega Obama planejada para as próximas semanas.

O mais importante jornal espanhol, o "El País", traz como segunda principal matéria em sua página na internet "Rousseff denuncia as práticas de espionagem diante das Nações Unidas". O texto destaca a proposta brasileira de uma regulação para a internet para evitar atividades de vigilância que representariam "a violação da soberania e dos direitos humanos".

Argentina. Nos jornais argentinos, a presidente brasileira também ganhou repercussão.O Clarín ressaltou a afirmação da presidente de que o ciberespaço não pode ser usado como arma de guerra e a denúncia de que a espionagem dos EUA foi uma afronta contra o Brasil e uma falta de respeito que não pode ser justificada pelo combate ao terrorismo.

Já o La Nación chamou a atenção para a acusação de que os EUA quebraram o direito internacional, violaram os direitos humanos e a liberdade civil. Os jornais econômicos El Cronista e Ámbito Financiero também deram destaque ao discurso da presidente. "Dilma denunciou que espionagem dos EUA violou a soberania do pais", titulou o Ámbito. Enquanto o El Cronista observou a crítica de Dilma sobre a espionagem americana em países aliados.

Transmissão. O sinal europeu da emissora norte-americana CNN transmitiu ao vivo mais de dez minutos do início do discurso de Dilma Rousseff. Foi exatamente nesse trecho que a presidente brasileira fez as críticas contra a espionagem. Demais emissoras europeias, como as britânicas BBC e a Sky News, estavam exibindo no mesmo momento discursos da convenção anual do Partido Trabalhista inglês. Outras emissoras de notícias, como a Euronews e o sinal da Al Jazeera para a Europa, exibiam reportagens e transmissões ao vivo sobre o ataque ao shopping center no Quênia.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ação do Itaú dá ingressos do Rock in Rio

Ação do Itaú dá ingressos do Rock in Rio a quem ajudou artista de rua

Quem remunerasse um músico, era parabenizado por valorizar a arte e recebia um par de ingressos para os shows

 
 
Uma ação do Itaú presenteou com ingressos para o Rock in Rio pessoas quem ajudaram um artista de rua. Três dias antes do início do festival, a marca colocou um músico em diferentes lugares do Rio de Janeiro, tocando a na guitarra de modo instrumental a música Change the World (música tema das campanhas do banco).

Quem remunerasse o artista, era parabenizado por valorizar a arte e recebia um par de ingressos para os shows. A ideia era reforçar o posicionamento "Isso muda o mundo" que aparece nas propagandas do Itaú.

Veja o resultado da campanha no vídeo abaixo

 

BlackBerry faz acordo de US$ 4,7 bilhões para ser vendida a consórcio

BlackBerry faz acordo de US$ 4,7 bilhões para ser vendida a consórcio

A BlackBerry foi pioneira no acesso a emails pelo celular, e por anos teve seu aparelho como artigo obrigatório entre membros de governos, executivos e advogados

 
 
 
A fabricante de smartphones BlackBerry informou nesta segunda-feira ter fechado acordo preliminar para ser adquirida pelo consórcio liderado por seu maior acionista, estabelecendo um piso de 4,7 bilhões de dólares para a compra da empresa canadense pioneira no acesso a emails pelo celular.

A BlackBerry, que tem 10 por cento de seu capital detido pela empresa Fairfax Financial Holdings, está à venda desde agosto após alguns anos enfrentando dificuldades. Anteriormente conhecida como Research In Motion, a companhia entrou tarde no mercado de smartphones com tela sensível ao toque, e perdeu market share para o iPhone da Apple e para os aparelhos que usam o sistema operacional do Google, o Android.

A oferta vem de um consórcio liderado pela Fairfax que ofereceu 9 dólares por ação em dinheiro para fechar o capital da BlackBerry, longe do constante escrutínio de Wall Street. O grupo busca financiamento do Bank of America Merrill Lynch e da BMO Capital Markets para concluir o acordo.

"Este é o Plano B. Eles claramente não atingiram as metas", disse Donald Yacktman, presidente e fundador da Yacktman Asset Management, que detém uma fatia de menos de 1 por cento na BlackBerry, de acordo com dados da Thomson Reuters. Ele disse não esperar uma
contraproposta.

A BlackBerry tem até 4 de novembro para buscar ofertas superiores. Esse também é o prazo que o grupo liderado pela Fairfax tem para conduzir sua dure diligencie. As ações da empresa listadas na Nas, que tiveram sua negociação suspensa antes do anúncio feito à tarde, subiram para 9,20
dólares quando as negociações foram retomadas, mas rapidamente voltaram para 8,80 dólares no meio da tarde, indicando a falta de confiança do mercado de que outras propostas surgirão.

"Acredito que uma oferta de compra concorrente é improvável", disse Elvis Picardo, estrategista e vice-presidente da empresa de pesquisa Global Securities em Vancouver. "O prêmio minúsculo,
e a reação muda do mercado, é outro indicador de que o mercado vê as chances de uma outra oferta como pequenas."

Um comunicado da BlackBerry não cita os membros do consórcio, apesar de muitas pessoas do mercado afirmarem que fundos de pensão canadenses devem ser participantes. A BlackBerry, com sede em Waterloo, Ontário, foi pioneira no acesso a emails pelo celular, e por anos teve seu aparelho como artigo obrigatório entre membros de governos, executivos e advogados.Mas os anos recentes foram difíceis. A BlackBerry alertou na sexta-feira que divulgará receita de vendas de apenas 3,7
milhões de seus telefones para o segundo trimestre inteiro, assim como perdas contábeis de aproximadamente 1 bilhão de dólares em telefones não vendidos.

Em contraste, a Apple vendeu 9 milhões de iPhones modelos 5s 5c em três dias, após o lançamento dos produtos na sexta-feira.

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