Protestos contra energia nuclear reúnem manifestantes ao redor do mundo
Ativistas se mobilizaram um anos depois da catástrofe em Fukushima, no Japão
No Rio de Janeiro, cerca de 100 manifestantes estiveram
reunidos na praia de Ipanema Foto: Victor R. Caivano
/ AP
Um ano após a catástrofe na central de Fukushima, no Japão,
milhares de pessoas mobilizaram-se neste domingo em várias partes do mundo, em
protesto contra a energia nuclear.
No Brasil, a manifestação aconteceu na manhã deste domingo na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Cerca de 100 manifestantes estiveram reunidos com faixas para chamar atenção de governantes para o risco de acidentes em usinas nucleares, como o ocorrido no Japão.
Na Alemanha, país que decidiu abandonar progressivamente a energia atômica após o terremoto e o tsunami que destruíram os reatores de Fukushima, cerca de 3 mil pessoas fizeram um círculo em torno da central de Brokdorf. Protestos também foram observados perto dos reatores alemães de Gundremmingen e Neckarwestheim, no sul do país.
Na França, a nação mais dependente do mundo em energia nuclear, com 75% da eletricidade produzida no país, uma corrente humana reuniu 60 mil pessoas. Vindos da Alemanha, Suíça, Bélgica e de toda a França, os manifestantes se mobilizaram nos 230 km que separam Lyon de Avignon, ao longo do vale do Ródano, a região mais nuclearizada da Europa, com 14 reatores.
Cerca de 5 mil militantes participaram de uma caminhada de mais de uma hora, nas proximidades da central nuclear de Mühleberg, no oeste da Suíça. A passeata "Saiamos do nuclear" teve como objetivo pedir a paralisação imediata das centrais de Mühleberg e de Beznau. Após o acidente de Fukushima, as autoridades suíças recomendaram a não substituição dos cinco reatores em funcionamento, ao final de seu período de vida útil — até o ano de 2034.
Na Espanha, centenas de manifestantes se reuniram perto da central de Garona, no norte do país, para exigir seu fechamento. O governo decidiu prolongar por mais cinco anos o tempo de vida útil desta usina, a mais antiga do país.
Na Austrália, cerca de 500 manifestantes contra a energia nuclear reuniram-se perto das sedes dos grupos de mineração BHP Billiton e Rio Tinto em Melbourne, por iniciativa de uma associação de imigrantes japoneses chamada "japoneses pela paz".
— É muito importante para nós comemorar este dia, para que os australianos se lembrem do que aconteceu em Fukushima e do papel da Austrália como fornecedor importante de urânio ao Japão, aí compreendidos os reatores de Fukushima — declarou um dos organizadores, Kazuyo Preston.
No Brasil, a manifestação aconteceu na manhã deste domingo na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Cerca de 100 manifestantes estiveram reunidos com faixas para chamar atenção de governantes para o risco de acidentes em usinas nucleares, como o ocorrido no Japão.
Na Alemanha, país que decidiu abandonar progressivamente a energia atômica após o terremoto e o tsunami que destruíram os reatores de Fukushima, cerca de 3 mil pessoas fizeram um círculo em torno da central de Brokdorf. Protestos também foram observados perto dos reatores alemães de Gundremmingen e Neckarwestheim, no sul do país.
Na França, a nação mais dependente do mundo em energia nuclear, com 75% da eletricidade produzida no país, uma corrente humana reuniu 60 mil pessoas. Vindos da Alemanha, Suíça, Bélgica e de toda a França, os manifestantes se mobilizaram nos 230 km que separam Lyon de Avignon, ao longo do vale do Ródano, a região mais nuclearizada da Europa, com 14 reatores.
Cerca de 5 mil militantes participaram de uma caminhada de mais de uma hora, nas proximidades da central nuclear de Mühleberg, no oeste da Suíça. A passeata "Saiamos do nuclear" teve como objetivo pedir a paralisação imediata das centrais de Mühleberg e de Beznau. Após o acidente de Fukushima, as autoridades suíças recomendaram a não substituição dos cinco reatores em funcionamento, ao final de seu período de vida útil — até o ano de 2034.
Na Espanha, centenas de manifestantes se reuniram perto da central de Garona, no norte do país, para exigir seu fechamento. O governo decidiu prolongar por mais cinco anos o tempo de vida útil desta usina, a mais antiga do país.
Na Austrália, cerca de 500 manifestantes contra a energia nuclear reuniram-se perto das sedes dos grupos de mineração BHP Billiton e Rio Tinto em Melbourne, por iniciativa de uma associação de imigrantes japoneses chamada "japoneses pela paz".
— É muito importante para nós comemorar este dia, para que os australianos se lembrem do que aconteceu em Fukushima e do papel da Austrália como fornecedor importante de urânio ao Japão, aí compreendidos os reatores de Fukushima — declarou um dos organizadores, Kazuyo Preston.
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