Cpers pressiona Piratini pela retirada de projeto que prevê reajuste ao magistério
Proposta, que pode ser votada nesta terça, não contempla aumento concedido pelo governo federal
Carlos Rollsing
Dirigentes do Cpers aguardam desde às 17h por uma audiência com o chefe da
Casa Civil, Carlos Pestana. A longa espera não fez os sindicalistas esmorecerem.
Eles estão decididos a pressionar o Piratini pela retirada do projeto de lei que
prevê reajuste de 23,5% ao magistério da pauta de votações de amanhã da
Assembleia. Até o momento, apenas receberam o pedido para que sigam
aguardando.
Os dirigentes do Cpers decidiram ir até a Casa Civil após tomar conhecimento de que a pauta de amanhã da Assembleia previa a votação do reajuste da categoria — algo que já estava confirmado pelo Piratini desde a semana passada.
Manifestando surpresa, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, argumenta que na última reunião entre o sindicato e o governo, no dia 5 de março, foi solicitada a retirada da proposta do Legislativo. O governo não respondeu nos dias subsequentes e, após receberem a confirmação de que a proposta será apreciada amanhã em Plenário, os sindicalistas decidiram pressionar.
Em recente assembleia realizada em frente ao Piratini, o Cpers referendou a exigência do pagamento do piso nacional do magistério ainda em 2012. O patamar, reajustado recentemente pelos 22% do índice Fundeb, é de R$ 1.451,00. Para chegar nesta remuneração, o sindicato defende a concessão de reajuste de 22,41% em maio, agosto e novembro.
O Piratini alega ser inviável atender a reivindicação e se escuda no argumento de que desrespeitaria a Lei de Responsabilidade Fiscal ao conceder o reajuste e, consequentemente, ultrapassar o limite máximo de gastos com a folha de pagamento. O cronograma do governo prevê que, em 2014, o básico dos professores será de R$ 1.260,00.
Os dirigentes do Cpers decidiram ir até a Casa Civil após tomar conhecimento de que a pauta de amanhã da Assembleia previa a votação do reajuste da categoria — algo que já estava confirmado pelo Piratini desde a semana passada.
Manifestando surpresa, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, argumenta que na última reunião entre o sindicato e o governo, no dia 5 de março, foi solicitada a retirada da proposta do Legislativo. O governo não respondeu nos dias subsequentes e, após receberem a confirmação de que a proposta será apreciada amanhã em Plenário, os sindicalistas decidiram pressionar.
Em recente assembleia realizada em frente ao Piratini, o Cpers referendou a exigência do pagamento do piso nacional do magistério ainda em 2012. O patamar, reajustado recentemente pelos 22% do índice Fundeb, é de R$ 1.451,00. Para chegar nesta remuneração, o sindicato defende a concessão de reajuste de 22,41% em maio, agosto e novembro.
O Piratini alega ser inviável atender a reivindicação e se escuda no argumento de que desrespeitaria a Lei de Responsabilidade Fiscal ao conceder o reajuste e, consequentemente, ultrapassar o limite máximo de gastos com a folha de pagamento. O cronograma do governo prevê que, em 2014, o básico dos professores será de R$ 1.260,00.
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