Dívidas de R$ 3 milhões ameaçam realização do Festival de Gramado
Quadragésima edição do evento está marcada para o mês de agosto
Trabalhadores preparando a 39ª edição do Festival, em
2011 - evento hoje está ameaçado Foto: Cleiton Thiele
/ Especial
Vanessa Franzosi
Impedido de receber patrocínio via Lei
Rouanet, o Festival de Gramado acumula R$ 3 milhões de dívidas e muitas dúvidas
sobre sua realização em agosto próximo. No ano em que celebra 40 edições, o
evento está sob administração de um Conselho Gestor, apontado pela prefeitura de
Gramado. Mas há incertezas sobre quem o realizará.
As dúvidas vêm desde 2011, quando as investigações do Ministério Público apontaram supostas irregularidades nas contas do Natal Luz, que tinha a mesma instituição proponente que o festival de cinema, a Associação de Cultura e Turismo de Gramado (ACTG). Uma semana antes de começarem as exibições dos filmes no Palácio dos Festivais, o Ministério da Cultura bloqueou o dinheiro captado pela ACTG para todos os eventos da cidade.
Nas contas do festival, há R$ 715 mil bloqueados. O restante dos R$ 2,3 milhões aprovados pela Lei Rouanet está temporariamente suspenso.
– O festival é vítima do processo do Natal Luz, e sinto efetivamente uma grande preocupação, visto que o não cumprimento do pagamento de credores, fornecedores e prestadores de serviço deverá prejudicar consideravelmente a próxima edição – avalia o ex-presidente do evento, Alemir Coletto, que entregou em janeiro o cargo à prefeitura de Gramado após seis anos à frente do festival.
A organização desta edição está sob responsabilidade do administrador judicial do Conselho Gestor, Ruben Francisco de Souza Oliveira, que esteve à frente do último Natal Luz.
– Estamos em tratativas com o MinC para a liberação dos recursos captados para quitar as dívidas e encaminhar novo projeto – diz Oliveira.
As dúvidas vêm desde 2011, quando as investigações do Ministério Público apontaram supostas irregularidades nas contas do Natal Luz, que tinha a mesma instituição proponente que o festival de cinema, a Associação de Cultura e Turismo de Gramado (ACTG). Uma semana antes de começarem as exibições dos filmes no Palácio dos Festivais, o Ministério da Cultura bloqueou o dinheiro captado pela ACTG para todos os eventos da cidade.
Nas contas do festival, há R$ 715 mil bloqueados. O restante dos R$ 2,3 milhões aprovados pela Lei Rouanet está temporariamente suspenso.
– O festival é vítima do processo do Natal Luz, e sinto efetivamente uma grande preocupação, visto que o não cumprimento do pagamento de credores, fornecedores e prestadores de serviço deverá prejudicar consideravelmente a próxima edição – avalia o ex-presidente do evento, Alemir Coletto, que entregou em janeiro o cargo à prefeitura de Gramado após seis anos à frente do festival.
A organização desta edição está sob responsabilidade do administrador judicial do Conselho Gestor, Ruben Francisco de Souza Oliveira, que esteve à frente do último Natal Luz.
– Estamos em tratativas com o MinC para a liberação dos recursos captados para quitar as dívidas e encaminhar novo projeto – diz Oliveira.
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