Efeitos da crise preocupam funcionários da Doux em Caxias
As dificuldades da companhia em honrar o pagamento aos produtores integrados têm levado à falta de matéria-prima
Vibian Kratz
A dispensa por 10 dias e as férias coletivas para 647 funcionários da fábrica da Doux Frangosul, em Montenegro, no Vale do Caí, colocaram em alerta os cerca de 700 trabalhadores da unidade de Ana Rech, em Caxias do Sul.
As dificuldades da companhia em honrar o pagamento aos produtores integrados têm levado à falta de matéria-prima.
— O pessoal da desossa está sem trabalho. Tem dois meses em que se trabalha até o meio-dia e à tarde não tem trabalho. Na semana seguinte, parece que vai engrenar, mas acontece de novo — diz uma funcionária que prefere não ser identificada.
Milton dos Santos, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Caxias, relata que segunda-feira não houve abate. O mesmo ocorreu em 23 de janeiro, quando o trabalho foi compensado no sábado, dia 28.
A fábrica de Ana Rech produz embutidos e cortes suínos para os mercados interno e externo. A média de 3,2 mil abates ao dia teria caído para 2,8 mil desde janeiro.
Segundo a entidade, o pagamento de salários está em dia, e o fundo de garantia foi regularizado. Mas a participação dos lucros, de R$ 600 por trabalhador, não foi paga.
O sindicato pretende aguardar até a próxima quarta-feira para ingressar com ação conjunta pela cobrança dos valores devidos. Procurada pela reportagem, a empresa preferiu não se manifestar.
As dificuldades da companhia em honrar o pagamento aos produtores integrados têm levado à falta de matéria-prima.
— O pessoal da desossa está sem trabalho. Tem dois meses em que se trabalha até o meio-dia e à tarde não tem trabalho. Na semana seguinte, parece que vai engrenar, mas acontece de novo — diz uma funcionária que prefere não ser identificada.
Milton dos Santos, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Caxias, relata que segunda-feira não houve abate. O mesmo ocorreu em 23 de janeiro, quando o trabalho foi compensado no sábado, dia 28.
A fábrica de Ana Rech produz embutidos e cortes suínos para os mercados interno e externo. A média de 3,2 mil abates ao dia teria caído para 2,8 mil desde janeiro.
Segundo a entidade, o pagamento de salários está em dia, e o fundo de garantia foi regularizado. Mas a participação dos lucros, de R$ 600 por trabalhador, não foi paga.
O sindicato pretende aguardar até a próxima quarta-feira para ingressar com ação conjunta pela cobrança dos valores devidos. Procurada pela reportagem, a empresa preferiu não se manifestar.
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