Sem grandes anúncios, Dilma promete proteção à indústria do país para empresários da Serra
Presidente classificou atuais práticas de comércio internacional como "predatórias"
Presidente participou da cerimônia de abertura da Festa
da Uva, em Caxias do Sul Foto: 1 / Agencia
RBS
Guilherme Mergen
A presidente Dilma Rousseff veio ao Rio
Grande do Sul unicamente para prestigiar a abertura da 29ª edição Festa da Uva,
em Caxias do Sul. Ao contrário das últimas visitas, quando anunciou
investimentos fundamentais ao Estado, como a construção da ponte do Guaíba, o
metrô da Capital e o pagamento da dívida com a Companhia Estadual de Energia
Elétrica (CEEE), Dilma não trouxe grandes notícias aos gaúchos na tarde desta
quinta-feira.
Pedetistas até alimentavam uma última esperança de que a presidente poderia aproveitar a rápida passagem por Caxias — pouco mais de duas horas — para anunciar o nome deputado gaúcho Viera da Cunha como novo ministro do Trabalho, porém o impasse com o diretório nacional do partido frustrou a expectativa.
No entanto, ao longo do discurso de 17 minutos na cerimônia de abertura das festividades, Dilma deu garantias importantes aos empresários e vinicultores da Serra. E fez promessas. Na terra onde está montado o segundo maior pólo metal-mecânico brasileiro, com atuação de empresas com dimensão internacional, prometeu combater práticas comerciais classificadas por ela como "predatórias".
— Não iremos ficar ineptos diante da necessidade de se investir e combater todas as práticas comerciais predatórias. Podem ter certeza, o governo se encarregará de tomar todas as providências previstas na Organização Mundial do Comércio (OMC) no que se refere às praticas comerciais assimétricas e danosas.
As providências, conforme ela, são necessárias no momento atual, de crise internacional, em que o Brasil é obrigado a conviver com uma "intensa concorrência", consequência do estado de estagnação ou recessão dos mercados países desenvolvidos.
— Vocês podem ter certeza que iremos adotar medidas tributárias de estímulo à tributação e à exportação, além da adoção de medidas de proteção — disse, seguida por aplauso dos cerca de 5 mil convidados para a cerimônia.
Aos empresários e agricultores, a presidente ainda reafirmou o compromisso de o país crescer 4,5% em 2012. A receita para tal, segundo ela, é a combinação entre investimentos público e privados, acompanhada de uma melhoria na gestão dos gastos do governo.
Pedetistas até alimentavam uma última esperança de que a presidente poderia aproveitar a rápida passagem por Caxias — pouco mais de duas horas — para anunciar o nome deputado gaúcho Viera da Cunha como novo ministro do Trabalho, porém o impasse com o diretório nacional do partido frustrou a expectativa.
No entanto, ao longo do discurso de 17 minutos na cerimônia de abertura das festividades, Dilma deu garantias importantes aos empresários e vinicultores da Serra. E fez promessas. Na terra onde está montado o segundo maior pólo metal-mecânico brasileiro, com atuação de empresas com dimensão internacional, prometeu combater práticas comerciais classificadas por ela como "predatórias".
— Não iremos ficar ineptos diante da necessidade de se investir e combater todas as práticas comerciais predatórias. Podem ter certeza, o governo se encarregará de tomar todas as providências previstas na Organização Mundial do Comércio (OMC) no que se refere às praticas comerciais assimétricas e danosas.
As providências, conforme ela, são necessárias no momento atual, de crise internacional, em que o Brasil é obrigado a conviver com uma "intensa concorrência", consequência do estado de estagnação ou recessão dos mercados países desenvolvidos.
— Vocês podem ter certeza que iremos adotar medidas tributárias de estímulo à tributação e à exportação, além da adoção de medidas de proteção — disse, seguida por aplauso dos cerca de 5 mil convidados para a cerimônia.
Aos empresários e agricultores, a presidente ainda reafirmou o compromisso de o país crescer 4,5% em 2012. A receita para tal, segundo ela, é a combinação entre investimentos público e privados, acompanhada de uma melhoria na gestão dos gastos do governo.
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