Aéreas pagarão US$391 mi por emissão de carbono neste ano
16 Fev (Reuters) - A cobrança pela União Europeia sobre a
emissão de carbono custará às companhias aéreas 300 milhões de euros (391,98
milhões de dólares) neste ano, "uma gota no oceano" diante dos bilhões de
dólares que gastarão em combustível, previu um analista do Barclays Capital
nesta quinta-feira.
O programa, que cobre a emissão de carbono por companhias
europeias e não europeias que pousam ou decolam no continente, entrou em vigor
em 1o de janeiro.
Os países de fora da UE criticam o esquema porque ele considera
as emissões desde o ponto de origem, não só na Europa.
Um grupo de 26 países -como Rússia, Índia, China e EUA- planeja
um encontro em Moscou na próxima semana para discutir um plano de ação, por
partir do princípio de que o esquema desrespeita a lei internacional apesar de
uma alta corte da UE ter concluído o contrário em dezembro.
Companhias que não são da UE devem responder por somente 25 por
cento da conta neste ano, ou seja, por 75 milhões de euros, disse o analista
Trevor Sikorski, do Barclays.
"O valores não são tão altos se comparados aos que elas pagam
por combustível. São um gota no oceano desse setor", disse ele à Reuters.
Sikorski ressaltou que o programa cai mais sobre as companhias
europeias, por terem mais voos dentro da UE do que as não europeias.
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