Ex-executivos da Olympus são presos por fraude contábil
Anteriormente, o Departamento da Polícia Metropolitana de Tóquio prendera o assessor financeiro da Olympus, Nobumasa Yokoo, e outros dois suspeitos
Novas prisões incluem o ex-presidente Tsuyoshi Kikukawa, sob a acusação de ocultar mais de US$ 1,5 bilhão em prejuízos contábeis nas operações da empresa
Tóquio - Promotores de Tóquio prenderam hoje três ex-executivos da Olympus, incluindo o ex-presidente Tsuyoshi Kikukawa, e um ex-corretor sob a acusação de terem ocultado mais de US$ 1,5 bilhão em prejuízos contábeis nas operações da empresa, em um dos maiores escândalos financeiros da história do Japão.
Kikukawa, o ex-vice-presidente executivo da Olympus Hisashi Mori, o ex-auditor da empresa Hideo Yamada e o ex-corretor Akio Nakagawa foram presos sob suspeita de violar os Instrumentos Financeiros e a Lei Cambial, por meio da falsificação de demonstrações financeiras, de acordo com um comunicado emitido pelo gabinete da Procuradoria Pública do Distrito de Tóquio.
Anteriormente, o Departamento da Polícia Metropolitana de Tóquio prendera o assessor financeiro da Olympus, Nobumasa Yokoo, e outros dois suspeitos em conexão com o caso, disseram os promotores.
As prisões ocorreram três meses após a fabricante japonesa de câmeras e endoscópios informar que os executivos haviam sido responsáveis por ocultar, durante 13 anos, mais de US$ 1,5 bilhão em perdas de investimento. Os executivos não comentaram as acusações.
Este é o mais recente passo nas investigações sobre como ocorreu a fraude contábil e quem foi o responsável. Em dezembro, os promotores, a polícia e os reguladores de valores mobiliários invadiram os escritórios do Olympus e as casas dos ex-executivos suspeitos de estarem diretamente envolvidos na ocultação. Separadamente, as investigações sobre o caso continuam nos EUA e Reino Unido.
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