Verba que deveria ser utilizada para combater seca de 2011 socorrerá municípios em estiagem neste ano
Dinheiro que havia sido destinado para estiagem do verão passado deve servir agora para evitar falta de água
Açudes como o da região de Santa Maria secam sob o sol, deixando sem água animais e plantações Foto: João Vilnei / Divulgação
No dia em que o Rio Grande do Sul ultrapassou a marca de meio milhão de pessoas afetadas pela seca, o governo federal autorizou o uso de R$ 18 milhões que estavam represados por causa da burocracia.
Em 2011, o governo federal havia priorizado os gastos de custeio das cidades que decretaram estado de emergência por conta da seca do verão passado, como Bagé. No entanto, dos R$ 20 milhões enviados para o Estado bancar cestas básicas e distribuir água em caminhões-pipa, somente R$ 2 milhões foram aplicados.
Para evitar a devolução da diferença aos cofres do Tesouro, o Piratini pediu a intervenção do ministro da Agricultura. Na manhã de segunda-feira, Mendes Ribeiro Filho ligou para o governador em exercício Beto Grill. Na conversa, confirmou ter obtido aval do ministro da Integração, Fernando Bezerra, para usar os R$ 18 milhões restantes no combate à seca.
O chefe da Defesa Civil gaúcha, tenente-coronel Oscar Moiano, diz que os R$ 18 milhões do governo federal já estão em posse do Estado. Conforme Moiano, o dinheiro não foi usado na estiagem do ano passado porque tinha destinação específica para o socorro imediato aos municípios — para esse fim, os R$ 2 milhões teriam sido suficientes.
O recurso é solicitado com essa finalidade para ser liberado com mais celeridade, não podendo ser utilizado para ações de prevenção ou recuperação. O pedido do governo para utilizar a verba agora, segundo Moiano, inclui a possibilidade de que ela seja usada também na resposta imediata a outros fenômenos, como enxurradas.
Em 2011, o governo federal havia priorizado os gastos de custeio das cidades que decretaram estado de emergência por conta da seca do verão passado, como Bagé. No entanto, dos R$ 20 milhões enviados para o Estado bancar cestas básicas e distribuir água em caminhões-pipa, somente R$ 2 milhões foram aplicados.
Para evitar a devolução da diferença aos cofres do Tesouro, o Piratini pediu a intervenção do ministro da Agricultura. Na manhã de segunda-feira, Mendes Ribeiro Filho ligou para o governador em exercício Beto Grill. Na conversa, confirmou ter obtido aval do ministro da Integração, Fernando Bezerra, para usar os R$ 18 milhões restantes no combate à seca.
O chefe da Defesa Civil gaúcha, tenente-coronel Oscar Moiano, diz que os R$ 18 milhões do governo federal já estão em posse do Estado. Conforme Moiano, o dinheiro não foi usado na estiagem do ano passado porque tinha destinação específica para o socorro imediato aos municípios — para esse fim, os R$ 2 milhões teriam sido suficientes.
O recurso é solicitado com essa finalidade para ser liberado com mais celeridade, não podendo ser utilizado para ações de prevenção ou recuperação. O pedido do governo para utilizar a verba agora, segundo Moiano, inclui a possibilidade de que ela seja usada também na resposta imediata a outros fenômenos, como enxurradas.
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